PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

19 fevereiro 2024

A reaproximação de Armando

 

Embora tenha trocado o PSDB pelo Podemos, ocupando espaço na mídia estadual, o ex-senador Armando Monteiro não saiu da toca, certamente pelo desapontamento com a governadora Raquel Lyra (PSDB), de quem esperava mais reciprocidade, em razão do apoio efetivo e decisivo que deu na campanha, e provavelmente também frustrado pela falta de eficiência administrativa dela à frente da máquina estadual.

Com a chegada oficial do Podemos ao Governo, ocupando a Secretaria de Agricultura a partir de hoje, Armando começa uma nova fase na relação com a tucana. Cícero Moraes, o novo secretário da pasta, é muito próximo a ele, estava secretário em Ipojuca, cumprindo missão delegada pelo Podemos, e chega ao primeiro escalão estadual carimbado pelas digitais do ex-senador.

Armando foi peça fundamental para Raquel chegar ao poder. Na verdade, fez de tudo para ela entrar no jogo, primeiro quando a convenceu a se filiar ao PSDB, depois quando a promoveu a presidenta estadual da legenda, e mais em seguida quando fez a cabeça dela para renunciar à Prefeitura de Caruaru e assumir a condição de candidata ao Governo.

Entusiasmado, o ex-senador deu a régua e o compasso a Raquel. Andou o Estado inteiro com ela, a aproximou da direção nacional tucana, do PIB nacional e garantiu a sua logística de campanha. Na composição do secretariado, entretanto, a governadora não aceitou uma sugestão de Armando para tocar a pasta de Desenvolvimento Econômico.

Chateado, Armando não foi à posse de Raquel, preferindo traçar um bacalhau regado a um bom vinho em Portugal. Na volta, isolou-se, não deu pitacos sobre a gestão e, recentemente, fez um gesto interpretado como estica corda, quando trocou o PSDB, partido da governadora, pelo Podemos, do seu amigo Ricardo Teobaldo, que não emplacou a reeleição para Câmara dos Deputados.

Muitas vezes com as decepções, frustrações e as pedras que aparecem no caminhar da vida, os políticos vão se tornando também pessoas mais maduras. Armando não parece exceção, mas regra.

Empresário Abilio Diniz morre em São Paulo aos 87 anos

O empresário Abilio Diniz morreu na noite deste domingo (18) aos 87 anos. Ele estava internado no hospital Albert Einstein, na capital paulista, há mais de duas semanas tratando uma pneumonia. A informação foi confirmada pela família.

“É com extremo pesar que a família Diniz informa o falecimento de Abilio Diniz aos 87 anos neste domingo, 18 de fevereiro de 2024, vítima de insuficiência respiratória em função de uma pneumonite. O empresário deixa cinco filhos, esposa, netos e bisnetos, e irá ao encontro do seu filho João Paulo, falecido em 2022. Desde já, a família agradece a todas as mensagens de apoio e carinho”, diz a família em nota. As informações são do Metropoles.

Ex-sócio do Grupo Pão de Açúcar (GPA), do qual foi fundador, e com patrimônio estimado em R$ 12 bilhões, Abilio Diniz é vice-presidente do conselho administrativo do Carrefour no Brasil, sócio majoritário das Casas Bahia e um dos empresários mais conhecidos do país.

Conselheiro político de presidentes e ex-presidente da BRF, Abilio Diniz era torcedor fanático do São Paulo e foi, inclusive, membro do Conselho Consultivo do clube. Envolvido com esportes desde criança, fundou o Audax.

Era pai de seis filhos, quatro deles do primeiro casamento e os dois mais novos com a atual esposa. Em agosto de 2022, perdeu o filho João Paulo Diniz, morto após um infarto aos 58 anos.

Planalto espera “clima tranquilo” com Congresso, que condiciona boa relação ao cumprimento de acordos

 

Passado o feriado de Carnaval, o Congresso Nacional deve retomar o ritmo dos trabalhos legislativos a partir desta segunda-feira (19). Com isso, segundo interlocutores, o Palácio do Planalto espera um “clima tranquilo” para conseguir aprovar as matérias de interesse.

As relações com o Parlamento estavam estremecidas desde o ano passado, quando o governo enfrentou dificuldades na articulação. A relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava mais acirrada com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). As informações são da CNN.

