Pagar por posts, como o PT está sendo acusado de fazer nas redes, é corriqueira no meio publicitário; Em campanha eleitoral, a legislação o proíbe
Pedro Doria – O Globo
A prática de pagar por posts, como o PT está sendo acusado de fazer nas redes sociais, é corriqueira no meio publicitário. Em alguns setores, como o das instagramers de moda ou dos youtubers que atingem um público vasto, às vezes a remuneração chega às dezenas de milhares de reais. Em campanha eleitoral, a legislação o proíbe. Mas, sem que haja uma denúncia, é praticamente impossível fiscalizar. E, se há outra praxe corrente na publicidade, quando o assunto é política, é que as normas serão dribladas sempre que possível.
No caso do PT houve denúncia de dentro. Uma militante havia concordado com o esquema, receberia um valor em troca de publicar no Twitter o que, a agência lhe prometeu, seriam temas relacionados às esquerdas. Quando veio o terceiro pedido de boas palavras sobre um candidato petista, desconfiou. O acordo era explícito: tinha de ser tudo sigiloso. Claro. É ilegal. Mas, como ela sentiu que o projeto era partidário, não apenas ideológico, decidiu entregar. Desde o sábado à noite, o assunto domina as redes.
Não tem dez anos que as redes começaram a dominar os debates no ambiente digital. A promessa da internet perante o analógico é de que ela traria precisão aritmética. O anunciante saberia quantas pessoas viram a propaganda, o colunista quantos leram seu texto e, assim, o marketing poderia enfim cumprir sua vocação, tornando-se uma ciência exata. As redes foram além, nos educando com os números de seguidores ou amigos, de retuítes, de curtires, compartilhamentos e tantos outros corações. Estes números, se parecem exatos, são só aparência. Sempre que alguém deseja, são manipulados.
Posts pagos são isso: manipulação do debate público. Quando várias pessoas com muitos seguidores no Twitter — ou noutra rede — falam no mesmo dia de um mesmo candidato, aquilo mexe no algoritmo. No Facebook, o tema aparece para mais gente. No Instagram, idem. No Twitter, além disso tem a chance de emplacar os trending topics, lista que todos veem dos assuntos mais badalados do momento. Ou seja: posts pagos compram lugar de destaque. Fazem parecer que um determinado assunto mexe com muita gente, dão a eles um volume artificialmente inflado.
O clima de vitória da Frente Popular tomou conta do Sertão do Araripe, com manifestações entusiasmadas da população, que fez questão de mostrar que está fechada com Paulo Câmara (PSB). Encerrando o giro da Frente Popular na região na sexta-feira (24/08), o governador e candidato à reeleição comandou um emocionante comício para mais de sete mil pessoas neste município - ato que marcou o lançamento da campanha pela renovação do mandato da deputada estadual Roberta Arraes (PP). Os companheiros de chapa do socialista e postulantes ao Senado, Humberto Costa (PT) e Jarbas Vasconcelos (MDB), também participaram da atividade.
"Arapina sempre me emociona. O carinho do seu povo me enche ainda mais de determinação para vencer as eleições e retribuir cada gesto recebido com muito trabalho. Seguiremos fazendo Pernambuco avançar. Junto com Lula, Jarbas e Humberto, vamos fazer muito mais pelo Sertão do Araripe e por todo o Estado. Esse é um compromisso nosso, que é reforçado pelo apoio de uma companheira guerreira, que é a nossa deputada estadual Roberta Arraes", afirmou Paulo Câmara.
Logo em sua chegada à Araripina, Paulo Câmara foi recepcionado com muito carinho por inúmeras pessoas que o acompanharam até o palco do comício. Durante o percurso, o socialista recebeu incontáveis "xêros", abraços e beijos. E o pedido "Paulo, vem tirar foto comigo" se repetiu a cada passo dado pelo governador ao longo do trajeto. Foram selfies com crianças, jovens, adultos e idosos, sempre ouvindo o recado: "você vai ganhar!"
"O povo já escolheu! Esses gestos de uma gente tão simples mostram que o nosso lado vai ganhar as eleições porque escuta a população e se supera todos os dias para vencer os desafios de governar um Estado como Pernambuco. Muito diferente daqueles que aliaram ao presidente Michel Temer e provocaram os aumentos dos preços do botijão de gás de cozinha, dos combustíveis, que querem vender o Rio São Francisco e a Chesf e que retiraram direitos dos trabalhadores", ressaltou o governador.
