PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

13 julho 2020

Não roubava, mas não educava

Num tempo explícito de maus feitos de políticos, roubando dinheiro federal destinado a salvar infectados pela Covid-19, contei, ontem, o exemplo do ex-prefeito de Afogados da Ingazeira, minha terra natal, João Alves Filho, então militante do PDS, que adentrou o Palácio das Princesas com uma sacola de dinheiro nas mãos para devolver ao governador a parte que sobrou na construção do fórum da cidade, mediante transferência do tesouro estadual.
Digno de louvor, de aplausos, mas o que seria regra, infelizmente foi e continua sendo exceção na gestão pública brasileira. Do mensalão para cá, passando por Lava Jato e outras cositas mais, a impressão que temos é que somos assaltados a toda hora. O suado pagamento dos impostos, ao invés de ser aplicado em obras em benefício do povo, na saúde, da educação e no combate à desigualdades, serve para enriquecer gatunos.
Mas João Alves Filho, o Joãozinho, tinha outra faceta, não admirável. Era um homem rude, muitas vezes ignorante no trato humano, de respostas secas e de poucas palavras. Cometeu a insanidade de derrubar um coreto na praça principal de Afogados da Ingazeira, que fez história e marcou uma época, que servia para tudo, desde barbearia e pequenas lojas de café a festas em que se dançava a valsa de 15 anos, de formatura ou casamento.
Mal sabia assinar o nome, iletrado, típico coronel do Sertão, daquelas que as pessoas batiam continência. A educação não foi tratada com prioridade em suas duas gestões, inclusive na primeira, na qual papai foi seu vice. Um amigo e conterrâneo, ao ler ontem o seu gesto de honestidade na devolução do dinheiro em espécie ao então governador Roberto Magalhães, recordou que esteve com ele para pedir uma ajuda na locação de um ônibus com estudantes da terra com destino ao Recife.
“Para que vocês querem estudar? Eu sou analfabeto, não sei nem assinar nem meu nome direito e já estou prefeito pela segunda vez”, respondeu, para tristeza daquele que ali estava com ele no gabinete manifestando um desejo de jovens que acreditavam que o futuro só se constrói com educação, queimando as pestanas nas bancas escolares. Mas Joãozinho era um homem de bem. Quem não tem defeitos que atire a primeira pedra.  
Mesmo cometendo o pecado da falta de estimulo e do incentivo a educação, Joãozinho da minha querida terra já se perpetuou pela dignidade, pela nobreza de preferir ser um miserável honesto a um milionário corrupto e vazio. Aprendi com meu pai, que foi vice dele, que a honestidade é dignidade para vida. Nos dias de hoje, ser honesto é ser diferente.

Daniel Alves pode ter contas rejeitadas em Chã Grande

Houldine Nascimento, da equipe do blog
Na quarta-feira (15), a Câmara Municipal de Chã Grande vai votar a prestação de contas do ex-prefeito Daniel Alves (PSC) referente ao exercício financeiro em 2015. Há um parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) recomendando, por unanimidade, a rejeição.
Entre as razões apontadas para a negativa, constam falhas relativas aos registros das receitas, além de déficit de execução orçamentária da ordem de R$ 649.571,49 e irregularidades no recolhimento da contribuição previdenciária dos servidores.
Caso os vereadores de Chã Grande resolvam seguir a orientação do TCE-PE, a pretensão de Daniel em disputar a Prefeitura de Gravatá, para onde transferiu o domicílio eleitoral, corre sério risco de não se concretizar.
Para não ter a prestação rejeitada, Daniel Alves precisa de 2/3 de votos favoráveis. A Câmara Municipal de Chã Grande é composta por 11 legisladores, dos quais apenas três são seus aliados.
Em 2016, ele chegou a tentar a reeleição, mas foi derrotado por Diogo Alexandre (Avante), atual prefeito.

