PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

09 dezembro 2019

Governador do Rio procura se distanciar de Bolsonaro

Esse "tal" de Roberto Alvim
Procurando "distância" de Bolsonaro, Witzel recebe hoje cineastas no Palácio Guanabara.
Foto: Marcos Corrêa / Agência O Globo
O Globo - Por Ancelmo Gois



Wilson Witzel recebe hoje representantes da indústria cinematográfica no Palácio Guanabara, entre eles os mestres Luiz Carlos Barreto e Cacá Diegues. O governador formalizará o apoio de R$ 700 mil ao Festival do Rio, via Lei de Incentivo à Cultura.
Witzel, a exemplo do paulista João Doria, quer distância de Bolsonaro também em relação à cultura. O presidente, como se sabe, entregou a área ao “tal” (palavra usada por Bolsonaro) Roberto Alvim, que montou uma equipe de extraterrestres, do tipo que acredita que a Terra é plana ou que rock é coisa do diabo.

Cursos de especialização em alta no Brasil

Cursos de especialização no Brasil já têm o triplo de estudantes que o mestrado e o doutorado. Número de matrículas em cursos de pós-graduação lato sensu aumentou 74% de 2016 a 2019, mas ritmo desacelerou nos últimos dois anos, segundo levantamento inédito.
Brasil tem 1,18 milhão de estudantes de especialização lato sensu, diz levantamento — Foto: Divulgação/Unila
Por Ana Carolina Moreno, G1

Em 2019, o número de estudantes matriculados em cursos de especialização no Brasil é três vezes maior do que os que fazem mestrado ou doutorado. Essa diferença tem se aprofundado desde 2016, quando a especialização, ou pós-graduação lato sensu, tinha o dobro dos estudantes do chamado stricto sensu. Nesses quatro anos, as matrículas na especialização subiram 74%, contra 18% do mestrado e 9% do doutorado.
A grande maioria desses estudantes trabalha além de fazer o curso – quase a metade deles estão em empregos das áreas de educação, saúde humana ou serviços sociais.
Os dados dão da pesquisa "Cursos de especialização lato sensu no Brasil", divulgada na sexta-feira (6) pelo Instituto Semesp, entidade que reúne empresas mantenedoras do ensino superior privado.
Segundo o Semesp, o levantamento considerou apenas os cursos com duração de 360 horas "voltados para o aperfeiçoamento de uma área profissional específica com foco nas demandas do mercado de trabalho". Os cursos MBA (Master Business Administration) também entraram na conta.

Lei de proteção aos dados pessoais qualifica Brasil

Lei de proteção aos dados pessoais qualifica o país
Governos estaduais e municipais precisam avançar na organização interna e na estrutura de fiscalização
O Globo - Editorial

