PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

29 janeiro 2018

PM é morto com tiro na cabeça durante ocorrência em Itapissuma

Cabo Valmir Valdeci dos Santos, de 41 anos, era soldado do 17º Batalhão, do Grupo de Apoio Tático Itinerante
Cabo Valmir Valdeci dos Santos
Cabo Valmir Valdeci dos SantosFoto: Divulgação
Um policial militar do 17º Batalhão foi morto com um tiro na cabeça, na noite do último domingo (28), por volta das 21h, na rua Carla Antônia, em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. O cabo Valmir Valdeci dos Santos, de 41 anos, era soldado do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) e foi assassinado no momento que estava em uma ocorrência policial.

Segundo a polícia, Valdeci, como era conhecido, foi acionado para uma ocorrência de disparo de arma de fogo na Comunidade Cidade Criança. O disparo, inclusive, teria atingido um morador da localidade. Ao chegar na comunidade, ele foi surpreendido pelo criminoso, que efetuou um disparo de revólver calibre 38. O autor, Klebson Ferreira Lemos, conhecido como Kiko, de 32 anos, ainda tentou fugir, mas foi detido. 

Valdeci foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarassu, também na RMR, onde recebeu os primeiros socorros. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, também na RMR. Ele foi novamente transferido e encaminhado ao Hospital da Restauração, na área Central do Recife, onde não resistiu e morreu após sofrer duas paradas cardíacas. 

O criminoso foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. A arma utilizada no crime também foi levada ao DHPP. Kiko foi autuado em flagrante por homicídio qualificado (contra agente de segurança). O caso foi registrado pelo delegado Adyr Almeida.

Por meio de nota, a Polícia Militar de Pernambuco lamentou o ocorrido e informou que o cabo trabalhava há 12 anos na corporação. O comandante geral da PMPE, coronel Vanildo Maranhão, externou as condolências a todos os amigos e familiares do cabo.
O policial deixou esposa e dois filhos.

Homem é morto dentro de ambulância em Moreno

Vítima havia sido alvo de tentativa de homicídio horas antes e estava a caminho de hospital no Recife
BR-232, na altura de Moreno, no Grande Recife
BR-232, na altura de Moreno, no Grande RecifeFoto: Google Maps/Reprodução
Um homem foi morto a tiros quando era transportado por uma ambulância na BR-232, na altura de Moreno, na Região Metropolitana do Recife. O crime ocorreu na noite do sábado (28). Não há pista dos atiradores, que fugiram do local. A Polícia Militar (PM) confirmou o caso.
A vítima havia sido alvo, no fim da tarde, de uma tentativa de homicídio quando jogava futebol com amigos em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul do Estado. O rapaz foi atingido por dois tiros no braço e foi socorrido para o Hospital João Murilo de Oliveira, no mesmo município.
De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, foi identificada a necessidade de transferência para o Hospital Getúlio Vargas, na Capital, o que ocorreu por volta das 21h20. Ainda conforme a unidade, pelo fato de o paciente não ter antecedentes criminais, não foi observada necessidade de escolta policial.
Quando passava por Moreno, a ambulância foi interceptada por um Fiat Palio vermelho. De acordo com a PM, os suspeitos assassinaram a vítima ainda dentro do veículo de emergência. A equipe de socorristas não ficou ferida. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Anúncios pagos em redes sociais ampliam recursos para candidatos

O tribunal também permite que campanhas usem sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem instantânea, a partir de 16 de agosto
Urna eletrônica
Urna eletrônicaFoto: TSE
Os políticos terão uma nova arma à disposição na campanha de 2018. Além da propaganda de rádio e TV –uma bala de canhão, com potência para atingir um número amplo de telespectadores–, eles poderão dar tiros mais certeiros em seus eleitores.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a propaganda eleitoral na internet, o que inclui pagar para exibir anúncios eleitorais ou impulsionar publicações em plataformas como o Facebook, Instagram, YouTube e o Twitter.

O tribunal também permite que campanhas usem sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem instantânea, a partir de 16 de agosto. Somente candidatos, partidos e coligações poderão panfletar nas redes, fornecendo dados sobre sua identidade eletrônica à Justiça Eleitoral. Estão proibidos de impulsionar conteúdo eleitoral nas redes perfis falsos, páginas ligadas a empresas e a entidades da administração pública.

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O TSE tem até 5 de março para publicar a versão definitiva das regras. Empresas de tecnologia consultadas pela reportagem, como Google, Facebook (que também responde pelo Instagram) e Twitter dizem que vão respeitar as novas normas. Por ora, cientistas políticos e marqueteiros apostam que o impulsionamento de propaganda na internet inaugurará um novo capítulo no modo de fazer uma campanha no Brasil.