A deputada Roberta Arraes destacou que o clima que se espalhou por Araripina vai dominando todo o Estado. "Porque Paulo é um governador que não baixa a cabeça para as dificuldades. Ele luta para entregar obras e ações todos os dias para os pernambucanos. Araripina é uma prova disso. São poços perfurados, sistemas simplificados de abastecimento, barragens, a instalação da 9a Companhia da PM e inúmeras iniciativas que a gente pediu e ele se esforçou muito para atender", frisou.
Também participaram do ato muitos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e representantes da sociedade civil da região, como o empresário Tião do Gesso.
O clima de vitória e emoção tomaram conta na sexta (24), do município de Araripina, da inauguração do Comitê do Povo, da deputada estadual Roberta Arraes.
Com a presença do governador Paulo Câmara e da frente popular, a parlamentar fez um belo comício que reuniu muitas pessoas.
Em suas palavras, Roberta citou suas conquistas, ações e sonhos da população que conseguiu tirar do papel, em apenas um ano e sete meses de mandato.
Falou também da importância que teve sua parceria com o governador Paulo Câmara em conseguir levar tantas melhorias para o povo de Pernambuco.
“Paulo é um governador que não baixa a cabeça para as dificuldades. Ele luta para entregar obras e ações todos os dias para os pernambucanos. Araripina é uma prova disso. São poços perfurados, sistemas simplificados de abastecimento, barragens, a instalação da 9a Companhia da PM e inúmeras iniciativas que a gente pediu e ele se esforçou muito para atender", afirmou.
O governador Paulo Câmara que também disputa sua reeleição, falou ter ficado bastante emocionado com o acolhimento mais uma vez de Araripina, e afirmou em suas palavras, a importância da representatividade que teve Roberta Arraes à região do Araripe.
“Esse é um compromisso nosso, que é reforçado pelo apoio de uma companheira guerreira, que é a nossa deputada estadual Roberta Arraes", afirmou Paulo.
Para Roberta Arraes, além de ter sido uma noite especial, foi mais um momento de firmar seu compromisso para com a população.
“Continuaremos nosso trabalho com amor, esforço e responsabilidade, lutando e indo atrás de ações e melhorias para Pernambuco.
Essa é a minha missão e isso eu tenho feito todo os dias com muita dedicação”, finalizou.
Participaram do ato muitos prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, lideranças políticas e representantes da sociedade civil da região, como o empresário Tião do Gesso.
Cerca de 30 milhões de beneficiados terão direito ao abono salarial
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta segunda (27) a primeira parcela do 13º salário, que corresponde a 50% do valor. Ao todo, cerca de 30 milhões de beneficiados terão direito ao abono salarial e a estimativa do Governo Federal é que a antecipação, chamada gratificação natalina injetará R$ 20,6 bilhões na economia do País até setembro. Com esse dinheiro extra na conta, qual seria a melhor forma de utilizar esse valor a mais no orçamento? Segundo especialistas em educação financeira,antes de qualquer ação, o primeiro passo é tanto o aposentado quanto pensionista conhecer a sua realidade financeira.
Isto porque, de acordo com os educadores, dinheiro extra não deve ser utilizado para quitar dívidas e nem fazer novas compras, mas sim para ser poupado para a realização dos sonhos, afinal, o correto é não depender de valores extras para pagar as contas, mas sim utilizar o orçamento que já possui. “Pode até parecer um contrassenso, mas em muitas vezes, quando se tem uma renda extra se passa a ter problemas financeiros”, comenta o educador financeiro da DSOP, Arthur Lemos.
Ele explica o fato à falta de educação financeira de grande parte da população. “Mais renda, mais crédito e capacidade de consumo maior, que sem cautela, pode levar o aposentado e pensionista ao endividamento e eventual inadimplência”, explica.
Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, assim que receber essa primeira parcela, que é a maior, pois não incide o Imposto de Renda (IR) sobre o valor, os segurados devem fazer um diagnóstico financeiro. “Eles devem anotar todos os gastos ao longo de um mês, separando-os em categorias (alimentação, combustível, vestuário, etc.). Dessa forma, verá exatamente com o que está gastando e onde está havendo excessos, para diminuí-los ou até cortá-los, se for o caso”, revela o educador, que completa dizendo que se a pessoa sabe identificar se é endividada, equilibrada ou investidora, será mais fácil descobrir o que fazer com o 13º.
