PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

25 junho 2019

Supremo desmarca julgamento de parcialidade de Moro e frustra Lula

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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal desmarcou o julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em meio à incerteza do resultado e do futuro do ministro Sergio Moro (Justiça) no governo Jair Bolsonaro (PSL).
A decisão do STF frustrou Lula, preso desde abril de 2018, após ser condenado em segunda instância por corrupção e lavagem pelo caso do tríplex de Guarujá (SP).
Os advogados do petista pediram ao Supremo prioridade para manter a data do julgamento do habeas corpus, mas não haviam conseguido reverter a situação até a noite desta segunda (24).
O julgamento estava previsto para terça (25), mas a possibilidade de ele acontecer era tratada com descrença por ministros da corte.
A avaliação era a de que o Supremo não deveria se antecipar em relação a eventual penalidade a Moro após a divulgação de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, que indicam troca de colaboração dele com procuradores da Lava Jato.
Para esses ministros, a análise do caso também se tornava delicada num momento em que o ministro da Justiça, que tem alta popularidade, conta com o respaldo de Bolsonaro.
Em meio ao clima de desconfiança, o ministro Gilmar Mendes indicou o adiamento do julgamento. Não há, porém, nova data, e a sessão desta terça será a última deste semestre antes do recesso.
A apreciação do caso começou em dezembro e foi suspensa por pedido de vista de Gilmar. Como cabe ao ministro trazer o processo para a análise do colegiado, foi ele que pediu o adiamento, como antecipou o jornal Folha de S.Paulo.
Gilmar havia liberado o processo para análise no dia 11, depois que o Intercept divulgou as primeiras mensagens trocadas entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol. A corte tem sido pressionada a se posicionar sobre o episódio.
Na avaliação de aliados de Lula, se o julgamento não for agora, mesmo que o resultado não lhe seja favorável, poderá demorar muito a voltar para a pauta. A indefinição, dizem, é o pior cenário possível.
A apreciação do habeas corpus dependerá de a presidente da Segunda Turma, ministra Cármen Lúcia, marcar a data. Ela assume oficialmente o comando do colegiado nesta terça, em substituição a Ricardo Lewandowski.
Em nota, Cármen afirmou que, como ainda não assumiu o posto, não poderia ter incluído ou excluído processos na sessão desta terça.
O pedido de habeas corpus foi apresentado ao STF por Lula em novembro. O argumento era que o fato de Moro ter aceitado ser ministro de Bolsonaro, adversário do petista, demonstrava sua parcialidade.
No último dia 13, a defesa fez um complemento, informando os ministros sobre as mensagens que vieram a público, dizendo que elas revelam “completo rompimento da imparcialidade” do ex-juiz.
Nesta segunda, Gilmar considerou que não haveria tempo hábil para a discussão do caso na sessão, pois, conforme a pauta prevista, havia 11 processos listados na frente do de Lula. Só o voto do ministro tem mais de 40 páginas.
No entanto, segundo a secretaria da Segunda Turma, os julgamentos no colegiado não seguem necessariamente a ordem divulgada no site do STF. Esta pauta, ainda segundo a secretaria, reflete a ordem de chegada dos processos por ministro, e, normalmente, devoluções de pedidos de vista ficam no final da lista. A ordem de análise costuma ser decidida durante a própria sessão.
A Segunda Turma, composta por cinco ministros, está dividida. O decano, Celso de Mello, é considerado o voto decisivo. Em dezembro, quando o julgamento começou, o relator, Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia votaram contra o pedido de Lula.
Gilmar e Lewandowski devem votar pela suspeição de Moro. Interlocutores dão como certo que Fachin e Cármen não mudarão seu entendimento anterior, mesmo após a divulgação das mensagens atribuídas a Moro.
Nesta segunda, Lula pediu a seus advogados que insistissem para o STF julgar agora o habeas corpus.
Desde a divulgação das mensagens de Moro, o ex-presidente vinha demonstrando expectativa de deixar a prisão e vinha tratando a possibilidade de adiamento com temor.

