A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR)anunciou, na manhã desta quinta-feira (14), que irá contratar mais 40 Agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE). A categoria, que já conta com 208 agentesatuando na rede pública municipal, foi criada para auxiliar os professores e os alunos com deficiência a se locomover e a executar as atividades desenvolvidas nas escolas e as extracurriculares.
“A educação inclusiva do Recife é referencia nacional e temos 3.900 alunos em nossa rede”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. O chamado para os novos agentes será feito a partir do próximo sábado (16) segundo a Secretaria de Educação.
Também foi apresentada a frota de ônibus do Transporte Escolar Inclusivo, com sete novos veículos adaptados, que irá beneficiar no total 330 estudantes. “Essa ampliação é muito importante. Meu filho tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sabemos que é mais complicado depender de ônibus, que, muitas vezes, vem lotado. Agora ele consegue ir com mais tranquilidade, mais organizado”, relatou a dona de casa Jassira Pereira Pinheiro, mãe do aluno Luiz Felipe, que está no 4º ano da Escola Municipal Engenho do Meio.
“A educação inclusiva do Recife é referencia nacional e temos 3.900 alunos em nossa rede”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. O chamado para os novos agentes será feito a partir do próximo sábado (16) segundo a Secretaria de Educação.
Também foi apresentada a frota de ônibus do Transporte Escolar Inclusivo, com sete novos veículos adaptados, que irá beneficiar no total 330 estudantes. “Essa ampliação é muito importante. Meu filho tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sabemos que é mais complicado depender de ônibus, que, muitas vezes, vem lotado. Agora ele consegue ir com mais tranquilidade, mais organizado”, relatou a dona de casa Jassira Pereira Pinheiro, mãe do aluno Luiz Felipe, que está no 4º ano da Escola Municipal Engenho do Meio.
Outra novidade foi a entrega de mais 150 teclados inclusivos TiX, num investimento de R$ 977.800, e, segundo o secretário de Educação, Bernardo de Almeida, os alunos vão poder utilizá-los na sala de aula regular. “Nós já tínhamos esses teclados especiais para que os alunos pudessem trabalhar nas salas de recurso. Agora, com a aquisição destes novos equipamentos, eles também vão poder usá-los na sala de aula regular, facilitando a comunicação com seus colegas e professores”, explicou.
Já o software Livox, que possibilita a alfabetização dos alunos com deficiência de forma totalmente digital, também deverá ser instalado nas unidades do Compaz. A ferramenta facilita a comunicação de alunos com autismo e paralisia cerebral que tenham comprometimento da fala. “São cinco millicenças do software Livox, que também irá facilitar a comunicação não só nas escolas com os familiares”, afirmou Almeida.
Lei da InclusãoDesde 2015, segundo determina a Lei 13.146, todas as escolas – tanto da rede pública quanto asunidades particulares – são obrigadas a promover a inclusão de estudantes com deficiência. No entanto a garantia de condições de acesso e permanência dessas crianças ainda enfrenta dificuldades. A experiência vivia pela dona de casa Vandelma Oliveira é semelhante a tantos outros pais que, por falta de acolhimento principalmente das escolas particulares, migraram para a rede pública.
“Daniel começou a estudar com quatro anos. Procurei uma escola particular e a diretora disse que primeiro queria saber quais eram as limitações dele para só depois me informar o valor da mensalidade. Ou seja, eu iria pagar mais caro para eles aceitarem meu filho”, afirmou. Essa prática, que se tornou comum nas unidades de ensino, é ilegal. Nenhuma escola pode cobrar um valor diferente para crianças com deficiência.
Diante desse quadro, as escolas publicas municipais do Recife aumentaram em 50% o número de estudantes na rede inclusiva no últimos seis anos. “A sociedade mostra que confia em deixar seus filhos nas nossas escolas. Por isso estamos sempre realizando melhorias para acolhê-los”, afirmou o secretário de Educação.
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