Empresários pressionam Bolsonaro a demitir Salles

Empresários de frigoríficos e tradings pressionam o presidente Jair Bolsonaro a mudar o comando do Ministério do Meio Ambiente. O movimento pela saída de Ricardo Salles começou em junho por empresas que temem perda de mercado, sobretudo na União Europeia.
Segundo relatos, Bolsonaro disse na última semana a um grupo de ministros que não pretende retirar Salles. Ele salientou que o auxiliar tem apoio na bancada ruralista e que a imagem negativa se deve a uma tentativa de nações estrangeiras de tutelar o país.
Hoje, o setor ruralista está dividido. Se dirigentes de frigoríficos e tradings têm pressionado pela saída de Salles, agricultores e sucroalcooleiros pregam a sua permanência sob o argumento de que ele tem feito mudanças importantes na legislação.
Segundo auxiliares do Palácio do Planalto, o movimento de frigoríficos e tradings tem apoio e é estimulado dentro do Ministério da Agricultura por aliados da ministra Tereza Cristina. Eles defendem que o Meio Ambiente seja incorporado pela pasta.
Em um encontro recente com Bolsonaro, um industrial paulista também defendeu a divisão do Meio Ambiente.
Ele pregou, segundo relato de um assessor presente, que a gestão da floresta amazônica fique a cargo do vice-presidente Hamilton Mourão. Para ele, o restante deve ser incorporado pela Agricultura.
A cúpula militar chegou a endossar o movimento de mudança, mas recuou após a sinalização do presidente de que não pretende fazer alterações no Meio Ambiente.

Prefeito de Serra Talhada é alvo de fake news

O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), responsabiliza o irmão, José Duque Filho – diretor do Detran no município –, por uma fake news que se espalhou nas redes sociais, hoje. Datada de 2019, a imagem mostra o gestor reunido com amigos. No entanto, o registro correu a cidade como se fosse recente.
Ao comparar uma foto atual com a que viralizou, é possível ver que o cenário difere em ambas. Antes, não havia flores no ambiente. Luciano Duque explicou ao blog que tem cumprido as medidas de isolamento social e está vivendo com o filho em uma chácara mais afastada do centro de Serra Talhada.
Pela calúnia, afirmou que vai processar o irmão, seu adversário político e apoiador do pré-candidato à Prefeitura de Serra pelo Avante, o ex-prefeito Carlos Evandro.

07 julho 2020

Deputada Roberta Arraes apoia a pré-candidatura de Dr. Milton na cidade de Santa Cruz da Venerada

Mais uma novidade no grupo político da deputada estadual Roberta Arraes, que dessa vez anunciou o seu apoio a pré-candidatura de Dr. Milton Soveron, em Santa Cruz da Venerada, no sertão do Araripe. 
O médico que é bastante conhecido e querido na cidade, tem muitos serviços prestados, e está disposto a trabalhar unindo o povo, e buscando uma melhor qualidade de vida, principalmente na saúde e educação, gerando oportunidade de uma vida melhor para todos. 
          Para Roberta Arraes, o nome de Dr. Milton é a melhor opção para Santa Cruz, e afirmou que vai trabalhar com dedicação para elegê-lo. 
“Dr. Milton é muito admirado por todos na cidade, comprometido e responsável, seu maior legado é a defesa da saúde pública de qualidade e garantir direito para todos.
Vamos a luta para mais um desafio, juntamente com os vereadores que já lhe apoiam, Dr. Carlos, José Íon e Naldo Amaral, além claro, de todos com os santacruzenses”, finalizou a parlamentar.
          Com a chegada de Dr. Milton, a parlamentar fortalece sua base eleitoral, que além dos candidatos de Araripina, ele junta-se aos pré-candidatos apoiados por Roberta, Zé Capacete (Trindade), Riva Bezerra (Cedro), Dr. Diego (Tupanatinga), George Duarte (Sta Maria da Boa Vista), Gustavo Matos (Camaragibe), Múcio Angelim (Parnamirim) e Hugo de Galego de Abílio (Orocó).

