PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

13 agosto 2018

Há razões de sobra para vetar aumento salarial do STF

Congresso: não há dinheiro nem ambiente político em período eleitoral para aprovar reajuste
Leandro Colon – Folha de S.Paulo
Soa ingenuidade torcer pelo bom senso de congressistas que, na véspera do recesso de julho, aprovaram uma pauta-bomba para as contas públicas. Mas não surpreenderá um veto deles à proposta fora de hora dos ministros do STF para aumentar os próprios salários. 
Os parlamentares têm razões de sobra para ignorar o lobby dos magistrados. As duas mais óbvias são a falta de dinheiro para conceder o reajuste de 16,4% no contracheque em todo o país e a inexistência de um ambiente político favorável para levar adiante uma pauta extremamente impopular em período eleitoral.
Reportagem de Bernardo Caram, publicada na Folha neste domingo (12), mostra que o Judiciário é o único dos três Poderes que não tem respeitado a regra de limite de gasto para o crescimento com despesas. 
De acordo com dados do Tesouro Nacional, os desembolsos  do Judiciário já foram ampliados em 8,8% no primeiro semestre passado, uma variação que supera os 7,2% aceitáveis para o teto de gastos de 2018.
E tem mais: cálculos de consultorias do Congresso apontam que a subida salarial pretendida terá um impacto de R$ 4 bilhões nas contas.
Não dá para levar a sério o argumento do ministro Ricardo Lewandowski, militante pró-aumento, de que juízes ajudam com a recuperação de verba pública desviada, como o valor de R$ 1 bilhão da Petrobras. 
Derrotada entre os ministros na votação que aprovou na quarta (8) a proposta de reajuste, a presidente Cármen Lúcia afirmou, em seminário  no dia seguinte, que “não gostaria de ficar ao lado dos vencedores”.
A ministra que diz ser contra os penduricalhos da categoria deixou para o apagar das luzes de sua gestão o julgamento da aberração que virou o auxílio-moradia de juízes.
Os ministros do STF querem elevar os seus salários de R$ 33,8 mil para R$ 39,3 mil. Deveriam, no mínimo, abrir mão das regalias dos 88 dias de folgas do ano (além dos fins de semana), da cota de passagens aéreas de R$ 52 mil anuais e do carro oficial com motorista particular.

Ironias de colegas a Cármen: abra mão do seu aumento

As repetidas críticas da presidente do STF, Cármen Lúcia, à proposta de reajuste aprovada pela corte foram alvo de intenso debate entre ministros do Supremo no fim de semana.
Um deles chegou a dizer a um grupo de amigos que ela deveria abrir mão do aumento de salário, caso ele seja aprovado pelo Congresso.
Outro integrante do STF diz que o Congresso poderia provocar o Supremo a rever decisão do CNJ que desobrigou tribunais de Justiça estaduais de obterem aprovação de lei específica para replicar reajustes cedidos à cúpula do Judiciário.
O meio adequado seria uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.(Folha Painel)

Triste ocaso

Ascânio Seleme - O Globo
Importante cacique do PSDB diz que a candidatura de João Doria representa uma estratégia política que “vai marcar melancolicamente o começo do fim do partido”.
Mesmo que Doria ganhe a eleição, o PSDB será lembrado no futuro como o partido que abriu mão da coerência em nome da luta política.
Não será o primeiro nessa categoria.
BARATA TONTA
Um dos seus aliados mais próximos diz que Ciro Gomes age como um suicida, que faz coisas absurdas mesmo sabendo que seus resultados podem significar sua morte. Pior, ele não representa perigo a si próprio apenas quando fala, suas ações políticas têm lances que parecem jogo de cabra-cega na beira do abismo. Para onde aponta seu nariz, Ciro atira. Como tem rodado perdidão, seus tiros são aleatórios. O candidato, que já havia flertado com o PT e depois com o Centrão, tentou Manuela do PCdoB para vice e acabou fechando com a senadora ruralista Kátia Abreu.