Todas as empresas e órgãos públicos dispõem de oito meses para se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados, que estabelece normas à coleta e ao tratamento de dados no país, sejam digitais ou não.
Inovadora, essa legislação foi aprovada em 2018 com prazo largo e incomum, de 24 meses, para a transição dos setores público e privado. Entra em vigor em agosto do ano que vem.
Parte das empresas já está preparada, mas raros são os órgãos públicos que avançam na organização para assegurar proteção à privacidade.
Uma centena de países já instituiu normas restritivas ao uso, manipulação, tratamento e difusão de dados pessoais. No Brasil a lei permitirá transferência de dados ao exterior, desde que o país de destino possua nível de zelo compatível, ou quando é possível comprovar idênticas condições. Via contratos, por exemplo.
Os legisladores nacionais se inspiraram, principalmente, na experiência europeia recente (com o General Data Protection Regulation). O espírito da lei brasileira deverá ser replicado, com adaptações, nos demais países associados ao Mercosul.
Os efeitos tendem a ser amplos e profundos na sociedade. A LGPD submete todos a um padrão inédito de zelo pela privacidade. Ela altera a rotina de usuários, empresas e de todo o poder público. Onde esse sistema foi adotado percebeu-se grande demanda dos usuários sobre empresas e órgãos públicos, obrigando-os a se adequar rapidamente.
Isso vai muito além da vigilância na cadeia de custódia do tratamento de dados, digitais ou não. Abrange a capacidade corporativa de resposta imediata às pessoas. Elas passam a ter o direito de requerer informações sobre processamento das suas informações, com opção para consentimento, pedido de exclusão ou portabilidade dos próprios dados.
Qualquer empresa ou órgão público estará sujeito a penalidades, em caso de violação de privacidade. As sanções incluem advertência, com publicidade da infração confirmada; bloqueio dos dados vazados, com eliminação das informações sobre as vítimas; e multa de até 2% da receita obtida no último exercício fiscal, mas limitada ao patamar de R$ 50 milhões.
Governos estaduais e municipais precisam avançar, rapidamente, na própria organização interna e na estrutura de fiscalização, que corresponderá à Autoridade Nacional de Dados no plano federal.
Mesmo com o prazo incomum de dois anos para adaptação, há corporações atuando no Congresso para ampliar esse período de transição. Para o setor privado, pelo menos, prazo maior tende a ser inócuo.
Porque, nesse caso, a garantia de privacidade das informações pessoais será uma necessidade na competição empresarial. Para empresas de qualquer tamanho, o zelo com os dados dos clientes será um diferencial de relevância no mercado — aspecto decisivo na fidelização de clientes e na agregação de valor à marca.

Marcelo: "Lula nos pediu projeto em Cuba"

Ex-presidente da construtora afirma que obra de porto foi única na qual governo usou a Odebrecht de forma "ideológica", embora visse vantagens econômicas.
Por Da Redação da Veja

Segundo Marcelo Odebrecht, a obra de ampliação do Porto de Mariel, em Cuba, financiada pelo governo brasileiro, foi realizada pela Odebrecht durante governos do PT para atender a um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que envolveu ‘motivação ideológica”. Marcelo fez a afirmação em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira 9.
Presidente entre 2008 e 2015 da construtora fundada por sua família, Marcelo foi condenado, em dezembro de 2016, a 19 anos e quatro meses de prisão após investigação da operação Lava Jato que envolveu seu nome em um esquema de pagamento de propinas. Como parte de um acordo de colaboração, desde dezembro de 2017 o empresário cumpre a pena em regime domiciliar.
Na entrevista, Marcelo afirmou que, em vinte anos de atuação, viu apenas “uma iniciativa por parte do governo brasileiro e que, apesar da lógica econômica por trás, teve uma motivação ideológica e geopolítica, que foi Cuba”.
“Em todos os países, nós íamos por iniciativa própria, conquistávamos o projeto e buscávamos uma exportação de bens e serviços. Em Cuba houve um interesse do Brasil de ajudar a desenvolver alguns projetos. E aí Lula pediu para que a Odebrecht fizesse um projeto em Cuba”, acrescentou o executivo.
Marcelo Obebrecht relatou que Lula inicialmente pensou em realizar uma obra rodoviária no país caribenho.  “O Lula estava visitando o país, passou por uma estrada deteriorada e disse que tinha condições de ajudar. Era para fazer a estrada exportando serviços do Brasil, para gerar emprego, renda e arrecadação, e ajudar Cuba a desenvolver o projeto”, contou.
Segundo ele, porém, “o governo cubano desprezou a estrada, queria casas. Mas a gente avaliou as oportunidades e identificou que o melhor para o Brasil, economicamente e do ponto de vista de exportação de bens e serviços, era fazer um porto em Cuba. A obra de um porto tem muito mais conteúdo que demanda exportação a partir do Brasil. Para fazer uma estrada ou uma casa, em geral, é mais difícil fazer exportação. No caso de um porto, tem estrutura metálica, maquinário, produtos com conteúdo nacional para exportar do Brasil”.
Apesar de ver motivação ideológica e interferência presidencial no caso da obra em Cuba, Marcelo disse que, em geral, não existiam orientações do governo brasileiro para executar projetos.
“Normalmente, era a gente que conquistava os projetos e tentava reforçar a importância política desse projeto. O único país que a gente percebeu que houve uma boa vontade maior, uma atuação, um esforço maior do governo para ajudar a aprovar o crédito [do BNDES] foi na questão de Cuba. Em todo esse período foi o único que eu percebi. E, a meu modo de ver, considerando aquela época, não foi uma aposta errada”, avaliou.
“No início, eu pessoalmente tinha um receio desse financiamento. Achava complicado. Existiu uma reação muito grande dos nossos clientes na Flórida, que era a nossa maior operação americana, tinha mais de 20 anos. A gente tentou, inclusive, sair fora no início, mas era complicado. Como a gente ia usar o argumento de que uma empresa brasileira não pode atender a geopolítica brasileira porque atua nos Estados Unidos? De fato Cuba não foi uma opção fácil para a gente, mas acabamos indo”, completou Marcelo.
Sobre Lula, o executivo disse, ainda, que o ex-presidente “vendia bem o Brasil” e que a Odebrecht buscava “se beneficiar” de visitas do petista a outras nações, mas observou que outras companhias também podiam se favorecer de um eventual lobby do então presidente.
“A gente queria se beneficiar da ida do Lula para reforçar os links com o país [que ele estivesse visitando] e, portanto, melhorar a nossa capacidade de atuar lá. Mas, ao mesmo tempo, quando Lula chegava ele não defendia só a Odebrecht. A gente se esforçava, passava notas para o Lula. O pessoal [da Lava Jato] achou várias das minhas notas. Porque a gente fazia questão de deixar claro o que a Odebrecht já fez em outros países para Lula, Dilma [Rousseff] e Fernando Henrique [Cardoso]. Sempre fizemos isso com todos os presidentes”, contou.
Marcelo ainda comentou a suposta “caixa-preta” do BNDES, expressão bastante utilizada pelo atual presidente Jair Bolsonaro quando se diz disposto a investigar supostos esquemas de corrupção ainda desconhecidos do banco de fomento.


