PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE

07 maio 2024

Governo de Pernambuco leva o Circuito Literário de Pernambuco ao Sertão

 


A governadora Raquel Lyra deu início, nesta segunda-feira (6), à etapa Sertão do Circuito Literário de Pernambuco (CLIPE), projeto executado pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE) que, neste ano, tem o objetivo de levar a todas as regiões do Estado discussões sobre educação, diversidade e igualdade racial. A iniciativa, que chegou hoje a Serra Talhada, no Pajeú, foi lançada no último dia 22 de abril, em Caruaru, no Agreste, e também vai contar com a etapa Região Metropolitana e Zonas da Mata.

Com o tema “Culturas periféricas de saberes ancestrais: educação, diversidade e equidade”, a programação do CLIPE no Sertão segue até o dia 11 de maio. Durante o evento, servidores da SEE, sejam efetivos ou contratados, poderão adquirir livros e materiais didáticos por meio do Bônus Livro. Professores terão R$ 1 mil em créditos, enquanto analistas e assistentes terão R$ 500.
 
“Descentralizamos uma ação que agora vira política pública, garantindo a presença do Estado do Litoral ao Sertão através de uma grande feira literária, debatendo diversidade, a cultura dos nossos ancestrais e trabalhando a cultura de periferia. Aqui são realizados debates, mostras culturais e apresentações artísticas. O Circuito Literário também é uma grande oportunidade para que os nossos profissionais possam utilizar o Bônus Livro para adquirir mais conhecimento”, destacou Raquel Lyra. O cartão que dá direito à compra dos livros é distribuído pelas gerências regionais de educação aos servidores dias antes da realização da feira em cada uma das suas etapas. 
 
De acordo com a secretária de Educação e Esportes, Ivaneide Dantas, mais de 13 mil profissionais vinculados à pasta devem participar do Circuito Literário no Sertão. “Nós também pensamos no acesso desses profissionais à feira e estamos disponibilizando transporte para que todos possam vir das suas regionais”, enfatizou.
 
“Eu fico muito feliz em saber que a governadora olha para o Sertão da mesma forma que olha para a capital. Estamos recepcionando mais de 60 municípios com o CLIPE. Isso mostra que, juntos, podemos lutar pela equiparação das desigualdades sociais investindo na educação”, enfatizou a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado.
 
Presente no evento, o deputado federal Fernando Monteiro ressaltou a importância da descentralização da política pública. “Parabenizo o Governo de Pernambuco por trazer mais uma ação educativa para o Sertão. Tenho certeza de que o nosso povo está muito feliz”, comemorou o parlamentar, que acompanhou a chefe do Executivo ao lado do deputado estadual Luciano Duque. “Esta é uma iniciativa louvável, que vem contribuir bastante com a educação e a formação dos nossos mestres”, acrescentou Duque.
 
Professor da rede pública estadual no Sertão do Pajeú, Eliandro Ferraz destacou a importância do Bônus Livro para os educadores. “Este é um investimento muito importante para a nossa categoria, pois agora nós temos essa opção de nos capacitar e melhorar os nossos serviços. Hoje é um dia muito importante para a educação do Sertão do Estado”, agradeceu o docente.
 
A terceira e última fase do CLIPE, denominada Etapa Região Metropolitana e Zonas da Mata, vai ocorrer na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, do dia 29 de maio ao dia 5 de junho.
 
Também estiveram presentes na abertura do evento o deputado estadual Kaio Maniçoba; os prefeitos Zeinha Torres (Iguaracy), Sávio Torres (Tuparetama), Galego de Nanai (Cabrobó), Aline Freire (Terra Nova), Marconi Santana (Flores) e Elizinho Soares (Carnaubeira da Penha); Pollyana Abreu, liderança política do Sertão do Moxotó; e o presidente da Câmara de Vereadores de Serra Talhada, Manoel Enfermeiro.

