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21 abril 2024

Pesquisa Ipec: 42% dos brasileiros acreditam que atuação do governo nas áreas de segurança e saúde é ruim ou péssima

 

Do O GLOBO

A baixa popularidade atual no governo de Luiz Inácio Lula da Silva é puxada, principalmente, pelas áreas da segurança pública e da saúde, que têm avaliação ruim ou péssima para 42% de entrevistados pela nova pesquisa Ipec, além da inflação e o combate ao desemprego. Os dados mostram que, dentre oito áreas da gestão petista, apenas a educação obteve mais avaliações positivas do que negativas.

Os novos resultados aferidos pelo Ipec se somam a uma maré ruim para o governo Lula em termos de aprovação popular. A pesquisa de março feita pelo instituto que sucedeu o Ibope mostrou que, pela primeira vez desde a posse do petista, a parcela dos brasileiros que aprovam a atual gestão (33%) equivale estatisticamente à dos que o reprovam (32%).

A segurança pública sofreu uma crise de imagem decorrente da fuga de dois presos (só recapturados após 51 dias) da Penitenciária Federal de Mossoró. A avaliação de 42% entre ruim ou péssima se repete para a atuação do governo na saúde, área comandada pela ministra Nísia Trindade — que enfrenta uma epidemia de dengue e é hoje o principal alvo do Centrão na Esplanada.

O melhor resultado foi a educação, que tem resultados considerados “bons” ou “ótimos” por 38% da população, contra 31% que os avaliam como “ruins” ou “péssimos”. São 28% os que classificam os esforços do Executivo federal nesse aspecto como “regulares”.

A área comandada pelo ministro Camilo Santana tem a seu favor o programa Pé-de-Meia, que dá incentivo financeiro a alunos matriculados no ensino médio e já se posta como uma das principais marcas do terceiro mandato de Lula na Presidência. O programa beneficia a população de baixa renda, justamente o grupo que melhor avalia a gestão da educação: entre quem vive com até um salário mínimo por mês, 50% aprovam os rumos do país na área, enquanto 25% reprovam.

Já a abordagem do governo frente ao aumento dos preços é “ruim” ou “péssima” para 46% dos entrevistados, o dobro do percentual dos que a consideram “boa” ou “ótima” (23%). Outros 28% disseram avaliar o desempenho do Executivo federal como “regular”.

Inflação é vilão n° 1

A despeito de a inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses (de 3,93% até março) estar abaixo do teto da meta, a percepção de que serviços e produtos estão mais caros permeia todos os estratos da população. Dentre os mais ricos, que ganham acima de cinco salários mínimos por mês, 59% acham que o governo vai mal no controle da inflação. A taxa é menor entre os mais pobres (37%), mas mesmo nesse grupo a insatisfação também supera o percentual dos que veem um “bom” ou “ótimo” desempenho do governo.

Márcia Cavallari, CEO do Ipec, avalia que mesmo que os indicadores expressem que há melhora em relação ao fim do governo anterior de Jair Bolsonaro, os resultados até aqui não foram suficientes para atender às expectativas criadas nas eleições.

Visando interromper a série de quedas na popularidade, o presidente realizou no mês passado sua primeira reunião ministerial no ano para cobrar mais entregas e uma melhora na comunicação do governo. O Planalto lançou este mês uma campanha publicitária com o slogan “É bom pra todo mundo”, conforme havia antecipado o colunista Lauro Jardim. As peças dessa ofensiva de marketing furaram a fila da campanha com o mote “Fé no Brasil”, que estava sendo engendrada com foco no público evangélico.

“Comunicar não é a solução. A população tem que sentir no bolso que a situação está melhor. E, para mudar essa percepção, o efeito tem que ser longo e duradouro. Não é imediato”, avalia Cavallari.

O otimismo dos brasileiros em relação à economia do país, mostra o Ipec, já foi maior. Hoje, 40% das pessoas acham que a situação econômica estará melhor daqui a seis meses, enquanto 31% são pessimistas quanto a isso. Quando o mesmo questionamento foi feito em setembro do ano passado, 51% diziam acreditar na melhora, contra 27% que projetavam piora.