06 julho 2020

PE confirma mais 1.672 casos e 27 mortes por Covid-19; estado tem 65.129 doentes e 5.143 óbitos

Cidades do Sul de Minas com mais casos de Covid-19 tentam controlar avanço da doença com testes — Foto: Reprodução/EPTV
Cidades do Sul de Minas com mais casos de Covid-19 tentam controlar avanço da doença com testes — Foto: Reprodução/EPTV
Mais 1.672 casos do novo coronavírus foram confirmados em Pernambuco, neste domingo (5), pela Secretaria Estadual de Saúde. Com isso, o estado chega a 65.129 confirmações, desde o início da pandemia, em março. O governo também informou ter contabilizado novas 27 mortes pela Covid-19. Assim, o número de óbitos subiu para 5.143.
Ainda de acordo com o boletim deste domingo, 1.591 das confirmações são casos leves. Ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Isso significa 95% do total. Os outros 81 (5%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Desde março, o estado totalizou 20.190 casos graves e 44.939, leves. Além disso, o boletim registrou 44.568 pessoas curadas da Covid-19 no estado. Desse total, 9.885 são de casos graves e 34.683 casos leves.
Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 179 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países.

Mortes

Entre as pessoas que morreram, havia 17 homens e 10 mulheres. Esses pacientes moravam nos seguintes municípios:
Agrestina (1), Bezerros (1), Brejo da Madre de Deus (1), Caruaru (2), Cupira (1), Custódia (1), Exu (1), Igarassu (1), Itaquitinga (2), Jaboatão dos Guararapes (3), Lagoa do Carro (1), Paudalho (1), Recife (7), Salgueiro (1), Vertentes (1) e Vitória de Santo Antão (1), além de (1) óbito de paciente proveniente de outro Estado.
As mortes registradas no boletim deste domingo ocorreram entre 30 de abril e 4 de julho. Do total, 21 óbitos aconteceram este mês. As outras cinco foram no mês passado e uma, em abril.
Os pacientes tinham idades entre 25 e 91 anos. As faixas etárias são: 20 a 29 (2), 30 a 39 (1), 40 a 49 (1), 50 a 59 (1), 60 a 69 (9), 70 a 79 (5), 80 anos ou mais (8).
Dos 27 pacientes que morreram, 25 apresentavam doenças pré-existentes. Foram confirmadas as seguintes comorbidades:
diabetes (12), doença cardiovascular (10), hipertensão (8), doença respiratória (5), doença renal (3), imunodeprimido (2), etilismo/histórico de etilismo (1), Histórico de AVC (1), doença neurológica (1), doença de Parkinson (1) e obesidade (1). Um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais estão em investigação pelos municípios.

Testagem

Desde o início da pandemia, Pernambuco fez 129. 972 testes para detectar a Covid-19. Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 16.306 casos foram confirmados e 20.516, descartados.
As testagens abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada.

Leitos

A taxa global de ocupação de leitos para a Covid-19 em Pernambuco, neste domingo, estava em 57%. Havia pacientes internados em 74% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em 45% das enfermarias.