Durante a abertura do ano Legislativo, no início do mês, Lira subiu o tom e, em recado ao Planalto, disse que os parlamentares “não foram eleitos para serem carimbadores” das propostas do Executivo e que o Orçamento da União deve ser construído em contribuição com o Legislativo.

Em 9 de fevereiro, Lula e Lira se reuniram para acertar os pontos. Após o encontro, assessores palacianos acreditam que está tudo “zerado” entre os dois.

Do lado da Câmara, porém, deputados condicionam uma boa relação desde que o governo cumpra os acordos propostos, principalmente os relacionados à liberação e ao pagamento de emendas.

Um dos maiores embates entre Executivo e Legislativo tem relação com o veto de Lula de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão do Orçamento de 2024. Os recursos são destinados à Câmara e ao Senado.

Nos próximos dias, Lula deve se reunir com lideranças do Congresso e sua equipe de coordenação política para discutir a pauta e outros assuntos de interesse do Planalto.

Parlamentares ainda lembram que, por conta das eleições municipais de outubro, o ano dentro do Congresso será mais curto. Com isso, as votações parlamentares devem se concentrar no primeiro semestre, o que deve demandar um esforço maior do governo para articular com deputados e senadores.

Reoneração da folha

Do lado do Senado, é esperado que o governo revogue a medida provisória que trata da reoneração da folha de pagamento. A MP foi editada no fim do ano passado, poucas semanas após deputados e senadores decidirem pela prorrogação da desoneração da folha de 17 setores.

Parlamentares veem o texto como uma afronta à decisão do Congresso e defendem a devolução da matéria ao Palácio do Planalto. O governo, por outro lado, tenta articular uma saída. As conversas tiveram início nos primeiros dias do ano e seguem na pauta nas próximas semanas.

A proposta que mais ganha força no momento é a de manter a medida provisória no Congresso, sem revogá-la, mas enviar um projeto de lei com o mesmo tema.

A ideia, segundo interlocutores, é que o texto do projeto tramite ainda durante a vigência da MP e seja aprovado até o dia 1º de abril, quando as regras da medida editada pelo governo no ano passado começam a valer.

Senado recorre de decisão do STF sobre transporte público gratuito nas eleições

 

O recurso, assinado no dia 9 deste mês pelo Senado Federal, pede que a decisão sobre transporte público gratuito nos dias da eleição seja discutida pelos parlamentares e não imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a Casa, o benefício deve ser custeado pela Justiça Eleitoral, sem peso para Estados ou municípios. 

O Senado diz que a decisão não leva em consideração os elementos necessários para que a gratuidade se torne possível e que não está claro como que municípios e concessionárias de transporte devem agir. “Sem uma fonte de financiamento clara, tal decisão pode levar a cortes em outras áreas essenciais ou ao aumento da dívida pública, afetando a solvência futura do ente e a sua capacidade de investir em áreas prioritárias”, diz um trecho do documento. As informações são do Estadão.

“Como se vê, políticas de gratuidade no transporte público causam um choque significativo nas finanças municipais e podem resultar em aumentos explosivos nas tarifas pagas pelos passageiros […]. A isenção a ser aplicada automaticamente em 2024 provocará desequilíbrio econômico e financeiro nos contratos entre os entes federativos com as empresas de transporte”, afirma outro trecho. 

A decisão do STF ocorreu em outubro do ano passado, que determinou por unanimidade a gratuidade do transporte público em dias de eleição e que a frota fosse disponibilizada integralmente. Na época, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, decidiu que a tarifa pode causar uma “grande exclusão eleitoral” e pode impedir que pessoas deixem de exercer o direito ao voto.

Lula traz grande vergonha a seu povo, diz ministro da Defesa de Israel

 

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também se manifestou sobre as declarações de Lula comparando o Holocausto às ações militares de Israel e afirmou que o presidente brasileiro “traz uma grande vergonha a seu povo”.

“Acusar Israel de perpetrar um Holocausto é ultrajante e abominável”, escreveu Gallant no X (antigo Twitter). Em sua publicação, o ministro israelense lembrou que o Brasil “está ao lado de Israel há anos”, diferentemente de Lula. As informações são do O Antagonista.

“O presidente Lula apoia uma organização terrorista genocida – o Hamas, e ao fazê-lo traz grande vergonha ao seu povo e viola os valores do mundo livre”, acrescentou.

