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11 fevereiro 2025

Raquelzista, Mendonça dá aval para Miguel presidir União Brasil

 

O União Brasil definiu sua nova composição executiva em Pernambuco. O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, foi o escolhido para assumir a presidência estadual do partido, enquanto o deputado federal Mendonça Filho ficará na vice-presidência. A decisão foi firmada em um acordo entre o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o vice-presidente da legenda, ACM Neto.

De acordo com o comunicado oficial divulgado pelo partido, a nova estrutura partidária foi definida “de forma equilibrada”, dividindo os cargos da Executiva estadual “entre indicados por Mendonça Filho e pelo deputado federal Fernando Filho”.

Mendonça Filho, que também integra a Executiva Nacional do partido, destacou que Miguel Coelho, por estar sem mandato, terá tempo para se dedicar à condução da sigla no estado. “Seguiremos trabalhando para fortalecer as bases partidárias e na preparação das eleições de 2026”, afirmou.

Preço de medicamentos genéricos pode cair mais de 50%, diz Ipea

 

Um novo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mediu os impactos dos genéricos no preço dos medicamentos. Os resultados mostram que, quanto mais opções de um determinado medicamento são colocadas no mercado, mais barato fica o produto. A queda pode chegar a mais de 50%.

Os genéricos podem ser produzidos a partir do momento em que o chamado “medicamento de referência” tem a patente quebrada, o que geralmente ocorre 20 anos após o lançamento, ou antes, em alguns casos específicos. Os produtos têm a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e indicação farmacológica que o chamado medicamento de referência. As informações são da Agência Brasil.

Detalhes do estudo foram destacados no site do Ipea nesta segunda-feira (10), quando se completam 26 anos da Lei Federal 9.787/1999, que estabeleceu os medicamentos genéricos no Brasil. De acordo com os resultados, com a entrada do primeiro produto genérico no mercado, houve redução média de 20,8% nos preços mínimos. A partir do terceiro, a economia é de cerca de 55,2%.

O estudo também resultou em um artigo do livro Tecnologias e Preços no Mercado de Medicamentos, lançado pelo Ipea em novembro do ano passado. A publicação digital está disponível gratuitamente aos interessados. O artigo, intitulado Efeitos da entrada de genéricos no mercado sobre o preço dos medicamentos, incluído como Capítulo 8, foi escrito pelo pesquisador Romero Cavalcanti Barreto da Rocha.

Os resultados do estudo indicam que mercados altamente concentrados sofrem maior impacto. Nesses casos, quando o medicamento de referência enfrenta menos concorrência, a entrada dos genéricos reduz em cerca de 34% os preços médios.

O momento em que os novos produtos são colocados no mercado também influencia nos efeitos. Quando o genérico entra logo após a perda da patente do medicamento de referência, a redução nos preços é maior. Eventuais atrasos podem gerar efeito negativo na queda.

Núcleo petista do governo está sob fogo cruzado

 

Em seu terceiro mandato, o presidente Lula distribuiu ministérios a quase uma dezena de partidos, mas reservou as pastas mais importantes para o PT. A legenda é a única a ter representação no Palácio do Planalto — onde comanda, por exemplo, a Casa Civil (Rui Costa) e a Secretaria de Relações Institucionais (Alexandre Padilha) — e ainda está à frente, entre outros, da Fazenda (Fernando Haddad) e da Educação (Camilo Santana).

O governo pode até ser de frente ampla, mas a hegemonia petista é inegável. Essa primazia está sendo contestada nas negociações sobre a reforma ministerial e nas conversas de auxiliares de Lula com integrantes da cúpula do Congresso. Cortejados pelo presidente, líderes do Centrão retomaram as reclamações sobre a atuação de Rui Costa. As informações são da Revista Veja.

Eles dizem que o governo não melhorará de desempenho, mesmo se a reforma ministerial for realizada, se o chefe da Casa Civil não se abrir mais ao diálogo e, principalmente, reduzir as tensões que provoca dentro do Executivo e com o Legislativo. A queixa contra Rui Costa é antiga. Ainda no primeiro semestre de 2023, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sugeriu a Lula que demitisse o ministro e colocasse em seu lugar Fernando Haddad. Agora, o lobby parlamentar pela demissão de Costa voltou a circular com força nos bastidores.

