PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

22 outubro 2018

Boulos: discurso de Bolsonaro empodera malucos

Discurso de Bolsonaro empodera todo tipo de maluco, critica Boulos
Foto: da revista Forum
Folha de S. Paulo - Por Painel
Por Daniela Lima

Uma oitava acima O discurso gravado por Jair Bolsonaro (PSL) para os eleitores que foram às ruas neste domingo (21), em SP, intrigou alguns opositores. Guilherme Boulos (PSOL) comentou que, mesmo em vantagem, o capitão reformado não baixa o tom.
Avisado “Ele deixou claro que opositor tem dois caminhos: sair do país ou ir preso”, disse Boulos. “Esse discurso empodera todo tipo de maluco.”

Bolsonaro agrada, mas também preocupa militares

Prestígio com Bolsonaro agrada, mas também preocupa cúpula militar
Oficiais generais temem que Forças Armadas virem vidraça ou sejam associadas a fracassos num eventual governo do capitão.
Foto: Brasil247
Folha de S. Paulo 
Por Igor Gielow
A folgada dianteira de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência criou um dilema para a cúpula das Forças Armadas.
O prestígio dos militares num eventual governo do capitão reformado do Exército atingirá níveis inéditos desde a redemocratização de 1985, o que preocupa oficiais generais das três Forças ouvidos pela Folha, cientes de que essa militarização pode se voltar contra a instituição.
O risco identificado tem duas vertentes. Primeiro, as Forças Armadas vão virar vidraça, e iniciativas de Bolsonaro que possam remeter políticas da ditadura militar (1964-85) ou a sugestões polêmicas acabarão na conta da instituição automaticamente.
Discussões tópicas como aumento de salários serão vistas como favorecimento.
Visando criar salvaguarda, a Defesa negociou com Bolsonaro a manutenção da equipe que faz a interlocução do ministério com o Legislativo.
Assim, acredita, será possível marcar posições distintas das defendidas pela bancada governista, se necessário. A eventual inclusão de militares em uma reforma da Previdência seria alvo de tal lobby.
Outro ponto nevrálgico é a agenda da área de segurança pública que deverá ser apresentada ao Congresso se o deputado do PSL for eleito. Um general se diz preocupado com o que chama de generalização nas manifestações de Bolsonaro sobre o tema.
Na semana passada, por exemplo, o candidato defendeu a isenção de julgamento a PMs que matam em serviço.
O Exército demorou anos para emplacar a lei que transferiu da Justiça comum para a militar o julgamento de soldados que matam em ação nas operações de Garantia da Lei e da Ordem. A Força foi alvo de inúmeras críticas.
Para o general, além de incorreta juridicamente, a sugestão bolsonarista dá a entender à população que os militares querem carta branca para matar, e não o que consideram segurança jurídica.
Falas desastrosas, especialidade no campo bolsonarista, estão no radar.
Neste domingo (21), causou ruído a divulgação do vídeo de um dos filhos de Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo, dizendo que seria possível fechar o Supremo Tribunal Federal apenas com “um soldado e um cabo”.
Na semana passada, o Judiciário já havia sido alvo de um general eleito deputado. Colocações como a do vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão (PRTB), sugerindo intervenção militar preocupam por serem bem recebidas especialmente nas camadas médias e baixas do meio militar.
O outro ângulo do risco é mais prosaico. O eventual fracasso de um governo associado aos quartéis poderá se refletir na boa imagem que as Forças têm junto à população.
Segundo o Datafolha mediu em junho, 78% dos brasileiros dizem confiar nelas, o maior índice entre dez instituições apresentadas.
A militarização de um governo Bolsonaro é uma de suas bandeiras. Além de ele mesmo, seu vice é um polêmico general de quatro estrelas que só deixou a ativa neste ano.
Além disso, já anunciou outro oficial do mesmo nível hierárquico, Augusto Heleno, como seu nome para o Ministério da Defesa. Outros três ou quatro generais deverão ocupar a Esplanada que o deputado promete reduzir das atuais 29 para 15 pastas.
A campanha conta com outros oficiais de alta patente, a começar por Heleno e Mourão, egressos do Alto Comando e com boa interlocução.
Outra ponte está estabelecida com o Judiciário. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, assumiu em setembro e levou para sua assessoria pessoal o general Fernando Azevedo e Silva, que tem ótimas relações com Mourão e Heleno.
Para críticos, a impressão é de interferência indevida. Já apoiadores veem no movimento uma linha direta para momentos turbulentos.
Se ponderam sobre essas questões, os militares ouvidos concordam que Bolsonaro é o candidato do meio.
Após 33 anos de recolhimento pós-ditadura, oficiais não escondem satisfação pela deferência pública.
É entusiasmado o apoio nos quartéis e, aos poucos, Bolsonaro foi abraçado nas cúpulas —há um ceticismo maior na Marinha e na Força Aérea, que temem protagonismo do Exército de onde ele saiu em 1988 para ser vereador no Rio.
O PT adotou programas de rearmamento, mas em 2015 a relação com a caserna desandou quando o então ministro da Defesa Jaques Wagner (PT-BA) retirou dos comandantes prerrogativas como promoções de oficiais generais.
Wagner recuou, mas o estrago foi feito, abrindo espaço para a ascensão de um Bolsonaro já em pré-campanha.
No Alto Comando do Exército, o centro de gravidade da Defesa no Brasil, o apoio acabou selado em 2017 com a incorporação de generais da reserva à equipe bolsonarista.
Os comandantes vêm tentando combater a associação a Bolsonaro, inevitável, por meio de reiteradas manifestações de apartidarismo.
No segundo turno, o Comando do Exército falou com Bolsonaro e com o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim (governos Lula e Dilma), este para azeitar canais com Fernando Haddad (PT).
Um termômetro para avaliar a manutenção dessa prudência será a escolha dos novos comandantes, a começar pela substituição do chefe do Exército, Eduardo Villas Bôas, que deverá ser costurada antes da posse do eleito.
Entre os quatro generais de quatro estrelas mais antigos, todos da turma do presidenciável na academia de oficiais, o nome de Mauro Cid (diretor de Educação do Exército) ganhou destaque em Brasília.
A militarização começou com Michel Temer. Governando um Planalto progressivamente enfraquecido, o emedebista viu crescer a influência do chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen.
Colocou outro general de quatro estrelas, Joaquim Silva e Luna, pela primeira vez no comando da Defesa.
Como diz um ministro próximo do setor e outros políticos, há ainda a mão inversa: a politização do meio militar, aumentando disputas e o potencial de sublevação —o que leva a associações com a ditadura instaurada em 1964.
Eles desconsideram o risco de um golpe clássico, mas não descartam a tutela do poder civil, temor que a cúpula militar que dissipar.