As redes podem ser fundamentais para postulantes ao Legislativo, que costumam ter menos exposição midiática. "Um candidato nas disputas proporcionais [Câmara e Assembleias] com recursos para interagir e cultivar uma base potencial –digamos, uma grande corporação como a polícia– terá grande vantagem usando as redes", diz o cientista político Antonio Lavareda, especialista em comportamento eleitoral.

Nesse sentido, a possibilidade de impulsionar sua campanha nas redes pode favorecer candidatos com recursos próprios, que consigam colocar dinheiro nas campanhas ou angariar doações privadas. As novas regras de financiamento eleitoral proíbem doações de empresas e preveem o uso do fundo partidário.

"Um candidato com mais poder financeiro vai ter mais visibilidade. É um ecossistema [nas redes sociais] que envolve mais planejamento, como buscar quais são os assuntos mais relevantes. É preciso pensar numa gestão de campanha digital, não adianta colocar o 'play' [num anúncio] e achar que está tudo certo", diz Arnaldo Jardim, diretor de planejamento digital da Benjamin, que tem campanhas como a de João Doria (PSDB) em 2016 no portfólio.

O valor da compra de visibilidade nas redes depende da complexidade dos filtros, e pode custar tanto quanto algumas fornadas de santinhos numa gráfica ou ultrapassar o valor de 30 segundos no intervalo da novela das 21h, na casa dos R$ 800 mil.

Agência consultada diz que o orçamento para atingir um público de cerca de 45 milhões do Facebook é na ordem de R$ 12 milhões. Com 120 milhões de usuários no Brasil, a rede é a mais importante no país. Os perfis contêm uma seção em que é possível ver todos os anúncios que o usuário contratou.

Temer disse tudo para Silvio, exceto o essencial

Eis a palavra que faltou: C-O-R-R-U-P-Ç-Ã-0.
Josias de Souza
Houve uma grande ausência na conversa da noite de domingo entre Michel Temer e Silvio Santos. Faltou uma palavra mágica, aquela que dispensaria os telespectadores de se perguntarem sobre o que houve, afinal, com o lendário talento de Temer para articular maiorias no Congresso. Ele não se gabava de ter presidido a Câmara três vezes? Não era um PhD em negociação política? Não dava nó em pingo d’água? Eis a palavra que faltou: C-O-R-R-U-P-Ç-Ã-0.
A conversa foi sobre a necessidade de aprovar a reforma da Previdência no Legislativo. Ora, qual a causa magna da dificuldade do governo de arrancar mais essa reforma de parlamentares que já aprovaram o teto de gastos e a flexibilização da CLT? Resposta: corrupção. Busquem-se os motivos da má vontade dos congressistas com o governo e, na maioria dos casos, a resposta está nas denúncias criminais da Procuradoria contra Temer e os ministros palacianos Moreira Franco e Eliseu Padilha.
Até o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um entusiasta da reforma previdenciária, já disse que a coisa empacou por conta do desgaste que os deputados sofreram ao enviar para o freezer as denúncias de corrupção contra Temer e Cia.. Antes das acusações, era grande a chance de o Planalto prevalecer. Muitos governistas já haviam comprado a tese segundo a qual o ônus político se converteria em bônus eleitoral, pois as mexidas na Previdência resultariam num consistente surto de crescimento econômico.
No seu esforçou para socorrer o presidente, Silvio Santos disse que os parlamentares sentaram em cima da reforma para não anabolizar a musculatura política de Temer. “Não querem encher a empada do presidente, porque acham que você está fazendo isso para se eleger, quando não é verdade.” Ai, ai, ai… O que ocorre é algo muito diferente.
O governo está por baixo. E Temer só não caiu porque seus aliados foram bem pagos para não derrubá-lo. Depois de arrancar todas as benesses que o déficit público pode financiar, os governistas alegam que o preço não incluía a Previdência. De resto, sustentam que já não haveria tempo para converter ônus em bônus até 7 de outubro, o dia da eleição.
A presença de Temer num programa de auditório popularesco vale por uma confissão de impotência política. A certa altura, como que reconhecendo sua fragilidade no Parlamento, o presidente rogou à plateia que pressione os deputados. “A Câmara dos Deputados, de alguma maneira, transmite a vontade popular. Então, é importante que o Brasil inteiro sensibilize os deputados porque eles representam a vontade popular. E se a população compreender isso que nós dois estamos dizendo aqui, os deputados vão lá e depositam seu voto favoravelmente.”
Faltou dizer por que um governo que se jactava de ter uma maioria gigantesca na Câmara não consegue juntar os 308 votos de que precisa para aprovar a emenda constitucional da reforma da Previdência. Falou-se de tudo na conversa entre Temer e Silvio, menos da verdadeira causa da inanição legislativa. Como reconhecer diante das câmeras que o governo, do ponto de vista político, apodreceu?
Com código de barras na lapela, os membros da banda remunerada da Câmara foram ao microfone duas vezes para salvar o pescoço de Temer. Voltarão do recesso parlamentar, depois de auscultar suas bases eleitorais, com a sensação de que foram muito mal pagos. Mas por que ficar lembrando essas coisas na conversa com o maior comunicador da TV brasileira? Melhor realçar a preocupação com o risco de faltar dinheiro para bancar as aposentadorias.
Para não perder o hábito, Temer agradeceu a acolhida de Silvio Santos com um gracejo. “Eu vou fazer agora uma coisa que você faz com suas colegas de trabalho. Vou passar um dinheiro para você”, disse, puxando do bolso uma nota de R$ 50. E o apresentador, às gagalhadas: “Ganhei R$ 50! Ganhei R$ 50!” É como se o vício da compra de apoio perseguisse Temer até nos momentos de descontração.

