PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

08 outubro 2018

Dobra número de mulheres eleitas para a Assembleia Legislativa de Pernambuco

A partir de 2019, bancada feminina na Alepe terá 10 representantes. Em 2014, cinco mulheres foram eleitas. Câmara Federal segue com uma mulher eleita.

Plenário da Alepe, no Recife — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press
Plenário da Alepe, no Recife — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press
A bancada feminina na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), eleita no domingo (7), dobrou em relação ao pleito de 2014. Nas eleições de 2018, 10 parlamentares conquistaram vagas, contra cinco na disputa anterior. Assim, a partir de janeiro de 2019, 20,4% das 49 cadeiras na Casa Joaquim Nabuco serão ocupadas por mulheres.
Além de um maior número de mulheres, a delegada Gleide Angelo (PSB), que investigou casos policias de repercussão no estado, foi a mais votada na eleição deste ano, com mais de 412 mil votos. O segundo candidato mais votado foi o pastor Cleiton Collins, com cerca de 106 mil votos.
A próxima legislatura traz ainda uma novidade: cinco mulheres se elegeram pelo PSOL com o nome de "Juntas". Elas prometeram, durante a campanha, exercer um mandato coletivo na Alepe. Faz parte do grupo a advogada Robeyoncé Lima, que foi a primeira transexual do Norte e Nordeste a poder usar o nome social na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A Assembleia contará ainda como estreantes Clarissa Tércio (PSC), que integra a bancada ligada a igrejas evangélicas, e Alessandra Vieira (PSDB), que tem como base eleitoral a cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, parte do polo de confecções do estado.
Também assumem um primeiro mandato como deputadas Fabíola Cabral (PP), que é filha de Lula Cabral (PP), prefeito do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife; e Dulcicleide Amorim (PT), que tem como base eleitoral a cidade de Petrolina, no Sertão. Dulcicleide é mulher do deputado Odacy Amorim, que tentou uma vaga na Câmara Federal e não se elegeu.

Deputadas reeleitas

Foram reeleitas em 2018 Prsicla Krause (DEM), filha do ex-ministro e ex-governador de Pernambuco Gustavo Krause e uma da líderes da oposição ao governo Paulo Câmara (PSB), e Simone Santana (PSB), mulher do ex-prefeito de Ipojuca, no Grande Recife, Carlos Santana.
Quem também volta à Alepe para um novo mandato é Roberta Arraes (PP), que tem como base eleitoral a cidade de Araripina, no Sertão, e é mulher do ex-prefeito da cidade Roberto Arraes. Integrante atualmente da comissão de Educação da Assembleia, Teresa Leitão (PT) é professora e sindicalista.
Em Pernambuco, foram registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) 681 candidaturas a deputado estadual. Desse total, 212 eram mulheres.

Câmara Federal

Na bancada pernambucana na Câmara dos Deputados não houve alteração no número de mulheres. Assim como em 2014, nas eleições de domingo foi eleita uma mulher.
Desta vez, a escolhida foi Marília Arraes (PT), que teve 193 mil votos. Atual vereadora do Recife, ela é neta do ex-governador Miguel Arraes e prima do ex-governador Eduardo Campos.
Em 2014, Luciana Santos (PCdoB) foi eleita deputada federal. Nesta eleição, ela foi eleita vice-governadora de Pernambuco na chapa que reelegeu Paulo Câmara (PSB).
É a primeira vez na história que uma mulher ocupa esse cargo no estado. Luciana Santos foi prefeita de Olinda em dois mandatos e teve destaque no partido em Brasília.

Legislação

Desde 1997, a lei eleitoral brasileira exige que os partidos e as coligações respeitem a cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras municipais.
Além da cota de números de candidatos, nas eleições de 2018 as mulheres também tiveram uma cota financeira. Em maio deste ano, o TSE decidiu que os partidos devem repassar 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para as candidaturas femininas.

ARARIPINA - ROBERTA ARRAES COMEMORA COM FESTA E CARREATA A RELEIÇÃO PARA DEPUTADA ESTADUAL


A deputada estadual Roberta Arraes do PP, Partido Progressista, conseguiu se reeleger com 28.649 votos válidos e deve continuar representando Araripina e Região do Araripe, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, com o apoio do governador Paulo Câmara do PSB que conseguiu também se reeleger e o suporte dos senadores eleitos Jarbas Vasconcelos do MDB e Humberto Costa do PT. 