“Em relação a gente [Odebrecht] com certeza não tem caixa preta. O pessoal diz que o BNDES praticou políticas, principalmente de juros baixos e condições favoráveis de financiamento, que eram incompatíveis com o mercado”, declarou.

Brasil cai uma posição no IDH

Relatório com dados de 2018 divulgado pelo Pnud traz o país na 79ª colocação, logo abaixo da Venezuela e com números semelhantes aos de Líbano e Macedônia.
Cenas da cidade de Melgaço, cerca de 16 horas de barco da cidade de Belém do Pará (Jonne Roriz/VEJA)
Por Diego Freire

O Brasil caiu uma posição no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2018. Em relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país aparece na 79ª colo.
O IDH brasileiro chegou a 0,759, uma evoluação de 0,001 em relação ao de 2017, mas fez o país perder uma posição na lista divulgada anualmente pelo Pnud. Logo acima do Brasil aparecem atualmente a Venezuela (78ª colocada no ranking, com IDH 0,761), a Bósnia (a 77ª, com IDH 0,768) e o Sri Lanka (76º, com IDH 0,770).
A 80ª colocação da lista, logo abaixo do Brasil, tem três países empatados com IDH 0,757: Azerbaijão, Líbano e Macedônia.
O Brasil aparece no grupo dos países com “alto desenvolvimento humano”, em escala que também possui países com IDH “muito alto”, “médio” e “baixo”. Entre as nações sul-americanas, além da Venezuela, Chile (0,843), Argentina (0,825), Uruguai (0,804) também aparecem com índices melhores que o do Brasil.
O IDH é uma medida das condições básicas de vida de uma sociedade, com ênfase nos elementos que podem ser amplamente comparados para a maior parte dos países do mundo. O índice mede condições que determinam possibilidades básicas de vida para os indivíduos, tais como saúde, conhecimento e padrão de vida. Na prática, o dado é usado para avaliar o nível de desenvolvimento dos países, estados e localidades.