Manifestações pró-Bolsonaro saem às ruas em várias cidades

Houve manifestações em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e outras cidades pelo país. Capitão reformado do Exército lidera pesquisas de intenção de voto
Ato a favor de Bolsonaro no Rio. MARCELO SAYÃO EFE
EL PAÍS

A uma semana do segundo turno das eleições 2018apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) saíram às ruas para demonstrar seu apoio ao candidato de extrema direita em diversas cidades do Brasil. O capitão reformado do Exército é o favorito para vencer o pleito rumo ao Planalto no próximo dia 28 de outubro.
Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, tem 59% dos votos válidos, contra 41% do petista Fernando HaddadHouve manifestações previstas em várias cidades do país. Em São Paulo, a concentração ocorreu a partir das 14 horas na av. Paulista. Em Brasília, os simpatizantes do capitão reformado do Exército fizeram ato pela manhã. Houve ainda atos chamados para o Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Recife, entre outras cidades. Neste sábado, foram realizados em diferentes cidades do país protestos contra Bolsonaro e a favor de Haddad, que também fez um comício multitudinário em Fortaleza. No geral, o comparecimento a esses atos contrários ao militar reformado foi menor do que o registrado no sábado 29 de setembro, quando, sob o lema Ele Não!centenas de milhares de mulheres defenderam o voto contra o candidato do PSL.