No Brasil: Pentágono quer deter influência militar da China

Visita de secretário de Defesa é permeada por incômodo dos EUA com alta nas atividades de Pequim com países na América do Sul
Henrique Gomes Batista –O Globo (Enviado Especial)
Enviado especial a WASHINGTON E BRASÍLIA - A crescente influência não só econômica, mas militar da China na América Latina marca o início da primeira viagem de James Mattis, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, à América do Sul. Com a visita que começa em Brasília, ele encontra uma região muito diferente da existente em 2014, quando Chuck Hagel foi o último chefe militar americano recebido na América do Sul.
Os asiáticos já contam com uma base de monitoramento de satélites na Argentina e negociam o fornecimento de insumos à indústria bélica brasileira. Embora oficialmente o objetivo da viagem a Brasil, Argentina, Chile e Colômbia seja reforçar laços com parceiros históricos, o debate sobre Pequim esteve presente já de cara.
— Temos visto China e Rússia atuando dentro da América Latina. Existe mais de uma maneira de perder soberania no mundo. Isso ocorre não apenas com a violência, pode ser com presentes e grandes empréstimos — afirmou Mattis a jornalistas que o acompanhavam em seu voo a Brasília, quando disse que quer países “livres, democráticos e independentes” no continente. — Eu não estou olhando o que as outras nações fazem como algum tipo de ataque contra nós. Estas são decisões soberanas, e eu somente me preocuparia se estes países (latino-americanos) estiverem perdendo certo grau de soberania por causa das decisões próprias ou de outras nações.
Mas o alinhamento ideológico dos principais países da região pode ajudar os Estados Unidos a reafirmarem sua influência, se Mattis conseguir avançar em propostas concretas de parcerias, compras e desenvolvimento tecnológico. O apelo pelos laços históricos esteve presente na conversa que ele manteve na viagem de Washington a Brasília.
— Não estou interessado em reconquistar o controle destes países (da América do Sul) pois acredito que isso nunca existiu. Eu acredito na parceria, e não em controle — garantiu. — Mas citando a Argentina, gostaria de lembrá-los de quem os ajudou quando eles tiveram o submarino desaparecido (no fim do ano passado): os americanos. Fomos os mais rápidos e com a melhor tecnologia do mundo, agimos da mesma forma que se este fosse um submarino americano.
A maior prova desta influência chinesa está na Patagônia. O país asiático tem em Quintuco, na província de Neuquén, uma estação para controle de satélites e missões espaciais. A base, que começou a operar em março e oficialmente não tem fins militares, é vista com desconfiança pelos americanos. Herança dos anos de Cristina Kirchner no poder, a instalação foi negociada em segredo com Pequim e causa estranhamentos na relação bilateral entre Buenos Aires e Washington.

