PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

01 julho 2020

TSE reabre investigação sobre hackeamento que mira chapa Bolsonaro-Mourão

Nas ações, partidos de oposição pediram a cassação da chapa por entenderem que a chapa foi beneficiada durante a campanha eleitoral por um suposto ataque de hackers

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (30) reabrir a fase de produção de provas nas duas ações protocoladas por partidos de oposição para cassar a chapa vencedora das eleições de 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo vice-presidente, Hamilton Mourão. 
Por 4 votos a 3, o tribunal decidiu que os partidos que entraram com as ações poderão produzir provas para tentar comprovar o suposto benefício da chapa com um hackeamento feito por terceiros durante a campanha eleitoral. 
Nas ações, o PV, a Rede, o PSOL e o PCB pediram a cassação da chapa por entenderem que o presidente e o vice foram beneficiados durante a campanha eleitoral por um suposto ataque de hackers feito por terceiros em uma página do Facebook intitulada “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”.  Segundo os partidos, o nome da página foi alterada para “Mulheres com Bolsonaro #17”. O caso aconteceu em setembro de 2018 e durou 24 horas. 
Os partidos alegaram ainda que a página foi compartilhada em uma rede social da campanha do presidente, com os dizeres: “Obrigado pela consideração, mulheres de todo o Brasil!”. 
Defesa 
Na defesa apresentada no processo, os advogados afirmaram que Bolsonaro e Mourão não participaram e não tiveram conhecimento prévio do episódio. 
A defesa lembrou ainda que, nos dias 15 e 16 de setembro de 2018, data do fato, Bolsonaro estava internado após ter sido submetido a cirurgia decorrente do atentado praticado por Adélio Bispo. 

Marília e Jairo Britto cobram mais investimento na educação

Um dos temas debatidos entre a deputada federal Marília Arraes e o vereador do Recife, Jairo Britto (PT), em live realizada na noite de hoje, foi a falta de investimento na educação no Brasil, tema fundamental no dia em que Carlos Alberto Decotelli, terceiro ministro da educação em um ano e meio, pediu demissão do MEC.
Para Marília, o Governo Federal tem um projeto de destruição da educação no Brasil, principalmente pela falta de investimentos nas universidades públicas e institutos federais. "Além de cortar investimentos, o número de ministros em um ano e meio de governo é absurdo. Já vamos para o quarto."
Já para Jairo Britto, que além de vereador é professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), é necessário que haja mais investimentos para os bolsistas, já que o incentivo que recebem é fundamental para continuarem estudando. 
"Esse governo não tem projeto para a educação, por isso temos que valorizar os investimentos dos governos Lula e Dilma. Foram com eles que conquistamos o Pronatec, o Prouni e o Brasil Sem Fronteiras, por exemplo", afirma Jairo.

PEC que adia eleições será votada na Câmara amanhã

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o adiamento das eleições deve ser votada pela Câmara amanhã, afirmou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Está avançando para que a gente consiga colocar a matéria em votação amanhã. Está bem encaminhado o diálogo para que a gente possa votar amanhã e ter uma definição sobre esse assunto ainda durante o dia de quarta-feira", disse.
Maia negou que a Medida Provisória (MP) 938, que garante mais recursos para municípios na pandemia, com um total de R$ 16 bilhões para recompor perdas com a arrecadação de impostos, seja uma contrapartida para partidos aprovarem a PEC. "Tem uma confusão. A discussão da MP 938 já estava sendo feita independente disso", disse. "Acho um erro vincular uma coisa a outra", afirmou.
O deputado disse que o debate sobre a retomada da propaganda partidária também não deve ser vinculado ao adiamento das eleições, embora, para ele, esse seja um debate legítimo.
"Existe um debate dos partidos para restabelecer o tempo de televisão partidária a partir do próximo ano. É um debate que precisa ser feito, mas não deve ser vinculado à votação de adiamento de votação. No decorrer dos próximos meses, esse debate vai voltar", disse.
Um projeto de lei que retoma a propaganda dos partidos no rádio e na TV, de autoria do Senador Jorginho Mello (PL-SC), está pronto para votação no Senado. Ano passado, a Câmara aprovou a volta da publicidade, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou. "Não vai ser votado esta semana, mas é um debate que alguns partidos lembraram, é legítimo se tratar desse assunto. Não há pressa desse assunto ser tratado. Isso só vai valer, se aprovado for, no próximo ano", disse.