A nota de todos os países vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvida a nação. Em 2018, Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) apareceram nas cinco primeiras colocações. Já as nações com mais baixo desenvolvimento humano foram Níger (0,352), República Centro-Africana (0,353), Sudão do Sul (0,396), Chade (0,402) e Burundi (0,404) – todas localizadas na África.

05 dezembro 2019

Ministério público Federal pode pedir afastamento do Prefeito de Araripina Raimundo Pimentel baseado no relatório da Controladoria geral da União CGU

Foram identificadas diversas falhas na execução de obras realizadas por várias áreas da prefeitura de Araripina/PE. 
A seguir, destaca-se algumas delas:

1) Tomada de Preços nº 04/2017: contratação dos serviços de pavimentação em paralelepípedos. 
a) Riscos da ocorrência de defeitos pela não comprovação da realização dos controles tecnológicos estabelecidos no Caderno de Encargos e Especificações Técnicas. 
Apesar de terem sido solicitados formalmente os controles tecnológicos da obra, a prefeitura não os encaminhou, nem apresentou fundamentação para tanto. Desta forma, aumentam-se riscos de aparecimento de defeitos na pavimentação.  
b) Evidências de que a licença ambiental está vencida e não confecção do diário de obras.
c) Atraso no cronograma de execução. 


2) Tomada de Preço nº 02/2015: construção do Cras. 
a) Riscos da ocorrência de defeitos pela não comprovação da realização dos controles tecnológicos estabelecidos no Caderno de Encargos e Especificações Técnicas. 
b) Não confecção do diário de obras. 
c) Atraso no cronograma de execução. 
d) Evidências de não execução de Vergas e Contravergas em Concreto Armado falha na execução da impermeabilização.
Com isso, a má-qualidade dos serviços executados resultaram no aparecimento de manchas nas paredes e teto da edificação.

3) Processo Licitatório nº 21/2017 (Tomada de Preços nº 01/2017): referente à conclusão da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 
a) Vícios construtivos e estado inadequado de conservação da unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) Vila Santa Maria
Foram identificadas fissuras em alvenaria externa da edificação, infiltração de água em construção por capilaridade e percolação com danos às paredes em vários ambientes, inclusive na farmácia e na sala de vacina. 


4) Concorrência nº 03/2014, Tomada de preços nº 02/2018 e Tomada de preços nº 01/2019: Construção da Escola Vanda Jacó. 
Foram identificados defeitos construtivos na construção da escola Vanda Jacó. Evidenciou-se fissuras nas janelas, paredes e no chão, bem como algumas ferragens de sustentação aparentes. 
Até agosto/2019, a obra encontrava-se abandonada. 


5) Tomada de preços nº 01/2017: conclusão de quadra poliesportiva coberta com vestiário, no distrito de Lagoa do Barro. 
Foram identificados vícios construtivos na obra da quadra poliesportiva no distrito de Lagoa do Barro que necessitam de reparos. Como exemplo temos: 
i) estrutura metálica com tabelas de basquete danificada; 
ii) fissuras no piso externo de concreto, no piso interno da quadra e em alvenaria; 
iii) infiltração de água com danos às paredes da construção; e 
iv) instalação hidráulica com tubulação danificada.  