A tragédia e a desconfiança

 

As tragédias provocadas pelo clima não acontecem de hoje no Brasil, mas se agravaram bastante nos últimos anos. A que se abate no Rio Grande do Sul é de torar o coração pelo meio. A chuva é um dos milagres da natureza, mas quando exagerada, sem controle, causa estragos insuportáveis, deixa muita gente desabrigada e, o pior, tira a vida dos que moram mais próximos aos rios.

No Rio Grande do Sul, muitos não sabem onde vão dormir nem hoje nem nos dias seguintes; não sabem o que vão comer nem o que farão pela frente. Apenas uma certeza: ao bater o cadeado de sua casa em estado de desabamento, ao abandoná-la, quem assim o fez não está saindo para uma viagem de férias, mas para uma viagem sem volta à casa que foi o seu lar.

Para muitos, em especial crianças que não estão, ainda, conscientes da dimensão do desastre natural que as deixou desamparadas, a mudança é como uma de sessão de terror da tarde na TV. O presidente Lula prometeu ajudar o RS sem burocracia. A dinheirama é uma montanha, mais de R$ 4 bilhões. A sensação é a de que o Estado foi, literalmente, destruído, vítima de um furacão e que precisa ser reconstruído.

E é aí onde mora o perigo, onde está o X da questão. Fiquei com os dois pés atrás, ontem, ao ler as declarações do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. Embora solidário com a dor das milhares de famílias gaúchas, ele colocou uma dúvida: será que o Governo Federal vai ajudar mesmo, para valer, ou está apenas blefando diante da pressão da mídia ante o terror das águas?

“Infelizmente, ao longo dos últimos anos, são inúmeros os municípios que foram impactados por desastres e nunca conseguiram se reconstruir por falta de apoio financeiro. De 2013 a 2023, 94% dos municípios registraram ao menos um decreto de anormalidade em decorrência de desastres”, afirmou o dirigente da instituição.

Segundo ele, só entre os dias 29 abril e 5 de maio, as tempestades que assolam o Rio Grande do Sul já causaram mais de R$ 559,8 milhões em prejuízos financeiros. “Esse montante, porém, se refere apenas aos danos já levantados e disponibilizados por 19 municípios dentre os 170 que registraram seus decretos no sistema de Defesa Civil nacional”, destacou.

Ziulkoski tem razão no que diz. O ciclone que atingiu o Rio Grande em setembro do ano passado levou à morte de 51 pessoas e causou mais de R$ 3 bilhões em prejuízos financeiros. Desse total, segundo ele, o governo federal prometeu o montante de R$ 741 milhões, mas repassou apenas R$ 81 milhões, o que representa 11% em relação ao prometido, sendo que parte desse recurso ainda se refere a repasses indiretos.

Fazenda cobra do Banco Central maior interlocução em decisões

 

Por Houldine Nascimento – portal Poder360

O Ministério da Fazenda cobra do Banco Central (BC) uma maior interlocução em decisões consideradas sensíveis para a agenda do governo. O Poder360 apurou que há um incômodo dentro do ministério liderado por Fernando Haddad com ações tomadas pela autoridade monetária sem uma conversa prévia com a equipe econômica. Entre os pontos listados, estão:

  • o anúncio de uma moeda digital, Drex, de forma unilateral. A Fazenda queria participar do desenho do produto, buscando estabelecer uma tributação;
  • medidas de sofisticação do Pix, modo de pagamento instantâneo lançado ainda em novembro de 2020;
  • decisões atreladas ao Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária), que podem mexer na arrecadação.

Em 2021, o Banco Central assegurou a autonomia operacional. O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, defende que o orçamento da autarquia seja desvinculado do Tesouro Nacional. Na prática, concretizaria a autonomia financeira. No Senado, tramita a PEC 65 de 2023, que dispõe sobre essa liberdade orçamentária para o BC.