Senador faz papelão de última hora

Embora tenha confirmado e reafirmado o convite para participar da live deste blog daqui a pouco, às 20 horas, o senador paulista Major Olímpio, do PSL, fez um papelão: avisou, há pouco, em cima da hora, que estava impedido de dar a entrevista porque, segundo um assessor de nome Diego, que nem jornalista é, se encontra "preso" numa votação.


Jornalista experimente de coberturas no Congresso, compreendo os afazeres dos nobres parlamentares, mas não custava nada ao senador policial nos prevenir em tempo hábil, até para que a equipe de produção do blog pudesse comunicar antecipadamente aos seus leitores o atropelo da pauta do mal assessorado senador pavio curto.

Dudu da Fonte: Prorrogação do auxílio trará segurança econômica

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) celebrou o anúncio do governo federal de pagar por mais dois meses o valor de R$ 600 do auxílio emergencial. Mais de 64 milhões de brasileiros recebem o benefício, criado para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
“O benefício é fundamental para que as famílias tenham o mínimo de condições de enfrentar essa crise. É um alívio para muitos pais e mães que, por perderem o emprego e a renda por causa da pandemia, não teriam como sustentar seus filhos. Vamos continuar lutando pelo pagamento do benefício até dezembro e pela implementação da renda mínima”, afirmou o deputado.
O anúncio da prorrogação do benefício se aproxima do que é proposto no PL 2550/20, de autoria de Eduardo da Fonte. O projeto conta com apoio de pelo menos 273 deputados federais e amplia o pagamento do benefício por mais seis meses, até 31 de dezembro. Quase 130 mil pessoas e mais de 150 entidades da sociedade civil também assinaram um abaixo assinado se manifestando favoráveis ao pagamento do auxílio até o fim do ano. A renda mínima, citada pelo deputado, é proposta no PL 3023/20, que cria um programa social com o pagamento mensal e permanente de R$ 600.

26 junho 2020

A Prefeitura de Araripina gastará R$ 1.399.000.000 em serviços funerários em um ano

A Prefeitura Municipal de Araripina apareceu em mais uma nova polêmica, desta vez a chamada “Farra dos Caixões”, que trouxe mais uma indignação a população, depois das denúncias de compras superfaturadas com a verba destinada ao combate a pandemia do novo coronavírus/COVID-19. 
É que a prefeitura assinou um contrato com uma única funerária e o gasto será no valor de R$ 1.399.000.000 (um milhão e trezentos e noventa e nove mil reais), em apenas um ano. 
            Enquanto isso, Araripina clama por investimentos em melhorias de calçamento, sofre com os buracos e esgotos estourados, e de repente aparece todo esse dinheiro em caixões. 
Indignados com mais esse absurdo, a população araripinense afirma não entender o motivo de todo esse valor nesta empresa funerária, e desconhecer esse serviço funeral gratuito oferecido pela prefeitura. 
A cidade clama por investimentos em outras prioridades.

Pernambuco registra 668 novos infectados e 122 mortes pela Covid-19 em 24h Por Folha de Pernambuco

Pernambuco registrou mais 668 infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Com o acréscimo desses números, o Estado passa a somar 55.804 pessoas com a Covid-19. Também aumentou em 122 o número de mortes; 97 delas ocorreram entre o dia 11 de abril e 22 de junho. As outras 25 ocorreram nos últimos três dias. Agora, Pernambuco contabiliza 4.610 mortes pelo novo coronavírus.
Dos 668 novos infectados confirmados no fim da manhã desta sexta-feira (26), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 188 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 480 são classificados como casos leves. Já do somatório total de casos em Pernambuco - 55.804 -, 18.864 são considerados graves e 36.940, leves.
A SES-PE deve divulgar os detalhes epidemiológicos dos novos casos ao longo do dia. O número de curas clínicas não foi informado, mas, até essa quinta-feira (25), o total era de 36.996.

