PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

28 fevereiro 2019

'O sentimento é de frustração', diz João Campos de arquivamento de ação pelo MPF

Deputado federal João Campos
Deputado federal João CamposFoto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco
deputado federal João Campos (PSB) emitiu nota sobre a ação de arquivamento por parte do Ministério Público Federal no caso do acidente com o avião do seu pai, o ex-governador Eduardo Campos

Confira a nota:

“O sentimento é de frustração. Uma tragédia como esta terminar assim, com as autoridades competentes concluindo pela falta de subsídios, sem apontar o que de fato houve. Foram 5 anos de expectativa. É uma frustração não só por parte da família, mas de todos os pernambucanos e brasileiros por tratar-se de um assunto público.

Esperamos que as recomendações feitas pelas autoridades sejam acatadas para que outros acidentes sejam evitados ou, se necessário, que possam ser investigados com maior precisão.

Por fim, vamos receber o documento, encaminhar aos nossos advogados e peritos para que eles possam analisar, com responsabilidade e prudência.”

João Campos"

Acusado roubo em São Paulo é preso pela Polícia Civil em Ouricuri, no Sertão do Araripe

Adão Rodrigues Torres, foi conduzido a cadeia pública de Ouricuri, ficando a disposição da autoridade competente
Por Roberto Gonçalves / Foto: Polícia Civil
Policiais da 201ª Delegacia de Polícia Civil de Ouricuri e DENARC, sob comando do delegado Dr.Waldo Saraiva e  a coordenação da Delegada Seccional Dra. Katiana Muniz, prenderam na tarde desta quarta-feira (27), na fazenda Tapuio, Zona Rural de Ouricuri, no Sertão do Araripe, Adão Rodrigues Torres.
Adão foi preso em cumprimento ao Mando de Prisão da comarca de São Caetano do Sul-SP, 2a. Vara de Crimes Contra a Vida por prática de roubo, expedido pelo Dr. juiz Pedro Correia Lião.
Após os procedimentos de praxe, Adão Rodrigues foi conduzido a cadeia pública de Ouricuri, ficando a disposição da autoridade competente. Essa é mais uma ação da Polícia Civil, seguindo as diretrizes do Pacto Pela Vida no combate à criminalidade.

Capitão pede distância máxima do presidente de seu partido

Após o escândalo das candidaturas laranjas e de notícias sobre desvio de recursos públicos na campanha do presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), a ala do partido mais ligada a Jair Bolsonaro começou um pente-fino nas prestações de contas de deputados que concorreram pela sigla.
O material pode ser usado para pressionar a saída de Bivar do comando do partido. O grupo se movimenta com o discurso de que, se nenhuma medida for tomada agora, o ônus dos casos pode acabar caindo no colo do presidente.


Bolsonaro disse a aliados mais próximos que quer distância máxima de Bivar. Não pretende fazer contato com ele tão cedo.

Apelos de Carlos “pit bull” Bolsonaro afastam aliados

A reação a mensagens postadas por Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, sobre o assunto reforma comprovariam o clima adverso. Ele foi escalado pelo pai para fazer campanha pela Previdência nas redes. “Votei no 17 mas nem ferrando eu concordo com a Previdência”, escreveu um internauta ao comentar um vídeo postado pelo vereador no Twitter com Bolsonaro defendendo as mudanças.
 “Seu pai podia fazer uma ‘live’ [ao vivo] explicando como se aposentar aos 33 anos de idade”, escreveu outro, referindo-se ao fato de Bolsonaro ter sido transferido para a reserva remunerada ao ser eleito vereador, em 1988. 
“Nem o Bolsonaro defendia a reforma quando era deputado, pelo contrário, sempre votou contra. Por que agora esperar que os deputados defendam?”, criticou um seguidor de Carlos no comentário em que ele cobrava o apoio de parlamentares.
Dos 30 primeiros internautas que comentaram o vídeo de Bolsonaro postado por Carlos, seis foram neutros, seis, favoráveis e 18 foram contrários às propostas. Sobraram críticas até para a propaganda: “Carluxo, esse vídeo não ajuda em nada a tirar as dúvidas sobre um projeto complexo. A comunicação até agora está sendo péssima!”, escreveu um seguidor.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Procurador cita possível peculato de Bolsonaro