Já passava das 23:00 de ontem, domingo dia 07/10, quando no final da apuração das últimas urnas do estado de Pernambuco, o nome da deputada Roberta Arraes apareceu na lista dos eleitos. 
Uma grande festa foi feita pelos militantes na noite de ontem na casa da deputada eleita Roberta e do ex-prefeito Alexandre Arraes, a qual se estendeu até a frente do comitê em frente a Igreja Matriz de Araripina. 

Outro deputado eleito que também representará o Araripe na Assembleia Legislativa é de Ouricuri e chama-se Antonio Fernando, PSC. O mesmo foi eleito com 27.505 votos. Os outros candidatos a estadual da região, Socorro Pimentel do PTB, com 34.675 votos, Dr. Aluízio Coelho do PSC, com 11.979, Dr. Anderson Aquino do PC do B, com 9.108 e Lamarth Piancó do AVANTE, com 3.548, não conseguiram se eleger. 
Para a noite desta segunda-feira 08/10, está prevista uma grande carreta da vitória  em Araripina, organizada pela militância para comemorar a releição da deputada estadual Roberta Arraes, e os detalhes serão informados através das redes sociais logo mais à tarde. 


Reportagem/ Fotos – Fredson Paiva

Paulo Câmara é reeleito governador de Pernambuco

Paulo posou ao lado da esposa, Ana Luiza e as filhas
Paulo posou ao lado da esposa, Ana Luiza e as filhasFoto: Arthur Mota/FolhaPE
Paulo Câmara foi reeleito governador de Pernambuco. Ele teve 50,70% dos votos válidos, num total de 1.918.219. O segundo colocado foi Armando Monteiro (PTB), com 35,99% - numericamente, 1.361.588 votos. 

Dani Portela, do PSOL, chegou a 4,97% dos votos válidos - 188.087. Julio Lossio (Rede) somou 4,67% (176.492). Maurício Rands (Pros), 3,43% - 129.712 , e Simone Fontana (PSTU), 0,24 (9.067 votos).
Em Pernambuco, foram 3.783.165 votos válidos. Um total de 1.239.611 eleitores (22,.99%) anulou o voto para presidente, enquanto 368.863 (6,84%) votaram em branco.

Campanha

Durante toda a campanha eleitoral, a principal estratégia governista foi carimbar Monteiro como integrante da "turma do Temer". A fórmula foi usada repetidamente no programa eleitoral, em debates e nos principais discursos.

Armando Monteiro, que votou contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), tinha em seu palanque dois ex-ministros do presidente Michel Temer (MDB): Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB).

A vitória de Paulo Câmara começou a ser traçada após acordo nacional entre PT e PSB, que conseguiu evitar a candidatura de Marília Arraes (PT), considerada bastante competitiva, em troca da neutralidade do partido do governador na disputa presidencial para isolar Ciro Gomes (PDT).

Câmara apoiou o impeachment de Dilma e votou em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição de 2014. Mesmo assim, contou com o apoio formal do PT em Pernambuco e fez uma campanha explorando a imagem do ex-presidente Lula, preso em Curitiba.

O governador eleito chegou a dizer, durante o processo eleitoral, que estava arrependido de ter apoiado a retirada de Dilma do poder. "No contexto histórico, me arrependo sim." Entre as principais promessas de campanha, destacam-se pagamento de 13º do Bolsa Família, crédito popular de até R$ 3.000 e implementação do ProUni Pernambuco.

Os principais desafios de Câmara na sua segunda gestão são geração de emprego e redução da violência. Em 2017, Pernambuco registrou 5.426 assassinatos, o maior número já contabilizado na história do estado. Em 2018, experimenta dez meses seguidos de redução da taxa de homicídios.

Paulo Câmara, 46, é casado com a juíza estadual Ana Luiza Câmara e tem duas filhas. Servidor público há 25 anos, fez carreira como auditor do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE). Foi secretário de Administração, Turismo e Fazenda durante gestão do ex-governador Eduardo Campos, que era seu principal padrinho político.