“As expectativas em relação à situação econômica do país são positivas, mas bem menores do que já foram. É necessário que essa expectativa se consolide para que possa haver uma reversão da tendência observada até aqui. A população precisa de resultados concretos perceptíveis no seu dia a dia”, diz a CEO do Ipec.

Os preços dos alimentos são, ao lado das contas de consumo, os que mais assustam a população. Para 79% dos entrevistados, o custo da comida aumentou nos últimos meses, enquanto 76% dizem que o valor da fatura da água, da luz ou do gás subiu. Também há percepção majoritária de que houve alta nos preços de combustíveis e aluguéis recentemente.

Essa percepção negativa em relação à trajetória dos preços surte efeitos práticos na hora de fazer a economia girar. Segundo o Ipec, 89% dos brasileiros dizem que agora pesquisam mais os preços antes de fazer compras, e 61% afirmam que adiaram planos mais caros nos últimos meses. Dois terços (69%) também declaram ter trocado produtos que costumavam comprar por outros mais baratos.

Eleitor “nem-nem” é crítico

A pesquisa mostra que a maioria dos eleitores que declaram ter votado nulo ou em branco no segundo turno da última eleição presidencial considera que a situação econômica do país está igual ou pior que há seis meses.

Nesse grupo, 41% avaliam que a economia andou de lado nos últimos seis meses, enquanto 37% acham que houve piora. Considerando a margem de erro, os dois grupos são estatisticamente equivalentes. Outros 19% acreditam que a economia melhorou no período.

Já lulistas e bolsonaristas divergem também nesse ponto. Para 66% dos que apoiaram Bolsonaro, a economia está pior, e 9% apontam melhora. Entre lulistas, as taxas praticamente se invertem: 10% admitem deterioração do quadro econômico, enquanto 60% dizem que a economia está melhor.

O Ipec entrevistou 2.000 eleitores de 129 municípios entre 4 e 8 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%.

Evilásio Mateus sai na frente em Araripina com 48%

 

Se as eleições fossem hoje em Araripina, a capital do Araripe, a 682 km do Recife, o vice-prefeito Evilásio Mateus (UB) seria eleito facilmente. Segundo pesquisa do Instituto Opinião, com exclusividade para este blog, ele teria 48,8% dos votos. Em segundo lugar, mas bem distante, aparece a deputada Roberta Arraes (PP), com 17,8%. Tião do Gesso (Patriota) viria em seguida, com 13,3%. Edson de Maru, chefe de gabinete do prefeito Raimundo Pimentel, também filiado ao União Brasil e incluído no levantamento, foi citado por apenas 0,8% dos entrevistados.

Brancos e nulos somam 5,8% e indecisos chegam a 13,5%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem o auxílio do disco contendo todos os nomes, Evilásio também lidera com 12,8%, Roberta Arraes tem apenas 1,5% e Tião do Gesso aparece com 1%. Neste modelo, brancos e nulos somam 3% e indecisos sobem para 66,6%.

No quesito rejeição, quem lidera é a deputada Roberta Arraes. Entre os entrevistados, 18% disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Em seguida, aparece Edson de Maru, com 15,3%, Tião do Gesso dá a sequência, com 14,8% dos eleitores que não votariam nele de jeito nenhum. Já Evilásio é rejeitado por apenas 3,8%. Entre os entrevistados, 2,5% disseram que rejeitam todos e 45,6% afirmaram que não rejeitam nenhum.

O Instituto Opinião testou também o poder de influência do prefeito Raimundo Pimentel (UB), que ainda não definiu o seu candidato. Para 26,5% dos entrevistados, o apoio do prefeito influencia muito o voto, 16,5% disseram que aumentaria pouco a sua influência, 9% disseram que diminuiria e 40% disseram que não seriam influenciados.

GESTÃO

O Opinião também aferiu o grau de satisfação da população de Araripina com os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. O Governo Lula é aprovado por 65,3% e desaprovado por 22,3%. Já o Governo Raquel tem apenas 42% de aprovação e 36,8% de desaprovação, enquanto a gestão do prefeito Raimundo Pimentel é aprovada 73,8% e desaprovada por apenas 18,8%.

