Secretário de Defesa Social era o homem forte do Pacto Pela Vida (Foto: Arthur Mota)
O governador Eduardo Campos (PSB) confirmou, agora há pouco, que o secretário de Defesa Social de Pernambuco Wilson Damázio não continuará no cargo. Em seu lugar, o socialista anunciou Alessandro Carvalho, até então secretário-executivo da pasta, que também é delegado da Polícia Federal, assim como Damázio.
Em entrevista a um jornal local, Damázio teceu comentários pesados ao se referir às mulheres e aos homossexuais. “Não sei por que mulher gosta tanto de farda”, foi uma das declarações que repercutiram negativamente por toda esta quinta-feira (19).
Depois de ter conversado com Damázio e agradecido pelos bons serviços prestados à frente da SDS, o governador ainda enfatizou que o Pacto pela Vida seguirá seu desenvolvimento pautado em valores, “como politica de estado que é, acima de pessoas e acima de governos”.
Mais cedo, Damázio enviou nota à Imprensa colocando o cargo à disposição. “As declarações a mim atribuídas em reportagem… não constituem meu pensamento nem minha visão do mundo, razão pela qual repilo os termos e peço desculpas a todos aqueles que porventura tenham se sentido ofendidos. Esclareço ainda que a entrevista que embasou a reportagem foi interrompida em vários momentos, como a própria autora relata, permitindo o desenvolvimento, nesses intervalos, de conversações informais, em tom de brincadeira e termos que, reconheço, foram inapropriados e inadequados”, diz um dos trechos da nota.
O recesso no Congresso já estava decretado quando parlamentares resolveram aprovar para eles mesmos um senhor presentão de Natal. Por decisão da Mesa Diretora da Câmara, a partir de janeiro haverá mais dinheiro para o cotão, verba que gastam com passagens aéreas, divulgação do mandato, alimentação, telefonia, combustível e outros mimos. O valor, que varia de acordo com o Estado do deputado — hoje de R$ 25,9 mil (para os do DF) a R$ 38,6 mil (para os de Roraima) —, subirá para R$ 27,9 mil a R$ 41,6 mil por mês.
Admitindo 'conhecer pouco a Bahia', a ex-corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) lançou-se ontem pré-candidata ao Senado por seu Estado natal. Calmon fez em Salvador a sua filiação simbólica à Rede, em ato com Marina Silva e de Eduardo Campos. 'Quero ganhar esta eleição', disse. Ela vai se filiar ao PSB hoje.