Em 2014, foi escolhido por Eduardo Campos, morto em acidente aéreo durante a campanha presidencial daquele ano, para ser o candidato ao governo de Pernambuco. Derrotou Armando Monteiro também no primeiro turno e conseguiu ser o governador mais bem votado do país, com 68% dos votos.

Minas sepulta vida pública de Dilma, que fica em 4º para o Senado

PT queria redenção de Dilma para tentar deslegitimar impeachment
Diário do Poder / Foto: reprodução
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não conseguiu se eleger senadora de Minas Gerais neste domingo (7), contrariando as pesquisas eleitorais, que a indicavam como líder desde o início da campanha. A petista obteve 15,21% dos votos e ficou em quarto lugar, com 98% das urnas apuradas.
A eleição representaria uma espécie de compensação e reconhecimento de que houve injustiça no impeachment de 2016, segundo petistas e eleitores ouvidos pela reportagem. Mas foram eleitos para o Senado o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) e o jornalista Carlos Viana (PHS), com 20,54% e 20,30% dos votos respectivamente.
Advogado, o senador eleito Rodrigo Pacheco venceu sua primeira eleição em 2014 e presidiu a Comissão de Constituição e Justiça durante o trâmite do impeachment na Câmara, em seu primeiro mandato.
Viana teve o apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) e foi apresentador de TV.
Ao votar na manhã deste domingo, Dilma disse que esta eleição é a mais importante dos últimos anos por ser a “eleição da democracia”.
“Estamos reafirmando a democracia no Brasil, que foi tão golpeada tanto no processo de impeachment como na sucessão do processo de impeachment, aprovando agendas que não tiveram nenhum voto na eleição de 2014”, completou.
Estrela do PT de Minas foi vaiada na seção
Dilma foi vaiada na seção eleitoral, mas também recebeu gritos de apoio e abraços. Ao contrário, durante a campanha foi recebida como estrela em eventos pela militância e encontrou poucos episódios de hostilidade.
A eleição de Dilma era prioridade para o PT. Com um teto de gastos de R$ 4,2 milhões, a petista havia recebido R$ 4.201.928,82 até sábado (6) –0,7% veio de financiamento coletivo e o restante é verba do partido.
As despesas contratadas somavam R$ 4,17 milhões. Dilma declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1,94 milhão. Em 2014, declarou R$ 1,75 milhão.

“A luta agora é contra o fascismo”, diz Humberto,

Reeleito senador por Pernambuco com mais de 1,7 milhão de votos, o líder da Oposição ao governo Temer no Senado, Humberto Costa (PT), declarou, ontem, que a Frente Popular de Pernambuco saiu forte e vitoriosa das urnas e que a luta, agora, é contra o fascismo, representado por Jair Bolsonaro (PSL). 
Para Humberto, a aliança do PT com o PSB no estado foi um dos fatores que impediu que o capitão reformado ganhasse as eleições presidenciais no dia de hoje.
“Essa recomposição de forças históricas pernambucanas, que contou também com o PCdoB, ajudaram a evitar uma vitória já no primeiro turno. A certeza que construímos um bloco sólido para construir um Brasil muito melhor está aí hoje: Paulo Câmara reeleito no 1° turno e Fernando Haddad com quase metade dos votos aqui em Pernambuco”, afirmou.
Segundo ele, se não fossem o Nordeste e essa aliança, “esse figura obscurantista e medieval” estaria hoje eleito e com data marcada para colocar a faixa presidencial. “O povo de Pernambuco elegeu toda a nossa chapa majoritária, que inclui Jarbas Vasconcelos ao Senado. Isso mostra que a montagem da frente deu frutos nessa primeira etapa. Agora, podem ter certeza, Paulo e o restante do nosso bloco vamos comandar a vitória de Haddad no 2° turno”, avalia.
O parlamentar acredita que a disputa pelo Palácio do Planalto vai se tratar da defesa da democracia, de um lado, contra a barbárie, do outro. “Teremos a chance de nos reafirmarmos como uma civilização. Vamos enfrentar um 2º turno que não será fácil, contra um jogo pesado de mentiras. Mas tenho certeza que Pernambuco vai dar uma contribuição importante para a vitória de Haddad”, comentou.


