Do Diario de Pernambuco – Júlia Schiaffarino
Governador reduzirá gastos evitando reajustes salariais, contratação e reduzindo cargos comissionados
Com pouco dinheiro em caixa, inclusive para despesas básicas, o governo de Pernambuco anunciou, ontem, elevação na previsão de cortes nos gastos de R$ 320 milhões para R$ 920 milhões até o final do ano. Ficam suspensas nomeações por concursos públicos e demais contratações, início de obras, reajustes salariais, além de redução em gasolina, aluguéis e terceirizados, bem como diminuição de serviços dentro de programas estaduais.
O porta-voz dos anúncios nada otimista foi o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni. De acordo com Stefanni, o esforço será para manter os serviços de saúde, educação e segurança. Ele reforçou, ainda, que o pagamento dos servidores será executado e que o Estado já antecipou o 13º. Há uma semana, porém, terceirizados da saúde foram às ruas reclamar de atraso nos salários, enquanto a bancada de oposição tem denunciado falta de medicamentos nos hospitais públicos. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), por outro lado, cobra o concurso público prometido em maio.
A Secretaria de Administração afirmou que serão realizados concursos em segurança e educação ainda este ano, mas as nomeações, só a partir de 2016. As contratações estão vetadas porque o Estado atingiu o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede gastos que atinjam 46% da receita com pessoal.
Primeiro, os tucanos defendem o impeachment. Em seguida, Michel Temer, sem o poder de cumprir os acordos que fechou em prol da governabilidade, deixa a coordenação política. Para bons entendedores, começa hoje um grande jogo de engenharia política na direção do vice-presidente, que, na avaliação de muitos, ganha agora a perspectiva de virar o dono do poder logo ali na frente.





Da Folha de S.Paulo – Dimmi Amora
Peemedebistas passaram a sexta-feira especulando no grupo de WhatsApp da bancada quais foram os deputados do partido que assinaram o manifesto pela saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Ninguém se acusou. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.




