A Latam decidiu interromper por 30 dias o transporte de pets no porão de aviões da companhia desde a última sexta-feira (15).
A medida foi tomada após a morte de um cão da raça American Bully, na tarde da última quinta-feira (14). O animal morreu em um voo entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e o de aeroporto de Aracaju.
Segundo a companhia aérea, em laudo emitido pela clínica veterinária que atendeu o cão, “foi observado que ele roeu o kennel de madeira em que estava e se asfixiou”. A Latam diz que o kennel (caixa de transporte) estava em concordância com o processo de transporte de animais e de grande porte da empresa.
“A Latam já vinha fazendo uma análise profunda de todos os procedimentos deste tipo de transporte, e neste lamentável evento cumpriu todos os processos de forma correta. Diante deste cenário, a empresa decidiu neste momento suspender a venda para o transporte de pets no porão das aeronaves nos 30 próximos dias para o mercado brasileiro”, anunciou a companhia.
O cliente que já adquiriu o serviço poderá seguir com o transporte normalmente, postergar sem custo ou então optar pelo reembolso nos canais de atendimento, disse a empresa.
Pet na cabine da aeronave
Sobre levar os animais de estimação na cabine da aeronave, junto aos passageiros, o serviço segue normalmente em voos da Latam. Para levar a bordo, o cachorro ou gato deve ter:
- bom estado de saúde;
- atestado médico emitido por um veterinário até 10 dias antes do voo e mais alguns certificados, dependendo do destino;
- comportamento dócil;
- pelo menos 8 semanas de vida, com exceção dos Estados Unidos, que aceitam animais
- apenas com 4 meses de idade;
- o animal não pode estar sedado;
- deve estar em kennel que atenda as regras da empresa.
A solicitação para o serviço, que é pago à parte, deve ser feita em contato com a Latam por reserva ou até 4 horas antes do voo (sujeito à disponibilidade).
Para levar o pet, o check-in precisa ser feito no aeroporto.
Outro caso
Em setembro passado, a estudante Gabriela Duque Rasseli, de 24 anos, cobrou a Latam por possíveis maus-tratos contra seu cachorro de estimação, durante um voo entre São Paulo e Rio de Janeiro, na última terça-feira (14). Segundo ela, o animal morreu depois de passar algumas horas aos cuidados da empresa.
“A empresa esclarece ainda que seguiu todos os procedimentos de aceitação e transporte do pet, que atendem rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais”, disse a companhia à época.
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