Eleição de 2018 ocorrerá em um Brasil bem diferente

Comparada com a de 1989
Rodrigo Vizeu – Folha de S.Paulo
Por sua imprevisibilidade e profusão de potenciais candidatos, a eleição presidencial de 2018 tem sido constantemente comparada com a de 1989. O surpreendente anúncio deFernando Collor de que deseja disputar de novo, após ter vencido o primeiro pleito do país pós-redemocratização e sido tirado do cargo em 1992, soma-se às já fartas semelhanças entre as duas votações.
Collor poderia voltar a concorrer contra Lula, outro que deseja um repeteco de 1989 (e de 1994, 1998, 2002 e 2006...), embora suas chances de disputar estejam reduzidas devido à Lei da Ficha Limpa.
Há ainda a sombra de um presidente impopular: Michel Temer hoje, José Sarney ontem, que atrapalha pré-candidatos de siglas governistas.
Com a ditadura terminada havia apenas quatro anos, o discurso de direita nacionalista foi representado em 1989 por Enéas Carneiro, que não chegou a 1% dos votos.
Hoje, com o regime extinto há mais de três décadas, Jair Bolsonaro, declaradamente entusiasta de Enéas e do período militar, chega a liderar, por enquanto, no cenário sem Lula. Apesar do desempenho do deputado, o Brasil de hoje aposta mais na democracia do que antes, embora haja tendência de queda no apoio.
O Brasil de agora e o de 1989 acumulam outras diferenças significativas. Com a Constituição democrática então recém-promulgada, o país daquele ano era menos urbano, de população menos longeva e com mais analfabetos e mortalidade infantil. Mas também era menos violento e tinha menos desemprego.
Era ainda um país consideravelmente mais pobre. A inflação, agora controlada, chegou a quase 2.000%.
O Brasil de hoje é menos dependente da televisão para se informar. Cerca de um terço dos brasileiros têm TV por assinatura, e é amplo o acesso à internet e às redes sociais, com tudo que isso significa em termos de diversidade de fontes de informação e, também, de notícias falsas.