ESFORÇO POR NOVOS CANAIS DE COOPERAÇÃO
No Brasil, além de dominar cada vez mais setores estratégicos como a geração de energia elétrica, a China está se preparando para fornecer insumos militares à indústria bélica brasileira. Atualmente o Brasil não tem autorização para comprar produtos como combustíveis sólidos para foguetes dos americanos e, caso não se avance em um acordo, as empresas terão que buscar esses e outros componentes químicos de chineses ou até de russos.
As demandas devem ser altas. Os brasileiros, segundo fontes envolvidas nos preparativos para a visita de Mattis, pedirão, além de acesso a produtos e tecnologias, mais integração, com a ampliação dos exercícios militares conjuntos. O objetivo é criar novos canais e ampliar a “operabilidade” entre os dois países. Além disso, temas como o acordo para a base de lançamento de satélite de Alcântara, considerado fundamental para que o Brasil tenha acesso ao mercado bilionário do envio de satélites ao espaço. Parado desde 2003, o acordo recebeu no início do ano o sinal verde das autoridades americanas. As negociações estarão entre os temas que serão debatidos na segunda-feira nos encontros de Mattis com Aloysio Nunes Ferreira, ministro das Relações Exteriores, e com o ministro da Defesa, o general de reserva Joaquim Silva e Luna, em Brasília.
Mattis prometeu ouvir de forma aberta as demandas de todos os países. Elogiando o Brasil, lembrou da histórica parceria entre as duas nações, citando a luta conjunta na Segunda Guerra Mundial.
— Em países como o Brasil não há dúvidas de que nossa relação militar é forte e transparente e que não nos vemos como competidores, mas como parceiros — disse.
Para Peter Hakim, brasilianista e presidente emérito do centro de estudos Inter-American Dialogue, o que se vê dos americanos é uma preocupação semelhante à vivida nos anos 1960 após a revolução socialista em Cuba, mas agora focada nos chineses:
— Não está claro o que os americanos podem oferecer melhor que os chineses. Não há avanço no comércio, na infraestrutura ou em linhas de financiamento como foram feitos naquela época — avaliou ao GLOBO.
IMPASSES EM ECONOMIA E NARCOTRÁFICO
O americano, contudo, também deverá ser muito questionado sobre o tema e sobre a proposta da compra da Embraer pela Boeing na terça-feira, quando dará uma palestra e responderá a perguntas de estudantes da Escola Superior de Guerra na Urca, no Rio.
Também é esperado que ele fale mais da situação da Venezuela — tema presente em todos os países da visita — e do combate a narcotraficantes pelas Forças Armadas. O tema ganhou importância depois que a Argentina aprovou uma lei que permite que os militares enfrentem o tráfico internacional, e deverá ser tratado nas reuniões de quarta-feira em Buenos Aires.
‘O secretário vem propor integração e parcerias, e o resto do governo, principalmente o presidente, acena com muros e sobretaxas de produtos. Isso mostra como o governo americano está sem foco na América Latina’
- ERICK LANGERprofessor do Centro de Estudos Latino-americanos da Georgetown University
— Em ambos os assuntos, Mattis deve apresentar alguma proposta, mas sem que isso faça parte de uma estratégia maior. O secretário vem propor integração e parcerias, e o resto do governo, principalmente o presidente, acena com muros e sobretaxas de produtos. Isso mostra como o governo americano está sem foco na América Latina — afirma Erick Langer, professor e ex-diretor do Centro de Estudos Latino-americanos da Georgetown University.
No Chile, país que cada vez mais tem intensificado exercícios militares — sobretudo da Marinha — no Pacífico, há a tentativa de criar um novo nível de relação com os EUA. O modelo sonhado pelo presidente Sebastián Piñera, segundo fontes próximas das negociações, é repetir o modelo colombiano, onde os americanos colocam recursos pesados para o combate ao narcotráfico e às guerrilhas. O presidente chileno deverá se encontrar com Mattis na quinta-feira.
E, numa Colômbia agora governada por Iván Duque, novas tensões devem surgir: apesar de o país ter entrado na Otan como membro observador — algo sem muita função prática, mas com forte carga simbólica —, há uma maior resistência ao uso de pesticidas pelos americanos para acabar com as plantações de coca no país. Em um novo governo que prometeu rever até o tratado de paz com as Farc, a histórica relação com os EUA, vista como um caso de sucesso, tende a ser cada vez mais questionada.
(*O repórter viajou a convite do Departamento de Defesa)