Jungmann: na internet ofensas terão consequência

Não há anonimato na internet e ofensas terão consequência, diz Jungmann. Segundo o ministro, Polícia Federal irá investigar disseminação de ataques a candidatos. 
Foto: Brasil247
Folha de S. Paulo - Gustavo Uribe e Fábio Fabrini

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou neste domingo (21) que não há possibilidade de anonimato no mundo virtual e que a Polícia Federal tem aparato tecnológico para identificar autores de crimes de ofensas durante o processo eleitoral.
Segundo ele, o disparo em massa de ataques a candidatos a presidente configura crime e será investigado. Na semana passada, Folha revelou que empresas estão comprando pacotes de disparos de mensagens contra o PT no Whatsapp.
"Não existe anonimato na internet e a Polícia Federal tem capacidade de chegar a qualquer deles [autores], em qualquer lugar do mundo", disse, durante entrevista no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segundo ele, houve a comunicação 2.265 crimes eleitorais na disputa deste ano, dos quais 1.362 foram por boca de urna e 247 por propaganda irregular. A Polícia Federal fez 925 prisões, sendo 526 de cabos eleitorais.
Na mesma entrevista, o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, disse que qualquer tentativa de fraudar a eleição deste ano enfrentará "instrumentos investigativos".
Segundo ele, não se pode permitir que a última semana antes do segundo turno vire uma véspera de um "apocalipse dos frustrados".
"O momento é difícil e o país deve encontrar convergências e conciliações após o processo eleitoral", defendeu.

18 outubro 2018

Michel quem?

Helena Chagas – Blog Os Divergentes
O presidente da República, sua filha e seu amigo mais chegado foram indiciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e essa informação não ocupou a manchete de nenhum dos grandes jornais. Rei morto, rei posto, e todas as atenções estão focadas no poder futuro, ao menos na expectativa de poder futuro. Faz tempo que Michel Temer é um “lame duck”, aquele político que está saindo do poder e cumprindo tabela até o fim do mandato, que os americanos chamam de pato manco.
É um engano, porém, não ficar de olho em Temer e nos que o cercam nesse apagar das luzes do atual governo. Sobretudo porque cerca de metade do Congresso está em sua situação, ou seja, não se reeleger vai fazer de tudo, tudo mesmo, para garantir as melhores condições possíveis na volta para casa.
Michel Temer não deverá ser preso, nem afastado, até 1 de janeiro, quando entrega o cargo ao sucessor. O mais provável é que Policia Federal, PGR e STF continuem dosando os prazos do inquérito e da denúncia por mais dois meses, quando menos para evitar um abalo maior na instituição da presidência da República. Há também o detalhe de que o inquérito entregue ontem ao STF, e imediatamente remetido à PGR, trata da edição de um decreto de 2017 na área de portos, mas aponta sobretudo para supostos crimes cometidos antes disso, e portanto antes de Temer assumir a presidência. Em tese, só pode responder por eles quando sair do cargo.
E aí é que está. Nesses dois meses, Temer e os deputados e senadores que não lograram se reeleger terão tempo suficiente para mudar a legislação e amenizar a situação para eles próprios. Por exemplo, mudando o instituto da prerrogativa de foro para ex-presidentes da República – o que poderia ter até o apoio do PT porque beneficiaria também Lula.
Os exageros da Lava Jato, que voltaram à cena inclusive durante a campanha em ações de juízes e procuradores com claro viés eleitoral, podem servir agora de justificativa suprapartidária para aprovação de leis restringindo a delação premiada e outros instrumentos.


Resumo da ópera: Michel e mais três centenas de parlamentares podem estar se preparando para ir para o outro lado da lua, mas até lá ainda têm a caneta e o voto. E vão usá-los em plenitude enquanto todo mundo está distraído olhando para o futuro.