 Solução ou problema caseiro?
Até petistas reconhecem que a disputa interna de poder entre Rui Costa e Fernando Haddad ajuda a emperrar o governo, que lida como uma popularidade declinante. Nesse embate, a maioria dos congressistas prefere o ministro da Fazenda, que negociou a aprovação de uma leva de projetos da agenda econômica, como o novo marco fiscal e a reforma tributária.

Expoentes do Centrão se aproximaram de Haddad, mas afirmam, com preocupação, que o chefe da equipe econômica está enfraquecido. A situação de debilidade ficou patente no fim do ano passado, quando, apesar dos esforços do ministro, o governo apresentou um pacote de ajuste fiscal considerado insuficiente pelo mercado.

No início deste ano, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, declarou que Haddad é um ministro fraco, algo que não seria dito se não tivesse um pé na realidade. Lula até tentou defender o auxiliar, mas é ele o principal catalisador do desgaste, ao insistir, como fez há poucos dias, que não há previsão de novas medidas de contenção de despesas.

 “O governo tem que ser mais pragmático, principalmente na pauta econômica. E precisa também se preocupar com o aumento do preço dos alimentos e, ao mesmo tempo, empoderar o Haddad na pauta do controle de gastos”, disse a VEJA o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira.

Com poder reduzido, o ministro ainda enfrenta um derretimento de imagem. Segundo pesquisa Genial/Quaest, Haddad tem a maior rejeição entre doze potenciais candidatos à Presidência: 56%. Lula e Jair Bolsonaro ostentam, respectivamente, 49% e 53%.

Bola da vez
Desde o início do governo, também são recorrentes às queixas ao trabalho da articulação política do Planalto, sob responsabilidade de Alexandre Padilha. No ano passado, ele sobreviveu no no cargo apesar da pressão de Arthur Lira para que fosse demitido. Em 2025, o Centrão retomou a ofensiva para indicar um substituto para o ministro.

O novo presidente da Câmara, Hugo Motta, trabalha pela nomeação do líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões. Antes, foi especulado o remanejamento do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, correligionário de Motta no Republicanos, para a Secretaria de Relações Institucionais.

Padilha sabe desses movimentos, diz que quer continuar no cargo, mas pode acabar demitido ou deslocado para a pasta da Saúde. A hegemonia do PT está sob intenso bombardeio.

Presidente do PSB defende candidatura de João Campos ao governo de Pernambuco

 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, declarou apoio à candidatura do prefeito do Recife, João Campos, ao governo de Pernambuco nas eleições de 2026. Para Siqueira, a disputa seria um passo para a consolidação de Campos como uma liderança nacional dentro do partido e da política brasileira.

João Campos, que se reelegeu em 2024 com 78,11% dos votos, deve assumir a presidência do PSB no congresso da legenda previsto para maio deste ano. Siqueira acredita que o jovem prefeito tem qualidades que o credenciam para disputas majoritárias, independentemente do cenário eleitoral de 2026. “Em qualquer circunstância, eu aconselharia [João a disputar o governo]. Porque acho que a liderança cresce ganhando ou perdendo eleições”, afirma o dirigente socialista.

O presidente do PSB também destacou o papel das redes sociais na ascensão de João Campos e considera que essa força digital é um diferencial que pode impulsionar sua projeção nacional. Para ele, a candidatura do prefeito do Recife ao Governo do Estado é uma aposta estratégica do partido.

Siqueira ainda ressaltou a coragem e a ambição de Campos, qualidades que considera fundamentais para enfrentar um possível embate com a governadora Raquel Lyra (PSDB) em 2026. “Eu acho ele muito arrojado. E tem ambição. Na política, você precisa de ambição”, enfatizou.

STF gasta mais de R$ 38 mil para comprar cem gravatas com a logo do órgão

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou R$ 38.475,00 na compra de 100 gravatas com a logo da instituição. Os assessórios, que serão dados como presente pelos gabinetes dos ministros, também estarão à venda na livraria do órgão. Para as mulheres, haverá ainda a opção de um lenço com a abreviação do nome da Corte bordada.