As declarações de Lula foram feitas neste domingo (18), durante entrevista a jornalistas no hotel em que está hospedado em Adis Abeba, capital da Etiópia. O presidente voltou a atacar Israel e comparou as operações militares na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler.

“Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou como “vergonhosas” e “graves” as falas do petista. Para o premiê, as declarações “banalizam” o Holocausto e tentam “prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”.

A  Confederação Israelita do Brasil (Conib) divulgou mais cedo uma nota em repúdio às declarações de Lula e classificou a fala do petista como uma “distorção perversa” da realidade. Afirmou ainda que as falas ofendem a “memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.

Bancada da bala busca lewandowski para facilitar acesso a armas

 

A troca da chefia do Ministério da Justiça, de Flávio Dino para o atual ministro Ricardo Lewandowski, foi bem recebida na cúpula da Frente Parlamentar da Segurança Pública, popularmente conhecida como bancada da bala. O presidente do bloco, deputado Alberto Fraga (PL-DF), enxerga no novo gestor uma janela para negociar a revogação de parte das medidas adotadas pelo antecessor no controle do comércio de armas para civis.

Na gestão de Flávio Dino, houve atrito entre a agenda do Ministério da Justiça e os interesses da bancada da bala, majoritária na Comissão de Segurança Pública da Câmara. O ex-ministro coordenou os esforços do governo em reverter a política de ampliação do acesso ao armamento civil promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do Congresso em Foco.

O ato de maior impacto sobre o tema foi o decreto assinado pelo presidente Lula em julho que adota critérios mais rígidos para o cadastro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), principal instrumento para acesso a armas no país. Flávio Dino classificou a norma como “moderada”, mas o decreto foi visto com preocupação pela Bancada da Bala, que emitiu uma série de projetos de decreto legislativo (PDL) para reverter o ato do ex-ministro.

Os CACs formam a imensa maior parte da clientela de clubes de tiro, e contam com apoio direto dos membros da Bancada da Bala. Alberto Fraga é um dos defensores do setor, e avalia que estes foram “penalizados de forma desnecessária” e “marginalizados de forma equivocada”.

Os PDLs propostos pela Bancada da Bala foram juntados em um único item, que foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública no segundo semestre de 2023. Na sequência, o requerimento de urgência do projeto foi apresentado ao plenário, e rejeitado por uma margem apertada: dos 257 votos necessários, o item alcançou 254.

Diante do resultado incerto quanto a uma futura votação, Alberto Fraga aproveita a troca de ministros para negociar um ponto comum com o Executivo na questão dos CACs. “Nós estamos conversando, e estamos buscando um entendimento melhor ainda com o Ministério da Justiça. Esperamos que o ministro Lewandowski, que tem um entendimento mais equilibrado com relação a essa questão, nos atenda”, relatou.

Caso a articulação junto ao Executivo não surta efeito, o parlamentar não descarta a possibilidade de retomar os esforços pela solução dentro do Legislativo. “A solução para resolver de uma vez por todas a questão dos decretos do Governo Federal é aprovando o PDL. Vamos também trabalhar com o Senado, pois não adianta a Câmara aprovar e o Senado engavetar”, apontou.

Resistência social

Na via oposta, organizações da sociedade civil favoráveis à implementação de políticas de controle de armas empenham esforços para evitar a aprovação do projeto de decreto legislativo. A gerente de advocacia do Instituto Sou da Paz, Nathalie Drumond, é uma das responsáveis por essa mobilização. Ela e representantes de outras instituições tentam articular não apenas junto ao Ministério da Justiça, mas também com a Casa Civil e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

O resultado apertado do requerimento de urgência dos PDLs da Bancada da Bala preocupa a observadora. “Não há certeza sobre uma aprovação ou rejeição. Acreditamos que há uma chance de aprovação pelo peso que a bancada exerce hoje sobre a Câmara, mas isso representaria uma derrota muito grande para o governo, pois a questão das armas foi uma bandeira de campanha e tema do primeiro decreto do governo Lula”, ponderou. A bancada possui mais de 250 deputados, incluindo parlamentares de dentro e fora da base do governo.

