A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) declarou nesta terça-feira (27) a região das Américas como zona livre de sarampo, a primeira em todo o mundo, ao fim de uma batalha que se estendeu por 22 anos.
O último caso de sarampo endêmico na América Latina foi notificado em 2002, embora nos anos seguintes tenham sido verificados casos importados. Trata-se da quinta doença evitável por vacinação a ser eliminada das Américas, sendo a última a rubéola congênita, em 2015.
"Esta data é um marco histórico. Adeus à experiência do sarampo na região americana!", celebrou Carissa Etienne, presidente da OPAS, em uma cerimônia realizada na sede da entidade, em Washington.
Por sua vez, Merceline Dahl-Regis, presidente do Comitê Internacional de Especialistas, que realizou a verificação do processo, relatou que desde 2007 os especialistas estavam compilando dados sobre o esforço continental.
"Em 2007 começou o processo da documentação da eliminação do sarampo, da rubéola e da rubéola congênita. Agora tempos que nos concentrar na eliminação mundial do sarampo", expressou Dahl-Regis.
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