A posição de Campos Neto é mais um motivo de incômodo não só na Fazenda, mas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um todo. Há, no entanto, um entendimento no ministério de que definições sobre a questão dos juros, por exemplo, sejam feitas com liberdade pela autarquia. Haddad e Campos Neto se reuniram, na última quinta-feira, no gabinete da Fazenda, em São Paulo. Na pauta oficial, constavam assuntos governamentais.

O encontro se deu na semana anterior à reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, que se prepara para discutir e anunciar na 4ª feira (8.mai) os rumos da Selic, a taxa básica de juros – atualmente em 10,75% ao ano. A diretoria do Banco Central havia sinalizado que promoveria o último corte de 0,5 ponto percentual no encontro de maio.

Obras do Centro da Mulher Empreendedora e do Centro Comercial da Resistência da cidade do Paulista em vias de conclusão

 

O Centro da Mulher Empreendedora e o Centro Comercial da Resistência do Paulista, situados na área central da cidade, seguem em vias de finalização de obras e, brevemente, o público poderá usufruir de um novo ambiente para visitar e explorar uma série de atividades econômicas, turísticas, culturais e sociais.

A estrutura está sendo construída na Praça João Pessoa, “coração” da cidade, local onde também está sendo edificado o Centro Comercial da Resistência com 14 boxes. O local vai acomodar os empreendedores que trabalham, atualmente, na Praça Agamenon Magalhães, em frente à sede da Prefeitura.

Após a conclusão e sua entrega, o Espaço da Mulher Empreendedora vai apoiar o fortalecimento e empoderamento feminino no mercado de trabalho, e exercício empresarial. Contará com espaço para atividades educacionais e sociais na capacitação das mulheres, visando à ampliação do mercado de trabalho feminino. O serviço será administrado pela Secretaria Executiva da Mulher.

Sudene e IBGE articulam integração de dados regionais

 

Em um encontro pautado pela convergência de iniciativas pelo desenvolvimento regional, equipes da Sudene e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trataram sobre agendas em comum nas áreas de gestão de dados, qualificação profissional e transparência. A reunião ocorreu na sede da autarquia, na capital pernambucana, marcando uma reaproximação entre as instituições.

Para o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, a instituição passa por um novo movimento de reposicionamento de sua missão. Mais do que levantar dados sobre o novo contexto populacional e econômico do país, o instituto busca, agora, fortalecer a utilização estratégica desta atividade para melhorar a gestão pública e aumentar a percepção de valor pelo cidadão sobre a importância dos dados que retratam a realidade brasileira.

“Este é um momento de reaproximação do IBGE com outras instituições para criarmos possibilidade de novas parcerias. Queremos dar foco na disseminação das informações, fazendo-as chegar de fato aos gestores públicos, trabalhando por uma nova visão da dinâmica econômica para integrar mercados e ter um novo olhar para a interiorização. Como a sociedade recebe estas informações? Percebemos também que há muitas iniciativas de levantamento de dados que não conversam entre si. É uma fragmentação que aumenta o custo de gestão. O IBGE pode atuar na coordenação desta ação”, comentou Pochmann.

O coordenador-geral do Centro de Documentação e Disseminação de Informação (CDDI) do instituto, Daniel Castro, também destacou a importância da atuação na área de inteligência regional associada a dados para questões voltadas à qualificação profissional e melhoria da tomada de decisão pelos gestores públicos. “Não podíamos pensar neste tipo de ação sem conversar com a Sudene, que é referência no tema”, destacou. Daniel também ressaltou que o IBGE não busca mais apenas retratar dados históricos sobre o Brasil. “Queremos produzir conhecimento dinâmico, aplicável à realidade, gerando impacto econômico positivo”, explicou. 

O superintendente Danilo Cabral reconheceu que as instituições vivem situações parecidas, em busca da reafirmação de sua importância dentro do processo histórico de readequação dos instrumentos de planejamento. “Na Sudene, identificamos o desafio de nos reconectar a quem opera as políticas públicas, a exemplo da academia, dos prefeitos e dos governadores. Isso é necessário para a nova realidade do Nordeste, que não é mais aquele da época da criação da Sudene. Estamos muito mais conectados, fortalecidos pela pauta da sustentabilidade”, afirmou o superintendente.