O Brasil não pode ter bandidos de estimação

Gregorio Duvivier – Folha de S.Paulo
Vamos ser sinceros: não dá pra ter bandido de estimação. A gente precisa parar de proteger os corruptos com os quais a gente tem afinidade ideológica. Vocês sabem de quem eu tô falando. Não é só porque um candidato à Presidência é querido por muita gente que ele tá imune à Justiça. Tô falando, claro, do Alckmin, citado três vezes pela Odebrecht. "Ah, mas eu gosto dele!" Dane-se. "Ah, mas quem mandou votar nele foi a Opus Dei." Não importa. Esta eleição só vai ter ficha limpa, meu amigo.
Claro, Alckmin não é o único que parece estar envolvido em escândalos de corrupção. Não se pode esquecer dele, o candidato mais popular entre os jovens, o homem, o mito. Bolsonaro surgiu no PP de Maluf e está entre os beneficiados da "lista de Furnas", junto com Aécio, Cunha e muitos outros. Recentemente revelou-se que emprega funcionária fantasma vendedora de açaí e que a família dele multiplicou o patrimônio desde que entrou pra política. Como diz o bordão, é melhor Jair se acostumando... à cadeia. "Ah, mas ele é bom de meme." Dane-se. "Ah, mas ele vai valorizar nosso nióbio." Amigo, ele entende tanto de nióbio quanto de açaí.
Mas agora vamos falar daquele que todos querem ver preso: o candidato de origem nordestina que tem aquele imóvel suspeito na beira da praia. Segundo os "Panama Papers", João Doria usou offshore pra comprar apartamento em Miami. Presidiu a Embratur durante o governo Sarney –precisa dizer mais? Sua revista "Caviar Lifestyle" (sic) recebeu um milhão e meio de reais do governo Alckmin em publicidade. Sim, o candidato tinha uma revista chamada "Caviar Lifestyle".
Henrique Meirelles, além de presidente do Banco Central no governo Lula, presidiu o conselho da JBS. Sim, a empresa dos Irmãosley. Será mesmo que não sabia de nada? Rodrigo Maia, além de fiel escudeiro de Temer e filho de Cesar Maia, atendia pelo nome de Botafogo na lista da Odebrecht –será mesmo que não sabia de nada? Luciano Huck é (era?) BFF de Aécio –será mesmo que não sabia de nada? Alvaro Dias protagonizou o escândalo da farra das passagens, Marina passou 20 anos no PT, Ciro trocou de partido como Fábio Jr. trocou de esposa. Será mesmo que não sabiam de nada?
"Calma", você diz. "Tem muito crime aí que ainda não foi provado. Ah, porque a presunção de inocência blá-blá-blá." Gosta de bandido? Leva pra casa. Mas é melhor você morar num latifúndio, senão vai faltar espaço.

Um refresco para Lula?

Leandro Colon – Folha de S.Paulo
Cinco dias depois da condenação do ex-presidente Lula a 12 anos e um mês de prisão, o futuro do petista e o impacto da decisão do TRF-4 na eleição continuam sob análises das mais variadas.
Apesar de discordâncias pontuais, há de certo modo um consenso sobre dois aspectos. O primeiro é que a possibilidade de uma candidatura de Lula ao Palácio do Planalto vingar até o dia do primeiro turno da eleição, em 7 de outubro, é remota, quase nula, apesar das bravatas de petistas como Lindbergh Farias.
O outro ponto diz respeito à prisão dele. Os sinais que saem dos bastidores dos tribunais em Brasília nos últimos dias evidenciam que o ex-presidente dependerá exclusivamente do STF para evitar a cadeia.
O caminho natural do STJ pode e deve ser percorrido muito mais como uma etapa jurídica necessária do que uma aposta de que será possível reverter um cenário negativo de mérito. Deve cair nas mãos do linha-dura Felix Fisher qualquer recurso de Lula. Ele integra a 5ª turma do tribunal, apelidada de "câmara de gás" pela característica decisória de não aliviar nas questões penais.
Portanto, confirmada a ordem de detenção do TRF, Lula terá o caminho de buscar um habeas corpus no Supremo ou torcer para que o tribunal reveja imediatamente o entendimento que permite prisões após condenação em segunda instância —como é o caso do ex-presidente.
Ministros sinalizam que a segunda opção é plausível. Passariam, sem pudor, a borracha na regra em vigor e decidiriam que seria preciso esperar decisão final do STJ para que a sentença condenatória fosse aplicada. Não impediriam no longo prazo a prisão do ex-presidente, mas dariam um bom refresco a ele.
A ver se terão coragem de criar o "acórdão Lula" —com perdão do trocadilho, não deixará de ser um "acordão" à luz do dia para salvar a pele do petista e de outros políticos sem foro privilegiado, com o bilhete de ida quase emitido para a cadeia.

Delator da Odebrecht começa a cumprir pena antecipada

O ex-presidente da Odebrecht Transport Paulo Cesena colocou tornozeleira eletrônica e está em prisão domiciliar desde o início da semana passada.Cesena faz parte do grupo de 77 delatoresda empresa e foi o primeiro a pedir a antecipação do cumprimento da pena, há cerca de um ano.
Durante seu depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), Cesena fez acusações de pagamentos ilícitos para os ministros Moreira Franco (PMDB) e Gilberto Kassab (PSD).
De todos os delatores da empreiteira, apenas Marcelo Odebrecht e outros três já haviam começado a cumprir as sentenças firmadas no acordo de colaboração, homologado em janeiro do ano passado. Agora, além de Cesena, outros executivos já começaram a receber intimações do STF (Supremo Tribunal Federal) determinando o cumprimento da pena antecipada. (Mônica Bergamp – Folha de S.Paulo)