O custo unitário de cada gravata, segundo o STF, é de R$ 384. O anúncio da confecção foi feito pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Durante a sessão plenária do dia 6 de fevereiro, ele, que usava uma das gravatas, explicou que ela foi elabora para ser entregue como uma “gentileza” dos ministros durante visitas institucionais.

— Faço um registro do novo departamento, o STF fashion. Nós lançamos uma gravata do Supremo Tribunal Federal, que todos estamos utilizando, e para a as mulheres um lenço belíssimo, como o que está com a ministra Cármen Lúcia. A razão real para isso é que nós recebemos muitas visitas ou visitamos lugares onde as pessoas nos dão presentes e portanto foi uma forma que nos encontramos gentil de retribuir com uma gravata que tem o símbolo do Supremo Tribunal Federal. Modéstia parte, ficou muito bonitinha — explicou Barroso

Os ministros e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, utilizaram a mesma gravata na sessão, de cor azul. Já Cármen Lúcia, única mulher a integrar o tribunal atualmente, está com o lenço, também com tons de azul.

10 fevereiro 2025

Antes da hora: Lula resolveu subir em palanques Brasil afora como se não houvesse um país acossado por problemas

 


O presidente Lula da Silva rasgou de vez a fantasia de chefe de Estado e de governo e resolveu vestir o figurino que mais o deixa confortável: o de eterno candidato em campanha eleitoral. Premido pela queda de popularidade, além dos sucessivos desgastes causados, direta ou indiretamente, pelo vazio programático que marca seu terceiro mandato, Lula se lançou numa turnê Brasil afora com o objetivo, segundo disse, de “disputar no gogó” com a oposição. À guisa de divulgar realizações do governo, Lula quer ampliar o campo da batalha discursiva contra seus adversários políticos para além das redes sociais, um ambiente dominado pela direita, como é notório.

Por ora, é vistoso o ânimo do petista para subir no palanque com cada vez mais frequência, malgrado daqui até 2026 Lula ter sob sua responsabilidade direta um país acossado por problemas de toda ordem que demanda a atenção e o tempo do presidente da República. Lula decerto não pedirá votos para não afrontar tão acintosamente a Lei Eleitoral, mas, na prática, seu giro pelo País, iniciado na quinta-feira passada, no Rio de Janeiro, não é outra coisa senão uma campanha eleitoral antecipada – afinal, como o próprio petista admitiu, “2026 já começou”. Tanto é assim que essa estratégia para tirar o governo das cordas, segundo reportagens publicadas pela imprensa, foi concebida pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), responsável pela vitoriosa campanha do petista na eleição de 2022.

Além das viagens de Lula, Sidônio programou roteiros para a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros de Estado. Mas não há tour de force publicitária que dê conta de engambelar os brasileiros quando o próprio Lula se ressente publicamente de não conseguir imprimir uma “marca” em seu governo, como o fez nos outros dois mandatos presidenciais. O fato de um marqueteiro ser o condutor dos passos de Lula daqui até as próximas eleições gerais – pois foi com essa missão que Sidônio foi alçado ao cargo de chefe da Secom – diz muito sobre a real preocupação do presidente, qual seja, a reeleição, e não a construção de uma agenda virtuosa para o País, claramente identificada como tal e negociada com a sociedade por meio de seus representantes no Congresso. Se assim o fizesse, os resultados viriam como desdobramentos naturais e, muito provavelmente, tamanho esforço de propaganda seria ocioso.

A estratégia publicitária não é nova e deu certo no passado, o que seguramente é um fator motivador para que Lula desça do Palácio do Planalto e suba no palanque antes da hora. Na esteira do escândalo do mensalão, há cerca de 20 anos, Lula também decidiu sair de Brasília e rodar pelo País para escapar da crise política que se abateu sobre seu governo na capital federal. Como se sabe, o movimento foi bem-sucedido, haja vista que o petista foi reeleito em 2006. A diferença, porém, era o estado da economia brasileira à época, muito mais favorável ao então incumbente do que agora. Somadas à violência urbana que apavora os brasileiros, a carestia e a estagnação econômica estarão no centro do debate político com vistas à sucessão de Lula em 2026, ano em que a defesa da democracia contra a ameaça golpista encarnada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível até 2030, certamente terá papel muito menos determinante do que teve em 2022.