Governo aprova resolução para abrir mercado e tentar reduzir preço do gás natural

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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta segunda-feira (24) uma resolução para abrir o mercado de transporte e distribuição de gás natural. O governo avalia que a medida pode reduzir o preço do gás.
Entre outras medidas, a resolução prevê as seguintes recomendações:
  • ações para a Petrobras deixar de controlar a venda de gás natural;
  • adoção de incentivos para os estados abrirem mão do monopólio de distribuição.
Segundo o secretário-executivo-adjunto do Ministério de Minas e Energia, Bruno Eustáquio, o conselho não pode fazer determinações à Petrobras, mas as ações previstas na resolução poderão ser concretizadas por meio de um termo de compromisso a ser assinado pela estatal e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Pelo acordo, a Petrobras deverá se comprometer a:
  • vender distribuidoras e transportadoras de gás natural;
  • abrir mão da exclusividade de uso da capacidade dos dutos.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, as medidas poderão fazer com que, entre dois e três anos, o preço do gás caia cerca de 40%.
Governo aprova resolução para abrir mercado de gás naturalJornal GloboNews edição das 18h 10 segundos10 segundos Assistir agora Backward Pular Resumo Pular Abertura Backward Assistir do início –:–/–:– AGORA Use as teclas para avançar Assista ao próximo Cancelar Assista também Reveja
Governo aprova resolução para abrir mercado de gás natural
Governo aprova resolução para abrir mercado de gás natural
Incentivo aos estados
A resolução aprovada nesta segunda-feira recomenda à União a adoção de incentivos para os estados abrirem mão voluntariamente do direito ao monopólio da distribuição de gás natural.
A abertura do mercado de gás poderá ser usada, por exemplo, como contrapartida nos planos de equilíbrio fiscal dos estados quando houver empréstimos com garantias da União.
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, muitos estados já disseram que pretendem abrir mão do monopólio. “É melhor o estado ter gás natural do que ter o monopólio”, afirmou.
Ao abrir mão do monopólio da distribuição, o estado permitirá que uma indústria compre gás diretamente do produtor, fazendo contratos de longo prazo, o que pode reduzir o preço.

Como a energia pode ficar mais barata?

O governo diz que, com a abertura do mercado, o preço do gás natural poderá cair e, consequentemente, o preço da energia elétrica. Isso porque parte das usinas térmicas usam o combustível para gerar eletricidade.
“O ‘Novo Mercado de Gás’ visa promover a livre concorrência no mercado de gás do Brasil. Busca reduzir o preço da energia, permitir a reindustrialização do país e um desenvolvimento sustentável”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
De acordo com o ministério, mais de 80% do gás natural são consumidos pela indústria e por usinas térmicas. Em março deste ano, por exemplo, os consumidores residenciais responderam por 1% da demanda, e os automóveis, 9%.

Bolsonaro anuncia veto em projeto após se queixar de ‘superpoderes’ do Legislativo

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta segunda-feira (24) que vetará trecho de projeto de lei que impõe uma lista tríplice ao chefe do Poder Executivo para que ele escolha executivos de agências reguladoras.
A informação foi dada dois dias após ele ter questionado o Congresso, que, segundo Bolsonaro, queria deixá-lo como “rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa.
Bolsonaro disse que manterá a sua prerrogativa de selecionar e indicar conselheiros, diretores, presidentes, diretores-presidentes e diretores-gerais dos órgãos federais.
“A decisão até o momento para indicar o presidente das agências é minha. A partir desse projeto, [haverá] uma lista tríplice. Então, essa parte será vetada de hoje para amanhã”, disse.
O prazo para sanção da iniciativa, que aumenta a autonomia das agências reguladoras, se encerra nesta terça-feira (25).
No sábado (22), ao dizer que tinha tomado conhecimento desse projeto, o presidente disse: “Pô, querem me deixar como rainha da Inglaterra? Este é o caminho certo?”.
Na ocasião, Bolsonaro disse ainda que “o Legislativo, cada vez mais, passa a ter superpoderes” e que o pacto entre Executivo, Legislativo e Judiciário deveria ser algo vindo “do coração”.
Nesta segunda, ao dizer que vetará trecho do projeto de lei, ele disse: “As agências têm poder muito grande e essa prerrogativa de o presidente indicar é muito importante, porque nós teremos um poder de influência”.
O texto mantém o poder do presidente de escolher os executivos das empresas, mas institui que ele teria de escolher de uma lista tríplice elaborada por uma comissão de seleção.
A previsão é de que a composição e os procedimentos deste colegiado sejam estabelecidos em regulamento, que deve ser feito por decreto do próprio presidente. Na tramitação da iniciativa, o Senado também retirou trechos polêmicos que foram incluídos na proposta alterando a Lei Geral das Estatais.
Com isso, foram derrubados pontos que, na prática, possibilitariam a nomeação de políticos e seus parentes para cargos de direção em empresas estatais.
Mais cedo, antes de reunião com o presidente, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), havia elogiado a iniciativa e afirmado que ela aperfeiçoa os modelos das agências reguladoras.
Segundo ele, a polêmica deve-se a um “ruído de informação” e não há “chance nenhuma” de o presidente virar uma espécie de rainha da Inglaterra.