60% dos diretórios de partidos deixam de prestar contas

Mesmo com um prazo maior neste ano, seis em cada dez diretórios de partidos políticos do País não informaram como usaram o dinheiro público que receberam em 2019. O limite para entregar as prestações de contas, inicialmente previsto para abril, acabou na terça-feira passada, dia 30. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que das mais de 100 mil unidades das legendas nos Estados e nos municípios, 59.634 estão inadimplentes – não enviaram qualquer dado ou fizeram apenas parcialmente. As informações são do Estadão.
Ao todo, o TSE distribuiu R$ 927 milhões às 33 siglas no ano passado via Fundo Partidário. O dinheiro é repassado em parcelas mensais para bancar custos como aluguel de sede, salário de funcionários e também as campanhas eleitorais – cabe ao comando nacional de cada uma definir a quantia que destinará aos seus diretórios.
O porcentual de inadimplência registrada neste ano é maior que o de anos anteriores. Como mostrou o Estadão no mês passado, 41,3% dos diretórios partidários não apresentaram os dados relativos a 2017. De 2018, o índice dos que deixaram de prestar contas foi de 50,7%.
Cúpulas partidárias alegam que orientam os responsáveis pelos diretórios locais a cumprir os prazos da Justiça Eleitoral, mas ressaltam que cada unidade tem independência. Além disso, destacam que a maior parte das unidades que não entregam as prestações é sem movimentação financeira – mesmo assim, precisam informar a Justiça Eleitoral que não receberam nada.
Advogado de partidos políticos de São Paulo, Ricardo Porto afirma que a nova modalidade de prestação de contas, exclusivamente por meio de um sistema eletrônico, tornou-se uma dificuldade extra a diretórios com pouca estrutura física e de pessoal.
"A maioria (dos que não prestam contas) é de órgãos municipais, e a imensa maioria sem movimentação financeira, sem movimentação do Fundo Partidário e sem recursos privados. Acreditamos que os partidos, muito embora não tenham observado o prazo, tendem a, nos próximos dias, ainda que com atraso, apresentar as prestações de contas", afirmou o advogado, que presta serviços a partidos como DEM, MDB, PL e PV.
Para a secretária-adjunta da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), Denise Goulart Schlickmann, a declaração de não movimentação financeira é tão importante quanto qualquer outro relatório contábil, uma vez que a Justiça Eleitoral apura a consistência da informação da mesma forma.
Pela regra em vigor, o diretório que não declara a sua movimentação financeira à Justiça Eleitoral fica impedido de receber novas parcelas do Fundo Partidário, mas o bloqueio pode ser revertido caso a prestação seja apresentada mesmo após o prazo.
Antes, os registros partidários também eram automaticamente suspensos, o que impedia o diretório até de lançar candidato. Em dezembro, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) suavizou as sanções ao determinar a necessidade de abertura de um processo específico contra partidos que não entregarem as contas e, só então, aplicar eventuais punições.
Na avaliação da especialista, a pandemia e as restrições no funcionamento de órgãos necessários à regularização dos partidos, como a Receita Federal, contribuem para a alta inadimplência. Por outro lado, ela também destaca que a legislação não reprime os atrasos.

