A Escola SESI de Araripina promoveu nos dias 19 e 20, a décima edição da Mostra SESI que este ano levou o tema “Uma década de ciência e inovação no Sertão” e trouxe nove projetos desenvolvidos pelos alunos sob orientação dos professores.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve receber visita de dois dos seus filhos, na manhã de hoje, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Bolsonaro está Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde cumpre prisão preventiva desde sábado (22).
Segundo a decisão deste domingo (23), as visitas deverão ocorrer de forma separada: das 9h às 11h, com até 30 minutos de duração: Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, cada um em horário distinto.
Na quinta, Bolsonaro deve receber outro filho, Jair Renan Valle Bolsonaro. A visita poderá ocorrer das 9h às 11h, com duração de até 30 minutos. Bolsonaro está detido em uma sala especial na PF, reservada para autoridades.
Bolsonaro está detido desde as primeiras horas da manhã de sábado, após a Polícia Federal apontar risco de fuga, violação da tornozeleira eletrônica e tentativa de usar aglomeração de apoiadores – convocada pelo senador Flávio Bolsonaro – para dificultar a fiscalização das medidas cautelares.
Acesso médico e protocolo de emergência
Na mesma decisão deste domingo, Moraes reforçou orientações repassadas pela Polícia Federal. Em caso de emergência médica, a medida mais rápida e segura é acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Bolsonaro está recebendo os medicamentos prescritos pela médica Marina Grazziotin Pasolini.
A equipe médica registrada no processo terá acesso franqueado ao ex-presidente para acompanhar seu quadro e ser comunicada de qualquer alteração. Bolsonaro está preso preventivamente por descumprimento de medidas cautelares e por risco de fuga – incluindo violação da tornozeleira eletrônica.

A relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Congresso sofreu um desgaste evidente, hoje, após declarações públicas de lideranças das duas Casas exporem atritos com o governo e entre si. No Senado, o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que a votação da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF) dificilmente ocorrerá ainda este ano. Na Câmara, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), rompeu politicamente com o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).
A soma dos episódios acendeu um alerta no governo Lula sobre a fragilidade da articulação política em um momento sensível – com o fim do ano legislativo se aproximando e pautas importantes pendentes de votação. No Senado, indicação de Jorge Messias trava em meio a “tensão muito grande”.
Em entrevista à GloboNews, Jaques Wagner afirmou que não há condições políticas nem calendário suficiente para votar a indicação de Messias em dezembro. “Eu acho que nós não teremos tempo hábil para votar ainda no mês que se inicia na segunda-feira que vem”, disse o senador.
Wagner listou obstáculos concretos – como as apenas quatro semanas úteis até o recesso e a pauta carregada pela tramitação da LDO e do Orçamento –, mas admitiu que o fator político pesa tanto quanto o cronograma.
Segundo ele, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ficou “chateado” por não ter sido avisado antecipadamente da escolha de Messias por Lula, o que gerou um clima de “tensão muito grande” na Casa. “Tem que esperar um pouco, esfriar um pouco essa tensão”, afirmou Wagner, sugerindo que a sabatina de Messias pode ficar para 2026.
Apesar do atrito, o líder do governo defendeu que sempre foi transparente com os colegas e negou ter alimentado expectativas sobre outro nome.

A Polícia Federal (PF) prendeu, há pouco, os ex-ministros do governo Jair Bolsonaro e generais do Exército Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira. Os dois foram presos e encaminhados para o Comando Militar do Planalto, em Brasília. Augusto Heleno é ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e Nogueira é ex-ministro da Defesa.
A decisão ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar o trânsito em julgado no caso da trama golpista. Ou seja, o STF entendeu que não cabem mais recursos e abriu caminho para a execução das penas na prisão. As informações são do portal G1. Veja as condenações dos dois réus:
O STF decretou o caso encerrado para os seguintes condenados, além de Bolsonaro:
Esses três são os condenados que não apresentaram os segundos embargos de declaração (tipo de recurso), cujo prazo terminou nesta segunda (24).

A Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) planeja realizar uma temporada histórica da Paixão de Cristo de 2026, quando será comemorado o centenário de Plínio Pacheco, idealizador e construtor da Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre de mundo, localizado no município de Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife.
Para isso, a STFN preparou uma programação especial e escalou grandes nomes da dramaturgia nacional para os papéis centrais. Dudu Azevedo como Jesus, Beth Goulart interpretando Maria, Marcelo Serrado no papel de Pilatos e Carlo Porto como Herodes, subirão nos gigantescos cenários da cidade teatro ao lado de dezenas de artistas da cena pernambucana e mais de 400 figurantes.
Os ingressos para essa temporada histórica, que será realizada de 28 de março a 4 de abril de 2026, já estão disponíveis para compra no site oficial www.novajerusalem.com.br. A STFN informa que está com a “Black Friday da Paixão” até o dia 29 de novembro, oferecendo descontos especiais que chegam a mais de 40% dependendo do dia do espetáculo.
Durante a Semana Santa, Nova Jerusalém atrai anualmente milhares de espectadores do Brasil e do exterior desde sua inauguração oficial em 1968. O espetáculo, que se desenvolve em nove monumentais palcos plateias no interior da cidade-teatro, é uma encenação grandiosa e de muito realismo e beleza que emociona o público de todas as idades.
O estudo aponta ainda que Evilásio supera com folga as avaliações de outras lideranças importantes. O presidente Lula aparece com 59% de aprovação, e a governadora Raquel Lyra, com 43%, índices bem abaixo do desempenho do prefeito. Os números reforçam que a população de Araripina avalia de forma mais positiva as ações e entregas da atual gestão municipal do que as iniciativas dos governos estadual e federal.
Com esse cenário, a expectativa é de que a popularidade de Evilásio Mateus tenha impacto direto no pleito de 2026, fortalecendo seus candidatos e criando condições para vitórias majoritárias em Araripina. O alto nível de aprovação, aliado ao ritmo acelerado de obras e melhorias visíveis na cidade, consolida o prefeito como a principal liderança política do município.

Do Estadão
Um policial militar do Distrito Federal usou spray de pimenta para intervir em uma confusão em frente à sede da Polícia Federal em Brasília, na tarde deste domingo (23), onde o ex-presidente Jair Bolsonaro está preso. A equipe do Estadão presenciou o momento (confira no vídeo abaixo).
O Estadão buscou contato com a Polícia Militar, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Nas imagens, o jovem usando uma camisa regata preta aparece dançando e erguendo os braços em tom de alegria antes de chacoalhar a bebida e abri-la. Outra pessoa se aproxima segurando um celular, e os dois passam a se estranhar. Um manifestante envolto na bandeira do Brasil também aparece e tenta atingi-lo.
Diante do princípio de confusão, um policial militar se aproximou e fez uso de spray de pimenta. Algumas pessoas que estavam em volta, incluindo manifestantes, curiosos e jornalistas, dispersaram a concentração e apresentaram sintomas de tosse.
Diversas pessoas estão no local por conta da prisão preventiva de Bolsonaro, decretada ontem (22). Bolsonaro chegou a admitir que danificou sua tornozeleira eletrônica usada na prisão domiciliar. Na tarde deste domingo ele recebeu a visita de sua mulher, Michelle Bolsonaro, que ficou por lá durante cerca de duas horas.

Em entrevista no encerramento do encontro de líderes do G20, neste domingo (23), o presidente Lula (PT) descreveu um cenário “muito difícil” nas negociações finais da COP30, o encontro da ONU sobre mudanças climáticas.
O petista disse que conversou com autoridades na África do Sul sobre o tema e que chegou a fazer ligações de madrugada para Belém, onde acontecia a conferência. A cúpula do G20 acontece em Joanesburgo. As informações são da Folha de S.Paulo.