O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação que trata de suposta prática de peculato e improbidade administrativa por Jair Bolsonaro (PSL). A suspeita é de que, quando ainda era deputado federal, o presidente tenha mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete na Câmara. 
O caso está relacionado à contratação de Nathalia Queiroz, filha de Fabrício de Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente. Ela era lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara no mesmo período em que trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro, entre dezembro de 2016 a outubro de 2018.
É a primeira vez que o presidente é alvo de um procedimento que pode resultar em investigação formal relacionada ao caso de Queiroz. Caberá, agora, à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidir se dará andamento à investigação. (Estadão)

26 fevereiro 2019

MEC pede que escolas toquem hino nacional e crianças sejam filmadas

A mensagem é assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para quem a medida visa saudar 'o Brasil dos novos tempos'. 'Brasileiros!'
Ministro da educação, Ricardo Vélez Rodriguez
Ministro da educação, Ricardo Vélez RodriguezFoto: Luis Fortes/MEC
Ministério da Educação enviou a escolas do país uma carta em que pede para que alunos, professores e funcionários sejam colocados em fila para cantar o hino nacional em frente à bandeira do Brasil. O documento também pede que o momento seja filmado e enviado ao novo governo.

A mensagem é assinada pelo ministro da EducaçãoRicardo Vélez Rodríguez, para quem a medida visa saudar "o Brasil dos novos tempos". "Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!", afirma a mensagem.

Leia também:
MEC vai rever texto da base de formação de professores
Educação para jovens e adultos teve queda de matrículas em 2018
MEC instala lava jato da educação, diz Bolsonaro

A carta, enviada por e-mail para diretores de escolas públicas e particulares do país, gerou reação de educadores. No e-mail, Rodríguez pede que a mensagem seja lida antes da execução do hino – o que faria com que diretores citassem também o slogan de campanha de Bolsonaro. O pedido foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Em nota, o ministério informa que a carta traz um pedido de "cumprimento voluntário" para o primeiro dia do ano letivo, o qual "faz parte da política de incentivo à valorização dos símbolos nacionais". 

"Para os diretores que desejarem atender voluntariamente o pedido do ministro, a mensagem também solicita que um representante da escola filme (com aparelho celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino", informa a pasta em nota. O deputado federal Marcelo Freixo(PSOL-RJ) informou via Twitter que deve denunciar Vélez por crime de responsabilidade. "Isso é inadmissível", disse.

Venezuela: militares da cúpula de Bolsonaro contra a intervenção

A participação do Brasil no envio da chamada ajuda humanitária à Venezuela rachou os militares da cúpula do governo de Jair Bolsonaro. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, era o mais radical na posição de se evitar o envolvimento do Brasil. O General Fernando Azevedo e Silva, que comanda a Defesa, o líder da posição contrária.
Azevedo e Silva argumentava que o governo Bolsonaro reconheceu Juan Guaidó como presidente da Venezuela. E não poderia recusar o pedido dele de envio de ajuda humanitária ao país vizinho.  O ministro da Defesa lembrou também de leis e decretos que regulam a colaboração do país com outras nações.
O general Augusto Heleno teve posição intermediária, mas também contrária à entrada do país no ato. Disse que se a ação fosse para colocar a população contra Nicolás Maduro, poderia não dar certo pois as pessoas não seriam alcançadas por ela.


Caso Maduro conseguisse impedir a entrada dos alimentos, como ocorreu, poderia acabar fortalecido. Há, porém, um consenso entre os militares: todos avaliam que Maduro permanecerá ainda por um bom tempo no comando de seu país.   (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Diretoria executiva da Vale sabia do tsunami que vinha logo

Fala do gerente da empresa
É a primeira vez que um depoimento aponta diretamente para executivos da mineradora
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A investigação sobre o desastre de Brumadinho (MG) chegou à cúpula da Vale: um dos gerentes da empresa disse às autoridades que a diretoria executiva da companhia sabia que havia um decréscimo no nível de segurança da barragem.
É a primeira vez que um depoimento aponta diretamente para diretores executivos da empresa.
O gerente diz que discutiu o assunto com superiores e que eles estavam cientes dos problemas da barragem.
Na semana passada, seis pessoas foram ouvidas pelo Ministério Público de Minas Gerais —entre elas, os gerentes Joaquim Pedro de Toledo e Alexandre Campanha, que estão presos.