Já para quem não possui dívida, mas não consegue poupar, o consenso é que aproveite o valor extra para começar a pensar no futuro. “Mesmo sem dívida, em um primeiro imprevisto, poderá passar para endividado da noite para o dia”, comenta Domingos. Lemos lembra que o dinheiro extra é uma antecipação do abono natalino por um motivo - as despesas do fim do ano são maiores. “Se você gasta essa parcela agora, quando essas despesas chegarem você não vai ter como arcar com os custos do período e o pior, se expor a uma situação de dívida”, conclui o educador financeiro. Previdência é uma opção para quem não é poupador
A Brasilprev, empresa de previdência da BB Seguros, coloca ao alcance dos correntistas do Banco do Brasil a partir de hoje uma nova alternativa em previdência privada - o Brasilprev Fácil. Voltado ao público que ainda não tem o hábito de poupar para o futuro, a novidade tem contratação fácil, valor de aporte acessível e visa inserir milhares de brasileiros no mercado de planejamento financeiro para o período da aposentadoria. “Desde a criação da previdência privada no país, o mercado atingiu, em grande parte, uma parcela da população com renda mais elevada, focada em diversificar os investimentos e proteger patrimônio. Agora, entramos em um novo momento, em uma segunda onda da previdência, em que é preciso criar soluções simples para que os demais estratos sociais também aproveitem os benefícios que só uma solução de previdência entrega.
"O Brasilprev Fácil surgiu alinhado a este novo cenário”, revela o presidente da BrasilPrev, Marco Barros. De acordo com Barros, o produto possui várias vantagens. A primeira delas envolve a facilidade no momento da contratação, já que por ter configurações preestabelecidas ele torna o processo ágil e bastante assertivo. “Com aportes iniciais de R$ 100, as pessoas terão a oportunidade de formar reservas/patrimônio de forma fácil, por meio de contribuições que cabem no bolso”, reforça Barros. Segundo ele, para quem ainda não poupa para o futuro, o Brasilprev Fácil é um ótimo começo. “Indicamos iniciar com uma contribuição mensal de 7% da renda. Após esse primeiro passo, o cliente passa a ter acesso aos conteúdos e consultoria especializada da Brasilprev, o que ajudará a entender melhor as possibilidades do plano para potencializar o investimento”, explica Marco Barros, completando que nunca é tarde para começar a poupar. “O importante é começar, e começar agora. Por isso trouxemos essa solução ao mercado”, finaliza.
Declaração foi dada em entrevista coletiva no avião que o levou de volta a Roma após uma viagem à Irlanda
O papa Francisco recomendou que os pais recorram à psiquiatria quando constatarem tendências homossexuais em seus filhos na infância, em uma entrevista coletiva no avião que o levou de volta a Roma após uma viagem à Irlanda.
Também afirmou que os pais devem levar em consideração a idade da criança. "Quando é observado a partir da infância, há muito que pode ser feito por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. É outra coisa quando se manifesta depois dos 20 anos" disse Francisco.
"Nunca direi que o silêncio é um remédio. Ignorar seu filho ou filha com tendências homossexuais é uma falha da paternidade ou maternidade", declarou.
Ex-presidente supera metade das intenções de voto nos estados do Nordeste; Bolsonaro lidera em 2 estados e no DF; Marina alcança seus maiores índices no Norte; e Ciro e Alckmin nos estados onde fizeram suas carreiras políticas.
Por Lucas Gelape, G1
Pesquisas estaduais realizadas pelo Ibope mostram que o ex-presidente Lula tem pelo menos 50% das intenções de voto em todos os estados do Nordeste (na pesquisa estimulada e considerada a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos). Numericamente, o maior valor atingido pelo candidato do PT é no Piauí: 65%. Ele ainda atinge 63% no Maranhão, 62% em Pernambuco, 57% na Paraíba, 56% no Ceará e em Sergipe, 55% na Bahia e 53% em Alagoas e Rio Grande do Norte. O menor índice atingido por Lula é em Santa Catarina (20%).
O segundo colocado nas pesquisas, o candidato Jair Bolsonaro, atinge as suas maiores intenções de voto em dois estados do Norte, Roraima (38%) e Acre (35%), e no Distrito Federal (30%). Numericamente, seus piores índices são todos em estados do Nordeste, com o menor valor (8%) nos estados do Piauí e Sergipe.
As pesquisas foram realizadas em 25 estados e no Distrito Federal. Apenas em Minas Gerais ainda não foi divulgada uma pesquisa Ibope após o registro dos candidatos nas eleições deste ano.
O estado em que Marina Silva atinge seu valor mais alto é no Amapá (17%), enquanto Ciro Gomes atinge seu máximo no Ceará (15%), Geraldo Alckmin em São Paulo (12%) e Alvaro Dias no Paraná (22%).