O dirigente defendeu a integração de dados regionais como alicerce para o desenvolvimento de ações efetivas para o Nordeste. “Estamos recompondo o espaço que este tema merece na Sudene. Já iniciamos articulações para criar um portal de dados estratégicos sobre a região. Temos o nosso plano regional, o PRDNE, que aponta nossos eixos prioritários. E o que o IBGE nos trouxe aqui conversa diretamente com temas como inovação e gestão pública”, reforçou Danilo Cabral. As instituições se comprometeram em analisar formas de cooperação.

A reunião foi acompanhada pelos diretores de Planejamento da Sudene, Álvaro Ribeiro, e de Administração da autarquia, José Lindoso, além da geógrafa Ludmilla Calado. Pelo IBGE, também estiveram presentes o superintendente da instituição em Pernambuco, Gliner Alencar, além do analista de planejamento Enildo Meira.

Advogado pernambucano pode ser novo presidente da ANS

 

No próximo mês de dezembro, a Agência Nacional de Saúde (ANS) ganhará um novo presidente. Após a passagem de Paulo Rebello pela entidade, começaram as movimentações com o objetivo da aprovação de um novo nome. Assim surgiu o nome de Elano Figueiredo, advogado fortemente atuante na saúde de Pernambuco e São Paulo.

Elano tem um conhecimento amplo no setor de saúde e já pertenceu aos quadros da própria ANS. Ao longo dos anos, se especializou em seguros de saúde e, hoje, conta com grande expertise sobre temas relacionados ao setor. Por sua experiencia e qualificação, todas as movimentações em Brasília sinalizam para a escolha de Elano para o cargo.

Silvio Costa Filho destaca retomada da Transnordestina no trecho entre Salgueiro e o Porto de Suape

 

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comemorou, hoje, durante entrevista a uma rádio de Pernambuco, a retomada da Transnordestina, no trecho entre o município de Salgueiro, no Sertão, e o Porto de Suape, na Região Metropolitana. Paralisadas pela gestão passada, as intervenções da ferrovia estão sendo retomadas por meio do Novo Pac, do Governo Lula. Para o trecho da obra, serão investidos R$ 450 milhões.

“A gente tem que trabalhar para levar as obras importantes para Pernambuco. Hoje foi publicado o edital de licitação da Transnordestina, que é fundamental para o desenvolvimento deste estado, para o desenvolvimento de Suape. Tenho trabalhado fortemente nisso ao lado do Ministro Renan Filho (Transportes), e ao lado de outros ministros, para gente tirar a Transnordestina do papel; e também outras obras estruturantes”, pontuou Silvio Costa Filho.

Importante para o desenvolvimento regional, a ferrovia terá uma extensão de mais de 1,2 mil quilômetros, passando por 53 municípios dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Quando estiver pronta, a Transnordestina terá capacidade de transportar 30 milhões de toneladas por ano.

Na entrevista, o ministro dos Portos e Aeroportos também ressaltou as intervenções realizadas pela sua pasta, que resultam em um volume significativo de investimentos em Pernambuco. “Vamos fazer o Aeroporto de Caruaru junto ao Governo do Estado. Temos a duplicação da BR-423, a duplicação da BR-232; vários projetos do Minha Casa Minha Vida, o crescimento da Fiat. O Porto de Suape com mais de R$ 2 bilhões de investimentos que vamos fazer. Estou muito confiante que essas ações do Governo Federal vão chegar em Pernambuco”, afirmou Silvio Costa Filho.

Em segredo, Madonna fez doação milionária ao Rio Grande do Sul

 

A cantora Madonna fez história ao reunir mais de 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana, no último sábado, no encerramento doa turnê “The Celebration Tour”. Críticos da artista, no entanto, reclamaram da realização do show em meio a tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, muitos pediam que a verba usada fosse direcionada aos afetados nas enchentes. As informações são do portal Em Off.