- Relatório Controladoria-Geral da União - CGU

Cientistas debatem construção de usina no nuclear

A Academia Pernambucana de Ciências (APC), com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI), promove, amanhã, das 9h as 13h, no Espaço Ciência, um debate sobre os prós e contras da possibilidade de instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, no Sertão do Estado.
As palestras serão encabeçadas pelo ex-ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil e professor de Física da UFPE Sérgio Rezende; a professora da UPE, Vânia Fialho; o professor aposentado da UFPE Heitor Scalambrini; e o conselheiro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares, Carlos Henrique da Costa Mariz. O evento é aberto ao público.
Com a atribuição de ouvir a comunidade científica, o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, destacou que o evento é importante para aprofundar a discussão sobre o tema de maneira concreta. “Os cientistas são profundos conhecedores em condições de dar um contexto mais técnico sobre esta possibilidade. É essencial que a academia esteja envolvida e opine antes de qualquer tomada de decisão por parte do Poder Público”, comentou.
Na ótica do presidente da APC, José Aleixo, o debate vai trazer conhecimento científico ao tema e oferecer esclarecimento para a população. “Temos observado os fatos sobre a possibilidade de instalação de uma usina nuclear e é notório que há muita opinião sem conhecimento científico. O debate vem para esclarecer à sociedade pernambucana os pontos positivos e negativos. Os especialistas vão abordar, dentre outras questões, os aspectos tecnológicos, econômicos, ambientais e sociais dos procedimentos que envolvem a construção de uma usina nuclear”, declarou.

CGU aponta irregularidades em Araripina

Foram identificadas diversas falhas na execução de obras realizadas por várias áreas da prefeitura de Araripina/PE. 
A seguir, destaca-se algumas delas:

1) Tomada de Preços nº 04/2017: contratação dos serviços de pavimentação em paralelepípedos. 
a) Riscos da ocorrência de defeitos pela não comprovação da realização dos controles tecnológicos estabelecidos no Caderno de Encargos e Especificações Técnicas. 
Apesar de terem sido solicitados formalmente os controles tecnológicos da obra, a prefeitura não os encaminhou, nem apresentou fundamentação para tanto. Desta forma, aumentam-se riscos de aparecimento de defeitos na pavimentação.  
b) Evidências de que a licença ambiental está vencida e não confecção do diário de obras.
c) Atraso no cronograma de execução. 


2) Tomada de Preço nº 02/2015: construção do Cras. 
a) Riscos da ocorrência de defeitos pela não comprovação da realização dos controles tecnológicos estabelecidos no Caderno de Encargos e Especificações Técnicas. 
b) Não confecção do diário de obras. 
c) Atraso no cronograma de execução. 
d) Evidências de não execução de Vergas e Contravergas em Concreto Armado falha na execução da impermeabilização.
Com isso, a má-qualidade dos serviços executados resultaram no aparecimento de manchas nas paredes e teto da edificação.

3) Processo Licitatório nº 21/2017 (Tomada de Preços nº 01/2017): referente à conclusão da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 
a) Vícios construtivos e estado inadequado de conservação da unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) Vila Santa Maria
Foram identificadas fissuras em alvenaria externa da edificação, infiltração de água em construção por capilaridade e percolação com danos às paredes em vários ambientes, inclusive na farmácia e na sala de vacina. 


4) Concorrência nº 03/2014, Tomada de preços nº 02/2018 e Tomada de preços nº 01/2019: Construção da Escola Vanda Jacó. 
Foram identificados defeitos construtivos na construção da escola Vanda Jacó. Evidenciou-se fissuras nas janelas, paredes e no chão, bem como algumas ferragens de sustentação aparentes. 
Até agosto/2019, a obra encontrava-se abandonada. 


5) Tomada de preços nº 01/2017: conclusão de quadra poliesportiva coberta com vestiário, no distrito de Lagoa do Barro. 
Foram identificados vícios construtivos na obra da quadra poliesportiva no distrito de Lagoa do Barro que necessitam de reparos. Como exemplo temos: 
i) estrutura metálica com tabelas de basquete danificada; 
ii) fissuras no piso externo de concreto, no piso interno da quadra e em alvenaria; 
iii) infiltração de água com danos às paredes da construção; e 
iv) instalação hidráulica com tubulação danificada.  