Lula, um elefante na sala

Bernardo Mello Franco – O Globo
Agora começou para valer. O debate da Bandeirantes deu a largada na corrida dos presidenciáveis. Até outubro, a eleição dominará conversas nas casas, nas ruas e na internet. É bom que seja assim. Quem não gosta de política está condenado a ser governado por quem gosta. E por quem gosta mais ainda de dinheiro, como mostra a experiência brasileira.
No primeiro encontro na TV, o eleitor foi apresentado a oito aspirantes ao Planalto. Faltou o nono, que lidera as pesquisas, mas deve ser barrado pela Justiça Eleitoral. Preso numa cela de 15 metros quadrados, Lula virou um elefante na sala. A maioria dos rivais finge não notá-lo, mas todos sabem que ele será assunto obrigatório na disputa.
Na quinta-feira, só dois candidatos citaram o ex-presidente. O franco-atirador do PSOL, Guilherme Boulos, usou sua fala de abertura para defendê-lo. “Boa noite ao ex-presidente Lula, que deveria estar aqui, mas está preso injustamente em Curitiba, enquanto Temer está solto lá em Brasília”, disparou.
O governista Henrique Meirelles, do MDB, mencionou o petista duas vezes. Lembrou que ele o escolheu para comandar o Banco Central, mas não disse nada sobre a Lava-Jato. Os outros seis presidenciáveis acharam melhor ignorar o homem. Nem Jair Bolsonaro (PSL), que se projetou na onda antipetista, ousou citar o ex-presidente.
Foi um esquecimento calculado. Falar mal de Lula virou mau negócio, pelo menos no primeiro turno. Com 30% das intenções de voto, o ex-presidente ainda é o maior cabo eleitoral do país. Engana-se quem pensa que sua força se deva só ao carisma. A memória positiva de seu governo, marcado por crescimento e distribuição de renda, é o que o sustenta no topo das pesquisas.
Se o petista pudesse concorrer, sua presença no segundo turno seria certa. Como o TSE deve barrá-lo, a disputa pelas duas vagas continua aberta. Ninguém pode dar as costas aos milhões de eleitores do ex-presidente. Nem Bolsonaro, que hoje herdaria uma fração de seu espólio.
Neste momento, a grande pergunta da eleição é a seguinte: para onde vão os votos de Lula? Nas últimas duas disputas, ele conseguiu transferi-los para Dilma Rousseff. Agora a tarefa será mais complicada, e não só porque o ex-presidente está preso. A campanha mais curta, e com menos dinheiro disponível, também deve dificultar a operação.
Na Band, ficou claro que a tática de insistir num candidato fantasma pode virar uma armadilha para o PT. Se ninguém lembrar a existência de Lula, o eleitor se ocupará com outra coisa. No dia seguinte, a pregação exótica do Cabo Daciolo foi mais comentada que a ausência do ex-presidente.


Quando Fernando Haddad for oficializado candidato, o elefante deve voltar para o centro da eleição. Ao que tudo indica, o debate fez os petistas caírem na real. Na sexta-feira, o partido informou que o ex-prefeito recebeu carta branca para viajar o país e falar em nome do padrinho.

Governador visita Casa de Recuperação Cristo Liberta

 Localizada em Igarassu, na RMR, a unidade atua na reabilitação de aproximadamente 200 dependentes químicos 
IGARASSU - O governador Paulo Câmara dedicou a manhã deste domingo (12.08), Dia dos Pais, para conhecer a comunidade terapêutica Cristo Liberta, localizada em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. A casa de recuperação atende, atualmente, 194 dependentes químicos, através de doações dos familiares, sociedade civil e escolas da região, que disponibilizam a merenda excedente. Acompanhado do prefeito de Olinda, professor Lupércio, o chefe do Executivo estadual conheceu as dependências do espaço e conversou com os assistidos. 
"Venho aqui como governador, pai de família e cristão. Tenho acompanhado durante muitos anos o mal e a destruição que as drogas causam nas famílias e na sociedade. E a gente fica muito feliz em poder conhecer projetos como este, que acolhem e dão oportunidades de reabilitação e transformação de vida através da fé. Eu saio daqui com ainda mais convicção de que tenho e vou trabalhar muito para oferecer novas oportunidades, no caminho do bem, para aqueles que desejam e precisam mudar de vida. Eu espero vê-los recuperados, voltando para suas famílias e nos ajudando a trabalhar por um Pernambuco cada vez melhor para todos os pernambucanos", pontuou o governador.
O ex-dependente químico e atual coordenador do espaço, Henrique Rodrigues, de 45 anos, contou como foi fundamental o acolhimento recebido no seu processo de reabilitação. "Cheguei aqui, há nove anos, com o casamento destruído e minha mãe vivendo à base de remédios. Vivia sujo, sem perspectiva nenhuma mais de vida. Mas esse lugar me deu a oportunidade de mudar, de ser outra pessoa. Graças a Deus, meu casamento foi restituído; minha mãe, hoje, tem orgulho de mim. Então, eu sou muito grato por esse lugar e por continuar aqui, ajudando outros homens que passam pela mesma situação que eu passei um dia", declarou. 
CRISTO LIBERTA - Há 10 anos atuando na reabilitação de dependentes químicos, a organização já atendeu cerca de dez mil homens, a partir dos 18 anos. O programa de regeneração de vidas atua com atividades pedagógicas, espirituais e de convivência, visando o resgate da autoestima e dignidade dos assistidos. Além de trabalhar em serviços diversos de manutenção do local, os recuperandos têm a oportunidade de concluir os estudos através das aulas do supletivo, oferecidas na casa de recuperação.