Para o público, a apresentação foi gratuita. No entanto, segundo o jornal O Globo, o show da diva do pop custou quase R$ 60 milhões. Deste valor, houve apoio do governo do Estado do Rio e da prefeitura do Rio, que pagaram cerca de R$ 10 milhões cada. O banco Itaú foi o responsável por arcar com a maior parte dos custos com a produção.

Madonna, porém, não se isentou da responsabilidade durante sua passagem apoteótica pelo Brasil. A reportagem apurou com exclusividade que a maior diva pop do planeta fez uma doação milionária às vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul. De acordo com fontes do portal, Madonna doou R$ 10 milhões. Ela manteve a doação em segredo, já que não quis fazer propaganda sobre a boa ação.

06 maio 2024

Ministro diz que é preciso quase R$ 1 bilhão para recuperar estradas atingidas por cheias no Sul

 

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse, hoje, que os prejuízos causados pelas cheias que atingem a região Sul do Brasil estão sendo contabilizados e que a estimativa é de que seja necessário ao menos R$ 1 bilhão somente para as rodovias.

Ele diz que o governo federal está disposto a disponibilizar crédito, mas que o processo demanda tempo. “São necessárias informações que precisam ser levantadas por estados e municípios. Eu posso dizer que, só de estradas, o Renan Filho (ministro dos Transportes) já levantou um dado de quase R$ 1 bilhão. Se for ver os dados de cidades, são bem significativos”

Ele explicou que devem ser reconstruídas, além das estradas, postos de saúde e escolas, por exemplo. Para isso, cidades, estado e União estão se conversando para fazer esse levantamento. Em paralelo, medidas sociais já foram implementadas, diz Góes. Ele cita como exemplos a antecipação do Bolsa Família e a liberação de FGTS.

Com os casos de dengue em alta no Estado, setores econômicos podem perder R$ 84,5 milhões até o fim deste ano

 


Até a 15ª semana de abril, o impacto na produtividade das indústrias da transformação já somava R$ 35,5 milhões e o absenteísmo já tinha identificado no chão de fábrica

O aumento dos casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti neste ano, além de afetar a saúde de milhares de pernambucanos, vem também comprometendo a operação das indústrias do Estado. De acordo com o estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), o impacto financeiro até agora foi de R$ 35,5 milhões. Se os casos continuarem em ascensão, estima-se que haja um choque de R$ R$ 84,5 milhões na produtividade de todos os setores econômicos do Estado – indústria, comércio e serviço. Pernambuco está entre os cinco estados com tendência de aumento de casos, conforme o Ministério da Saúde. 

De acordo com o economista da FIEPE, Cézar Andrade, a incidência das arboviroses tem sido uma preocupação constante para as indústrias. “É que, com os casos, as empresas vêm enfrentando desde o aumento do absenteísmo devido às licenças médicas até a redução da eficiência do trabalho, em razão dos sintomas causados por essas doenças”, analisou. 

Ainda conforme os dados do levantamento, os empresários foram questionados sobre o principal impacto nas suas indústrias e os resultados foram: 45,56% dos empresários citaram a queda na produção como principal impacto; já 34,44% das indústrias precisaram realocar seu pessoal, enquanto 15,56% tiveram que pagar hora extra para compensar o afastamento dos colaboradores com as doenças. Apenas 4,44% dos empresários industriais afirmaram que foi necessário realizar novas contratações.

Sobre as faltas dos trabalhadores, inclusive, a sondagem revelou que o percentual de absenteísmo foi de 8,34% e que a perda de produção devido ao afastamento por arbovirose por cada trabalhador em Pernambuco chega a ser de R$ 2.012,71, considerando sete (7) dias de afastamento. Além disso, quase 73% dos empresários entrevistados informaram que tiveram empregados afetados por alguma doença transmitida pelo Aedes aegypti.

