PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

30 janeiro 2019

Governo reforça o combate ao crime organizado no Interior

O policiamento ostensivo de combate ao narcotráfico e roubos a bancos no Interior do Estado ganhou um importante reforço, hoje. Novas 37 viaturas do modelo S-10 4x4 foram entregues pelo governador Paulo Câmara, na manhã de hoje, para o fortalecimento das operações de combate à violência em quatro unidades do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi). Os veículos, destacados principalmente  para as áreas de patrulhamento rural de alto risco, serão distribuídos entre as unidades de Custódia e Salgueiro (Sertão), Toritama (Agreste) e Palmares (Zona da Mata).
“São 37 novas viaturas que serão muito importantes no nosso trabalho de combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e às quadrilhas especializadas em roubo a banco que atuam no nosso Estado. E esse trabalho vai ter um olhar cada vez mais presente das nossas equipes para que a gente tenha mais condições de continuar avançando no combate à criminalidade e no aumento da sensação de segurança em Pernambuco”, destacou o governador, ratificando o compromisso contínuo da gestão com os investimentos na área.
“Temos muito o que fazer, mas essas ações de implemento que a gente está dando na parte de infraestrutura, com mais viaturas, ajudam muito o trabalho da Polícia Militar”, complementou Paulo. Criado em 2015, o Bepi conta, atualmente, com mais de 300 policiais, divididos em 10 equipes. O batalhão reformulou e fortaleceu a antiga Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac), criada em março de 2004, com sua base no município de Custódia, no Sertão do Moxotó.
As unidades que irão receber os veículos contemplam as três regiões do Interior do Estado. São elas: 2ª e a 3ª companhias do Bepi, localizadas, respectivamente, nos municípios de Toritama, no Agreste do Estado, e Palmares, na Mata Sul pernambucana; assim como as operações em Petrolina e Salgueiro, neste último que conta com base do Bepi.


Para o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, os novos veículos irão exercer um papel fundamental no patrulhamento do Interior, principalmente nas áreas rurais de alto risco, sobrevivência, busca e resgate em área de Caatinga. “São caminhonetes adequadas ao terreno rural e ao patrulhamento das estradas para fazer, também, a segurança durante a madrugada, que a gente chama de Madrugada Segura. Então, é mais reforço, principalmente, no combate à atuação de criminosos que efetuam explosões de banco nesse horário”, frisou.

21 janeiro 2019

Saibam o porquê de tantas MOSCAS em Araripina


Em junho de 2008, o então prefeito da cidade de Araripina, Valdeir Batista, atendendo o anseio da população araripinense, inaugurou o aterro sanitário, para melhor adequar o lixo produzido pelas pessoas e deixar o município sempre limpo.
Anos após, veio a gestão do ex-prefeito Alexandre Arraes, onde ele deu continuidade ao trabalho deixado, mantendo o aterro, fazendo o espalhamento e a compactação corretamente do lixo.

Acontece que hoje, o atual prefeito, Raimundo Pimentel, não tem dado a mínima importância, e o aterro encontra-se completamente jogado, com o lixo totalmente acumulado e a céu aberto, o que vem causando transtornos para a saúde dos araripinenses.
Com o lixo aglomerado, várias doenças estão aparecendo através, por exemplo, da mosca verde, atingindo principalmente as crianças que moram entorno do local, com diarreia e outros tipos de problemas.
Os postos de saúde e hospitais estão sendo procurando por pessoas que estão se queixando de tais doenças. É um verdadeiro descaso e desrespeito para com a cidade de Araripina!


Fabiano Alencar

Flávio Bolsonaro comprou R$ 4,2 milhões em imóveis em três anos

O período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz
Senador eleito Flávio Bolsonaro
Senador eleito Flávio BolsonaroFoto: Filipe Cordon/Folhapress
Registros obtidos em cartórios mostram que o então deputado estadual e hoje senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) adquiriu em três anos, de 2014 a 2017, dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, ao custo informado de R$ 4,2 milhões.

Em parte das transações, o valor registrado pelos compradores e vendedores é menor do que aquele usado pela prefeitura para cobrança de impostos.

O período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (20).
ex-motorista é investigado sob suspeita de ser o pivô de um esquema ilegal de arrecadação de parte dos salários de servidores do gabinete, prática conhecida como rachadinha.