Casal de juízes ganha na Justiça auxílio-moradia

Casado com juíza,  juiz Marcelo Bretas foi à Justiça para que ambos pudessem receber auxilio-moradia
Opagamento de auxílio-moradia ao juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio, foi alvo de questionamento na Ouvidoria da Justiça Federal. Casado com uma integrante da mesma categoria, ele recebe o benefício apesar de resolução do CNJ proibir a remuneração a casais que morem sob o mesmo teto. Em resposta, o órgão informou que o magistrado obteve o direito à verba judicialmente. Ele e outros outros quatro colegas entraram com ação para garantir o ganho extra.
A resolução do CNJ foi elaborada depois de o ministro Luiz Fux, do STF, ter liberado o pagamento do auxílio a todos os juízes do país, em 2014. O conselho vedou o repasse da verba “ao magistrado que residir com quem perceba vantagem da mesma natureza”.
Na ação em que conquistaram o direito ao auxílio, Bretas e os colegas alegaram que a determinação do CNJ fere a Lei da Magistratura e confere tratamento díspar a integrantes da mesma classe. Primeiro, o grupo obteve uma liminar. Em 2015, a decisão foi confirmada.  (Painel – Daniela Lima – Folha de S.Paulo)

Há mais provas. E agora?

Carlos Brickmann
A pressão da Justiça e do Ministério Público sobre Lula é crescente: o Ministério Público Federal pediu que seu passaporte fosse apreendido (e o juiz concordou) e que seus movimentos fossem restritos a São Bernardo do Campo (o que o juiz rejeitou). De qualquer forma, Lula não pode sair legalmente do Brasil. O processo que o condenou a 12 anos de prisão foi o primeiro; há mais quatro na fila. O próximo deve ser julgado no mês que vem pelo juiz Sérgio Moro: o do sítio de Atibaia. Há mais provas no sítio de que o dono é Lula do que havia no apartamento da praia, processo no qual já foi condenado. Vêm depois Petrobras, Odebrecht... é muita coisa. E já há condição legal para que a Justiça decrete, se quiser, a prisão de Lula.
Lula foi condenado no dia 24. No dia 25, perdeu o passaporte. Mas não perdeu tempo para analisar a situação e decidir o caminho a seguir: praticamente colocou o PT fora da lei (por enquanto, isso não tem grande importância, porque Lula muitas vezes incita o radicalismo e depois diz que não foi bem compreendido).
Falando à Executiva Nacional do PT, que aprovou o lançamento de sua candidatura à Presidência da República, disse que não respeitará a decisão da Justiça que o condenou; pediu aos militantes petistas que o defendam e pregou o enfrentamento político, seja lá isso o que for. Mas, pelas palavras e pelo tom, Lula quer beligerância.

Russo diz que sem Lula Bolsonaro pode vencer

Do site Sputinik
Em 24 de janeiro, o ex-presidente brasileiro, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em segunda instância, com uma pena prolongada de 9 para 12 anos.
Na sequência, foi também ordenada a apreensão de seu passaporte, o que significa que Lula, a partir de agora, não pode sair do país. Enquanto isso, o PT se apressou a anunciar a pré-candidatura do político apesar da condenação.
Aleksandr Chichin, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais da Academia de Economia Nacional e Administração Pública russa, compartilhou com o serviço russo da Rádio Sputnik sua opinião em relação ao assunto.

Temer: Sofro oposição radical, mas não tem gente na rua

Para ele, isso ocorre porque a população está notando a diferença entre o "passado" e o que ocorre em seu governo
Estadão Conteúdo
O presidente Michel Temer afirmou que tem sofrido uma “oposição radical”, mas “curiosa”, porque não há manifestações contra ele na rua. Segundo ele, isso ocorre porque a população está notando a diferença entre o que ocorreu “no passado” e o que ocorre em seu governo.

 “Todo mundo percebe que eu tenho sofrido uma oposição radical, mas uma oposição curiosa: Não tem gente na rua. Você perceber que, muitas vezes, quando há movimentos contra o presidente a serem examinados pelo Congresso Nacional… Não há uma pessoa em frente ao Congresso Nacional, não há um movimento de rua. O que acontece é que o povo está percebendo o que aconteceu no passado e o que está acontecendo agora”, disse em entrevista ao programa de estreia do apresentador Amaury Jr. na Band na
O presidente ainda afirmou que quer ser lembrado como “o sujeito que fez as reformas indispensáveis ao País”. Uma dessas tarefas é a aprovação da reforma da Previdência, que, segundo ele, já está sendo absorvida pela população. “E absorvido pela população isso repercutirá no Congresso Nacional. Tenho certeza que em fevereiro vamos conseguir aprovar a reforma da Previdência”, reiterou.