PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

10 outubro 2014

Marina faz nova exigência para apoiar Aécio

 Quatro dias após a eleição e depois de muitas consultas internas, Marina Silva anunciou nesta quinta-feira (9) que o apoio a Aécio Neves (PSDB) dependerá da resposta pública que o tucano vai dar à série de sugestões definidas por ela e seu grupo.  Em suma, a ex-candidata --terceira colocada com 21,3% dos votos válidos-- condicionará sua adesão ao tucano à sinalização clara de apoio a teses historicamente defendidas pela esquerda.
Carta divulgada por seus aliados traz declaração de Marina de que a posição pública de Aécio sobre esses temas será 'fundamental' em sua 'manifestação individual' sobre o segundo turno.Entre outros pontos, a ex-senadora e seu grupo querem que Aécio abandone uma de suas principais bandeiras de campanha: a redução da maioridade penal (hoje de 18 anos) para crimes hediondos.
'Não quero derrotar Dilma e o PT para colocar a mesma coisa no lugar', disse Marina a interlocutores. Seu coordenador de campanha, Walter Feldman, reforçou: 'A Marina quer ter um papel de protagonismo neste segundo turno, mas espera que o Aécio avance na direção de uma postura de nova política'. (Da Folha de S.Paulo)

Na TV: Dilma ataca FHC e Aécio mostra pesquisa




De Aécio

No primeiro programa eleitoral do segundo turno, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) lançaram as primeiras estratégias para conquistar o eleitor. Ambos agradeceram os votos obtidos e mostraram aliados. O programa petista apresentou os 10 governadores eleitos que reforçaram seu apoio à presidente, enquanto o programa do tucano mostrou os partidos que se alinharam ao projeto de Aécio Neves. Além disso, Dilma partiu para o ataque contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que afirmou que os eleitores do PT são 'menos informados'. Já Aécio fez referência ao seu avô, Tancredo Neves. 
Em seu primeiro programa, Dilma já voltou a divulgar propostas para um segundo governo, caso seja reeleita, prometendo a criação do programa 'Mais Especialidades', voltado para a Saúde; a integração das polícias, para o setor de Segurança Pública; defendeu uma reforma no ensino básico brasileiro, e voltou a destacar propostas para o combate à corrupção. Ela também defendeu a realização de uma reforma política no país.
Já Aécio utilizou mais clipes musicais, mostrou a pesquisa do instituto Paraná, que o mostra em vantagem sobre Dilma, e voltou a exibir um histórico da vida do senador tucano.
'Peço que você dê mais uma chance de esperança ao Brasil. Acreditamos na mudança, por isso devemos superar eventuais diferenças. Coloque sua indignação em ação. A luta vai ser dura, pois os nossos adversários já mostraram que não têm limites quando está em jogo o seu projeto de poder', afirmou Aécio. (Do Portal BR 247)

07 outubro 2014

Aécio ou Dilma: o peso do apoio pernambucano







Com a maior votação proporcional entre os governadores eleitos no primeiro turno, o apoio do socialista Paulo Câmara está sendo disputado por Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), que vão disputar o segundo turno na eleição presidencial. Ontem, ambos ligaram para parabenizar o governador eleito de Pernambuco e falar sobre uma possível parceria com o PSB local na segunda fase da disputa pelo Palácio do Planalto.

Ainda sem uma definição em relação ao caminho que o partido deverá tomar no segundo turno, Câmara não deu aos presidenciáveis a resposta que eles gostariam de ouvir. “Falei apenas que vou sentar e conversar”, resumiu o socialista. Ele adiantou, inclusive, que a reunião prevista para ontem com o diretório estadual para discutir a questão do segundo turno não aconteceu. “Não deu tempo. Vamos no reunir hoje para tomar a nossa decisão de forma consensual”, observou.

O teor do encontro, no entanto, conforme antecipou Câmara, não será divulgado. Os socialistas só irão revelar o posicionamento de Pernambuco amanhã na reunião convocada pela executiva nacional do PSB, às 14h, em Brasília. A opinião da ala pernambucana do PSB é importante por duas razões: além de ser o berço político de Eduardo Campos, pesa a expressiva votação de Paulo Câmara (3.009.087 votos). Além disso, também terá influência na decisão as posições da viúva de Eduardo, Renata Campos, e e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

Ontem interlocutores de Aécio tentaram articular uma visita dele à Renata Campos, mas ela ponderou que não seria o momento oportuno. Afirmou que iria aguardar o posicionamento do partido. O ex- candidato a vice na chapa de Marina, Beto Albuquerque (PSB), que defende uma aliança com os tucanos, também ligou alguns vezes ontem para a esposa de Eduardo para costurarem uma posição conjunta.

Embora ainda não tenha ocorrido uma reunião formal do grupo, alguns sinais apontam para uma provável aliança com o tucano. O governador João Lyra Neto (PSB) e Antônio Campos, irmão de Eduardo, defendem o apoio a ele. Já sobre uma possível declaração de Marina  em favor de Aécio, Paulo Câmara afirmou que não tinha conhecimento. “Marina me ligou ontem, mas não pude atender e quando retornei não consegui falar ela”.

