A equipe de inteligência do governo federal identificou risco de participação de black blocs nos atos da greve geral desta sexta (28) em ao menos cinco capitais: São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza. As equipes de segurança locais foram avisadas e o Planalto já trabalha com a possibilidade de haver conflito. Auxiliares do presidente Michel Temer dizem que houve uma radicalização no discurso de convocação para as manifestações após a aprovação da reforma trabalhista.
O governo também diz que há estratégia para posicionar estudantes menores de 18 anos à frente dos movimentos para constranger a ação das polícias militares.
Embora o presidente do TST, Ives Gandra Filho, tenha determinado que a Justiça do Trabalho funcionasse normalmente nesta sexta, os tribunais regionais de Minas e da Bahia suspenderam expediente.
Contrariado com a aprovação na Câmara do fim do imposto sindical, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) trabalha para convocar outra greve geral para o dia da votação da reforma da Previdência na Casa.
A ideia é mostrar força com os atos desta sexta e ganhar “margem de negociação” com o presidente Michel Temer para tentar reaver a contribuição.
Dirigente da Força Sindical, Paulinho estará às 3h da manhã em uma garagem de ônibus da zona sul de São Paulo para impedir que os veículos saiam. (Painel - Damiela Lima - FSP)
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