“Fiz tudo que podia”, diz Sarí Corte Real

Do G1/PE
"Eu sinto que eu fiz tudo que eu podia e, se eu pudesse voltar no tempo, eu voltava. Se eu soubesse que tudo isso ia acontecer, eu voltava e ainda tentava fazer mais do que eu fiz naquela hora". O depoimento é de Sarí Gaspar Corte Real, ex-patroa da mãe de Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que caiu do 9º andar do prédio de luxo no Centro do Recife. A primeira-dama de Tamandaré (Litoral Sul) era responsável por cuidar da criança, quando o acidente aconteceu.
Em entrevista ao Fantástico, no escritório dos advogados dela, também no Centro do Recife, Sarí falou pela primeira vez à imprensa sobre o que ocorreu no dia 2 de junho, data da morte de Miguel.
Na quarta-feira (1º), ela foi indiciada pela polícia por abandono de incapaz que resultou em morte. O Ministério Público recebeu o inquérito na sexta-feira (3) e, agora, deverá decidir se oferece a denúncia contra a primeira-dama à Justiça.
Miguel caiu do 9º andar do edifício Píer Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. A mãe dele, Mirtes Souza, o deixou com a ex-patroa para passear com Mel, a cadela da família.
Segundo a polícia, a criança saiu do apartamento de Sarí para procurar a mãe e foi até os elevadores do condomínio. Imagens das câmeras de segurança mostram que, por pelo menos quatro vezes, a primeira-dama de Tamandaré conseguiu convencer Miguel a sair dos equipamentos de social e de serviço.
Na quinta tentativa, o menino entrou no elevador de serviço, e a patroa da mãe pareceu apertar o botão da cobertura. Esse toque, segundo a perícia, aconteceu. Na sequência, Miguel apertou vários botões e ficou sozinho no elevador, que parou no segundo andar, mas o menino não desceu.
No nono andar, o menino saiu do elevador e abriu uma porta. Segundo a polícia, ele escalou uma janela, usou a condensadora de ar-condicionado como escada para descer do outro lado e subiu numa grade. Uma das hastes se soltou e, com isso, ele caiu de uma altura de 35 metros.
Segundo Sarí, Miguel teria aberto sozinho a porta do apartamento para ir atrás da mãe. "Ele corre para o elevador, chama o elevador, num instante ele chega. Aí, quando abre a porta, eu digo 'Miguel, você não vai descer, volta pra casa, espera sua mãe'", afirmou a primeira-dama de Tamandaré.
Ela disse, ainda, que não apertou o botão da cobertura no elevador. "Eu só botei a mão, fazendo como se eu fosse acionar. Para ver se eu conseguia convencer ele a sair, se dessa forma ele achasse que ia ficar lá e fosse sair", declarou.
A primeira-dama disse ainda que não passou pela cabeça dela o risco que o menino, de 5 anos de idade, poderia correr ficando sozinho no elevador.
"Eu não achei que seria essa tragédia. Eu acreditei que ele voltaria para o andar, que ele voltaria para o quinto andar, até porque ele sabia o número, eu acreditei que ele voltaria para o andar", disse.
Diante das afirmações de Sari, Mirtes Souza, por sua vez, afirmou que, por ser tão pequeno, o filho não conhecia os números. Por morar numa comunidade pobre e ser filho de uma empregada doméstica, sequer tinha familiaridade com elevadores.
"Miguel tinha um pouco de dificuldade com alguns números. Ele tinha facilidade com 0, 1, 2, 4, 7 e alguns números a gente tinha que dizer a ele como fazia ou escrever do lado para ele copiar. Ele não sabia andar de elevador. Nas pouquíssimas vezes que ele andou de elevador, sempre estava acompanhado tanto por mim quanto pela minha mãe", explicou.
No inquérito da Polícia Civil, o delegado Ramon Teixeira, responsável pelas investigações, afirma que, quando a porta do elevador se fechou, Sarí voltou para o apartamento e não acompanhou a movimentação de Miguel para saber se ele estava subindo ou descendo.
Essa informação poderia ser conferida pela moradora pelo visor que fica do lado de fora do elevador, mas a primeira-dama informou que não olhou o painel, porque estava ligando para a mãe do menino.
"Na mesma hora eu liguei pra Mirtes, mas, ao mesmo tempo, eu estava tentado acalmar a minha filha, que também estava desesperada com a situação. Eu me via ali, naquela situação, com aquela movimentação. Minha filha, ele, eu me senti ali, sem conseguir falar com Mirtes, com a minha filha. Foi tudo muito rápido", disse.
Sarí afirmou que não se sentia segura para repreender o menino mais firmemente, porque ela sempre pedia que a mãe dele ou a avó, Marta Souza, que também era doméstica na casa da família Corte Real, fizessem isso.
"O maior contato que eu tive com Miguel foram nesses dois meses, na pandemia, quando, em conjunto, elas [Mirtes e Marta Souza] decidiram ir para lá para casa, que a gente [levou] todo mundo lá. E todas as vezes que precisou ser chamada a atenção dele eu solicitava que ou a mãe ou a avó fizesse isso. Eu nunca me dirigi diretamente a ele para repreender ele em nada, sempre à mãe ou à avó. Eu não me senti segura para isso", declarou.
No dia da morte de Miguel, Sarí foi presa em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No final do inquérito, a polícia mudou a tipificação para abandono de incapaz que resultou em morte. Esse tipo de delito é considerado "preterdoloso", que é quando alguém comete um crime diferente do que planejava cometer.
"Eu só sei que eu fiz, naquela hora tudo o que eu podia e, em nenhum momento, eu fiz nada prevendo o que aconteceu", declarou.
Sarí Corte Real afirma que não esperava a mudança de tipificação, mas que pretende aceitar a decisão da Justiça sobre o caso. "Eu acho que do mesmo jeito que eu posso errar, outra pessoa também pode errar. A gente é ser humano, todo mundo erra", disse.
"Eu já passei muita coisa na minha vida. Já tive tentativa de sequestro, já perdi meu pai num acidente de avião. Até hoje estou aqui, firme, porque muita gente depende de mim. Se, lá na frente, o resultado for esse [de prisão], eu vou cumprir o que a lei pedir. Eu acho que está na mão da Justiça, não cabe a mim, não cabe à mãe de Miguel julgar, não cabe à sociedade. Cabe à Justiça. Eu vou aguardar o que a Justiça decidir", declarou.
Sarí informou, ainda, que pediu perdão à mãe de Miguel. A manicure dela, que estava no apartamento no momento em que o caso ocorreu, afirmou à polícia que a primeira-dama quis voltar a fazer as unhas depois de tentar que o garoto saísse do elevador.
A primeira-dama afirma, no entanto, que sequer teve tempo de sentar. "Jamais [voltaria a fazer as unhas]. Não, naquela situação não tinha como, não tinha cabimento. Não tinha cabimento um negócio desse", afirmou.
Para Sarí, o erro cometido por ela foi o de não desconfiar do risco trazido pelo ato de deixar o menino sozinho. "Eu acho que o meu erro foi fazer igual a eu fazia com o meu filho, de achar que o elevador é seguro", disse.
De acordo com a mãe de Miguel, ela só soube que a ex-patroa poderia estar envolvida no que ocorreu posteriormente. Até o momento em que ela estava no Hospital da Restauração, no Centro do Recife, para onde o menino foi socorrido, Sarí não havia informado a Mirtes o que tinha acontecido.
"No primeiro momento, o que eu imaginei foi em socorrer, o que a gente podia fazer por ele. Eu dirigi, só Deus sabe como eu dirigi. Nunca cheguei tão rápido na minha vida num hospital. Eu fiquei com ela [Mirtes Souza] lá até por volta de 16h30 ou 16h45. Foi quando eu tive que vir para casa, porque minha amiga precisava voltar para casa e eu precisava ficar com Sofia [a filha dela]", afirmou.