Além de apreensão, em que pese o fato de mal ter iniciado a metade final de seu mandato, o recurso ao “gogó” revela que Lula claramente fez a escolha de sobrepor a política de imagem à governança responsável capaz de responder aos desafios econômicos e sociais que o Brasil enfrenta neste momento.

Não se sabe exatamente como Lula e o País chegarão a 2026, mas é certo que o eleitorado estará cansado de uma retórica vazia, que não encontra respaldo na vida cotidiana de milhões de brasileiros ansiosos pela concretização de um futuro mais auspicioso para todos – há muito prometido, mas nunca plenamente realizado.

Além de Nikolas, PEC que reduz idade para a presidência pode beneficiar João Campos


 Uma eventual alteração na idade mínima para disputar os cargos de presidente e senador não beneficiaria somente o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), mas também outros nomes, inclusive, do espectro político oposto. É o caso, por exemplo, do prefeito de Recife, João Campos (PSB).

Em seu segundo mandato, João Campos escalou em popularidade e recebeu, em outubro, mais de 78% dos votos em primeiro turno. O resultado impressionou o grupo em que o partido está inserido e motivou discussões para que o prefeito dispute outros cargos nas eleições de 2026.

Pela regra de hoje, a ideia é construir uma candidatura para governador de Pernambuco contra a atual ocupante do cargo, Raquel Lyra (PSDB), que deve tentar a reeleição. A idade mínima, nesse caso, é de 30 anos, e João tem 31.

Mas não é segredo que a cúpula do PSB tem intenções de colocar o nome de João Campos na corrida presidencial no futuro. Se a PEC chegar a tramitar no Congresso Nacional e for aprovada, a idade mínima para isso cairia de 35 para 30 anos, o que poderia acelerar a entrada do prefeito na eleição à Presidência da República – nas eleições de 2026, ele terá 32 anos.

A PEC é articulada pelo deputado Eros Biondini (PL-MG), que em 2022 viu sua filha, Chiara Biondini (PP), ser afetada pela restrição de idade. Ela foi eleita deputada estadual em Minas Gerais aos 20 anos, um abaixo do mínimo exigido, e só pôde tomar posse quando completou 21 anos.

Segundo o autor, o aumento na eleição de jovens mostra que esse grupo etário tem “grande capacidade como parlamentares e gestores”.

“Temos em todos os espectros políticos pessoas que estão se destacando, desde o prefeito João Campos até o deputado Nikolas Ferreira. E mesmo fora da política, temos visto em todos os setores da sociedade o protagonismo dos jovens. Isso mostra que o mundo evoluiu e a formação de cidadãos jovens bem-preparados é cada vez maior”, argumentou.

A proposta foi negociada depois que Nikolas ganhou protagonismo no debate sobre a fiscalização do Pix. Ele chegou a gravar um vídeo sobre o assunto que teve mais de 300 milhões de visualizações e contribuiu para que Lula desse uma ordem de revogação da medida – o que foi entendido como uma vitória da oposição.

Depois disso, apoiadores de Nikolas pediram, por meio de redes sociais, que ele fosse um nome para a disputa presidencial no futuro. O mineiro já declarou, porém, que se a PEC avançar, pretende aproveitar para ser candidato ao Senado em 2026, quando terá exatamente 30 anos. Ele tem, hoje, 28 anos.

Irmão de João Campos, o líder do PSB na Câmara, deputado Pedro Campos (PE), afirmou que se o assunto for debatido no Congresso Nacional, precisa ser feito em cima da tese, e não sobre casos específicos como o de Nikolas e do prefeito de Recife.

“Esse debate tem que ser feito em tese, e não em caso. A gente tem que ver se, nesse contexto do Brasil, esses mínimos para idades em cargos públicos estão condizentes com o que a sociedade entende hoje como o momento de assumir determinadas responsabilidades ou não”, defendeu.

Se a discussão girar em torno de “fulano que tem 27 anos ou beltrano que tem 32 anos”, segundo Campos, uma eventual mudança perde a razão. “Eu acho que não se deve fazer uma emenda à Constituição pensando dessa forma”, frisou, ressaltando que o tema será debatido com a bancada se a PEC virar pauta na Câmara.