17 outubro 2018

Bolsonaro diz que 'não dá para falar em mais ricos no Brasil' e não planeja taxar grandes fortunas

"Acho que no Brasil você não pode falar em mais ricos. Está todo mundo sufocado", disse Bolsonaro em entrevista
Bolsonaro foi entrevistado no início da noite desta terça-feira
Bolsonaro foi entrevistado no início da noite desta terça-feiraFoto: SBT / Reprodução
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta terça-feira (16) que não é possível falar em mais ricos no Brasil, já que todos estão enfrentando dificuldades financeiras, e indicou que não pretende taxar grandes fortunas. "Acho que no Brasil você não pode falar em mais ricos. Está todo mundo sufocado. Se aumentar a carga tributária para os mais ricos, como aconteceu na França no governo anterior e o capital foi para a Rússia, o capital vai fugir daqui. A carga tributária é enorme. Quase tudo é progressivo no Brasil", disse o deputado em entrevista ao SBT.

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Também nesta terça (16), Fernando Haddad (PT) negou que vá abrir mão de taxar as grandes fortunas, como consta de seu plano de governo. Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que essa era uma das flexibilizações admitidas pelos petistas para tentar ampliar seu arco de apoio. Bolsonaro ainda complementou seu aceno ao mercado ao repetir que vai "facilitar a vida de quem produz" e "tirar o Estado do cangote de quem dá emprego". Disse também que será mantida a autonomia do Banco Central, sem interferência política, com a continuidade do tripé econômico (meta de inflação, metas fiscais e câmbio flutuante).
Por outro lado, voltou a se mostrar reticente em alguns momentos ao falar em privatizações. Disse que "a depender do país para o qual se vende o bem, você continua estatizando". A referência de Bolsonaro no caso é a China, que ele tem dito que está "comprando o Brasil". Nesta entrevista, admitiu fazer modificações na Previdência dos militares, mas mantendo privilégios. "A Previdência dos militares é diferente da dos outros. Não temos hora extra, fundo de garantia, direito à greve. Ao longo de 30 anos de carreira o militar trabalha, na verdade, 45. Você pode propor alguma mudança, sim. Só que você não pode igualar aos demais com direitos trabalhistas diferentes", afirmou.

Como assim, de tanto otimismo de Lula?

Nem com reza brava - Petistas que conversaram com gente que visitou Lula na carceragem da Polícia Federal, na segunda (15), dizem que o ex-presidente enviou mensagem otimista. Teria afirmado que “duas semanas em campanha eleitoral é uma eternidade”.
Uma ala do PT, porém, já dá a causa como praticamente perdida. Não faltam críticas às divisões internas do partido e a integrantes da elite, que aderiu em maioria a Bolsonaro. “Eles são burros. Jogam dama, não xadrez. Não enxergam um palmo adiante”, protestou um dirigente da legenda.


O temor de que Jair Bolsonaro ganhe mais terreno no Nordeste e entre os eleitores mais pobres fez com que Fernando Haddad (PT) fosse orientado a voltar a fazer campanha nas ruas na reta final da disputa.(Folha Painel)

Alta de Bolsonaro: cai resistência das Forças Armadas

Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo
Nos representa - A ascensão de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida eleitoral e a perspectiva de que ele está perto da vitória minaram as resistências ao presidenciável na cúpula das Forças Armadas. Se antes era comum fardados de alta patente afirmarem que o deputado tinha mais tempo de Câmara do que de Exército, sendo, portanto, mais político do que militar, hoje muitos o chamam em conversas privadas de “nosso candidato”. Alguma desconfiança ainda perpassa a Aeronáutica, mas é só.
Políticos que acompanham o universo dos militares apontam dois fatores determinantes: o fato de ser o PT do outro lado do balcão –sigla pela qual as Forças não nutrem qualquer simpatia– e a possibilidade cada vez mais palpável de ver dois quadros forjados no Exército voltarem ao poder pelo voto.
Entre generais da reserva o apoio é explícito. Os da ativa não tratam do assunto publicamente. Repetem o discurso de que as Forças não têm preferência política e nem candidato.

