Há de se reconhecer que o número de adoções vem aumentado, mas não há como ignorar os milhares de animais em sofrimento nas ruas ou à espera de uma família em abrigos e lares temporários.
Para quem está há anos nessa missão, é impossível não esmorecer vez ou outra, até pela alta demanda e o pouco apoio. Em geral, ONGs, abrigos, associações e protetores independentes sobrevivem de doações da sociedade civil.
Há mais de uma década acolhendo animais, o Abrigo Seu Alberto, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, é um exemplo do quão desafiador é esse trabalho, que, às vezes, se assemelha a enxugar gelo.
Neste ano, 20 cães foram adotados. Em contrapartida, chegaram 30. “O abandono aumentou bastante durante a pandemia”, pontua a voluntária Talita Marin. “Não diminui nunca”, desabafa Alberto Bezerra, à frente do espaço.
Após meses de restrição por conta do coronavírus, as feiras de adoção do abrigo retornam neste sábado (10), das 11h às 17h, na Praça Domingos Giovanetti, na Beira Rio, bairro da Madalena.
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