Da Folha de S.Paulo – Dimmi Amora
Tribunal analisou materiais fornecidos por empreiteiras em Abreu e Lima
Em 190 itens estudados na obra da refinaria, 185 tinham preços de nota menores do que o valor que a empresa pagava
Superfaturamentos sistêmicos que podem chegar à metade daquilo que a Petrobras, a maior empresa do país, gastava com suas bilionárias obras e aquisições. É o que apontam os primeiros indícios de investigações inéditas em andamento para analisar mais de R$ 30 bilhões em contratos da estatal nos últimos anos com as empresas envolvidas na Operação Lava Jato.
A primeira mostra dos absurdos valores que a estatal pagava a essas empresas causou choque entre ministros e auditores do TCU (Tribunal de Contas da União). O normal era desembolsar mais que o dobro do que custava. Em alguns casos, chegou a pagar 13.834% a mais.
A análise foi feita em parte de um contrato de R$ 3,8 bilhões da estatal com um consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa e Cnec para a construção de uma das plantas da refinaria Abreu e Lima (PE).
Quando fazia auditorias para apontar os preços elevados da Petrobras –o que vem ocorrendo desde 2007– o TCU usava como parâmetro preços de referência do mercado.
No caso dessa obra, o TCU já havia apontado indícios de preços elevados e sugeriu ao Congresso Nacional suspender a obra em 2010. O então presidente Lula vetou a medida e a obra seguiu.
Peemedebistas passaram a sexta-feira especulando no grupo de WhatsApp da bancada quais foram os deputados do partido que assinaram o manifesto pela saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Ninguém se acusou. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.





Do portal G1
Na mesma semana em que a Procuradoria Geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal uma denúncia contra Eduardo Cunha (PMDB) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Lava Jato, o pastor Silas Malafaia decidiu abandonar o barco do presidente da Câmara em mensagens no Twitter.