16 outubro 2018

Festa da vitória da deputada Roberta Arraes reúne multidão ao som de Gabriel Diniz

No último domingo (14), a deputada Roberta Arraes fez uma grande festa em comemoração à sua reeleição, com a atração musical Gabriel Diniz, que animou a noite do município de Araripina.
O evento aconteceu na praça pública da cidade, com a presença de pessoas de várias cidades da região do Araripe e demais localidades, que chegaram para comemorar e prestigiar a vitória da parlamentar.



No palco, antes do show começar, Roberta Arraes, que estava acompanhada de muitas lideranças políticas, vereadores e do ex-prefeito, Alexandre Arraes, usou o microfone para mais uma vez agradecer a todos pela confiança de mais quatro anos de mandato.





“Agradeço novamente a todos pelo carinho e confiança! Agora é trabalhar e honrar cada voto recebido. Vamos juntos com o governador Paulo Câmara, lutar para continuar levando mais esperança a todos os pernambucanos”, afirmou.

A partir de 2019, Gonzaga Patriota será o decano do Congresso

Com a derrota de Miro Teixeira (Rede-RJ) nas últimas eleições (perdeu a disputa por uma vaga no Senado), o decano da Câmara Federal a partir de fevereiro do próximo ano será o pernambucano Gonzaga Patriota (PSB), reeleito para o nono mandato.
Além disso, Patriota foi eleito no último domingo (14), pela quarta vez, presidente do Clube do Congresso, em Brasília.
O Clube do Congresso é uma instituição fundada por parlamentares, em maio de 1960, destinada à recreação e lazer de seus sócios.
Atualmente, o Clube acolhe sócios de toda a cidade de Brasília, além dos parlamentares e funcionários do Congresso Nacional. Ele está completando 59 anos e possui, atualmente, cerca de 800 sócios.
Ocupa uma área de 80 mil metros quadrados e está localizado no Lago Norte. O Clube recebe e realiza festas e eventos sociais dos membros do Congresso Nacional, bem como de toda a sociedade brasiliense.

ARARIPINA - DUPLA ASSALTA MERCADINHO NA PONTA DA SERRA E MATA CLIENTE COM DISPARO DE ARMA DE FOGO

Um latrocínio, roubo seguido de morte, foi registrado por volta das 11:45 da manhã de sexta-feira 12/10, feriado de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, em um mercadinho na Vila Nova da Ponta da Serra, zona rural de Araripina. 

Segundo a polícia militar que atendeu a ocorrência, dois elementos até o momento não identificados chegaram em uma moto Honda FAN de cor vermelha e placa não anotada, invadiram o Mercadinho JN Variedades e anunciaram o assalto. 

Na ação os elementos roubaram R$ 900 do proprietário do estabelecimento, o senhor Geovan da Silva, de 33 anos, em seguida atiram em dois clientes que estavam na frente do estabelecimento, alvejando o senhor Valdomiro Mariano da Silva, de 76 anos. 

Ele foi socorrido por populares até o Hospital Santa Maria, mas já chegou sem vida. Outra vítima identificada por Manoel Batista Modesto, de 68 anos, aposentado, reagiu e tomou a arma de um dos ladrões, um revolver calibre 32, com uma capsula deflagrada. 

Após o assalto os elementos fugiram tomando destino ignorado. A polícia militar ainda realizou várias diligências, mas nenhum suspeito foi preso. A polícia civil foi ao local e após perícia preliminar removeu o corpo ao IML de Petrolina. 

O caso foi registrado na DPC local e também será investigado pelo Departamento de Homicídios da 24ª DESEC de Araripina. Esse foi o 2º homicídio do mês de outubro em Araripina e o 3º também de outubro na Região do Araripe. Esse também foi o 24º homicídio do ano em Araripina e com esse crime já são 58 pessoas assassinadas na Região do Araripe de janeiro até agora. 

Fonte – Imprensa 9ª CIPM/ Araripina 

Reportagem – Fredson Paiva 


Foto – Reprodução Internet