Bancários ao trabalho: greve termina em Pernambuco

 Bancários de Pernambuco decidiram pelo fim da greve após assembleia realizada na noite desta segunda-feira (6), na sede do sindicato da categoria, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. O único que permanecerá de portas fechadas é o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Os funcionários do BNB não aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A categoria aprovou o reajuste salarial de 8,5%, contra os 7,35% oferecidos originalmente. Também foram aprovados os reajustes de 9% no piso e 12,2% no vale-refeição. A partir desta terça (7), os serviços nos bancos devem se normalizar.

Marina vai anunciar apoio da Rede a Aécio

 Um dia após ter ficado fora da disputa pela Presidência da República, Marina Silva (PSB) começou a calibrar o discurso e negociar o formato do anúncio de seu apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições.  A ex-senadora estuda a melhor maneira de se colocar ao lado do tucano sem parecer incoerente com a postura de 'nova política' que defendeu durante a campanha e enumera pontos de seu programa de governo que pedirá que sejam incorporados pela candidatura do PSDB.
Nesta segunda (6), Marina reuniu seus principais aliados no apartamento em que se hospeda em São Paulo. Ouviu a opinião de todos mas deixou claro que, caso não haja consenso entre o PSB, partido que a abriga desde outubro de 2013, e a Rede Sustentabilidade, seu grupo político, tomará uma posição individual pró-Aécio.
Um dos trunfos de seu discurso, avalia a pessebista, é o eventual apoio da viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, a Aécio. A Rede marcou reunião para a noite de terça-feira (7), em São Paulo, na qual deve se comprometer com a mudança, mas liberar seus filiados para escolher entre Aécio e Dilma Rousseff (PT).

Já o PSB convocou encontro em Brasília na quarta-feira (8) para definir o futuro político do partido no segundo turno. O presidente nacional da sigla, Roberto Amaral, defendia apoio à petista, mas tem dito que 'às vezes um reacionário pode ser um avanço', em referência ao candidato do PSDB. O anúncio oficial deve sair na quinta-feira (9). (Da Folha de S.Paulo – Ranier Bragon. Natuza Nery e Marina Dias)

06 outubro 2014

PRESIDÊNCIA - DILMA E AÉCIO TROCAM FARPAS EM DISCURSO A MILITANTES APÓS DECISÃO DO 2º TURNO


Marcada por graves reviravoltas, a Eleição 2014 no Brasil para a Presidência será decidida apenas no segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Após a confirmação, os candidatos trocaram farpas durante discurso para militantes. O segundo turno será realizado no dia 26 de outubro.





Com cerca de 43 milhões de votos (42% do total), Dilma iniciou o discurso agradecendo aos aliados, ao vice Michel Temer - "incansável e fervoroso militante" - e ao ex-presidente Lula. Já Aécio, que recebeu 34 milhões de votos (33%), lembrou o ex-governador Eduardo Campos, a quem disse ser "um homem honrado, amigo".

Em Brasília, a presidente lembrou que a vitória no primeiro turno da sucessão presidencial é a sétima na história do PT, contando as vitórias de Lula e a sua nas eleições passadas. "A luta continua e será mais uma vez vitoriosa porque é luta da maioria do povo", disse.

Ela afirmou que o povo não quer a volta de um "fantasma do passado", ao se referir ao PSDB. Já em Belo Horizonte, Aécio afirmou que sua passagem para o segundo turno foi "uma vitória da oposição". O tucano acrescentou que "esse ciclo de governo tem que se encerrar em beneficio do Brasil".

Em uma crítica clara ao PT, Aécio afirmou que sua candidatura representa uma defesa da eficiência na gestão pública. Ele também defendeu uma política feita com espírito público e correção.


Marina Silva sinalizou que deve apoiar Aécio Neves Foto: divulgação

Já Dilma declarou que os tucanos impuseram ao País "desemprego massivo, arroxo salarial e jamais promoveram quando tiveram oportunudiade políticas de inclusão social o povo brasileiro".

Ambos políticos colocaram-se à disposição para receber apoios políticos no segundo turno, visando os eleitores da derrotada Marina Silva (PSB), que obteve 21,3% dos votos válidos.

Marina Silva (PSB), entretanto, sinalizou que deve apoiar a candidatura de Aécio Neves. Em entrevista coletiva, ela afirmou que os brasileiros mostraram nas urnas discordarem dos rumos tomados pelo atual governo. "Estaremos dialogando entre nós, da coligação, sobre o segundo turno. Mas sabemos que o Brasil sinalizou, desde 2010, que claramente não concorda com o que aí está", disse a ex-senadora.


Do NE10

De Marina sobre apoio a Dilma: ''Não dá!''

 Nas conversas ontem, Marina Silva repetia, a quem quisesse ouvir, que foi 'desrespeitada' pelo PT e que não havia chance de discutir um apoio a Dilma Rousseff. 'Não dá', dizia ela, segundo relata Bernardo Mello Franco, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.
Aliados que acompanharam a apuração com Marina Silva -- diz o colunista --, saíram convencidos de que ela vai apoiar Aécio Neves. Depois de condenar a polarização entre PT e PSDB, a candidata do PSB deve dizer que o eleitor votou pela mudança ao justificar a opção pelo tucano. Antes, cobrará a incorporação de algumas ideias ao programa dele.
Aécio também quer o apoio da família de Eduardo Campos para turbinar sua votação em Pernambuco, onde teve o pior desempenho no país, abaixo dos 6%. O grupo de Marina já lista 'convergências programáticas' com Aécio. Entre elas, o liberalismo na economia e as defesas dos biocombustíveis.