- Relatório Controladoria-Geral da União - CGU

A cada 20 minutos, uma menina é vítima de estupro no país

Crianças são as maiores vítimas de estupro no Brasil
Crianças são as maiores vítimas de estupro no BrasilFoto: RebelCircus.com
A cada 20 minutos, ao menos uma menina de até 18 anos é vítima de estupro no Brasil.Foram 50.899 registros de crimes contra jovens nessa faixa etária de janeiro de 2017 a dezembro de 2018, 62% de todos os casos de estupro registrados no país no período (considerando aqueles em que foi possível identificar gênero e idade das vítimas).
A título de comparação, a cidade de Campos do Jordão, no interior de São Paulo, tem cerca de 52 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE.
É o que mostra um novo levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública a pedido da organização Plan International Brasil, que promove os direitos de crianças e adolescentes, com base nos dados do 13° Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados são divulgados em meio aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha da ONU (Organização das Nações Unidas) que ocorre anualmente desde 1991 nos meses de novembro e dezembro.
"Os dados são relevantes porque mostram que a violência contra as mulheres começa muito cedo", afirma Flavio Debique, gerente de programas e incidência da Plan.
Para o relatório, foram considerados pelo Fórum casos de estupro (constranger alguém a ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso mediante violência ou grave ameaça) e estupro de vulnerável (conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos).
Das 27 unidades federativas, 23 enviaram suas bases de dados para os pesquisadores. Só 13 especificaram o sexo e a idade das vítimas: Acre, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
A relação entre a vítima e o autor da violência sexual só foi informada em 27% dos casos.
As informações escassas são um obstáculo para traçar um retrato mais preciso da realidade, diz Juliana Martins, coordenadora institucional do Fórum. Falta de treinamento de agentes que prestam atendimento a vítimas e de estrutura e falta de transparência com os números são algumas das razões.
"Temos mais dificuldade em saber o problema que estamos enfrentando. Precisamos dessas informações para pensar em políticas públicas e ações adequadas", diz ela.
O ano passado registrou o maior número de casos de estupro desde 2007, quando o Anuário começou a ser feito: foram mais de 66 mil (quase o equivalente ao estádio do Morumbi lotado), ou mais de 180 por dia, segundo dados divulgados em setembro.
Mulheres foram vítimas em 82% dos casos. Mais da metade do total das vítimas, 54%, tinha até 13 anos. O recorte específico de jovens de até 18 anos não havia sido divulgado.
E os números mostram que a cena de uma mulher atacada por um desconhecido enquanto anda por uma viela escura e deserta não corresponde à maioria dos casos: 76% das vítimas têm vínculo com o criminoso.
Pesquisa do Datafolha divulgada no início deste ano mostrou que 42% das mulheres vítimas de agressão (entre elas, sexual) foram atacadas dentro da própria casa.
O número de ocorrências, como especialistas sempre ressaltam, não reflete a realidade: apenas 7,5% das vítimas de violência sexual no país denunciam o crime à polícia, de acordo com estimativa do Fórum. Nos Estados Unidos, o percentual costuma ser de 16% a 32%.
Quando se trata de menores de idade, a situação pode ser ainda mais grave, diz Debique. "Quando ocorre com a criança, muitas vezes a família prefere manter o silêncio por temer uma estigmatização ou revitimização", diz.
Tratar de gênero e violência de gênero nas escolas é uma forma de conscientizar as crianças e famílias a romperem o silêncio, diz Martins. "O enfrentamento não deve ser uma ação apenas da polícia, mas um trabalho em rede e integrado. A educação é fundamental", afirma. "Meninas muitas vezes não têm repertório para compreender que são vítimas de violência."