O mito político e o mito da caverna

Por Arnaldo Santos*
A ascensão inesperada da direita, se assim podemos conceituar a linha de pensamento que está no poder, mergulhou o Brasil em uma crise com dimensões intelectuais, morais, político-sociais e econômicas, sem precedentes em sua história recente.
Estamos diante de uma real e tríplice ameaça à democracia, precedida pela desconstituição das liberdades, bem como dos padrões civilizatórios individuais e coletivos, vetores para uma convivência pacífica entre os que são – e pensam – diferentemente, flagrante atentado e desrespeito aos demais poderes da República, agravamento à saúde coletiva  pelo descaso em relação à pandemia, causada pela Covid-19, e aguda crise econômica, consequência das duas outras.
Por ignorância histórica, visão reducionista da realidade, baixo nível intelectual e outras negações e conflitos contemporâneos, anacronismos próprios de uma sociedade que ainda ostenta défices nos vários campos do saber, especialmente educacional e político, nos últimos meses, a Nação passou a conviver com a falsa ideia da existência de um mito, idealizado por alguns  milhões de  cabeças com escassos  recursos mentais, acreditando que essa utopia nos conduzirá à Terra da Promissão. 
Em o “Mito da Caverna”, na classicíssima obra A República, alegoricamente, alguns homens viveriam presos e acorrentados no interior de uma caverna, de costas para a saída, onde só enxergavam as sombras projetadas. Platão propõe ser necessário educar o homem de forma integral para o bem da pólis e libertá-lo das correntes da ignorância, e afirma que a saída da caverna depende do esforço coletivo.
Trazendo para os dias atuais mencionada alegoria,  onde o mito, ao contrário de Platão, que queria libertar o homem, tenta aprisionar a sociedade a uma determinada corrente de opinião, percebe-se,  nas sombras tenebrosas das ideias vigentes nesses tempos de trevas, a formação de profundos cânions da ignorância e do obscurantismo, nas vastas montanhas da ideologia e do ódio. 
Metaforicamente, é como se o Brasil fosse a caverna referida na obra platonista, onde todos estávamos vivendo presos pelos grilhões da corrupção, impunidade e atraso, impostos pela velha política, e suas práticas malsãs, enquanto um certo mito seria o libertador do povo.
Com esse objetivo, foi imaginada uma “nova política”, que iria superar o problema da relação entre Política e não-politica, Moral e Política, que viria no presente ser conduzida pelo “moderno e eficiente centrão”, tornando a caverna ainda mais escura e profunda, sujeita a desabar sobres nós.
Ainda segundo essa lenda, a sociedade passaria por uma espécie de mutação em suas estruturas e valores morais, curando-se de suas patologias sociais, erigindo-se um novo padrão ético-político, mediante a criação de outra cultura republicana e de um realismo político moderno.
Fora desse imaginário simbólico representado na figura desse mito primitivo, a percepção é de uma realidade líquida, a que se reporta Zygmunt Bauman, nos transportando a um sentimento de frustração, denunciando que aos poucos estamos cavando a própria caverna, ainda mais tenebrosa do que aquela imaginada pelo célebre filósofo e matemático heleno.
Para entendermos hoje a simbologia e o significado dessa mistificante ideia, impõe-se o resgate do mito político, expresso por Norberto Bobbio, (Dicionário de Política-Vol.2), historicamente ligado à crise do racionalismo liberal do século XIX, e a discussão em torno do racionalismo e do irracionalismo, como a observada agora no Brasil.
Como é consabido, desde o início do século XX, o mito político, como trilha de pensamento, sempre esteve vinculado aos movimentos autoritários de direita, bem assim a grupos e partidos fascistas, em curso nalgumas partes do mundo.
Aqui encontramos a explicação e os fundamentos ideológicos das agitações a que já nos acostumamos assistir todos os finais de semana em Brasília, e nas maiores cidades do País. Norberto Bobbio nos adverte, ainda, para o problema na relação entre mito político, mitologia em geral, ideologia e utopia.
Um deles é de que “[...] o Mito político provoca reações coletivas e inconscientes, “irracionais”, [...] com aplicação de métodos e conteúdos arcaizantes, e mostra que, já “[...] no segundo pós-guerra o uso nazista do mito político provocou dura reação contra esse mito como tal”.