Humberto volta ao Senado para mais um mandato até fevereiro de 2027. Ele agradeceu imensamente aos pernambucanos a reeleição e afirmou que retribuiria os votos que recebeu com mais trabalho pelo Estado todo dia.

PT, volte a ser digno da honra

Celso Rocha de Barros – Folha de S.Paulo
O partido que existiu até agora acabou neste domingo e terá que salvar a democracia
O PT está prestes a ganhar algo raríssimo na política: uma segunda chance. 
O fracasso de Michel Temer e as revelações da Lava Jato sobre os partidos de direita deram sobrevida ao Partido dos Trabalhadores e colocaram Fernando Haddad no segundo turno, na eleição mais importante de nossa história. Há eleições que se pode perder, mas essa não é uma delas. 
É a chance do PT encerrar a crise que ajudou a começar com a política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff. O primeiro passo, portanto, é abraçar a responsabilidade econômica que faltou a Dilma em 2012. 
O segundo passo é até mais importante: precisa abandonar qualquer ressentimento, qualquer desejo de vingança causado pela crise política que seus adversários provocaram com o impeachment de Dilma Rousseff.
Enfim, é hora de esquecer o programa do primeiro turno e abraçar o programa da frente democrática que deve se formar no segundo. Esse programa deve reconhecer a necessidade de ajuste fiscal, corrigindo os defeitos do ajuste de Temer, e deixar de lado toda palhaçadinha de nova Constituição, controle da mídia, e demais babaquices que intelectual petista burro enfiou no programa de governo porque estava com raiva do impeachment. 
Algumas dessas propostas podem até ser dignas de discussão, mas só depois de o PT reconquistar a confiança geral da população quanto à sua condição de partido responsável, na economia e na política. 
Essa é a segunda chance do Partido dos Trabalhadores, mas também é a última. Se o PT perder para Bolsonaro, há uma perspectiva real de que os pobres brasileiros não consigam mais se fazer ouvir no sistema político por uma geração. O PT não tem o direito de impor aos pobres essa tragédia sendo incompetente ou radical.
Agora é a hora do partido voltar a ser a alternativa da esquerda democrática como foi nos anos Lula. A campanha no segundo turno deve ser a mais inclusiva possível para todo mundo, da esquerda, do centro ou da direita, que defenda a democracia contra Bolsonaro.
Haddad é perfeitamente capaz de levantar as bandeiras que o PT precisa defender, mas o partido precisa deixá-lo vencer. É preciso terminar de ganhar os votos que eram de Lula entre os pobres, o que o PT sabe fazer.
Mas também é preciso ganhar terreno no centro, que não está interessado em discurso imbecil contra Lava Jato ou a favor do vagabundo Nicolás Maduro. 
É preciso deixar que os centristas democratas votem no PT. O partido que existiu até agora, aliás, acabou neste domingo (7). 
Serviu para manter o eleitorado lulista unido e colocar Haddad no segundo turno. Agora Haddad, junto a Jaques Wagner e os governadores do partido —que já vêm fazendo ajuste fiscal faz tempo— devem recriá-lo. 
Um partido de esquerda moderado sempre será favorito nas eleições brasileiras —o PT pode vencer a quinta presidencial seguida daqui a três semanas. É a última chance que o Partido dos Trabalhadores —de longe, o maior vitorioso de nossa história democrática, e, portanto, o maior interessado na preservação de nossa democracia —terá de desempenhar esse papel.
A sobrevivência da conversa democrática brasileira, a sobrevivência tanto da centro-esquerda quanto da centro-direita, nossa participação na comunidade das nações livres, depende da derrota de Jair Bolsonaro. 
Partido dos Trabalhadores, torne-se digno da hora.