Juíza que condenou Lula copiou texto de sentença de Moro. Há chiadeira

A defesa do ex-presidente Lula enviou a decisão em que Gabriela Hardt condenou o petista no caso do sítio de Atibaia (SP) para exame pericial. Resultado: o laudo sustenta que a juíza aproveitou “o mesmo arquivo de texto” usado pelo colega Sergio Moro no caso do tríplex.
O parecer foi feito pelo Instituto Del Picchia. Ele aponta similaridade na formatação dos dois textos e o que chama de lapsos de Hardt, que chegou a copiar trecho do caso do Guarujá na penúltima página de sua sentença, reproduzindo referência a um “apartamento”.
O material será anexado a recursos que os advogados vão apresentar ao TRF-4 e a tribunais superiores. Procurada, a assessoria da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná disse que Gabriela Hardt não iria se manifestar.  (FSP)

Cerco da Receita a STF e STJ: vem reação; Gilmar bate pesado

Faz integrantes das cortes projetarem reação
“Lá a gente lida com chantagista assim: é matar ou morrer”
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
A revelação de que a Receita vasculhou finanças de familiares de integrantes do Supremo e do STJ provocou forte reação nas duas cortes. Um ministro do STF diz que os critérios adotados pela força-tarefa do fisco caem como uma luva em qualquer magistrado que tenha parentes na advocacia e vê direcionamento nas apurações. No STJ, nesta segunda (25), especulava-se que até 12 juízes poderiam ter caído na “malha fina”. Os tribunais não descartam restringir, via decisões, o poder do órgão.
Nesta segunda (25), o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a mulher do presidente do Supremo, Dias Toffoli, teve as contas analisadas pela Receita, assim como a ministra do STJ Isabel Gallotti. Os dois nomes integram parte da lista de 134 autoridades que foram alvo do órgão.
O cerco a familiares foi definido por um ministro não relacionado na lista dos auditores como uma “barbaridade”. O roteiro é semelhante ao que levou Gilmar Mendes para a linha de frente da briga com a Receita.
Mendes disse a pessoas próximas que ele, como homem público, está disposto a passar por esse tipo de situação, mas que o fato de terem inserido sua mulher, Guiomar, no caso, “despertou os instintos mais primitivos”.
O ministro, que operou uma virada de mesa ao exigir providências do STF quando soube que havia sido investigado, vê agora, com a aparição de mais nomes de cortes superiores, a solidariedade se avolumar. “Sou do Mato Grosso. Lá a gente lida com chantagista assim: é matar ou morrer”, disse em conversas.


A ministra Isabel Gallotti diz que nunca foi notificada pela Receita. Sua evolução patrimonial, afirma, é compatível com herança que recebeu, em 2014, após a morte da mãe. Os valores foram registrados. “A simples cautela de verificar minha declaração teria evitado esse constrangimento.”

25 fevereiro 2019

Programação Carnaval Tibungo Park Aquatico


Militantes e militares venezuelanos voltam a se enfrentar na fronteira com o Brasil

Confronto recomeçou na tarde deste domingo
Confronto na fronteira do Brasil com a Venezuela
Confronto na fronteira do Brasil com a VenezuelaFoto: AFP
Apesar de uma manhã tranquila neste domingo (24), a cidade brasileira de Pacaraima, nafronteira com a Venezuela, voltou a viver momentos de tensão. Em imagens de TV da Globo News, era possível ver um grupo do mesmo país atacando com pedras militares venezuelanos que estão fazendo a segurança da fronteira com o Brasil.

Os militares responderam com gás lacrimogênio e não foi possível saber se estavam, também, usando armas letais. À medida que respondiam, os militares começaram a se aproximar da linha da fronteira.  As bombas atingiram os militantes venezuelanos e também jornalistas que estavam na região. O conflito começou por volta das 14h.

Um outro incidente aconteceu nesse sábado (23), quando algumas dezenas de manifestantes venezuelanos concentrados do lado brasileiro queimaram uma base de vigilância e lançaram pedras e coquetéis molotov contra militares venezuelanos.