09 agosto 2018

Prefeito de São Caetano apoia vitória de Paulo Câmara em seu município

O governador agradeceu o apoio recebido do prefeito e a acolhida da população de São Caetano, reforçando que continuará trabalhando para o município e toda região
Assessoria de imprensa / Foto: divulgação
Em visita ao município de São Caetano, na noite de ontem, o governador e candidato à reeleição pelo PSB, Paulo Câmara, recebeu o apoio do prefeito Jadiel Braga (PSDB). O tucano, inclusive, fez questão de ressaltar que a recepção calorosa dada pela população a Paulo foi mais uma mostra de que Câmara será o grande vencedor do pleito que se avizinha.
“Quando Paulo se despede daqui, o pessoal fica perguntando quando ele vai voltar”, afirmou Jadiel, para cravar na sequência: “Ele adquiriu, conseguiu e vai vencer em São Caetano por sua simpatia e pelo cidadão que o senhor é”.
O governador agradeceu o apoio recebido do prefeito e a acolhida da população de São Caetano, reforçando que continuará trabalhando para o município e toda região possam se desenvolver cada vez mais. “Fico muito feliz com o carinho da povo e do prefeito Jadiel. Isso me deixa ainda mais compromissado em seguir empenhado em fazer o que é necessário para garantir mais qualidade de vida aos pernambucanos”, pontuou.
Em São Caetano, Paulo acompanhou a missa em celebração ao Santo Padroeiro que dá nome ao município e prestigiou a tradicional festa que marca esse período. “A gente sempre quer estar presente nos municípios e, sempre que eu posso, venho para estar junto da população nos fatos mais importantes de cada cidade”, ressaltou.
Paulo Câmara lembrou que esteve recentemente em São Caetano para vistoriar as obras da Adutora do Agreste. “As águas do rio São Francisco estão chegando ao município em breve. Em setembro, a população já vai poder contar com essa água em suas torneiras”, destacou o governador, pontuando que a obra beneficiará milhares de pessoas que vivem na região.

ARARIPINA – HOMEM É ASSASSINADO A PEDRADAS E MARTELADAS NO BAIRRO PLANALTO

 
Por volta das 17:00 da terça-feira 07/08, a equipe da Delegacia de homicídios de Araripina sob o comando do Delegado Dr. George Dantas Saraiva, e coordenação da Delegada Seccional Dra. Katianna Muniz, em conjunto com a 24ª DESEC, foi informada por populares sobre um corpo encontrado dentro de uma residência no Bairro Planalto. 

No local a equipe policial constatou o fato e identificou a vítima como sendo Genival Souza Lima, o Biribirim, de 48 anos, natural de Araripina, o qual residia na Rua Santos Dumont, no Bairro Planalto. 

A vítima foi encontrada deitada na cama apresentando apresentava várias escoriações em sua cabeça provocadas por objetos contundentes, uma pedra e um martelo, os quais foram apreendidos no local. 

Imediatamente os policias da 24ª DESEC/DPH e Policiais Militares da ROCAN da 9ª CIPM, realizaram diligências investigativas e prenderam em flagrante o acusado Francisco Eldo Rodrigues, o Negão da Cabeça Amassada ou Meia Lua, foto abaixo, de idade não informada, o qual estava em casa. 
Segundo o próprio autor, ele teria entrado em vias de fato com a vítima no final do domingo passado dia 05/08. Já na madrugada do dia 06/08, por volta das 04:00 da manhã, com o intuito de se vingar, deslocou-se até a residência da vítima e colocou em prática o seu intento criminoso, assassinando a vítima com marteladas e pedradas na cabeça. 