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Flávio começou na vida pública em 2002, tendo como único bem na época um Gol 1.0, segundo sua declaração de bens.

Em outro relatório, divulgado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, sobre movimentações atípicas na conta do filho do presidente, o Coaf identificou um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa - a análise considerou movimentações que ocorreram entre junho e julho de 2017. Segundo a reportagem, o órgão não conseguiu identificar a data exata e o beneficiário.

De acordo com os documentos obtidos em cartórios, Flávio registrou em junho de 2017 a quitação de uma dívida com a Caixa no valor aproximado de R$ 1 milhão para aquisição de um dos apartamentos que comprou, no bairro das Laranjeiras. Segundo dados de uma das escrituras, o débito foi pago em 29 de junho daquele ano.

Segundo informações cartoriais, Flávio comprou o imóvel na planta, por valor declarado de R$ 1,753 milhão.

Ele se desfez do bem em 2017, quando fez uma permuta, recebendo em troca uma sala comercial na Barra da Tijuca e um apartamento em na Urca, além de R$ 600 mil em dinheiro para completar o negócio. Na escritura, o imóvel dado por ele tinha passado a valer R$ 2,4 milhões.

O novo bem, na Urca, teve valor registrado de R$ 1,5 milhão. Outro apartamento adquirido pelo senador eleito entre 2014 e 2017 foi um na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,55 milhões. Para a compra, ele também teve de pegar uma espécie de empréstimo, dessa vez com o banco Itaú, pelo valor de R$ 1,074 milhão.

O apartamento fica em uma das regiões mais nobres do bairro, na avenida Lúcio Costa, de frente para a praia, próximo do condomínio em que o pai tem casa.

Em sintonia com a constante movimentação de imóveis da qual participa, Flávio declarou em 2018 ter só o apartamento da Lúcio Costa e a sala na Barra, o que sinaliza venda ou outro tipo de transação no da Urca.

A Folha de S.Paulo revelou em janeiro de 2018 que o presidente Jair Bolsonaro, à época deputado federal e pré-candidato, e seus três filhos que exercem mandato multiplicaram o patrimônio na política.

Com base em pesquisas cartoriais, a reportagem mostrou que até aquele mês eles eram donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos altamente valorizados do Rio, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.

A Folha de S.Paulo também mostrou em janeiro do ano passado que Flávio havia negociado ao menos 19 imóveis nos nos últimos 13 anos.

A maior parte são 12 salas do Barra Prime, um prédio comercial. Todas foram vendidas para a MCA Participações, empresa que tem entre os sócios uma firma do Panamá. Ela adquiriu as salas de Flávio em novembro de 2010, 45 dias depois de o deputado ter comprado 7 das 12 salas.

O senador eleito passou a ser protagonista da dor de cabeça do governo após a revelação das movimentações de Queiroz. Quase um mês depois, agora ele é também foco do Ministério Público e demais autoridades.

O relatório sobre movimentações de Flávio mostra que ele recebeu em sua conta bancária 48 depósitos em dinheiro entre junho e julho de 2017. Os 48 depósitos em espécie foram feitos no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Alerj sempre no valor de R$ 2.000.

O levantamento de dados pelo Coaf motivou reclamação do senador eleito ao STF (Supremo Tribunal Federal). Na semana passada, a corte suspendeu a investigação que envolvia Queiroz e Flávio.

A reportagem enviou perguntas ao advogado e à sua assessoria no final da tarde e início da noite deste domingo (20), mas não obteve resposta.

Presos sete PMs suspeitos de extorsão e falsas blitzes da Lei Seca

Grupo atuava em Porto de Galinhas e cobrava de R$ 1.000 a R$ 1.500 para liberar motoristas
Bafômetro
BafômetroFoto: Pixabay
Sete policiais militares do 18º Batalhão foram presos acusados de realizarem falsas blitzes da Lei Seca e extorquir dinheiro de motoristas em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul do Estado. Segundo a Polícia Civil, os servidores paravam de 10 a 15 carros por noite, simulavam a operação Lei Seca e cobravam de R$ 1.000 a R$ 1.500 para liberação dos motoristas. O caso foi divulgado pela Polícia Civil na noite de domingo (20), mas a prisão ocorreu na noite de sábado (19).
Os sargentos Lázaro Barbosa de Lima, Rogério Dias do Nascimento, Maurilio Sebastião Toledo da Silva Filho e os soldados Claudio Rodrigues da Silva, Edson Alves de Souza, Marcos Antônio de Oliveira Junior e Denis de Andrade Moura Júnior estavam sendo investigados desde o final do ano passado pela Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) quando foi realizada uma denúncia contra o grupo. 
Os sete policiais lotados no 18º Batalhão da PM, sediado no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, foram presos quando a falsa blitz estava montada nas imediações da Praça do Relógio, em Porto de Galinhas.  