Ninguém acerta as cinco dezenas da Quina de São João

Nenhuma aposta acertou as cinco dezenas da Quina de São João. O sorteio do Concurso 5.002 foi realizado na noite de hoje (24), na cidade de Campina Grande, na Paraíba. As dezenas sorteadas foram: 17 – 27 – 53 – 78 – 79.
A quadra teve 1.577 apostas ganhadoras. Cada uma vai receber o prêmio de R$ 97.451,78.
O próximo sorteio da Quina será realizado nesta terça-feira (25). O prêmio principal está estimado em R$ 600 mil.

FIEPE - EMPRESÁRIOS DO ARARIPE SE REÚNEM COM DEPUTADOS ESTADUAIS

A Unidade Regional Sertão do Araripe da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – FIEPE promove, mensalmente, a reunião do Conselho Empresarial para debater sobre temas importantes para o desenvolvimento da indústria. No encontro realizado na sexta, 21, os conselheiros receberam os deputados estaduais Antonio Fernando e Roberta Arraes que representam o Araripe na Assembléia Legislativa de Pernambuco. 

Além de apresentar a atuação do Sistema FIEPE em todo o Estado e, especialmente, na região do Araripe, a reunião teve como objetivo entregar aos dois legisladores um documento com nove itens apontados pelos empresários como ações prioritárias para a indústria. 

Consta no documento a solicitação de maior presença do Estado para coibir a informalidade e melhorar o atendimento dos órgãos como SEFAZ, CPRH e Corpo de Bombeiros; disponibilização de recursos orçamentários para estudos setoriais; reativação do Centro Tecnológico do Araripe, ligado à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, para atender os Arranjos Produtivos Locais; políticas públicas para a geração de energia limpa; disponibilização de recursos orçamentários para estudos de produção e logística do gesso do Araripe; apoio na divulgação dos produtos fabricados no pólo gesseiro; ampliação da oferta de cursos técnicos voltados para os APLs como gesso, mandiocultura, apicultura e caprinovinocultura; reforço das ações junto a Secretaria de Defesa Social e, por fim, apoio no barateamento das taxas portuárias e melhorias na malha viária das rodovias estaduais da região. 

Os deputados Antonio Fernando e Roberta Arraes comprometeram-se em levar as demandas aos órgãos competentes bem como iniciar a interlocução com o Governo do Estado nos temas que necessitam do conhecimento do Governador Paulo Câmara. De acordo com o Diretor regional, Francisco Alves, a reunião é o primeiro passo para estreitar a relação entre os empresários do Araripe e os deputados. “Iniciamos um diálogo muito positivo com os representantes da região na Assembléia Legislativa e esperamos que as demandas encaminhadas sejam atendidas para que a indústria regional tenha condições de continuar gerando emprego, renda e desenvolvimento social e econômico no Araripe”, destacou. 

O encontro mensal do Conselho Empresarial teve, também, a presença do Diretor regional adjunto, Aureliano Galvão, do ex-prefeito de Araripina, Alexandre Arraes, da gerente do SEBRAE do Araripe, Lucélia Barros do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Araripina, Sinval Ferreira, dos empresários da região e colaboradores do Sistema FIEPE. 