Ao ser preso o acusado confessou que após aplicar os golpes na vítima, fumou um cigarro enquanto esperava a vítima parar de respirar, em seguida foi para sua residência dormir onde foi preso horas depois pelas equipes policiais. 

O caso foi registrado na DPC local e também será investigado pelo Departamento de Homicídios da 24ª DESEC de Araripina. Esse foi o 1º homicídio do mês de agosto em Araripina e 2º também de agosto na Região do Araripe. Esse também foi o 15º homicídio do ano em Araripina e com esse crime já são 43 pessoas assassinadas na Região do Araripe de janeiro até agora. 

Ouça abaixo uma entrevista com a delegada Seccional de Araripina, Dra. Katianna Muniz, ao repórter Fredson Paiva, da Rádio Arari FM, falando sobre o crime e a prisão em flagrante do acusado.  
Fonte/ Fotos - POLICIA CIVIL DE PERNAMBUCO - DINTER 2 - 24 DESEC ARARIPINA


Reportagem/ Entrevista - Fredson Paiva

Bruno Araújo alfineta Humberto Costa: "você é o carrasco de Marília"

Bruno Araújo rebateu críticas de Humberto Costa em vídeo
Bruno Araújo rebateu críticas de Humberto Costa em vídeoFoto: Paullo Allmeida/Arquivo Folha de Pernambuco


O deputado federal e pré-candidato ao Senado pela Frente Pernambuco Vai Mudar", Bruno Araújo (PSDB), divulgou um vídeo em resposta às críticas do senador Humberto Costa (PT). “O senador deixa de olhar no espelho e esquece que foi escolhido pela sua militância como o golpista de Marília, o responsável pelo 'impeachment' dela. Humberto, você é o carrasco de Marília", disparou.

Queda de avião de Eduardo Campos: delegado da PF pede arquivamento

Entre os motivos que inviabilizaram a identificação da causa do acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos está o mau funcionamento do gravador VCR
Delegado Rubens Maleiner apresenta relatório sobre o acidente aéreo que matou Eduardo Campos
Delegado Rubens Maleiner apresenta relatório sobre o acidente aéreo que matou Eduardo CamposFoto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O delegado federal responsável pela investigação da morte de Eduardo Campos, Rubens Maleiner, pediu o arquivamento do inquérito ante à impossibilidade em se apontar a causa do acidente. Entre os motivos que inviabilizaram a identificação da causa do acidente aéreo que vitimou o então candidato à Presidência da República está o mau funcionamento do gravador VCR.

Esse equipamento, que grava vozes e sons da cabine, poderia ter apresentado pistas sobre o que ocorreu com o avião no momento do acidente, segundo o delegado. Ele também descartou qualquer possibilidade de sabotagem.

Esse resultado, no entanto, poderia ser outro, caso o gravador da cabine estivesse funcionando normalmente. Segundo os investigadores, a última gravação feita pelo equipamento foi feita 1 ano e 9 meses antes do acidente, ocorrido em agosto de 2014 na cidade de Santos (SP).
“A ausência das gravações foi um dos problemas mais relevantes para que o inquérito não apresentasse [o real motivo do acidente]”, disse o delegado, após participar de coletiva de imprensa destinada a apresentar detalhes técnicos do inquérito.

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Três anos depois, acidente com Eduardo Campos tem impacto político em PE


“Esses gravadores são um dos elementos mais importantes desse tipo de investigação. Seria um auxílio significativo porque eles não gravam apenas vozes. Gravam também outros sons que ocorrem na cabine, como chuva no para-brisa, ruído. Nessas situações de acidente, as pessoas verbalizam alguma coisa. Se tivéssemos essas gravações, o entendimento do fato seria maior”, acrescentou.

Sem sabotagem
A hipótese de sabotagem foi “totalmente descartada” pela Polícia Federal. “Ouvimos todos que cuidaram da aeronave nos dias precedentes ao voo, além de termos feito investigações no Aeroporto Santos Dumont e com relação às oficinas de manutenção que lidaram com a aeronave. Todo entendimento que tivemos da mecânica do voo é absolutamente incompatível com qualquer possibilidade de sabotagem imaginada”, argumentou.