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Eles foram enquadrados no Art. 305 do Código Penal Militar, que diz ser proibido tirar vantagem indevida em razão da função e foram encaminhados a Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PMPE, que fica no Comando Geral da PM, no Quartel do Derby, área central do Recife. Eles passarão por audiência de custódia nesta segunda-feira (21), podendo responder, também, por Procedimento Administrativo Disciplinar.
Segundo o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, as investigações prosseguem e novas vítimas podem surgir. “Aqueles que não agem como servidor público, como um agente da lei e em proteção da sociedade, fatalmente serão alcançados e poderão ser excluídos das corporações, além de responderem criminalmente”, afirmou.

O comandante geral da PM, Coronel Vanildo Maranhão, disse que a corporação não vai tolerar comportamentos inadequados de seus integrantes. “A resposta a qualquer desvio de conduta será sempre embasada pelo rigor da Lei, em respeito à sociedade pernambucana e à imensa maioria de seus militares”, contou.

ARARIPINA - TIÃO DO GESSO E OS VEREADORES FRANCISCO EDVALDO E SILVANO DO MORAIS PARTICIPAM DO NOVENÁRIO DO SÍTIO SANGRADOR NA REGIÃO DO MORAIS


No último sábado dia 19/01, o empresário Tião do Gesso e sua esposa Ângela, juntamente com o vereador Francisco Edvaldo e sua esposa, a professora Djalva, estiveram participando como noiteiros do Novenário do Sítio Sangrador, na zona rural de Araripina, região do Distrito do Morais. 

Na oportunidade também estiveram presentes o vereador Silvano do Morais, o ex-vereador Moisés Neri, Dr. Pedro Victor, professor Elias e toda a comunidade do Sítio Sangrador e sítios vizinhos. 
O celebrante da noite foi o Leon e durante o novenário, as pessoas presentes também agradeceram ao empresário Tião do Gesso e aos vereadores Francisco Edvaldo e Silvano do Morais, por ter viabilizado algumas ações de benfeitoria naquela comunidade. 


Por Fredson Paiva

REUNIÃO - PAULO CÂMARA RECEBE SENADORES PARA DEBATER PROJETOS PRIORITÁRIOS PARA PERNAMBUCO

O governador Paulo Câmara recebeu, na quarta-feira (16.01), no Palácio no Campo das Princesas, os três senadores pernambucanos – Jarbas Vasconcelos, Humberto Costa e Fernando Bezerra Coelho – para apresentar e debater a continuidade de projetos e ações prioritárias para o desenvolvimento social e econômico de Pernambuco. Entre elas, as obras da Adutora e Ramal do Agreste; Adutora do Pajeú; e Ferrovia Transnordestina, além da requalificação de estradas como as BRs 232 e 423. “Avaliamos uma série de ações importantes para o nosso Estado e entendemos que, em conjunto, é possível fazer com que elas andem de maneira mais célere no âmbito do Governo Federal”, destacou Paulo Câmara.

Durante a audiência, o chefe do Executivo também enfatizou a importância do diálogo e da união de esforços na busca por um Pernambuco cada vez mais desenvolvido. “Foi um momento em que pude ouvir também as sugestões dos senadores. Então, foi uma reunião boa, porque a nossa ideia é contar com o apoio dos senadores, do Poder Legislativo, seja aqui ou em Brasília, para destravar obras importantes para o desenvolvimento do Estado e, ao mesmo tempo, acompanhar mais de perto essas ações tão importantes”, frisou. Também foram abordados na reunião temas como a Hemobrás, apoio para manutenção dos estaleiros em Suape, ampliação e manutenção das áreas de irrigação no Sertão e obras de requalificação da navegabilidade no entorno do Porto do Recife.