Batalha PT x PSL nos tribunais começa hoje

A batalha entre PT e PSL nos tribunais começa já nesta segunda (8). A campanha de Haddad vai apresentar três ações contra Bolsonaro no TSE. Uma delas vai questionar a divulgação de fake news no dia da eleição, como um vídeo que relatava erro em uma urna eletrônica.
Tratava-se de uma montagem.
Integrantes da equipe de Bolsonaro dizem que ele vai incorporar ainda mais o figurino de antipetista no segundo turno.
Há, porém, determinação para reforçar a comunicação do candidato com os grupos que o rejeitam, como as mulheres, os negros e o eleitor do Nordeste.
Pesquisas encomendadas pelo PSL na tarde deste domingo (7) apontavam que o deputado disputaria o segundo turno contra Haddad.(Painel- FSP)

Após falar em “massacre”, PT ajusta campanha de Haddad

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
resultado obtido por Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno –descrito por um integrante da coordenação da campanha de Fernando Haddad (PT) como “um massacre”– obrigou a cúpula petista a enfrentar a realidade: o discurso calçado só no legado de Lula chegou ao limite e uma reorientação da rota da campanha será obrigatória.
Os dois candidatos que vão ao segundo turno fizeram acenos ao centro. Dirigentes partidários deste campo veem, hoje, Bolsonaro como franco favorito.
Durante a apuração dos votos, dirigentes do PT chegaram a jogar a toalha. Em vários momentos acharam que o partido ia perder já no primeiro turno.

13 estados e o DF terão disputa de segundo turno

Vão disputar o segundo turno candidatos de 13 estados e do DF, veja quais são:
AM
Wilson Lima PSC
33,86%
Amazonino Mendes PDT
32,61%
AP
Waldez PDT
33,55%
Capi 40 PSB
30,10%
DF
Ibaneis MDB
41,97%
Rodrigo Rollemberg PSB
13,94%
MG
Romeu Zema NOVO
42,75%
Antonio Anastasia PSDB
29,05%
MS
Reinaldo Azambuja PSDB
44,61%
Juiz Odilon PDT
31,62%
PA
Helder MDB
47,75%
Marcio Miranda DEM
30,19%
RJ
Wilson Witzel PSC
41,28%
Eduardo Paes DEM
19,56%
RN
Fatima Bezerra PT
46,14%
Carlos Eduardo PDT
32,48%
RO
Expedito Junior PSDB
31,59%
Coronel Marcos Rocha PSL
23,99%
RR
Antonio Denarium PSL
42,27%
Anchieta PSDB
38,67%
RS
Eduardo Leite PSDB
35,89%
José Ivo Sartori MDB
31,11%
SC
Gelson Merísio PSD
31,12%
Comandante Moisés PSL
29,72%
SE
Belivaldo PSD
40,83%
Valadares Filho PSB
21,50%
SP
João Doria PSDB
31,77%
Marcio França PSB
21,48%