O escritor Ernst Cassirer (1874-1945) foi seu maior intérprete, com o livro The myth of the state, escrito durante a Segunda Guerra Mundial, no qual demonstra uma densa análise sobre esse tema, e expressa uma teoria da evolução histórica da humanidade, no âmbito da qual, para ele, o “[...] mito é forma típica do conhecer primitivo”.
Examinando a projeção das sombras em nossa caverna, sem muito esforço, é possível identificar as variadas semelhanças entre o mito político do século XXI e daqueles que o reverenciam como tal; e o mito político da primeira metade do século XX, descrito por Bobbio.
Essa identificação é possível de ser encontrada, seja pela ideologia, ou pela irracionalidade negacionista, em sua maneira de governar, e de se relacionar com os demais poderes da República, e com a Nação, seja pelo culto hitlerista autoritário e desumano, seja pelas reações coletivas que tem provocado,  em razão do primitivismo  de suas ideias,  ou ainda pelas bravatas facistóides que protagoniza rotineiramente.
As três dimensões da nossa crise,  a que referimos logo  no início dessa reflexão, nos leva ao físico e escritor Fritjof Capra, em seu livro O Ponto de Mutação, onde ele analisa os  diversos problemas que a Humanidade defrontava no final dos anos de 1970, com o início da crise dos combustíveis fósseis, e os conflitos políticos no mundo, provocados pela  guerra fria.
Ele se mostra surpreso e atônito com o fato de os especialistas das diversas searas do conhecimento, vinculados aos maiores centros de pesquisas das mais prestigiadas Universidades dos EUA, e da Europa, já não serem capazes de apontar soluções para os problemas no planeta.
Segundo sua análise, mesmo nos EUA, onde historicamente seus presidentes sempre se aconselharam e buscaram nas ideias dos intelectuais, e do pensamento acadêmico, as soluções para o enfrentamento das suas crises – mormente as de cariz político – ele se mostra  sob choque com o fato de esses especialistas das sendas várias do saber não se  mostrarem capazes e motivados a oferecer soluções para os problemas urgentes do mundo  contemporâneo.
Olhando para o que está ocorrendo em nosso País, não obstante as expressões do pensamento acadêmico, em particular, nas áreas da Economia, Ciências e Tecnologia do governo, o resultado até aqui revela um grande fracasso.
Para o Celebrado físico vienense, a sociedade global enfrenta uma crise de ideias, e “[...] o mundo acadêmico continua a subscrever percepções estreitas da realidade, as quais mostram-se inadequadas para enfrentar os principais problemas do nosso tempo”. A razão, segundo ele, está no fato de serem problemas sistêmicos, intimamente interligados, e interdependentes, não podendo mais ser entendidos e abordados no âmbito dos governos, de maneira fragmentada, que é uma característica da metodologia acadêmica.
Quando olhamos para nossa realidade político-econômica, ambiental, tecnológica, social, cultural - e educacional, o problema é ainda mais grave, pois “o armário de ideias está vazio”; e o “estoque de homens”, também, e já faz algum tempo; especialmente no terreno da Política.
A ascensão do mito político denúncia contundentemente esse deserto de ideias e de lideranças políticas. Sem muito esforço, facilmente, comprovamos que o opulento rio de ideações que já tivemos, logo após promulgada a Constituição, em 1988, se dividiu em dezenas de riachos, córregos e meros fios d’água, e, em algumas áreas, a aridez é total!
Para confirmar o que estamos afirmando, faz-se imperioso lembrar que, no período imediatamente após a redemocratização, existia o que chamamos de “estoque de homens públicos”, dos valores e das estirpes do “Senhor diretas já” – Dr. Ulisses Guimarães – Tancredo Neves, Mário Covas, Franco Montoro, Itamar Franco, dentre outros, o que nos dava a segurança de que,  no caso de qualquer deles assumir a Presidência da República, os destinos e o futuro do País estavam em segurança.
Como eram todos septuagenários, pela lei natural da vida, o estoque foi se exaurindo, e as mais de três décadas de democracia, com eleições consecutivas a cada dois anos, não foram suficientes para reposição do estoque e abastecimento do armário.
*Jornalista, sociólogo e doutor em Ciências Políticas