Nathalie explica que, na visão do Instituto Sou da Paz e outras entidades que participam dessa articulação, o decreto apresentado pelo governo em julho representa um avanço significativo na pacificação do país. “Ele retoma uma política responsável de controle de armas e munições. (…) Queremos evitar que esse avanço seja perdido por completo com uma eventual aprovação desses PDLs”, afirmou.

A gerente de advocacy acrescenta que há o temor de, com uma revogação do decreto, outros aspectos de longo prazo da política de controle de armas, como a transferência da responsabilidade pela fiscalização para a Polícia Federal e o estabelecimento de um programa de recompra para reduzir a quantidade de armas em circulação no país podem acabar ameaçados.

Em Mossoró, Lewandowski afirma que busca por fugitivos “será superada em breve”

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, desembarcou na manhã deste domingo (18), em Mossoró, no Rio Grande do Norte, para acompanhar as buscas pelos dois detentos que fugiram da penitenciária federal de segurança máxima.

Ao chegar na cidade, o ministro fez um rápido pronunciamento, na qual elogiou as investigações feitas até o momento e afirmou que a fuga é um problema localizado e não afeta a segurança das outras unidades prisionais federais. As informações são do site Terra.

“Quero elogiar o entrosamento das equipes e dos esforços feitos até o momento. Mas, mais do que isso, mostrar que o Brasil está unido no diálogo federativo, é um país que está cultivando as relações republicanas e o diálogo democrático. E é por isso que estamos aqui conversando com todo mundo. E na certeza que vamos superar em breve esta situação adversa”, afirmou.

“Já demos conta de algumas medidas que devemos tomar a curto, médio e longo prazo que serão definidas depois pelos nossos corpos técnicos, mas, de qualquer maneira, a minha presença aqui é mostrar que o governo federal está presente, o governo Lula está prestigiando o Estado, prestigiando as autoridades locais para que nós resolvamos esse problema que surgiu. É um problema que não afeta a segurança das cinco unidades prisionais federais, é um problema localizado e será superado em breve com a colaboração de todos”, completou.

O ministro viajou acompanhado pelo diretor-geral em exercício da Polícia Federal (PF), Gustavo Souza. Em Mossoró, Lewandowski pretende se reunir com os chefes das equipes que estão à frente das buscas dos dois fugitivos.

Buscas por detentos

Dois detentos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro. O caso marca a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui 5 presídios de segurança máxima. Neste domingo, as buscas pelos fugitivos entram no quinto dia.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, há cerca de 300 agentes mobilizados nesta ação – da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e forças estaduais –, além do alerta vermelho da Interpol. Também há três helicópteros e drones atuando na busca.

Os fugitivos são Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”.

Na noite de sexta-feira (16), a dupla invadiu uma casa, fez a família refém, pediu comida e roubou um celular. De acordo com investigadores, os fugitivos ficaram no local por cerca de quatro horas. Conforme relato da família, eles estavam sujos e pareciam desnorteados. Um dos detentos usava ainda a parte do uniforme do presídio.

A casa da família fica dentro do raio de 15 km da prisão, perímetro que Lewandowski afirmou que acreditava que os fugitivos estavam.

Também na sexta-feira, as equipes que realizam buscas pelos dois detentos encontraram pegadas que acreditam ser dos criminosos. No meio da vegetação, na área rural de Mossoró, ainda foram recolhidas peças de roupas, uma toalha e um lençol.

Esses itens, de acordo com os investigadores, foram retirados de uma residência situada a 7 km da penitenciária federal, que foi furtada na noite de quarta-feira (14), o mesmo dia da fuga.

A fuga também chamou a atenção do governo para as ações de segurança dentro das unidades. Na quinta-feira (15), Lewandowski anunciou uma série de medidas, como a ampliação de sistema de alarmes; construção de muralhas; reforço de agentes de segurança; e aperfeiçoamento do sistema de entradas nos presídios, com implantação de reconhecimento facial. O Ministério da Justiça ainda suspendeu o banho de sol e visitas sociais e de advogados para detentos de presídios federais em todo o País.

Quem são os fugitivos

Rogério e Deibson são naturais do Acre e estavam sob custódia na Penitenciária Federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, conforme divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na época.

No ano passado, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre informou que Rogério e Deibson estavam entre os detentos envolvidos na rebelião ocorrida em julho de 2023 no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves. Na ocasião, cinco prisioneiros foram assassinados.