Da Vera Cruz Comunicação para o Blog do Fredson

Juízes federais pedem exclusão de Moro da associação da categoria

Os magistrados querem também que a Ajufe apure as circunstâncias das conversas travadas entre Moro e membros da Lava Jato no MPF
Ministro da Justiça Sergio Moro
Ministro da Justiça Sergio MoroFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um grupo de 30 juízes federais de várias partes do país pediu nesta segunda-feira (24) à Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) a suspensão cautelar do ministro Sérgio Moro "das atividades associativas, inclusive da participação na Lista Ajufe", um grupo de discussão dos magistrados por e-mail.

Os magistrados querem também que a Ajufe apure as circunstâncias das conversas travadas entre Moro e membros da Lava Jato no MPF (Ministério Público Federal), segundo revelado pelo site The Intercept Brasil. Se confirmadas, dizem os juízes, Moro deveria perder o título de sócio benemérito da entidade, que já foi aprovado pela diretoria mas ainda não foi oficialmente concedido.

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Moro espera que reportagens de site não afetem projeto anticrime

"Entendemos que as condutas expostas na publicação jornalística, caso confirmadas, são totalmente contrárias aos princípios éticos e às regras jurídicas que devem reger a atuação de um magistrado, pois quando um juiz atua de forma parcial, chegando ao ponto de confundir sua atuação com a do órgão acusador, a credibilidade do Poder Judiciário é posta em xeque", diz a representação encaminhada pelos juízes federais.

Em outubro passado a diretoria da associação aprovou o título de sócio benemérito de Moro na Ajufe, uma condição especial reservada a poucas pessoas. O título ainda não foi oficialmente concedido. De acordo com o estatuto da entidade, a honraria é concedida a pessoas ou empresas "que contribuíram com serviços relevantes à Ajufe", mesmo que não magistrados. Moro deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro.

O grupo de 30 juízes pede que seja aberto um processo administrativo disciplinar pela própria Ajufe, conforme previsto em seu estatuto. Se as apurações internas confirmarem as "condutas apontadas, se configurado o desrespeito ao Estatuto [da associação] e o prejuízo moral causados à Ajufe, ao Poder Judiciário e ao Estado Democrático de Direito", os juízes pedem que Moro seja excluído do quadro social da Ajufe. A entidade representa cerca de 2 mil juízes federais no país.

"As reportagens em questão indicam que pode ter havido uma interação heterodoxa entre o então magistrado Sérgio Moro e membros do MPF. São narrados, no corpo das matérias, série de episódios que, caso venham a ser confirmados, são de extrema gravidade. Segundo os diálogos, o representado aconselha e orienta a acusação, cobra agilidade; refere-se a pessoas delatadas como inimigos, sugerindo que apenas 30% sejam investigados; fornece 'fonte' a membro do MPF; sugere a substituição de uma procuradora em determinada audiência, demonstrando preocupação com o desempenho da acusação; antecipa decisão a uma das partes, e desdenha da Defesa", diz a representação.

Os magistrados também afirmaram que a divulgação das mensagens por jornalistas está protegida pela Constituição. "Em que pese a controvertida legalidade na forma de obtenção das referidas mensagens, a merecer investigação sob as regras do devido processo legal e as garantias constitucionais, a divulgação por órgão de imprensa está protegida pelo artigo 5º, inciso XIV, da Constituição da República", diz a representação dos magistrados.

Os juízes pedem que o processo administrativo seja instaurado e que Moro possa ter direito à ampla defesa. Mas pedem a exclusão da homenagem ao ex-juiz, caso a apuração confirme o teor do que vem sendo divulgado. 

"Os fatos revelados na matéria jornalística, não negados pelo representado, se porventura comprovados, indicariam ofensa ao Estado Democrático de Direito, comprometimento da imparcialidade da jurisdição e fomento de descrédito do Poder Judiciário como um todo e da Justiça Federal, em especial. 

Entendemos, portanto, que a confirmação da prática de tais condutas impede a homenagem ou o título honorífico por parte da Ajufe, sob pena de comprometimento da credibilidade da associação e do próprio Poder Judiciário perante a sociedade", afirma a representação dos magistrados.