Diante desse cenário, a diretora de Saúde e Segurança da Indústria do SESI-PE, Fernanda Guerra, faz um alerta sobre a importância do diagnóstico da dengue, da chikungunya e da zika para que seja realizado o tratamento adequado de imediato para cada doença, uma vez que os colaboradores podem achar que é apenas um resfriado ou uma virose e, assim, acabarem camuflando, por exemplo, um possível foco de dengue dentro da empresa. “Para isso, o SESI-PE, que integra o Sistema FIEPE, oferece exames de diagnóstico. Com a identificação da doença, o funcionário se trata da forma adequada e volta a trabalhar mais rapidamente, diminuindo o índice de absenteísmo e evitando o comprometimento da produtividade das indústrias”, explica.

Além disso, Fernanda ressalta que o SESI-PE também dispõe de um canal de telemedicina, criado pelo SESI Nacional, para atender os trabalhadores da indústria e seus dependentes com suspeita de dengue. Os trabalhadores que apresentarem sintomas da doença, poderão ter, por meio do WhatsApp (61) 3317-1414, acesso a assistência e a orientações em saúde especializada.

PORTES DAS EMPRESAS - As informações captadas nesta pesquisa mostram ainda que 24,32% são de micro indústrias, 32,43% são pequenas indústrias, 27,03% de médias e 16,22% de indústrias de grande porte, segundo critério por número de funcionários e faturamento. 

Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além da FIEPE – que realiza a defesa de interesse do setor produtivo – conta ainda com o SESI, o SENAI e o IEL. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. O SENAI-PE, além de formação profissional, atua em metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

Governo de Pernambuco enviará bombeiros e agentes da Defesa Civil ao Rio Grande do Sul

 


Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil de Pernambuco seguirão para o Rio Grande do Sul nos próximos dias para apoiar o governo gaúcho no enfrentamento à tragédia vivida pelo Estado devido às chuvas. A determinação foi da governadora Raquel Lyra, que desde que se tornou pública a situação de calamidade do Rio Grande do Sul, colocou as forças de segurança pernambucanas à disposição do governador Eduardo Leite. 

 
Ao todo, 25 homens (sendo 21 bombeiros e quatro agentes da Defesa Civil) e mais dois cães especialistas em buscas irão somar esforços com o efetivo da Defesa Nacional que o governo federal enviou, além de outros voluntários dos estados da Federação para ajudar a salvar vidas e encontrar as pessoas desaparecidas no Rio Grande do Sul.
 
“Estamos trabalhando em rede junto com o Consórcio Nordeste e levando profissionais e equipamentos. Tudo aquilo que cada um dos estados tem está sendo disponibilizado para permitir que aquele povo possa ser acalentado e para que os líderes de lá possam ter certeza de que não estão sozinhos. O que nos divide são só as fronteiras político-administrativas, mas na verdade somos um povo só”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
 
De acordo com balanço divulgado pelo Governo do Rio Grande do Sul na manhã desta segunda-feira (6), já são 345 municípios afetados pelas chuvas, mais de 120 mil pessoas desalojadas, 83 mortos, 276 feridos e 111 desaparecidos.
 
Link do vídeo da governadora Raquel Lyra falando sobre ajuda que será enviada ao Rio Grande do Sul:

 


O título de eleitor é o documento básico para a participação nas eleições. Neste ano, com as eleições municipais à frente, os eleitores com 16 e 17 anos podem escolher se alistar, e os com 18 anos ou mais precisam emitir o título.

O prazo para a emissão termina nesta quarta-feira (8), e o processo pode ser iniciado digitalmente, pelo autoatendimento da Justiça Eleitoral, e completado presencialmente, em um cartório eleitoral na região de votação.