“Foi muito difícil mudar de decisão, foi muito difícil. Nós conversamos duas horas da manhã, três horas da manhã, falamos com a Ursula Von der Leyen [presidente da Comissão Europeia] aqui, falamos com o António Costa [presidente do Conselho Europeu], falamos com o [Emmanuel] Macron [presidente da França], telefonamos com o André [Corrêa do Lago, presidente da COP] muitas vezes, com a Marina [Silva, ministra do Meio-Ambiente] muitas vezes, telefonamos com o [Gustavo] Petro [presidente da Colômbia], telefonamos com a ministra [do Ambiente] do Petro [Irene Vélez], ou seja, eu sei que deu certo”, relatou o presidente.
O texto final da COP não cita a necessidade de abandonar gradualmente os combustíveis fósseis para combater o aquecimento global, o que gerou críticas ao resultado final. Lula, porém, disse considerar a cúpula um sucesso. “Aprovou-se um documento único e o multilateralismo saiu vitorioso na COP30 e Belém ficou maravilhosamente bonita para o povo do Pará.”
Segundo ele, o “mapa do caminho” proposto pelo Brasil para a transição dos combustíveis fósseis para energias limpas foi uma vitória. Inicialmente, Lula defendeu que esse projeto fizesse parte do acordo final, mas isso foi rejeitado por uma série de países. No fim, acabou sendo apresentado como uma iniciativa da presidência da COP30 — o que sginifica que outras nações não são obrigadas a segui-lo.
“O mapa do caminho não é uma imposição de uma data. É uma discussão em que você tem que envolver especialistas, tem que envolver as empresas de petróleo, até chegar a extinguir o uso de combustível fóssil. Até porque o petróleo não é só para a gasolina e para o diesel. Vai continuar tendo a sua importância. Eu sabia que era difícil. Eu nunca imaginei que a Arábia Saudita fosse concordar com isso”, afirmou Lula.
A publicação com tom mais veemente entre os governadores foi a do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Ele afirmou que a “Justiça hoje no Brasil é utilizada apenas como arma de perseguição ideológica”. O post também foi o mais recente feito pelos governadores até o momento de publicação dessa reportagem: Zema fez o post no X às 15h26 do sábado. As informações são do jornal O Globo.
Entre os governadores, a publicação de apoio ao ex-presidente, feita antes da veiculação do vídeo, foi também a última feita nas redes até o momento, com a exceção de Jorginho Mello, que, às 10h45, anunciou a construção de um hospital em Palhoça (SC). Anteriormente, às 8h do sábado, ele afirmou que “Jair Bolsonaro não teve um julgamento justo e vem sendo privado de liberdade antes mesmo da sua condenação”.
Outra exceção foi Ronaldo Caiado, que foi internado após sofrer uma arritmia cardíaca, e ficará no hospital para a realização de procedimento cirúrgico. Os posts mais recentes das páginas do governador de Goiás foram boletins com atualizações sobre a internação. Às 13h24 do sábado, Caiado publicou um vídeo de apoio ao ex-presidente, e afirmou que a prisão de Bolsonaro se trata de “mais um triste capítulo da vida política nacional”.

Por Washington Araújo
Da Revista Fórum
Os números contam a história com brutal simplicidade: das tarifas de 50% impostas por Donald Trump em julho de 2025, mais da metade já caiu. Não houve retaliação, não houve bravata. Houve diplomacia — daquela que o Brasil domina desde que aprendeu, há mais de um século, que a força da razão costuma atravessar paredes que a força bruta apenas arranha.
A reversão anunciada no dia 20 de novembro — que retirou a sobretaxa de mais de 200 produtos brasileiros, incluindo café, carne bovina, cacau, frutas e açúcar — reorganizou o tabuleiro comercial entre os dois países. Produtos que até ontem estavam punidos com 50% de sobretaxa voltaram a pagar apenas a tarifa-base americana, que varia entre 0% e 10%.