Wassef diz que escondeu Queiroz porque ele estaria jurado de morte

Em entrevista à revista "Veja", o ex-advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, apresentou outra versão para justificar ter escondido Fabrício Queiroz em sua casa, em Atibaia. Depois de mentir várias vezes, em entrevistas à TV Globo e ao portal UOL, sobre não ter conhecimento do paradeiro do ex-assessor de Flávio Bolsonaro e de tê-lo abrigado em Atibaia, Wassef admitiu à Veja que escondeu Queiroz porque ele estaria jurado de morte por “forças ocultas”, sem revelar que forças seriam essas. E que ele tinha convicção de que esse suposto assassinato teria como objetivo colocar a culpa no presidente Bolsonaro.
Wassef também mudou a versão sobre a hospedagem que deu a Queiroz: agora disse à Veja que sabia que Queiroz ficou em sua casa em Atibaia em vários períodos, sem precisar datas. Mas que fez tudo sozinho e nunca contou nada para a família Bolsonaro.


Apesar de a investigação ter sido conduzida pela justiça e pelo Ministério Público do Rio, o ex-advogado da família Bolsonaro disse que a prisão de Queiroz em sua casa foi uma conspiração dos governadores do Rio, Wilson Witzel, e de São Paulo, João Doria, adversários políticos do presidente.

Bolsonaro inaugura trecho da transposição no Ceará

O presidente Jair Bolsonaro viajou, hoje, ao Ceará, para inaugurar trecho do Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. Bolsonaro saiu no início da manhã de Brasília e pousou no aeroporto de Juazeiro do Norte, interior cearense, pouco antes das 10h.
Após aterrissar em Juazeiro do Norte (CE), a comitiva oficial se dirigiu ao distrito de Milagres, no município pernambucano de Salgueiro (PE), na divisa com o Ceará. Lá, Bolsonaro acionou a comporta para liberação das águas da transposição, por volta das 11h. Em seguida, o presidente seguiu para Penaforte (CE), a cerca de 30 quilômetros de Salgueiro, onde viu a chegada das águas.
O governador do Ceará, Camilo Santana, não participou do evento. Em post nas redes sociais, Santana afirmou que só voltará ao local da transposição "após superarmos este grave momento de pandemia". Na publicação, ele agradeceu a todos os presidentes que cumpriram mandato desde que a obra foi iniciada: Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Bolsonaro estava usando máscara nesta manhã, mas chegou a retirá-la para gravar vídeos com apoiadores e posar para fotos, como quando estava ao lado do deputado estadual cearense André Fernandes (PSL).
Ele estava acompanhado de autoridades como os ministros do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.


A viagem do presidente também foi responsável por criar aglomeração em Juazeiro do Norte. Apoiadores de Bolsonaro se reuniram no aeroporto da cidade, que está com medidas restritas de isolamento social devido ao alto índice de contágio de Covid-19 na região.