Deibson foi detido em agosto de 2015 e também cumpriu pena no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Ele tem condenações e é acusado de envolvimento em assaltos, furtos, roubos, homicídios e latrocínio.

Já Rogério estava cumprindo pena no Acre quando foi transferido para o Rio Grande do Norte. Ambos são membros de uma organização criminosa e deveriam cumprir uma sentença de dois anos, até 25 de setembro de 2025.

O presídio federal de Mossoró foi inaugurado em 2009 e é o único localizado no Nordeste. Com uma área de 13 mil metros quadrados, abriga mais de 200 detentos e nunca havia registrado uma fuga.

Além de Mossoró, o Sistema Penitenciário Federal conta com presídios em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF), que abrigam detentos de alta periculosidade.

17 fevereiro 2024

Madalena Britto parabeniza João Campos por prêmio da ONU e cobra retomada do Compaz de Arcoverde

 

João campos (prefeito do Recife) e Madalena Britto (ex prefeita de Arcoverde)
João campos (prefeito do Recife) ao lado de Madalena Britto (ex-prefeita de Arcoverde)


A ex-prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), parabenizou João Campos após o prefeito do Recife receber o mais alto prêmio de política pública da ONU, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela cidade com os Centros Comunitários da Paz (Compaz). Madalena, que é pré-candidata a prefeita, aproveitou a oportunidade para criticar o atual prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB), que chegou a anunciar no ano passado, em uma rádio local, que não será mais construído o Compaz, conhecido como “Fábrica de Cidadania”, no município.

“Este prêmio destaca a importância do Compaz como uma referência internacional em políticas públicas voltadas para a comunidade. Enquanto o mundo presta homenagens ao Compaz, é crucial refletirmos sobre a situação em Arcoverde. Lamentavelmente, vemos a unidade conquistada com as obras do Compaz paralisadas há mais de um ano e sob ameaça de perder esse importante equipamento de valorização da cultura, educação, esportes, convivência e da juventude”, disse Madalena. 


Nestlé Aveia e Molico se unem e levam programação gratuita a Recife com Arena Verão Mais Leve

 Marcas estarão no Nordeste, no Rio de Janeiro e em São Paulo durante o verão com atividades gratuitas que combinam diversão, saúde e bem-estar

De 14 a 18 de fevereiro, Nestlé Aveia e Molico chegam a Recife com a Arena Verão Mais Leve. Durante cinco dias, as marcas proporcionarão ao público experiências gratuitas em um espaço exclusivo na praia de Boa Viagem, com ativações que combinam atividades físicas e momentos de relaxamento em um único lugar. A cidade está na rota de verão das marcas, entre janeiro e março, que já passou por Fortaleza e Salvador, e ainda irá a Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Para quem deseja relaxar, o espaço disponibilizará um lounge aconchegante, onde as pessoas poderão descansar e aproveitar a praia. Já para quem busca atividade física, a Arena também oferecerá uma programação repleta de aulas para prática esportiva em parceria com a academia SmartFit. Essas aulas proporcionarão a oportunidade se exercitarem e se divertirem.   

Também haverá uma ação de compre e ganhe no local. Para participar, basta comprar os combos selecionados de Nestlé Aveia ou Molico na arena durante os dias do evento para garantir brindes exclusivos das marcas. Além disso, aqueles que desejarem registrar sua participação no evento poderão aproveitar o espaço "instagramável" criado especialmente para essa ocasião. 

 

“Essa iniciativa reflete a importância de compartilhar e levar experiências significativas ao público, destacando a conexão entre as marcas Nestlé Aveia e Molico e o estilo de vida equilibrado. Por isso, ofereceremos uma série de ações que visam não apenas promover a saudabilidade, como também criar uma conexão genuína com os nossos consumidores", comenta Patrícia Tigre, Diretora de Leites da Nestlé.  

 

“O verão é a estação que nos inspira a participar de atividades ao ar livre, explorando novas experiências. É por isso que escolhemos o início do ano, um momento em que as pessoas geralmente adotam novas práticas de bem-estar e autocuidado, acreditamos que Nestlé Aveia e Molico podem ser aliados nesse momento”, finaliza Paula Munhoz, Gerente Executiva da Nestlé. 

 

Após Recife, a Arena Verão Mais Leve – Molico e Nestlé Aveia, que já passou por Fortaleza e Salvador, chega ao Rio de Janeiro, de 28 de fevereiro a 03 de março, e desembarca em São Paulo, nos dias 16 e 17 de março. 