Segundo dados atualizados do MDIC, a fatia da pauta exportadora brasileira sujeita ao pacote tarifário excepcional caiu de 35,9% para aproximadamente 12%. É um avanço concreto, com impacto imediato em cadeias produtivas inteiras. Mas não é o ponto final. Motores industriais, autopeças, máquinas e parte do setor metalmecânico continuam sob tarifas elevadas, além dos produtos afetados por regras americanas de segurança nacional, como aço e alumínio. O contencioso foi reduzido, não encerrado.
Para entender o que está em curso, é preciso revisitar o momento em que a diplomacia brasileira adquiriu a musculatura que a distingue no mundo. José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco (1845–1912), transformou a política externa em ofício rigoroso: estudava até a exaustão, cruzava mapas, revisava arquivos coloniais e articulava fatos com precisão de relojoeiro. Suas conquistas territoriais — Acre, Amapá, Pirara — foram fruto de método, não de sorte. Ele dizia que “a diplomacia é a defesa dos interesses nacionais pela força da razão”. E acrescentava: “O Brasil deve ser firme, mas jamais agressivo.” O Brasil volta a respirar esse método.
Não houve, nos últimos quatro meses, qualquer gesto de improviso. Ao contrário: diante das tarifas punitivas aplicadas pela Casa Branca, o governo montou uma frente integrada entre Itamaraty, MDIC, Fazenda e Casa Civil. Em vez de reagir com retaliações precipitadas — que apenas elevariam tensões — o país optou pelo caminho que Rio Branco chamaria de “altivez serena”: firmeza sem espalhafato, convicção sem hostilidade.
E essa escolha produziu efeito. O aumento de preços nos supermercados americanos, resultado direto da tarifa sobre alimentos, gerou pressão na política interna. Importadores, redes de varejo e setores industriais passaram a argumentar que manter o pacote tarifário prejudicava mais consumidores americanos do que exportadores brasileiros. Trump recuou. Parcialmente, mas recuou.
O Brasil, fiel à sua tradição diplomática, não humilhou, não comemorou em excesso, não transformou o recuo em espetáculo. Apenas avançou. É assim que se faz política externa eficaz: com método, e não com ruído.
A razão pela qual a diplomacia brasileira alcança resultados está na estrutura que a sustenta. O Itamaraty é uma instituição de Estado, não de governo. Seus quadros estudam história, geografia, comércio internacional, direito, línguas, tratados e precedentes. Sabem negociar porque foram treinados para isso — em um país onde, felizmente, diplomatas ainda são valorizados por conhecimento, e não por alinhamentos ideológicos passageiros.
Essa postura técnica, somada a princípios consolidados, explica o respeito global conquistado pelo Brasil:
— profissionalismo rigoroso, que produz argumentos sólidos e confiáveis;
— autonomia estratégica, que permite dialogar com todos sem submissão;
— firmeza sem agressividade, que impede escaladas desnecessárias;
— apego ao direito internacional, que oferece proteção normativa num mundo volátil;
— busca da paz como instrumento, não como ornamento retórico.
Essa fórmula — discreta, lógica, consistente — foi lapidada por Rio Branco. E, neste momento, reaparece com rara nitidez.
Com a redução das tarifas, inicia-se agora a etapa mais delicada: a remoção completa das barreiras remanescentes. O Itamaraty trabalha em várias frentes simultâneas, seguindo um roteiro que combina técnica, estratégia e cálculo político.
Entendo serem esses os próximos passos da diplomacia brasileira:
1. Ampliar a coalizão internacional.
Unir países igualmente afetados aumenta o custo político de manter tarifas sem justificativa econômica.
2. Usar o G20 e a OMC como arenas de legitimidade.
Sem confronto direto, o Brasil enquadra as tarifas como distorções que afetam cadeias globais de suprimentos.