O senador Fernando Bezerra Coelho ressaltou importância do Ramal do Sertão. E o senador Jarbas da autonomia de Suape e duplicação da 423.

O senador Humberto Costa avaliou que o encontro evidenciou um consenso sobre os pleitos prioritários. “Boa parte do que foi apresentado era o que já estava no radar dos três senadores. Acho que realmente a Adutora do Agreste é uma obra muito importante, assim como a conclusão da Adutora do Pajeú, de uma solução para a Transnordestina que não discrimine Pernambuco, a situação dos dois estaleiros e da Hemobrás. Eu acho que os grandes temas estão cobertos. Se nós conseguirmos trabalhar juntos, sem dúvidas isso vai fazer uma diferença importante para o nosso Estado”, enfatizou.


Da ASCOM

ARARIPINA - VEREADOR SILVANO DO MORAIS COBRA DA PREFEITURA A REFORMA DO ABRIGO DE PASSAGEIROS DO DISTRITO DO MORAIS QUE AMEAÇA DESABAR

O vereador Silvano do Morais, foto acima, representante do povo daquele distrito e também oposição à atual administração, gravou um vídeo e postou nas redes sociais mostrando a situação que se encontra o abrigo de passageiros do Distrito do Morais que ameaça desabar. A situação é séria e o vereador já encaminhou há sete meses a solicitação para reforma do abrigo e ainda não foi atendido. Veja o vídeo abaixo.
Por Fredson Paiva

“Uma interinidade sem sobressaltos”, promete Mourão

Assumindo a Presidência da República pela primeira vez com a viagem de Jair Bolsonaro para Davos, o presidente em exercício Hamilton Mourão disse, ao blog do Valdo Cruz, que sua interinidade será "sem sobressaltos", dentro da normalidade, dando sequência ao que seu colega vem implementando no governo.
"Sem sobressaltos. Cumprirei a rotina, que atualmente se restringe às nomeações já decididas pelo presidente", disse Mourão sobre o período em que ficará à frente do governo, até o retorno de Bolsonaro na próxima sexta-feira (25).
Além de garantir uma normalidade no período, o presidente em exercício tem mostrado preocupação em defender Bolsonaro diante do noticiário negativo envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Segundo Mourão, o caso não é de responsabilidade do presidente nem do governo e tem de ser esclarecido pelo parlamentar do Rio.

Nas redes, cai apoio pró-Bolsonaro

As suspeitas sobre o ex-assessor de Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, têm sido motivo de desgaste para o grupo de apoio a Jair Bolsonaro nas redes sociais. Dentre as dez postagens que citam Flavio com maior engajamento no Facebook nos últimos três dias, somente duas são em defesa do senador eleito – uma do próprio Flávio e uma da deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP).
O monitoramento realizado pelo Estadão Dados utilizando a ferramenta Crowdtangle mostra que, após o 2º turno das eleições de 2018, o engajamento de apoiadores muito ativos durante o período eleitoral, teve queda em todos os espectros ideológicos. Por ter a maior e mais volumosa rede, Bolsonaro sofreu a maior queda absoluta. Passou de 7,8 milhões de interações em seu auge, na semana anterior ao 1º turno, para 1,7 milhão hoje, ou seja, tem apenas 22% da força de antes.

Moro e escândalo do filho de Bolsonaro: sem comentáios

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que já não fazia comentários em público sobre o escândalo envolvendo a família Bolsonaro, foi procurado neste domingo 20 pelo jornal O Globo para dar sua opinião sobre o caso, mas respondeu "sem comentários".
Ele segue a lei do silêncio baixada no Planalto para tentar blindar o Bolsonaro pai, num momento em que o filho mais velho, o senador eleito Flávio Bolsonaro, não dá explicações sobre as transações suspeitas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Seu silêncio vem sendo criticado por figuras públicas como Leo Jaime e o Youtuber Felipe Neto, além de políticos como Cristovam Buarque e o cientista político Luis Felipe Miguel.
O caso tomou uma proporção muito maior neste fim de semana, com a entrada da Globo na guerra contra o clã que governa o País e a revelação de que as transações suspeitas de Queiroz não se limitam ao valor de R$ 1,2 milhão em um ano, mas sim R$ 7 milhões em três anos, além de 48 depósitos fracionados na conta de Flávio Bolsonaro.  (BR 247)