Trâmite

Eros Biondini ainda reúne o apoio para protocolar a PEC na Câmara. São necessárias pelo menos 171 assinaturas entre os 513 deputados para que o tema entre nos registros. Ele disse que já tem mais de 100 apoios e que espera concluir o protocolo até a próxima semana.

Depois disso, passa por debates em comissões e no plenário – também do Senado Federal. Não há previsão para que o debate seja iniciado se a PEC for protocolada. (Jornal o Tempo)

Reforma ministerial será em etapas e começa antes do Carnaval

 

Do Brasil247

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu promover uma reforma ministerial em etapas, com a primeira concentrada no Palácio do Planalto e prevista para ocorrer antes do Carnaval. A iniciativa visa reorganizar a equipe do governo e fortalecer a articulação política com o Congresso Nacional.

A primeira mudança confirmada foi a substituição de Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Além disso, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Márcio Macêdo, destaca reportagem do G1.

Outro ponto central da reforma é a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pelo diálogo com o Legislativo. O cargo é cobiçado por partidos do Centrão, e, caso a demanda seja atendida, o atual ministro Alexandre Padilha pode ser transferido para o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade.

Na segunda etapa da reforma, Lula pretende rever ministérios atualmente ocupados por membros do PT, incluindo o Ministério das Mulheres, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. É possível que a pasta do Desenvolvimento Social seja entregue ao Centrão, caso a Secretaria de Relações Institucionais permaneça sob o controle petista.

Por fim, a terceira fase da reforma pode abranger ministérios ocupados por partidos aliados, como o Ministério da Pesca, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o Ministério da Agricultura. Circulam especulações de que Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, possa ser indicado para a Agricultura.

As mudanças propostas têm como objetivo fortalecer a base do governo no Congresso e otimizar a gestão das políticas públicas. O cronograma das próximas etapas será definido conforme as necessidades políticas e estratégicas do governo federal.

Governo estuda criar cargo para combater o negacionismo climático

 

Da CNN

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda criar o cargo de enviado especial contra o negacionismo climático, na organização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

Caso o governo oficialize a nova função, o nome cotado para ocupá-la é Frederico Assis, da área internacional do Palácio do Planalto. Ele é subordinado ao ex-chanceler Celso Amorim, que, hoje em dia, atua como assessor especial do presidente Lula.

Segundo fontes do governo, Assis já recebeu o convite e a nomeação deve ser publicada nos próximos dias. A informação sobre a criação do cargo foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pela CNN Brasil.

Assis é formado em Relações Internacionais e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Ele já foi coordenador-geral da Secretaria de Relações Internacionais e Federativas da Prefeitura de São Paulo e assessor especial do prefeito da capital paulista.

Os detalhes sobre as atribuições do cargo ainda estão sendo definidos pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

O ocupante da função deverá se reportar ao presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago. Entre as responsabilidades previstas estão a interlocução com plataformas digitais, movimentos sociais e agentes políticos.

A possível criação do cargo ocorre em um momento no qual o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adota medidas que vão na contramão do combate à crise climática.

Trump é crítico de políticas de proteção ambiental e defende um plano de crescimento econômico baseado na expansão da exploração de petróleo, como estratégia para impulsionar a economia e conter a inflação.

COP30

A COP30 será realizada entre os dias 10 e 20 de novembro, em Belém (PA). Mesmo com o posicionamento de Trump, o governo brasileiro vai convidar o líder dos EUA para o evento.

No governo brasileiro, no entanto, a expectativa é que Trump não compareça. Diplomatas avaliam que, com o embate mundial entre Estados Unidos e China, há chances de Xi Jinping marcar presença.

Em janeiro, o governo nomeou Corrêa do Lago como presidente da COP30 e Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, como diretora-executiva (CEO) do evento.

De acordo com Corrêa do Lago, o Brasil terá alguns desafios na COP30. Um deles seria a revisão das metas climáticas de todos os países que assinaram o Acordo de Paris, exatamente 10 anos depois do tratado ter sido fechado na capital francesa.