Procurada, a assessoria de Moro não havia comentado o assunto até o fechamento deste texto. A Ajufe informou que vai analisar o pedido dos magistrados e deverá se manifestar oficialmente nesta terça-feira (25).

Os juízes que subscrevem a peça são Ana Inés Algorta Latorre, Carlos Adriano Miranda Bandeira, Catarina Volkart Pinto, Célia Regina Ody Bernardes, Cláudia Dadico, Cláudio Henrique Fonseca de Pina, Diego Carmo de Sousa, Fábio Henrique Rodrigues de M. Fiorenza, Felipe Mota Pimentel de Oliveira, Filipe Aquino Pessôa de Oliveira, Gilton Batista Brito, Heloísa Helena Sérvulo da Cunha, Ivo Anselmo Höhn Junior, Jacques de Queiroz Ferreira, Jailsom Leandro de Sousa, Jorge Luís Girão Barreto, José Carlos Garcia, Lincoln Pinheiro Costa, Luciana Bauer, Marcelo Elias Vieira, Marcelo Motta de Oliveira, Marcus Vinicius Reis Bastos, Paulo Cézar Alves Sodré, Rafael Rihan P. Amorim, Raquel Domingues do Amaral, Ricardo José Brito Bastos Aguiar de Arruda, Rodrigo Gaspar de Mello, Rosmar Antonni Rodrigues Cavalcanti de Alencar, Sérgio de Norões Milfont Júnior e Vitor Curado Silva Pereira.

Deputado apresenta requerimento para convocar Moro à Câmara

No último dia 27, ministro foi sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ)
Moro já participou de audiência no Senado
Moro já participou de audiência no SenadoFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) apresentou requerimento à CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias) da Câmara para convocar o ministro Sergio Moro (Justiça) a prestar esclarecimentos à Casa sobre a troca de mensagens entre o ex-juiz e procuradores revelada pelo site The Intercept Brasil.

Na solicitação, Jerry lembra que Moro havia feito um acordo para falar aos deputados, mas decidiu adiar a visita à Câmara em função de viagem aos Estados Unidos. Para o deputado, o motivo da urgência da viagem não ficou claro. Ele ainda lembra que o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, também foi aos EUA nesta semana.

Leia também:Juízes federais pedem exclusão de Moro da associação da categoriaSupremo desmarca julgamento de parcialidade de Moro e frustra Lula
"Os fatos revelados [pelo The Intercept] são de enorme e inédita gravidade na história do Judiciário e do Ministério Público, onde o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, passam da condição de julgadores e acusadores implacáveis à de suspeitos de terem utilizado ilegalmente os cargos com o objetivo de praticarem perseguição política", escreveu o deputado.

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), minimizou na segunda (24) o adiamento da oitiva de Moro na Câmara. Ela disse que o ministro já havia falado sobre o assunto com os senadores e que a nova audiência seria "mais do mesmo".

Até defuntos na reforma de Lula

Até defuntos na reforma de Lula
Nos seus dois mandatos, o ex-presidente Lula não deixou apenas os banqueiros cada vez mais ricos. Outros setores adoraram as diversas farras em sua era. Um dos segmentos mais beneficiados foram os que receberam terras ou recursos públicos do programa de reforma agrária.
Auditoria concluída recentemente pelo Tribunal de Contas da União aponta um oceano de irregularidades na reforma agrária que Lula pregava destinada aos trabalhadores do MST. Foram descobertos 61.965 empresários na lista do programa, 144 mil servidores públicos, 1.017 políticos eleitos, 847 vereadores, 96 deputados estaduais, 69 vice-prefeitos, quatro prefeitos e um senador, todos proibidos por lei de receber qualquer benefício.
Outro dado chocante: 38 mil mortos na mesma relação. Lula praticou a máxima de que reforma agrária tem quer ser ampla, geral e irrestrita. Nunca se viu tamanha maracutaia no campo.