Bolsonaristas contra Renan. Calam sobre filho do presidente

De verde e amarelo, manifestantes voltam à Paulista contra Renan na presidência do Senado
Usando camisetas de Bolsonaro, apoiadores minimizaram depósitos suspeitos do filho Flávio
Carolina Linhares - Folha de S.Paulo
Movimentos de direita, incluindo o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, organizaram uma manifestação contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) neste domingo (20) à tarde, na avenida Paulista, em São Paulo.
"Renan é corrupto, é um rato", disse Francine Castanho, que levou uma faixa de apoio a Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça. Os manifestantes também inflaram um boneco de Renan vestido de presidiário, à moda Pixuleco, em frente à Fiesp, e estenderam uma faixa ao longo da avenida.
Segundo os organizadores, 400 pessoas participaram do ato —a Folha estimou cerca de 150 manifestantes. 
Questionada pela Folha sobre as suspeitas contra Flávio, Castanho respondeu: "Quando me explicarem como o filho do Lula (PT) ficou bilionário, a gente conversa". "Se alguém quiser bater panela contra Queiroz, pode bater, eu não vou."
Enquanto os manifestantes gritavam "Renan, seu safado, para fora do Senado", lideranças dos movimentos também foram críticas em relação ao filho de Bolsonaro, alvo de relatório do Coaf, órgão de combate à lavagem de dinheiro.
 "Não somos da turma dos petralhas, não aceitamos que fale mal de Bolsonaro e da família de Bolsonaro", disse, classificando o presidente de pessoa com "caráter, princípio e noção administrativa".
"Estão fazendo isso para desestabilizar. Mas se investigar e tiver alguma coisa, lá na frente, que ele seja chamado. Agora não", relativizou.
Alguns manifestantes chamaram a Folha de jornal lixo ao serem abordados. "Por que eu estou falando com um panfleto comunista?", questionou um homem que vestia uma camisa com o nome de Bolsonaro e dos filhos.
Sobre as suspeitas do Coaf, disse haver "uma vontade de fazer difamação, porque Bolsonaro vai cortar privilégios e está tendo uma retaliação".
Os movimentos organizam nova manifestação contra Renan no próximo domingo (27), na avenida Paulista. 

Palocci: Lula pediu R$ 30 milhões para Delfim e Bumlai

Palocci diz que Lula pediu R$ 30 milhões para Delfim e Bumlai em obra de Belo Monte. Ministro da Fazenda do regime militar, nos anos 1970, e o amigo do ex-presidente petista foram supostos responsáveis pela articulação de consórcio de empreiteiras, segundo delator; pagamentos teriam sido descontados de caixa da Andrade Gutierrez com o PT.
Em 2006, o presidente Lula,  em campanha para a reeleição, com Delfim Neto/Foto do site: asia comentada
O Estado de S. Paulo 
Por Ricardo Brandt, Luiz Vassallo e Fausto Macedo