Veja o passo a passo de como emitir o título de eleitor para votar nas eleições de 2024:

CADASTRO DIGITAL

O primeiro passo é fazer o cadastro e a inserção de documentos no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou do TRE do seu estado. Clique em “autoatendimento eleitoral”, em seguida, “título eleitoral”, e depois “tire seu título eleitoral”. Preencha os campos solicitados com seus dados, e durante o processo será necessário fazer o upload dos seguintes documentos, digitalizados:

  • Foto de seu rosto segurando um documento de identificação, também com foto
  • Cópia ou foto do documento de identificação (preferencialmente o RG ou carteira de identidade nacional; segundo o TSE, CNH não deve ser usada isoladamente para identificação)
  • Comprovante de residência (são possíveis conta de luz, água, fatura do cartão)
  • Certificado de quitação militar em caso de homens com mais de 19 anos (menores de 18 anos não precisam apresentar o documento)

Após o processo, será gerado um número de protocolo para acompanhamento da solicitação, que será analisada pela Justiça Eleitoral. Quando solicitado, o eleitor deve ir ao cartório para coletar a biometria e concluir a emissão do título.

PRESENÇA NO CARTÓRIO ELEITORAL

Também é possível alistar-se presencialmente, realizando o agendamento em um dos cartórios eleitorais presentes no seu estado de domicílio. No dia, leve as cópias originais dos mesmos documentos pedidos na solicitação online. No local, será tirada uma foto sua e coletada a biometria. O documento é emitido na hora, e também é possível usá-lo no e-Título.

ADOLESCENTES DE 15 ANOS PODEM TIRAR TÍTULO

Eleitores com 15 anos podem tirar o título se fizerem o aniversário de 16 anos antes do primeiro turno das eleições. Os passos são os mesmos, e para o caso dos homens, não é necessário enviar o certificado de quitação militar —o alistamento militar só ocorre quando se completa 18 anos.

AUSÊNCIA/MULTA

Quem deixou de votar na eleição passada sem justificativa, deve emitir uma guia de multa para pagamento (procure o TRE de seu estado/aqui o link para o TRE-SP). Quem não estiver em dia com a Justiça Eleitoral pode ter uma série de restrições, como ficar impedido de tirar CPF e passaporte.

Raquel Lyra sanciona lei que cria o PE Produz Polo de Confecções e fortalece empresas do Agreste

 


A Lei 18.531, que institui o Programa de Desenvolvimento do Polo de Confecções do Agreste – PE Produz Polo de Confecções, foi sancionada nesta sexta-feira (3) pela governadora Raquel Lyra. A nova política, publicada na edição deste sábado (4) do Diário Oficial, prevê a aquisição pelo Governo do Estado de fardamentos e alguns tipos de materiais escolares das empresas da área têxtil da região. A sanção ocorre após a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovar, na última segunda-feira (29), o projeto que foi enviado em 5 de março pela gestora.

“Esse projeto foi pensado para impulsionar o Polo de Confecções do Agreste e toda região no entorno, permitindo que a economia circule em todo Estado, com geração de emprego e renda e fornecendo aos alunos materiais de qualidade com preço justo. Agora, diversos itens usados pelos estudantes na rede estadual de ensino serão produzidos por empreendedores do interior de Pernambuco ou instalados lá, beneficiando o desenvolvimento econômico da nossa gente”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Com a legislação, o Poder Executivo Estadual, no Edital de Chamamento Público para os credenciamentos, poderá reservar 50% do total de itens a serem adquiridos para aquisição preferencial de microempresas e empresas de pequeno porte do Polo de Confecções do Agreste. Além disso, haverá a possibilidade de apresentação da certidão de regularidade fiscal estadual apenas quando ocorrer a efetiva contratação.

O programa sancionado tem como objetivos: reduzir as desigualdades sociais e regionais, por meio do desenvolvimento econômico e sustentável; fomentar as atividades desenvolvidas no âmbito dos arranjos produtivos das áreas têxtil e de confecções da região; e incentivar a formalização e/ou regularização das Microempresas – ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP estabelecidas na região, contribuindo para a arrecadação de impostos.