Considerando a margem de erro, Lula tem a maior intenção de voto em 17 estados (todos do Nordeste mais AP, AM, MT, MS, PA, RJ, RS e TO), Jair Bolsonaro em 2 (RR e AC) e no DF, além de existirem empates técnicos em 6 estados (ES, GO, RO, SC, SP entre Jair Bolsonaro e Lula, e no PR entre Alvaro Dias, Jair Bolsonaro e Lula).
Defensores de presos acusados de fraudes no Ministério do Trabalho na Operação Registro Espúrio reclamam que o relatório da Polícia Federal não individualizou delitos e que os clientes estão encarcerados há mais de três meses sem que se possa dizer exatamente do que cada um é acusado.
No documento de quase 1.000 páginas, a PF diz que se debruçou, nesta fase, em caracterizar a organização criminosa. A peça foi enviada à PGR.(Painel – Folha)
Razões não faltam para pensar que ela tem grandes chances de ir ao segundo turno
Leandro Colon – Folha de S.Paulo
Se um estrangeiro desinformado sobre nossa eleição presidencial desembarcasse hoje por aqui, certamente pensaria que Marina Silva (Rede) tem tudo para chegar ao segundo turno com chances de ser eleita presidente da República.
Razões não faltam. Terceira colocada na pesquisa do Datafolha no cenário com Lula, a ex-ministra do Meio Ambiente vê dobrar suas intenções de voto, de 8% para 16%, quando o levantamento exclui o nome do ex-presidente da disputa, possibilidade mais provável e que está apenas à espera de uma confirmação do TSE.
De acordo com o Datafolha, Marina é a que mais herda eleitores de Lula. Ela é a preferida de 21% dos que afirmam que votariam no petista. Lidera também entre os mais pobres na hipótese sem o ex-presidente.
O contexto, decerto, não poderia ser melhor não fossem os fantasmas políticos que cercam sua candidatura. O principal deles deve ser debitado na conta da ex-senadora. Marina não conseguiu dar musculatura ao partido que criou, a Rede. E a fatura é salgada. Isolada e incapaz de construir alianças de fôlego, a candidata ao Planalto terámíseros 21 segundos de tempo na TV aberta, uma fatia de quase 3% do total.
O espólio que hoje ela herda de Lula tende, por exemplo, a derreter assim que Fernando Haddad for apresentado na propaganda eleitoral como o candidato de fato do PT.
Marina ainda carrega a desconfiança da esquerda pelo apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno de 2014 contra Dilma Rousseff. Deu suporte a práticas que agora critica.
Dias Toffoli e Luiz Fux assumirão em 13 de setembro a presidência e a vice-presidência do STF. Antes de tomar posse, decidiram converter uma agenda sindical num processo de corrosão da futura gestão. Sugeriram a Michel Temer trocar o “direito” dos juízes a um auxílio-moradia de R$ 4.377,73 por um reajuste salarial de 16,38%. O aumento elevará o contracheque dos ministros do Supremo, teto salarial do funcionalismo, de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil.
A proposta de Toffoli e Fux carrega um vício de origem. O “direito” que os ministros oferecem como compensação para o reajuste é, na verdade, um privilégio imoral. A lei da magistratura anota que, além dos vencimentos, juízes “poderão” receber vantagens como o auxílio-moradia (quando forem transferidos para outras cidades, por exemplo). A coisa virou tunga em 2014, quando liminar concedida por Fux estendeu o mimo a todos os magistrados e procuradores.
Há um problema adicional. O reajuste pretendido pelos ministros do Supremo aumentará automaticamente a folha de todo o Judiciário federal e estadual. Eleverá também os vencimentos dos servidores que já recebem acima do teto e amargam mensalmente um abate-teto, que reduz o valor dos contracheques. Há, de resto, várias corporações de tocaia. Congressistas, por exemplo, tramam um autoreajuste.
Estima-se que os efeitos do aumento do STF custarão ao Tesouro algo entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões por ano. Não há verba disponível no Tesouro, às voltas com um déficit de R$ 139 bilhões para 2019. Levantamento feito pela consultoria do Senado demonstra que o eventual extermínio do privilégio do bolsa-moradia seria insuficiente para compensar o estrago provocado pelo reajuste do Judiciário.
A conta do auxílio-moradia de juízes e procuradores, informam os consultores do Senado, somou R$ 96,5 milhões entre janeiro de 2010 e setembro de 2014, quando Fux expediu a liminar que estendeu o priivilégio a todos os doutores. De outubro de 2014 até novembro de 2017, o espeto saltou para R$ 1,3 bilhão.