Outra grande questão seria o financiamento das ações contra as mudanças climáticas, um tema que gerou muitas discussões, mas poucos resultados nas últimas COPs.

Miguel Coelho afirma que o União Brasil segue na oposição à Raquel

 

Após voltar de viagem internacional, o ex-prefeito de Petrolina e líder do bloco majoritário do União Brasil em Pernambuco, Miguel Coelho, compartilhou um vídeo através de suas redes sociais para afirmar que o seu partido seguirá na oposição ao Governo Raquel Lyra (PSDB). “O União Brasil mantém sua posição em Pernambuco”, destacou, chamando de “historinhas” as alegações de que ele e seu grupo estariam migrando para a base governista.


Há duas semanas, aliados de Raquel se esforçam para garantir que Miguel estaria prestes a trocar o palanque do prefeito do Recife, João Campos (PSB), pelo da tucana. O que representaria uma guinada para a chefe do Executivo Estadual, que tem patinado muito na política. Mas, pelo visto, o assunto parece encerrado.

Fábrica de cimento fecha as portas e deixa centenas de desempregados no Sertão do Pajeú

 

Do blog do Roberto Gonçalves

A fábrica de cimento Pajeú, em Carnaíba, fechou suas portas. O blog do Nill Junior confirmou a informação que começou a circular no início da semana.

Criada em 2013 pelo grupo Petribu, com promessa de gerar empregos na exploração do calcário na região, a fábrica sucumbiu a problemas de gestão e brigas na justiça.

A última, em junho do ano passado, foi entre a Mineradora Vale do Pajeú LTDA e a Mineradora MX LTDA.

A primeira, detentora da estrutura às margens da PE 320, acusou a MX de inadimplência, exigindo reassumir o espaço após um contrato de arrendamento.

A MX afirmou que o processo na justiça ainda encontra-se em fase inicial. A mineradora também afirma que recorreu da decisão. A empresa, acusada de inadimplência no contrato de arrendamento, tratou a acusação como fake news.

Findado o imbróglio, nem mel nem cabaça. Nem a arrendatário fez a roda girar adequadamente, nem a titular assumiu pra valer o que construiu. Agora, a situação só piora por conta das questões trabalhistas. A redenção da cidade de Carnaíba e região virou um elefante branco.

07 fevereiro 2025

Prefeitura de Trindade abre 89 vagas em processo seletivo com salários de até R$ 16.490,00

 




Seleção busca profissionais para atuar na Secretaria de Saúde; inscrições são gratuitas e vão até 28 de fevereiro

A Prefeitura de Trindade lançou o edital da Seleção Pública Simplificada nº 001/2025, destinada à contratação temporária de profissionais para a Secretaria Municipal de Saúde.

 O edital disponibiliza 89 vagas em 48 funções, além da formação de cadastro de reserva. Os salários variam de R$ 1.518,00 a R$ 16.490,00, dependendo do cargo e da carga horária.

 As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 10 a 28 de fevereiro de 2025, podendo ser feitas exclusivamente online, por meio do formulário eletrônico disponível no link: https://forms.gle/wGspK1kVZt7Hdnq7A. 

 O processo seletivo contempla oportunidades para candidatos de nível fundamental, médio, técnico e superior. Para nível superior, há vagas para médicos de diversas especialidades, como Atenção Primária, Plantonista, Ginecologista, Pediatra, Neurologista, Cardiologista e Cirurgião Geral, além de enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, cirurgiões dentistas, nutricionistas e fonoaudiólogos.

 No nível médio/técnico, as oportunidades incluem técnicos de enfermagem, técnicos em radiologia, auxiliares de saúde bucal, auxiliares de farmácia, recepcionistas e técnicos administrativos.

 Já para nível fundamental, as vagas são para maqueiros, motoristas (categorias B e D), cozinheiros, auxiliares de serviços gerais e guarda patrimonial.

 A seleção será realizada em etapa única, com análise curricular baseada em títulos e experiência profissional. Confira o edital completo e o link de inscrição no site da Prefeitura: https://trindade.pe.gov.br/prefeitura-de-trindade-abre-89-vagas-em-processo-seletivo-com-salarios-de-ate-r-16-49000/