Ciro deve anunciar apoio protocolar a Haddad

Derrotado com um desempenho inferior ao que esperava, o candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, indicou que deve apoiar o adversário do PT, Fernando Haddad, no segundo turno da disputa presidencial.Após o resultado, minutos depois de ter falado por telefone com o petista, o pedetista fez um rápido pronunciamento e disse que pretende anunciar a sua posição no início desta semana.
"Não posso demorar uma semana, não. Costumo decidir as coisas assim, mas agora eu represento um conjunto muito grande de forças. Então, quero anunciar por mim. O meu espírito é fazer o que fiz a vida inteira: lutar em defesa da democracia e contra o fascismo", disse.
Antes mesmo de ser questionado pela imprensa, Ciro fez questão de dizer que não há hipótese de um apoio ao adversário do PSL, Jair Bolsonaro, quem atacou o primeiro turno inteiro. "Ele não, sem dúvida", disse.
A virada na reta final esperada por Ciro não ocorreu. Em seu apartamento, em um dos bairros nobres da capital cearense, o candidato recebeu a notícia da perda em um cenário pior do que poderia imaginar.
A revelação do resultado, com 12% das intenções de voto, foi uma decepção. O entorno do candidato esperava que, com a campanha do voto útil, ele chegasse a pelo menos 18% e já falava, de maneira informal, em estratégias para um eventual segundo turno contra o adversário do PSL, Jair Bolsonaro.
Após entrevista à imprensa, ele se reuniu com amigos e aliados do partido em um restaurante da capital cearense para discutir seu futuro político e a forma como seu anúncio será feito.
A tendência é de que ele declare apoio a Haddad, apesar de ter ficado magoado com Lula. O PDT acusa o petista de ter agido de maneira desleal ao ter atuado para esvaziar sua candidatura, impedindo o apoio dos partidos do centrão e influenciado o PSB a declarar neutralidade na disputa presidencial.
O anúncio, contudo, deve ser feito de maneira protocolar, sem uma adesão imediata a uma eventual gestão petista. A ideia é que ele repita o formato adotado por Marina Silva na disputa presidencial de 2014, quando ela informou um apoio, mas não uma aliança, com Aécio Neves, do PSDB, no segundo turno da disputa eleitoral.
A estratégia é tentar, assim, blindar a sigla de acusações de que ela atua por interesses fisiológicos. O grupo do pedetista espera, contudo, que os petistas façam acenos na incorporação de propostas de Ciro, como o programa de renegociação da dívida de cidadãos inadimplentes, o "SPCCiro".
A aproximação entre PT e PDT é feita pelo senador eleito Jaques Wagner, do PT, e pelo irmão de Ciro, também senador eleito, Cid Gomes. O ex-secretário municipal de Haddad Gabriel Chalita, filiado ao PDT, também deve participar da costura de um acordo.
Em caráter reservado, aliados de Haddad dizem que pretendem oferecer a Ciro um posto no comando da campanha petista, o que não deve ser aceito pelo pedetista, e um cargo ministerial caso o ex-prefeito de São Paulo seja eleito.
Ciro assistiu à apuração acompanhado de familiares. A sua candidata a vice-presidente, Kátia Abreu, preferiu permanecer em Tocantins, onde seu filho foi eleito senador. Ela já avisou que se manterá neutra no segundo turno. (Gustavo Uribe - Folha de S.Paulo)

Confira os deputados estaduais eleitos por Pernambuco

Roberta Arraes (PP)
Gleide Ângelo (PSB)
Pastor Cleiton Collins (PP)
Clodoaldo Magalhães (PSB)
Guilherme Uchoa Jr (PSC)
Doriel Barros (PT)
Aglailson Victor (PSB)
Manoel Ferreira (PSC)
Rodrigo Novaes (PSD)
Adalto Santos (PSB)
Joaquim Lira (PSD)
Francismar (PSB)
Diogo Moraes (PSB)
Clarissa Tércio (PSC)
Lucas Ramos (PSB)
Priscila Krause (DEM)
Simone Santana (PSB)
Gustavo Gouveia (DEM)
Claudiano Filho (PP)
Alessandra Vieira (PSDB)
Joel da Harpa (PP)
William Brigido (PRB)
Juntas (PSOL)
Waldemar Borges (PSB)
Tony Gel (MDB)
Eriberto Medeiros (PP)
Isaltino (PSB)
Fabíola Cabral (PP)
Alberto Feitosa (SD)
Clovis Paiva (PP)
Antonio Moraes (PP)
Terresa Leitão (PT)
João Paulo (PCdoB)
Romero Sales Filho (PTB)
Romero (PP)
Henrique Queiroz Filho (PR)
Antônio Coelho (DEM)
Zé Queiroz (PDT)
Rogério Leão (PR)
Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB)
Wanderson Florêncio (PSC)
João Eudes (PP)
Romário Dias (PSD)


Cláudia de Lupércio (SD)

Confira os deputados federais eleitos por Pernambuco

João Campos (PSB)
Marília Arraes (PT)
André Ferreira (PSC)
Felipe Carreiras (PSB)
Luciano Bivar (PSL)
Pastor Eurico (Patriota)
Sebastião Oliveira (PR)
Eduardo da Fonte (PP)
André de Paula (PSD)
Silvio Costa Filho (PRB)
Daniel Coelho (PPS)
Raul Henry (MDB)
Túlio Gadêlha (PDT)
Danilo Cabral (PSB)
Fernando Monteiro (PP)
Wolney Queiroz (PDT)
Augusto Coutinho (SD)
Ricardo Teobaldo (Podemos)
Fernando Filho (DEM)
Gonzaga Patriota (PSB)
Carlos Veras (PT)
Bispo Ossesio (PRB)
Renildo Calheiros (PCdoB)
Tadeu Alencar (PSB)
Fernando Rodolfo (PHS)