O PE Produz Polo de Confecções considera as empresas que tenham a matriz estabelecida nas cidades da Região de Desenvolvimento Agreste Central – RD 08 (Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Caruaru, Cupira, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Lagoa dos Gatos, Panelas, Pesqueira, Poção, Pombos, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim do Monte e Tacaimbó) e da Região de Desenvolvimento Agreste Central – RD 09 (Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, São Vicente Férrer, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertente do Lério e Vertentes).

O Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco possui mais de 2 mil empresas formalizadas, que produzem cerca de 50 milhões de peças por ano. O diferencial do complexo é o fato de que ele possui um número considerável de pequenos e médios produtores, permitindo, assim, melhor equilíbrio de distribuição de renda e um ambiente favorável para o empreendedorismo e para o surgimento de novos negócios.

Reeleição passa pela boa gestão

 

Recorrendo a um lugar comum: gestor bem avaliado, dificilmente perde eleição. 

Impressiona, por exemplo, o alto índice de satisfação da população de Santa Cruz do Capibaribe com o prefeito Fábio Aragão (PSD), próximo a 80%. Neste caso, só algo grave, como a descoberta de um escândalo na gestão, pode impedir a sua reeleição, que varia de 62% a 65% nos percentuais de intenção de voto.

Em Santa Maria da Boa Vista, conforme pesquisa também do Opinião, o prefeito George Duarte tem quase 70% de avaliação positiva, em números reais 68,6%. Por isso, aparece como favorito nas eleições municipais de outubro, com 48,6%, enquanto Humberto Mendes, seu principal adversário, patina com 14,9% das intenções de voto.

Trindade, no Sertão do Araripe, também se encaixa a essa realidade. A prefeita Helbinha Rodrigues (UB) é aprovada por 64% da população, e tem mais de 50% das intenções de voto como pré-candidata à reeleição. 

Na outra ponta está Salgueiro, um dos municípios mais importantes do Alto Sertão.

Ali, o prefeito Marcones Sá (PSB) é o mais rejeitado entre os pré-candidatos porque sua gestão é aprovada por apenas 41% da população, sendo rejeitada pela maioria – 52%. Terá que fazer malabarismos para reverter a tendência do eleitorado em optar pela mudança, representada pelo empresário Fabinho Lisandro (PRD), que lidera todos os levantamentos, abrindo uma média de dez pontos de frente.

O sentimento de harmonia da população com o gestor em campanha para mais um mandato é um alento, mas não se pode bobear ou ficar de sapato alto. Até porque nenhum governo pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível, que pense, que crie e que explore bem os pontos falhos da gestão.

Lira fala em medidas legislativas extraordinárias para ajudar o Rio Grande do Sul

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que esta semana será de muita negociação para dar uma resposta firme e efetiva, como foi feito na pandemia, para ajudar a recuperação do Rio Grande do Sul após os temporais que atingem o estado.

Lira esteve em Porto Alegre acompanhando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e sobrevoou as áreas alagadas. Também estiveram presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, ministros e parlamentares.

Lira destacou que o Congresso vai tomar medidas legislativas extraordinárias para garantir auxílio financeiro ao estado. Ele informou que, nesta segunda-feira, técnicos da Câmara e do Senado já vão se reunir para discutir soluções.

“Nossa responsabilidade nesta semana será de perseverança, discussão e rumo para uma medida totalmente extraordinária”, afirmou.

“As diferenças políticas ficam de lado, longe de qualquer politização e polarização. Nós sabemos da cobrança e do sofrimento do povo gaúcho”, disse o presidente.

Tragédia

A Defesa Civil informou que são mais de 75 mortes, 103 desaparecidos e 107 mil desabrigados em 334 municípios afetados. Os temporais começaram há dez dias e atingiram diversas regiões do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, quatro das seis estações de água não estão funcionando. Há áreas no estado também sem energia e comunicação. O governo do estado decretou estado de calamidade.