Indefinição no STF frustra aliados de Lula

Temem demora para julgamento
Supremo desmarcou análise de habeas corpus em meio à incerteza do resultado e do futuro de Sergio Moro
Thais Arbex e Reynaldo Turollo Jr. – Folha de S.Paulo
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal desmarcou o julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em meio à incerteza do resultado e do futuro do ministro Sergio Moro (Justiça) no governo Jair Bolsonaro (PSL).
A decisão do STF de postergar a apreciação do caso frustrou Lula, que está preso em Curitiba desde abril de 2018, após ser condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro pelo caso do tríplex de Guarujá (SP). Os advogados do petista pediram ao Supremo prioridade para manter a data do julgamento, mas ainda não conseguiram reverter a situação.
Na avaliação de aliados de Lula, se o julgamento não for agora, mesmo que o resultado não lhe seja favorável, poderá demorar muito a voltar para a pauta. A indefinição, dizem, é o pior cenário possível. O julgamento do habeas corpus estava previsto para esta terça (25), mas a possibilidade de o julgamento acontecer era tratada com descrença por ministros da corte.
A avaliação dessa ala era a de que o Supremo não deveria se antecipar em relação a uma eventual penalidade a Moro após a divulgação de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, que indicam troca de colaboração dele com procuradores da Lava Jato.
Para esses ministros, a análise do caso também se tornava delicada num momento em que o ministro da Justiça, que tem alta popularidade, conta com o respaldo do presidente da República. Em meio ao clima de desconfiança, o ministro Gilmar Mendes indicou o adiamento do julgamento do habeas corpus. Não há, porém, uma nova data, e a sessão desta terça é a última deste semestre antes do recesso.

Doria reage à provocação de Bolsonaro

'Não é hora de tratar de eleição. É hora de fazer gestão'
Lauro Jardim – O Globo
Ontem à tarde, durante a visita do chefão da Fórmula-1, Chase Casey, ao seu gabinete Jair Bolsonaro disse que a prova tem "99% de chances" de se transferir de São Paulo para o Rio de Janeiro em 2021 e provocou João Doria.
Disse Bolsonaro:
— O que a imprensa diz é que ele será candidato a presidente em 2022. Então, ele tem que pensar no Brasil e não no seu estado. Então, com toda a certeza, ele não vai se opor.
Doria em conversa com a coluna, reagiu:
— Fórmula-1 não é uma decisão política. É decisão econômica. Não é hora de tratar de eleição. É hora de fazer gestão.
No entorno de Doria, há a confiança absoluta de que a prova não deixará Interlagos. Por vários motivos. A avaliação é que o grupo que quer construir o autódromo carioca não conseguirá levantar os US$ 200 milhões necessários para a obra e muito menos superar os entraves ambientais que o Ministério Público já colocou na mesa.
Em resumo, a sucessão está na pista.

Cármen adia julgamento de Moro: corte rachada

...e dúvida sobre resultado
Ao colocar o caso em último na lista, a ministra praticamente inviabilizou o seu julgamento
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A decisão de Cármen Lúcia, presidente da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), de colocar o habeas corpus de Lula em último lugar numa lista de 12 processos que seriam analisados nesta terça (25), levou ministros da corte a concluírem: ela não está segura de que será possível evitar que Sergio Moro seja considerado suspeito no caso do tríplex.
A suspeição de Moro levaria à anulação da condenação de Lula. A Segunda Turma está rachada sobre o tema.
Cármen Lúcia negou, na segunda (24), ter incluído o processo de Lula em último lugar —e mesmo ter determinado a pauta. Em nota, disse que sequer assumiu a presidência da Turma, o que ocorre nesta terça (25). Ela foi eleita na semana passada.
A ministra disse ainda que a ordem dos processos na pauta “não orienta o chamamento de processos na sessão”. Os que versam sobre “paciente preso” —caso de Lula— têm prioridade legal.
Além disso, o julgamento da suspeição de Moro já começou —ela mesma já votou a favor dele, seguindo a posição do relator do caso, Edson Fachin, que não acolheu o habeas corpus do petista.