Perguntado sobre se seria possível algum tipo de “sabotagem perfeita que não deixasse vestígios”, o delegado foi enfático: “A pergunta já se responde. Se não pode ser identificada pela polícia, nós não a conhecemos. Portanto eu desconheço a possibilidade de uma sabotagem absolutamente indetectável”.

Hipóteses
Ante o problema com o gravador e outras dificuldades – como o impacto de alta intensidade, que resultou em uma fragmentação acentuada das peças da aeronave; as características geográficas da região; e as condições climáticas no momento do acidente, com nuvens que inviabilizaram um maior número de testemunhas – o inquérito produzido pela Polícia Federal acabou limitado a apresentar quatro hipóteses possíveis para a ocorrência acidente.

A primeira delas é a de colisão com pássaros, uma vez que foi relatado por uma testemunha a presença de muitos urubus nas proximidades no momento do acidente. Também foram mencionadas como hipóteses a possibilidade de disparo de compensador de profundador; e a de pane com travamento de profundador em posições extremas. Esses equipamentos são peças localizadas nas asas ou na traseira, responsáveis por estabilizar e dar a direção à aeronave.

A quarta hipótese apresentada é a de os pilotos terem passado por alguma desorientação espacial. Esta última hipótese foi a apontada em 2016 pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea.

Análise da Aeronáutica
De acordo com o delegado, a análise do gravador ficou exclusivamente a cargo da Aeronáutica. “Tivemos acesso apenas ao produto do gravador, ou seja: às transcrições das gravações, porque quem dispõe da tecnologia para gravar, ler e traduzir para arquivo de texto ou de áudio o conteúdo da memória do gravador é o Cenipa”, disse o delegado.

Segundo Maleiner, esse tipo de falha não é comum no gravador. De acordo com ele, foram trabalhadas duas hipóteses para seu mau funcionamento. “Ou o aparelho sofreu algum tipo de pane de energização, ou seja, a alimentação do aparelho falhou em algum momento e não foi corrigida; ou o aparelho apresentou algum tipo de problema que não foi sequer previsto pelo fabricante. Coisas da eletrônica, sabe”.

“Mas isso não levanta qualquer suspeita porque não tinha como, há um ano e 9 meses antes, alguém suspeitar que esse avião iria transportar essas pessoas”, acrescentou.

PF: desafio da segurança de candidatos à Presidência

Quantidade de agentes destacados seria insuficiente para a missão
Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A Polícia Federal quebra a cabeça diante do desafio de garantir a segurança de todos os candidatos à Presidência da República até 7 de outubro. Há uma preocupação com a quantidade de agentes destacados —que seria insuficiente para a missão.
 “É uma mega-estrutura”, diz o ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública. “Não temos como dar cobertura a todos os candidatos o tempo todo”, afirma.
Jungmann dá um exemplo: “Temos 12 policiais federais disponíveis para a segurança dos candidatos em SP. Se todos os presidenciáveis resolverem ir para o estado no mesmo dia, o que fazer?”
A instituição estuda como cumprir a obrigação já que todos os que vão disputar têm direito à segurança, independentemente do grau de conhecimento de que gozam e do percentual que atingem nas pesquisas eleitorais.

A liberdade de Lula e a negativa do STJ

Sem alarde, o STJ negou pedido de liberdade de Lula. O ministro Felix Fischer, relator da Lava Jato na corte, levou recurso do petista em mesa, ou seja, diretamente aos colegas da Quinta Turma, na semana passada.
O pedido era idêntico ao que tramitava no Supremo: tentava suspender os efeitos da condenação no caso do tríplex. Os colegas de Fischer, por unanimidade, rejeitaram a tese. A decisão foi tomada bem na volta do recesso, no dia 2.
Nem os advogados de Lula sabiam que o caso seria julgado. Consultados, outros ministros do STJ consideraram o trâmite incomum. Em casos de repercussão, explicam, o corriqueiro é o relator destacar o processo e incluí-lo na pauta. A defesa vai recorrer.  (Folha Painel)