 

Para saber mais e acompanhar as programações, acesse os perfis @nestleaveias e @nestlemolico no Instagram. 

  

 

SERVIÇO 

 

Arena Verão Mais Leve – Molico e Nestlé Aveia em Recife  

Dias 14 a 18/02  

Endereço – Praia de Boa Viagem  

Av. Boa Viagem, altura do 3770 - Boa Viagem, Recife, PE 

Horário: As arenas funcionam em horários específicos, de acordo com as melhores condições de tempo, por isso, vale sempre checar nas redes sociais a agenda de funcionamento. 

Participação: entrada gratuita ao público 

 

Sobre a Nestlé 

A Nestlé tem mais de 100 anos de atuação no Brasil e segue renovando seu compromisso com a sociedade, como força mobilizadora que contribui para levar nutrição e bem-estar para bilhões de pessoas, criar um ambiente de inclusão e oportunidade para milhares de brasileiros e ser o produtor de alimentos mais sustentável do país. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 20 unidades industriais localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de nove centros de distribuição e mais de 50 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição). Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que traz modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. 

 


16 fevereiro 2024

PF não indiciará família por bate-boca com Alexandre de Moraes em Roma

 

Foto: reprodução

Após sete meses, a Polícia Federal (PF) decidiu não indiciar os envolvidos na confusão entre uma família de brasileiros e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seu filho, em Roma (Itália). Entretanto, apontou a existência de um crime de menor potencial ofensivo, que não cumpre requisitos mínimos para a responsabilização penal.

Segundo a investigação, Roberto Mantovani Filho seria responsável por “injúria real” contra o filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes, no aeroporto. As imagens das câmeras de segurança, que permanecem sob sigilo, mostram o momento em que Mantovani se dirige a Alexandre Barci e “o atinge no rosto com a mão direita, causando o deslocamento dos óculos do atingido”.

O “crime de menor potencial ofensivo”, explica a PF, é como “empurrar, puxar a roupa ou parte do corpo (puxões de orelha ou de cabelo), arremessar objetos, cuspir…”. Por ter sido cometido no exterior, o ato não cumpre requesitos mínimos para ser responsabilizado no Brasil.

Mantovani, sua esposa Andrea e o genro do casal, Alex Zanatta, foram alvo de operação de busca e apreensão dias após a confusão. As imagens das câmeras foram mantidas sob sigilo durante toda a investigação, que ficou sob responsabilidade do próprio STF, sendo divulgadas apenas cenas congeladas. (Diário do Poder)

Modo ataque ativado

 

Acuado em meio às investigações deflagradas, semana passada, pela Polícia Federal, que o colocam no centro da elaboração da fundamentação jurídica para validar a tentativa de golpe, em 8 de janeiro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optou por ir ao ataque. Convocou, para o próximo dia 25, às 15h, a sua legião de apoiadores fiéis, sob o argumento de que irá se defender das acusações contra sua pessoa.

Como nada que faz é aleatório, o que o ex-mandatário quer, na verdade, é além de testar a sua popularidade, que anda desgastada desde as provas irrefutáveis de sua participação na tentativa de Golpe de Estado, despertar uma revolta generalizada dos seus apoiadores, que tendem a não poupar esforços em defesa de seu “mito”.

Para quem duvida da estratégia de Bolsonaro, ela já começou a dar resultados desde os primeiros minutos após a convocação, por vídeo, em sua rede, na última segunda-feira. No Telegram, maior reduto do bolsonarismo, por exemplo, já começa a chover indícios do que pode vir pela frente.

“O presidente Bolsonaro está dando um recado: estamos a 11 dias do maior evento de democracia e resgate aos movimentos patrióticos como os 70 dias nos quartéis. Eu estava lá e vocês?”, dizia uma mensagem enviada, na terça, que circulou em 16 dos grupos monitorados pelo Laboratório de Humanidades Digitais (LAB-HD) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com apoio do InternetLab. Em outra, os seguintes dizeres: “Acho que mexeram com o formigueiro. O povo vai se levantar e não vai aceitar botar o capitão na cadeia por vaidade”.