Veras lamenta morte de deputado piauiense Assis

O deputado federal Carlos Veras (PT-PE) lamentou, hoje, o falecimento de Assis Carvalho (PT-PI), seu colega na Câmara dos Deputados, aos 59 anos. A causa da morte foi um infarto. O parlamentar (foto) estava em casa, na cidade de Oeiras, a 290 km de Teresina, quando passou mal.
"É com imensa tristeza que recebo a notícia do repentino falecimento do nosso amigo Assis Carvalho, que tão bem me acolheu quando cheguei à Câmara dos Deputados. Deputado federal por 3 mandatos consecutivos pelo Piauí, era uma das principais lideranças do estado. A sua luta continuará sob a bandeira do nosso partido. Toda a minha solidariedade à família e aos amigos. Que Deus o receba em seus braços e conforte todas e todos nesse momento de tanta dor", declarou Veras, em sua conta oficial no Instagram.

04 julho 2020

Deputada Roberta Arraes recebe apoio do pré-candidato a prefeito de Orocó, Hugo de Galego de Abílio

A deputada Roberta Arraes recebe mais um importante apoio político, dessa vez é Hugo, pré-candidato a prefeito do município de Orocó. Ele que é filho do ex-vereador Galego de Abílio, tem um histórico de serviços prestados e de muito compromisso na cidade. Hugo de Galego de Abílio, assim como é conhecido, disputará a prefeitura pelo Partido Progressista.
“Hugo é comprometido com a cidade, tem prestígio político, e ao lado de seu pai, não mede esforços para lutar por melhorias para Orocó.Chega para somar em nosso grupo e tenho certeza que será uma união de sucesso!”, afirmou Roberta.
Com a chegada de Hugo de Galego de Abílio, a parlamentar fortalece sua base eleitoral, que além de Araripina, Hugo junta-se aos pré-candidatos apoiados por Roberta, Zé Capacete (Trindade), Riva Bezerra (Cedro), Dr. Diego (Tupanatinga), George Duarte (Sta Maria da Boa Vista), Gustavo Matos (Camaragibe) e Múcio Angelim (Parnamirim).