Moro comemora aprovação de projeto anticrime

No entanto, Sérgio Moro pede mudanças no texto. O ministro congratulou deputados e viu "avanços importantes" em votação; projeto agora segue para análise dos senadores.
Foto: Agência Brasil
Por Da Redação da Veja

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comemorou na noite desta quarta-feira, em sua conta pessoal no Twitter, a aprovação do projeto anticrime na Câmara dos Deputados. O texto segue agora para o Senado.
Na rede social, Moro escreveu que houve “avanços importantes” e deu “congratulações aos deputados”, citando que o projeto unifica o texto enviado pelo governo federal com as propostas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Entretanto, para o ministro, “há necessidade de algumas mudanças no texto”. “Continuaremos dialogando com CN, para aprimorar o PL”.
O ministro destacou, entre os pontos do projeto aprovado na Câmara, a “proibição de progressão de regime ao membro de crime organizado, execução imediata dos veredictos do Júri, agente policial disfarçado, regras mais duras de cumprimento de penas para condenados por crimes hediondos com resultado morte”.
“Destaco proibição de progressão de regime ao membro de crime organizado, execução imediata dos veredictos do Júri, agente policial disfarçado, regras mais duras de cumprimento de penas para condenados por crimes hediondos com resultado morte”, completou.
(Com Agência Brasil)

Record homenageia Gugu em último programa na emissora

Gravada com antecedência, final do reality show "Canta Comigo" foi ao ar na noite desta quarta-feira 4.
Gugu em homenagem prestada pela Record ao fim da exibição do reality "Canta Comigo" (TV Record/Reprodução)
Da Veja - Por Diego Freire

Foi ao ar na noite desta quarta-feira 4 o último programa gravado por Gugu Liberato antes do acidente que causou sua morte, aos 60 anos, no fim de novembro. O apresentador havia deixado prontos os dois últimos episódios do reality show musical Canta Comigo, que teve sua final exibida pela TV Record e foi encerrado com um vídeo de homenagem.
No início do programa, o ator André Bankoff explicou que Gugu havia gravado a entrega do prêmio do reality aos três finalistas, uma vez que o vencedor foi eleito apenas nesta quarta, com votação do público. Ao final, Franson recebeu 72,80% dos votos dos telespectadores e levou para casa 300 mil reais.
Após exibir a festa de Franson ao lado de Gugu e os outros participantes, a Record encerrou o reality com uma homenagem a Liberato. Ao som da música ‘O bêbado e o equilibrista‘, interpretada por Elis Regina, foram mostrados momentos sorridentes de Gugu na atração, inclusive pedindo a uma participante que “não chore” ou ele também choraria.
Ao fim, ao som de aplausos e com participação de aristas como Marcos Mion, Rodrigo Faro, Xuxa Meneghel e Sônia Abrão, o apresentador agradece ao público e diz: “vocês são muito especiais para mim. De verdade”.
A música de Elis diz que “o show de todo artista tem que continuar” e lamenta “tanta gente que partiu num rabo-de-foguete”. 
Gugu sofreu um acidente doméstico em sua residência em Orlando, nos Estados Unidos. O apresentador caiu de uma altura de cerca de quatro metros, quando fazia um reparo no ar condicionado no sótão, e sofreu uma pancada fatal na cabeça. A morte cerebral foi constatada no dia 21 de novembro.
Veja e homenagem exibida pela TV Record a Gugu aqui: Record presta homenagem a Gugu em 

2019 MP diz a Flávio aque acessou dados por meios formais

Ministério Público do Rio de Janeiro rebate Flávio e diz que acessou dados financeiros por meios formais. Defesa alega que órgão solicitou informações do senador ao antigo Coaf por e-mail - o que seria irregular e pode travar inquérito mesmo após decisão do STF.
O senador Flávio Bolsonaro (Pedro França/Agência Senado)
Veja - Por Diego Freire