A incompatibilidade entre as cifras não deve impedir que Temer aceite a “troca” sugerida por Toffoli e Fux. Se confirmado, o aval do presidente azeitará a aprovação no Congresso do reajuste pretendido pelo STF, a vigorar a partir de 2019. Além de agravar o déficit público, o aumento para o Judiciário dificultará a pretensão do governo de impor um congelamento dos reajustes dos servidores. Sem mencionar a ofensa cometida contra os 13 milhões de brasileiros que se encontram no olho da rua.
Jornalista diz ter feito comentários positivos sobre Gleisi e Luiz Marinho a pedido da Lajoy
Acusação a agência
Débora Sögur Hous – Folha de S.Paulo
A jornalista Paula Holanda, militante de esquerda e influenciadora digital, conhecida no Twitter como @pppholanda —ela tem 6.446 seguidores—, disse em uma "thread" (sequência de pequenas frases, ou tuítes) na rede social, no sábado à noite (25), que foi convidada, em troca de dinheiro, por uma agência de marketing digital mineira chamada Lajoy a promover em seu perfil conteúdo de esquerda.
Segundo Paula, ela aceitou escrever tuítes favoráveis, que eram relacionados a candidatos do PT —Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional da sigla e candidata a deputada federal pelo Paraná, e Luiz Marinho, candidato a governador de São Paulo.
Ao receber uma terceira demanda, desta vez sobre o governador do Piauí, o petista Wellington Dias, candidato a reeleição, ela diz ter percebido, então, que não atuava pelas pautas de esquerda em geral, mas especificamente em favor de candidaturas do PT, o que, afirma, não tinha ficado claro nos contatos com a agência, e se recusou a escrever sobre o piauiense.
Os tuítes não informavam que eram pagos, nem exibiam qualquer informação sobre a empresa ou político que os contratou.
Esta prática é proibida pela legislação atual, que especifica que só é permitida propaganda eleitoral em redes sociais no modelo de impulsionamento, em que candidatos, partidos e coligações contratam diretamente a rede social.
A propaganda em redes sociais deve mencionar, explicitamente, qual partido, candidato ou coligação, com CNPJ, a pagou, “não devendo empregar meios destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”, diz o artigo 6º da Resolução 23.551.
A consequência para quem infringe a resolução é multa de até R$ 30 mil.
Após a sequência de publicações de Paula Holanda, Wellington Dias era o quarto termo mais citado no Twitter no Brasil nas primeiras horas deste domingo (26).
Temer reafirma envio de recursos a Roraima, o que governadora nega
Em evento no estado, presidente diz que foram liberados R$ 187 milhões para a saúde; Suely Campos (PP) chama repasse de 'inverídico' em artigo
No mesmo dia em que a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), acusou o governo federal de mentir sobre o envio de recursos ao estado e classificou a “desatenção de Brasília” com a crise na fronteira com a Venezuela como “criminosa”, em artigo publicado no jornal “Folha de S.Paulo”, o presidente Michel Temer (MDB) reafirmou ter liberado dinheiro para a região.
“De vez em quando, dizem que o governo não colocou um centavo em Roraima, mas foram liberados mais de R$ 200 milhões em ações naquela região. Apenas na área da saúde, foram repassados R$ 187 milhões. Quando nós repassamos essas verbas para Roraima, nós estamos agindo, volto a dizer, em favor dos refugiados, mas também pelos brasileiros”, afirmou.
.Em seu artigo, a governadora diz que “as afirmações repassadas à imprensa, como o inverídico repasse de R$ 185 milhões para a saúde, são versões sem nenhuma comprovação, criadas em gabinetes por quem tem o poder e o dever de agir, de apresentar soluções”.
Temer também respondeu às tentativas do estado de suspender, na Justiça, o ingresso de venezuelanos no país. Segundo ele, limitar a entrada de estrangeiros no país é “incogitável e inegociável”. (Veja)
Ingênuos são os que acreditam que Bolsonaro, eleito, vai botar pra quebrar, prender e arrebentar bandido. Não vai porque não pode. Sem o Congresso, presidente vai a lugar nenhum. O Congresso, por mais porcaria que seja, não dará apoio a qualquer aventura típica da bolsonaria. E mais, o Parlamento brasileiro sempre será de centro, não adianta querer caminhar para os extremos. Vejam o exemplo recente do PT.
Poste com vontade
Haddad não vê a hora da sua unção. Ele não aguenta mais falar do líder máximo, repetir que Lula tem que ser solto, que o Brasil atenta contra a democracia. O candidato está ansioso para mostrar o que ele próprio pensa. Mas não fala e ataca quem fale sobre tomar atalhos para se livrar logo de Lula preso. Vai que Lula ouve.