Outro ponto alarmante envolve a sublocação dos veículos, sendo que o ônibus envolvido no acidente é de propriedade de uma pessoa física e sublocado para a empresa responsável. Essa situação levanta questões sobre a legalidade dos contratos e a conformidade dos veículos utilizados nas operações. A falta de fiscalização também se estende aos motoristas, pois não há garantias de que as habilitações e exames toxicológicos exigidos pela legislação estejam sendo devidamente verificados, o que comprometeria ainda mais a segurança dos estudantes transportados.
Apesar de o município de Araripina não ter vínculo direto com o serviço de transporte escolar estadual, as autoridades locais expressaram preocupação com a falta de fiscalização e gestão por parte da GRE Sertão do Araripe, que tem a responsabilidade sobre o transporte escolar estadual na região. O acidente trouxe à tona a urgência de uma revisão dos contratos e da execução do serviço, para garantir a segurança dos alunos e a legalidade das operações.
Este grave episódio serve como um alerta para a necessidade de uma investigação aprofundada e a adoção de medidas corretivas para garantir que o transporte escolar estadual atenda aos requisitos de segurança e legalidade exigidos por lei.
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