Operação investiga contrato do DF com empresa de PE

Do G1/PE
A Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal deflagraram, hoje, a operação Quarto Círculo, que apura se houve irregularidades em contratos firmados entre uma empresa de Pernambuco para prestação de serviços de informática e no Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF).
De acordo com o delegado Leonardo Castro, responsável pelo caso, trata-se de uma "suspeita de direcionamento e sobrepreço". Ao todo foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois deles em Recife (PE). Não houve prisões.
A investigação conta também com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU). Em 2018, o órgão realizou uma auditoria no Iges-DF que constatou as irregularidades. Os serviços prestados pela empresa suspeita envolviam "soluções de gestão hospitalar".
O Iges é responsável pela administração de hospitais públicos da capital e de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O nome dos envolvidos não foi divulgado.
O instituto afirmou, em nota, que os apontamentos na auditoria "estão sendo prontamente atendidos pela atual gestão" e que a organização "já está em processo a contratação de nova empresa".
A reportagem questionou o Iges-DF se há investigação interna aberta para apurar a participação de funcionários e se houve afastamentos dos envolvidos, mas não obteve resposta.
O contrato suspeito ocorreu por meio de chamamento público realizado em julho de 2018. De acordo com a Polícia Civil, durante as investigações "ficou evidente o vínculo entre as empresas que participaram do certame" e a "inexistência de disputa real de preços, visando contratação em sobrepreço, bem como combinação quanto ao vencedor do certame".
Operação Quarto Círculo
A operação é coordenada pelo departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor). Segundo a Polícia Civil, o termo “Quarto Círculo”, que dá nome à força-tarefa, é uma referência ao local destinado a "pessoas gananciosas", no livro Divina Comédia, do escritor Dante Alighieri.
De acordo com a Polícia Civil, as buscas desta manhã visam a obtenção de provas dos crimes em apuração, de peculato, estelionato contra a administração pública e associação criminosa.


A Polícia Civil de Pernambuco também auxilia nas buscas no estado.

Servidores da Saúde acusam Paulo de usar verba federal

Servidores estaduais da área da saúde começaram um levante, hoje, após o governo estadual reduzir brutalmente o valor da produtividade (gratificação a funcionários enviada pelo governo federal mensalmente a enfermeiros, técnicos e médicos da rede estadual de Pernambuco).
Segundo servidores da saúde do Hospital da Restauração, no contracheque de junho, consta o valor real da gratificação enviada pelo governo federal de 600 reais a técnicos, porém foi depositado na conta dos servidores o valor de R$ 383,67, isto é, uma redução de 63%.
“Aqui no Hospital da Restauração o número de cirurgias aumentou, o número de casos da COVID-19 também. Ou seja, nós trabalhamos mais desde o início do ano, e o governo estadual, agora, vem reduzir nosso salário ao reduzir o valor da gratificação por produtividade? Para onde foi esse dinheiro, que é enviado para a categoria pelo governo federal? O que o governo está fazendo com esse dinheiro?”, questionou uma servidora.
De acordo com a categoria, o governo Paulo Câmara diz que, em virtude do aumento do número de funcionários contratados na pandemia, o governo estadual teve que reduzir o repasse do governo federal. No entanto, a categoria rebate o argumento do governo ao justificar que o salário do mês de junho corresponde ao mês de março, um mês em que não houve contratações nos hospitais.
“Infelizmente, vivemos um discurso demagogo de um governo que oculta valores e faz o profissional da saúde de idiota. Há seis anos que técnicos de radiologia não recebem reajuste no salário. Agora, somos pegos de surpresa com a redução de uma verba quem nem pertence ao governo estadual”, reclamou uma técnica de radiologia cujo salário é de R$ 959,72.


A categoria vai relatar o caso ao governo federal e vai pedir ao Ministério Público Federal um pedido de abertura de inquérito para investigar o caso.