Longe, claro, de o dia 25 de fevereiro culminar em algo similar ao que aconteceu em 8 de janeiro, o ato não pode ser ignorado pelas forças de segurança pública nacional. É preciso ficar vigilante para que esse não seja o início de um novo movimento de caráter antidemocrático.


Por Juliana Albuquerque 

Carnaval tem menos violência registrada que ano passado, diz SDS

 

Folha de Pernambuco

Passado o período de Carnaval, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) agora celebra a diminuição da violência em relação ao mesmo recorte de tempo no ano passado. O detalhamento dos dados foi apresentado, na tarde de hoje, na sede da SDS, na área central do Recife. O levantamento corresponde ao período entre os dias 8 e 13 de fevereiro.

Participaram do momento o secretário da SDS, Alessandro Carvalho; o delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), Renato Rocha Leite; o comandante-geral da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), Ivanildo Torres; e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), Luciano Fonsêca.

Segundo o órgão, os roubos nos chamados “focos de folia” apresentaram uma redução de 40% em relação ao ano passado, caindo de 910 registros para 550. Um declínio de 29% também aconteceu em relação aos furtos. No Carnaval de 2023, foram 2.756 registros, enquanto, neste ano, se teve conhecimento de 1.945 casos.

Ainda no mesmo período, para além dos focos de festas do Carnaval em Pernambuco, a SDS aponta quedas em estupros e mortes violentas intencionais (MVI). No primeiro caso, em 2023, foram registrados 17, enquanto 2024 teve 12. Para MVI, o número em 2023 era de 82, contrastando com 68 neste ano (redução de 17%).

“Os resultados mostram que o planejamento operacional, iniciado em setembro de 2023, foi bem executado. Sabemos que esses resultados são frutos do trabalho integrado da segurança pública. A polícia trabalhou”, afirma o secretário Alessandro Carvalho.

De acordo com a Prefeitura do Recife, os shows no Marco Zero da cidade tiveram recorde de público, contando com 3,4 milhões de pessoas (20% a mais que no ano passado). Já em Olinda, também segundo a prefeitura municipal, foram mais de 4 milhões de pessoas curtindo a folia nas ladeiras.

Três mortes no Carnaval

Apesar de os índices apontarem redução na criminalidade do Carnaval pernambucano deste ano, houve registros de três homicídios em locais de folia. Carvalho detalhou cada uma.

A primeira morte foi na noite da última quinta-feira (8), na Região Metropolitana do Recife (RMR), em reação a um assalto. Keven Paulo Santos da Silva, de 18 anos, tentou, junto com outro homem no Sítio Histórico de Olinda, assaltar um sargento do Exército Brasileiro, que reagiu e atingiu a dupla com disparos.

Keven Paulo, que é ex-jogador das categorias de base do Santa Cruz e do Internacional, não resistiu e morreu no local. O outro foi socorrido e encaminhado para uma unidade de saúde. “Nós tivemos três homicídios em focos de folia, sendo todos com vítimas com envolvimento no mundo criminal. Uma morte foi em Olinda, por uma reação do sargento do Exército, quando um assaltante foi morto e o que sobreviveu foi autuado em flagrante, com duas passagens por roubo, uma por violência contra a mulher e outra por drogas. Ele estava preso até 23 de setembro do ano passado”, iniciou o secretário.

A segunda morte, no Litoral Sul de Pernambuco, também foi justificada como consequência de aproximação com o crime. “O segundo caso foi em Tamandaré, numa madrugada, onde familiares da vítima também tinham passagens por roubo e por tráfico (de drogas). A mãe da mulher tinha passagens no sistema prisional por roubo e tráfico de drogas, e está solta. A irmã dela continua presa por tráfico de drogas. Essa ação foi direcionada”, salienta.

A morte durante um bloco carnavalesco em Lagoa de Itaenga, segundo o secretário, aconteceu depois de duas tentativas de homicídios sem êxito. A cidade é vizinha de Glória do Goitá, Feira Nova e Carpina. “O terceiro e último caso foi em Lagoa de Itaenga, em folia, durante um bloco. Essa última vítima é autora de um homicídio de 2014 e escapou de tentativas de homicídios em 2012 e 2020. Mais uma vez, foi uma morte com total vinculação à atividade criminosa”, diz.

“Não foi nenhum folião que estava brincando com a sua família, todas foram pessoas ligadas ao mundo do crime”, finaliza Carvalho.