17 junho 2019

ARARIPINA - ELETRICISTA MORRE APÓS SER ATINGIDO POR DESCARGA ELÉTRICA NO PARQUE TRÊS VAQUEIROS


Um eletricista morreu eletrocutado neste sábado (15), no município de Araripina, Sertão de Pernambuco. De acordo com informações da Polícia Civil, Alexandro Pedro da Silva, 32 anos, estava trabalhando no Parque Três Vaqueiros, quando tocou em uma rede de alta tensão e recebeu descarga elétrica.

Segundo a polícia, a vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital e Maternidade Santa Maria, onde acabou falecendo. Alexandre era funcionário de uma empresa que presta serviços para a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).
Em nota, a Celpe lamentou o falecimento do eletricista e disse que está apurando as causas do acidente e prestará o auxílio necessário.


Fonte - G1/ Petrolina

REPRESENTANTES DO SOLIDARIEDADE DE ARARIPINA MARCAM PRESENÇA NO EVENTO DO PARTIDO NA CAPITAL PERNAMBUCANA

Da esquerda para a direita - Professor Sebastião Dias, Maezio - Secretário Estadual do Partido e Vereador Edsávio Coelho

O vereador Edsávio Coelho e o professor Sebastião Dias, representaram Tião do Gesso em um congresso realizado pelo partido do Solidariedade no Recife. O evento aconteceu ontem sexta-feira 14/06, e contou também com as lideranças do partido. 

O Congresso aconteceu no Recife Praia Hotel e teve a presença do Deputado Federal Augusto Coutinho, do Prefeito de Olinda, professor Lupércio e outras autoridades do diretório Nacional do partido. 
“É um evento que serve como um grande aprendizado para quem está no meio político, pois as palestras realizadas no evento fortalecem cada vez mais e mostra o caminho correto para as realizações de ações sociais", afirmou o professor Sebastião Dias em sua fala aos presentes. Também junto ao professor Sebastião no evento estava o vereador Edsávio Coelho, que em uma reunião à parte com o Deputado Federal Augusto Coutinho, entregou ofícios solicitando várias ações para o Distrito de Gergelim, as quais beneficiarão centenas de agricultores e a zona rural do Distrito de Gergelim. 
“Eu espero que com o apoio do Deputado Federal Augusto Coutinho, em breve sejam liberadas essas ações, pois esse é o meu dever de vereador, buscar melhorias para a nossa região e para o nosso povo”, disse o vereador Edsávio Coelho. 
Prefeito de Olinda, professor Lupércio e Professor Sebastião Dias


Por Fredson Paiva

CPI: Bolsonaro intensifica "fritura" de aliados

às vésperas da fala de Moro para evitar CPI
Ministro da Justiça deve ir quarta-feira ao Senado para se defender de vazamento de mensagens
Angela Boldrini - Folha de S.Paulo
Em meio ao clima de instabilidade gerado pela onda de demissões no alto escalão do governo, o ministro Sergio Moro (Justiça) terá de ir ao Congresso nesta semana para dar explicações.
O rotulado superministro vai à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado na quarta-feira (19) para responder a questionamentos sobre as mensagens trocadas com membros da força-tarefa da Lava Jato, reveladas pelo site The Intercept Brasil.
A audiência ocorre no momento em que há um clima de “fritura” de membros da gestão por Bolsonaro, iniciado com a demissão do ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, na última quinta-feira (13).


Os advogados de Lula e as mensagens com Moro

Os advogados de Lula estão seguros de que não vão aparecer trocando mensagens com Moro no escândalo revelado pelo site The Intercept Brasil. Eles não tinham sequer o número do telefone celular do ex-juiz.
O uso de aplicativos como o Telegram, adotado pelo procurador Deltan Dallagnol para conversar com Sergio Moro e colegas do MPF (Ministério Público Federal), já serviu mais de uma vez para reforçar condenações no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), onde tramitam, em segunda instância, os processos da Lava Jato.
Em uma das decisões, o desembargador Thompson Flores integrou à sua sentença o argumento de que o réu mantinha “intensa comunicação por meio de aplicativos velados, a exemplo do Telegram”. 
Em outra sentença, o desembargador Leandro Pausen afirmou que o réu, processado por tráfico de drogas, se comunicava principalmente por diversos meios eletrônicos —entre eles, o Telegram— “a fim de dificultar o rastreamento”.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)