Poucas horas após o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrar o julgamento que definiu regras para compartilhamento de dados sem autorização judicial, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) divulgou nota de esclarecimento sobre sua atuação no inquérito que investiga o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) por suposta prática de “rachadinha” em seu gabinete quando atuou como deputado estadual. Acusado pela defesa de Flávio de ter solicitado informações fiscais do político por e-mail sem ter um processo formal em andamento – o que configuraria quebra de sigilo -, a promotoria divulgou ofício que informa os caminhos utilizados para que a Unidade de Inteligência Financeira (antigo Coaf) reportasse os dados em questão.
“Para não mais deixar dúvidas sobre sua atuação dentro dos parâmetros legais, o MPRJ divulga o Ofício nº 40.340, da Unidade de Inteligência Financeira, com data da última segunda (02/12), em que o órgão informa os caminhos para obtenção de tais dados, dando garantia sobre a segurança e a confidencialidade das informações fornecidas”, diz a nota emitida pelo MP-RJ no fim da noite desta quarta-feira 4.
“Em definitivo não mais se sustenta a alegação da defesa do referido senador”, afirma o comunicado, que cita detalhes do documento: “em resposta ao Ofício nº 1188, da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), enviado em 22 de novembro deste ano, a UIF informa que os “Relatórios de Inteligência Financeira disseminados ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro percorreram a mesma via oficial que é adotada para disseminação dos demais relatórios de inteligência financeira”.
O julgamento finalizado pelo STF nesta quarta teve origem em um pedido da defesa de Flávio. Após votação, a Corte decidiu por autorizar o compartilhamento total de dados financeiros da Receita Federal e da Unidade de Inteligência Financeira (UIF), antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), com o Ministério Público (MP) e com a polícia sem autorização judicial.
Com a  nota do MP-RJ destaca, porém, ficou definido que deve ser resguardado o sigilo das informações, e sendo consideradas inválidas as comunicações por e-mail, telefone ou Whatsapp. Diante dessa norma, a defesa do senador sustentou a tese de prática irregular no caso ao acusar o órgão público de ter solicitado informações por e-mail.
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz teve detectada uma movimentação considerada suspeita em ação do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf): entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, 1,2 milhão de reais passou pela sua conta bancária. Durante esse período, Queiroz atuava como assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, que era então deputado estadual.
Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo MP-RJ:
“À luz da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta quarta-feira (04/12), por dez votos a um definiu regra para o compartilhamento, sem autorização judicial prévia, de dados sigilosos de órgãos de controle, como a Unidade de Inteligência Financeira (UIF, antigo COAF), com o Ministério Público, o MPRJ vem rechaçar falsa alegação da defesa do senador Flávio Bolsonaro, e reafirmar que sempre atuou dentro dos parâmetros oficiais e legais em todas as suas solicitações aos órgãos de inteligência, observando rigorosamente os protocolos.
De acordo com a tese aprovada pelos ministros do STF nesta quarta, esse compartilhamento de dados só pode ser feito por meios formais – sistemas e vias de cada órgão. Segundo a proposição do ministro Alexandre de Moraes, ficou definido que é constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento fiscalizatório da Receita Federal com o Ministério Público e as polícias para fins criminais, sem a obrigatoriedade de prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações, e sendo consideradas inválidas as comunicações por e-mail, telefone ou Whatsapp.
Já a defesa do hoje senador Flávio Bolsonaro – deputado estadual à época – voltou a alegar que as informações teriam sido solicitadas pelo MPRJ ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) sem que houvesse uma investigação formal em andamento, o que configuraria quebra de sigilo. Afirma ainda a defesa que tais dados teriam sido requeridos via e-mail.
A esse respeito, e para não mais deixar dúvidas sobre sua atuação dentro dos parâmetros legais, o MPRJ divulga o Ofício nº 40.340, da Unidade de Inteligência Financeira, com data da última segunda (02/12), em que o órgão informa os caminhos para obtenção de tais dados, dando garantia sobre a segurança e a confidencialidade das informações fornecidas.
Assim, em resposta ao Ofício nº 1188, da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), enviado em 22 de novembro deste ano, a UIF informa que os “Relatórios de Inteligência Financeira disseminados ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro percorreram a mesma via oficial que é adotada para disseminação dos demais relatórios de inteligência financeira, a exemplo dos mencionados RIF nº 27.746 e RIF nº 38.484, os quais foram enviados por meio do SEI-C 39208 e do SEI-C 49744, respectivamente”.
Dessa forma, em definitivo não mais se sustenta a alegação da defesa do referido senador.”