01 julho 2020

ELEIÇÕES 2020: SURGE UMA NOVA LIDERANÇA POLÍTICA EM TRINDADE

Lenildo Carneiro (pré candidato á vereador 2020)
De personalidade forte e determinada, o amigo Lenildo Carneiro, como é carinhosamente chamado pelos amigos e  correligionários, surge como um dos possíveis nomes para disputar uma das 13 vagas na Câmara Municipal de Trindade em 2020.

Vem conquistando dia á dia um lugar de destaque na política local,  estrategista e articulador, Lenildo, hoje, conseguiu unir a FAMÍLIA CARNEIRO e juntos vão batalhar para terem êxito nas eleições deste ano.

Tem sido um calo no pé de muitos, pois tem prestígio em todos os setores da política .

Com trabalho e muita dedicação figura no cenário político atual com chances reais de sucesso no próximo pleito.  Para quem o menosprezava, hoje se assusta com seu crescimento .

É grande a debandada de lideranças políticas, líderes comunitários, servidores públicos e eleitorado em geral a favor da pré candidatura do amigo Lenildo Carneiro.

Vem forte!
Sempre batendo na tecla "RENOVAR É PRECISO".

Conta de luz sobe 4,48% para consumidores residenciais de Pernambuco

O reajuste entra em vigor a partir desta quarta-feira (1º) nas contas da Celpe

As contas de energia dos consumidores pernambucanos vão sofrer reajuste a partir de hoje. É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a atualização tarifária anual da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Para os consumidores residenciais, o aumento direto na conta de energia será de 4,48%. A média de acréscimo para os consumidores de alta tensão será de 5,93%, e os consumidores de baixa tensão pagarão por um reajuste médio de 4,88%. De acordo com a Aneel, o efeito médio para o consumidor será de 5,16%, somando todas essas categorias. 
Os consumidores residenciais abrangem apartamentos e casas, por exemplo. Os de baixa tensão incluem residências, clientes rurais e pequenos comércios. E os de alta tensão são as indústrias. As novas tarifas da Celpe vão atender a 3,75 milhões de unidades consumidoras.
De acordo com a Celpe, os clientes apenas irão perceber uma variação proporcional das tarifas a partir de julho, considerando a data da entrada em vigência e a emissão das faturas. A companhia ainda informou que “o efeito integral do reajuste autorizado pela Aneel será percebido pelos consumidores no decorrer do mês de agosto, quando completa todo o período de leitura após a aplicação do reajuste.”
Para calcular o valor do reajuste, a agência considera muitas variáveis, como a compra e venda de energia e os pagamentos de encargos. São os custos associados à prestação do serviço, divididos na Parcela A (aquisição e transmissão de energia e os encargos setoriais) e Parcela B (custos gerenciados pela empresa para manter suas atividades). "No reajuste da Celpe, de acordo com análise da Agência, o índice foi impactado principalmente por componentes da Parcela A (custos de energia e transmissão), além da inclusão de componentes financeiros apurados no atual processo", disse a Aneel.
O reajuste tarifário anual da Celpe ocorreria no dia 29 de abril. No entanto, em função do atual cenário da pandemia do coronavírus e da solicitação da própria companhia, a Aneel adiou para começar a valer hoje.
Como muitos consumidores estão passando mais tempo em casa, inclusive trabalhando na própria residência, é importante manter hábitos de economia de energia (ver infográfico). No fim de maio, a Aneel também informou que até dezembro deste ano a bandeira tarifária será verde, sem adicional de custos na conta do consumidor. O anúncio foi uma medida emergencial para aliviar a conta de luz e auxiliar o setor elétrico em meio ao cenário da pandemia da Covid-19.
Auxílio
Em maio, a Celpe passou a permitir o pagamento da conta de energia para os beneficiários do auxílio emergencial com o Cartão Virtual da Caixa Econômica Federal. A medida também beneficia os clientes de baixa renda cadastrados na Tarifa Social que ultrapassem 200 kwh (Quilowatt-hora). Para realizar o pagamento, é necessário acessar o site da Celpe (www.celpe.com.br) e clicar em “Pagamento com Cartão”. Em seguida, clicar em “Pagamento com Cartão Virtual Caixa Elo (Benefício Emergencial)”.