3. Mobilizar setores econômicos americanos.
Importadores, distribuidores e indústrias norte-americanas sabem que a tarifa encareceu preços internos e prejudicou sua competitividade.
4. Negociar diretamente com o USTR e agências regulatórias.
Um trabalho silencioso, técnico, baseado em dados, mostrando onde as tarifas elevam custos para consumidores americanos.
5. Isolar o custo político das tarifas no Congresso dos EUA.
À medida que parlamentares americanos percebem a pressão inflacionária interna, cresce a tendência de rever tarifas punitivas.
Esse é o mapa. Um mapa que não promete vitórias fáceis, mas promete vitórias possíveis. E, sobretudo, vitórias duradouras.
Rio Branco costumava dizer que “a paz é a vitória da inteligência sobre a precipitação”. Em 2025, essa frase volta a ter corpo, carne e conteúdo. O Brasil não caiu na armadilha da reação impensada, não devolveu agressão com agressão, não buscou holofotes enquanto o problema exigia discrição.
Optou pelo método. E quando o Brasil escolhe o método — o método de Rio Branco — quase sempre avança.
O país não encerrou o contencioso. Mas está resolvendo-o com a ferramenta que mais o honra no mundo: diplomacia com rigor, diplomacia com serenidade, diplomacia com história.

A médica responsável por receitar o medicamento apontado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro como causador do episódio de alucinação que o levou a usar um ferro de solda na sua tornozeleira eletrônica foi até a Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília, para visitar Bolsonaro.
De acordo com o ex-presidente, na sua audiência de custódia, Marina Pasolini receitou a Pregabalina sem se comunicar com os demais médicos, causando uma reação com o outro medicamento que estava sendo administrado para Bolsonaro contra a crise de soluços que vinha sofrendo. No depoimento, Bolsonaro falou que teve um episódio de alucinação em que imaginou existir uma escuta dentro do equipamento. As informações são do jornal O Globo.
Na chegada à Superintendência, Marina Pasolini afirmou apenas que irá avaliar o ex-presidente.
Em boletim médico divulgado pelos outros dois médicos que acompanham o presidente, Claudio Birolini e Leandro Echenique afirmaram que Bolsonaro faz uso de diversos medicamentos em decorrência das internações e cirurgias realizadas desde 2018.
“Na noite de sexta-feira, dia 21 de novembro, o ex-presidente relatou que apresentou quadro de confusão mental e alucinações, possivelmente induzidos pelo uso do medicamento Pregabalina, receitado por outra médica, com o objetivo de otimizar o tratamento, porém sem o conhecimento ou consentimento dessa equipe”, afirmaram os médicos.
A Pregabalina apresenta uma interação com os outros medicamentos que ele utiliza para tratamento dos soluços (Clorpromazina e Gabapentina), com efeitos colaterais que incluem a alteração de estado mental, desorientação e alucinações. Os médicos afirmaram ainda que o medicamento foi suspenso imediatamente.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou à Superintendência da Polícia Federal em Brasília às 15h para visitar o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (23).
Sem falas na chegada, ela desembarcou do carro próximo ao prédio principal da sede regional e acenou brevemente para os cerca de 30 apoiadores que aguardavam a chegada dela em frente à unidade da PF. As informações são da Folha de S.Paulo.
Manifestantes se instalaram em frente à Superintendência desde que Bolsonaro veio cumprir a prisão preventiva no local, ontem (22). Até agora, apenas médicos e advogados do ex-presidente puderam visitá-lo. Pela manhã, foi realizada audiência de custódia.
Bolsonaro está preso preventivamente por determinação de Moraes. Ele foi levado para uma sala especial da Superintendência da PF em Brasília. Entre as justificativas para o ministro decretar a medida do ex-presidente, com a transferência dele de casa, onde cumpria prisão domiciliar, para a PF, está a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica. Bolsonaro admitiu ter feito essa tentativa.