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci afirmou, em delação premiada que Delfim Netto recebeu R$ 4 milhões de um acerto de R$ 15 milhões de propinas ao PTsupostamente repassados pela Andrade GutierrezDelfim foi o todo poderoso ministro da Fazenda do regime militar, nos anos 1970. Ele ficou famoso como o ministro do ‘milagre econômico’.
Em nove de março de 2018, o Delfim foi alvo de buscas e apreensões no âmbito da Operação Buona Fortuna49ª fase da Lava JatoSegundo os investigadores, já foram rastreados pagamentos em valores superiores a R$ 4 milhões de um total estimado em R$ 15 milhões.
Primeiro delator do núcleo político de comando do esquema de corrupção sistêmica nos governos do PT revelado pela Lava Jato, Palocci detalhou sua atuação no acerto de R$ 135 milhões em propinas em Belo Monte – equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. O valor dividido de forma igualitária, 50% cada, entre o PT e o MDB. E incriminou Lula e Dilma no esquema.
Palocci afirma que Lula “se envolveu diretamente” na corrupção em Belo Monte. Segundo o delator, o ex-presidente exigiu que o amigo José Carlos Bumlai, pecuarista com livre acesso ao Planalto em seu governo, e Delfim Netto recebessem “milhões” no negócio, por terem formulado o consórcio vencedor do contrato.
O ex-ministro disse que ‘Lula insistia que deveriam ser pagos em virtude da atuação de Delfim Neto e Bumlai na formação do consórcio vencedor e ‘que Lula informou que Bumlai e Delfim Neto deveriam receber R$ 30 milhões pela formação do consórcio alternativo e que ainda não tinham sido pagos’.
Segundo Palocci, Lula estava ‘irritado’ porque Dilma Rousseff não havia autorizado o pagamento de propinas ao PT pela construção de Belo Monte, já que haveria um outro acerto com o PMDB.
O ex-ministro afirma que recebeu um pedido de Lula para que ajudasse o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a remunerar Delfim e Bumlai pela ajuda que teriam dado ao consórcio vencedor de Belo Monte.
Para Palocci, a ‘presença de Bumlai significava que havia interesses também de Lula no recebimento dos valores’. O ex-ministro diz que ‘recebeu um visita de do executivo da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo, ‘o qual se fazia acompanhado de Jose Carlos Bumlai, na sede’ de sua empresa Projeto.
Na reunião, segundo Palocci, Otávio indagou se havia necessidade de se pagar cerca de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões) a Antonio Delfim Netto e ainda disse que ‘iria abater os pagamentos dos valores que eram devidos pelas empresas do consórcio construtor ao PT e ao PMDB, ou seja, seriam abatidos quinze milhões dos valores de cada agremiação’.
De acordo com Palocci, ‘pela presença de Bumlai na reunião, confirmava-se o que posteriormente Lula confidenciou, de que também Bumlai  pretendia receber parte dos 30 milhões’ e que ‘os trabalhos de Bumlai eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de Lula’.
Palocci relata que R$ 15 milhões, metade do total, foram quitados a Delfim e ao PT. Delfim teria ficado com R$ 4 milhões.
COM A PALAVRA,  OS ADVOGADOS RICARDO TOSTO E JORGE NEMR, QUE DEFENDEM DELFIM
“Caros, todos os esclarecimentos e as informações sobre esse tema já foram prestados às autoridades.
A defesa do professor Antonio Delfim Netto, representada pelos advogados Ricardo Tosto e Jorge Nemr, esclarece que “o professor Delfim Netto não ocupa cargo público desde 2006 e não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer tempo. Os valores que recebeu foram honorários por consultoria prestada”.
COM A PALAVRA, DILMA ROUSSEFF
As novas mentiras de Palocci
Dilma rebate as novas declarações fantasiosas do ex-ministro
A propósito das supostas novas declarações do senhor Antônio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff registra:
Mais uma vez, o senhor Antônio Palocci mente em delação premiada, tentando criar uma cortina de fumaça porque não tem provas que comprometam a idoneidade e a honra da presidenta Dilma.
É fantasiosa a versão de que ela teria “dado corda” para a Lava Jato “implicar” Lula. Isso não passa de uma tentativa vazia de intrigá-la com o presidente Lula.
Na verdade, a delação implorada de Palocci se constitui num dos momentos mais vexaminosos da política brasileira, porque revela o seu verdadeiro caráter.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff
COM A PALAVRA, LULA
SOBRE HISTÓRIAS DE PALOCCI E MOTORISTAS PLANTADAS HOJE CONTRA LULA
A Lava Jato tem quase 200 delatores beneficiados por reduções de pena. Para todos perguntaram do ex-presidente Lula. Nenhum apresentou prova nenhuma contra o ex-presidente ou disse ter entregue dinheiro para ele. Antônio Palocci, preso, tentou fechar um acordo com o Ministério Público inventando histórias sobre Lula. Até o Ministério Público da Lava Jato rejeitou o acordo por falta de provas e chamou de “fim da picada”.
Mas o TRF-4 decidiu validar as falas sem provas de Palocci, que saiu da prisão e foi para a casa, com boa parte de seu patrimônio mantido em troca de mentiras sem provas contra o ex-presidente. O que sobra são historinhas para gerar manchetes caluniosas.
Todos os sigilos fiscais de Lula e sua família foram quebrados sem terem sido encontrados valores irregulares.
Há outros motoristas e outros sigilos que deveriam ser analisados pelo Ministério Público, que após anos, segue sem conseguir prova nenhuma contra Lula, condenado por “atos indeterminados”. Curiosa a divulgação dessa delação sem provas justo hoje quando outro motorista ocupa o noticiário.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Lula