O levantamento foi a campo entre os dias 15 e 16 de abril, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-03804/2024.

19 abril 2024

Alepe promove curso de capacitação das Câmaras Municipais no Sertão do Pajeú e de Itaparica

 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em parceria com o Senado Federal e o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), oferecerá gratuitamente um curso de capacitação técnica com as câmaras municipais do estado. Dessa vez as regiões contempladas serão o Sertão do Pajeú e o Sertão de Itaparica, respectivamente. O primeiro evento acontecerá em Serra Talhada, nos dias 22 e 23, e o segundo ocorrerá em Floresta, nos dias 24 e 25 de abril.

O programa é coordenado pela Escola do Legislativo (Elepe) e funcionará no formato de minicursos e oficinas temáticas. As inscrições podem ser feitas por meio do link www.interlegis.leg.br e pelo telefone (61) 3303.3221. Mais informações podem ser obtidas também pela Escola do Legislativo (Elepe) (81) 3183.2469

Em Serra Talhada, as aulas acontecerão na Câmara Municipal, das das 9h às 12h e das 14h às 17h, no primeiro dia do evento. No segundo dia (23/04) as palestras serão das 14h às 17h. Já em Floresta, as aulas serão ministradas na Câmara de Vereadores, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no primeiro dia (24/04), e das 9h às 13h no segundo dia (25/04).

O curso tem como objetivo fortalecer Legislativos e Executivos municipais por meio das capacitações técnicas, visando sempre maior eficiência na prestação dos serviços públicos. A meta, segundo os organizadores do evento, é capacitar as câmaras de vereadores e prefeituras do estado, contemplando as 12 regiões de Desenvolvimento (Agreste Central, Meridional, Setentrional; Matas Norte e Sul; Região Metropolitana; Sertões do Araripe, Central, Itaparica, Moxotó, Pajeú e São Francisco). 

O programa é voltado para vereadores e servidores municipais, porém o público em geral que tenha interesse nos temas da capacitação podem participar gratuitamente. A formação terá duas temáticas. Uma delas abordará sobre ‘Gestão Pública Sustentável’ e a outra a respeito do ‘Fortalecimento das Ouvidorias’.

Durante as aulas os participantes vão aprender os seguintes conteúdos: sustentabilidade: legislação, contexto e agenda 2030 (ONU); Contextualização dos Acórdãos do TCE; Plano de Logística Sustentável como Ferramenta de Gestão; Como Elaborar Plano de Logística Sustentável (PLs); Matriz de Referência para o Legislativo Municipal; Construção de Indicadores; Monitoramento de Dados; Boas prorrogado de gestão; Desafios e Oportunidades; Criação e Desenvolvimento de Ouvidorias

O curso será ministrado pela doutora em gestão para sustentabilidade do Senado/ILB, Danielle Abud e pelo ouvidor executivo da Alepe, Douglas Moreno. Para o superintendente da Escola do Legislativo, José Humberto, os cursos promovidos pela Alepe em parceria Senado Federal têm o objetivo de capacitar os servidores públicos para que possam atender da melhor maneira o cidadão e dar agilidade nos serviços prestados.

“Esperamos que os vereadores, os assessores legislativos e a população em geral possam aproveitar ao máximo o conhecimento ensinado e disseminar informações e adotar boas práticas no serviço público”, enfatizou José Humberto.

Eduardo da Fonte pede interferência do ministro da Justiça no enfrentamento à violência do futebol

 

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) solicitou diretamente o auxílio do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no enfrentamento à violência nos estádios de futebol no Brasil e em Pernambuco, através do ofício 050/2024.  “É fundamental a interferência do ministro da Justiça em um tema tão importante na vida de todos os brasileiros. Quando a violência nos estádios mexe no direito de ir e vir do cidadão, é imprescindível a interferência, o acompanhamento e as providências do Ministério da Justiça”, argumentou. 

A seu ver, abordar a violência entre torcedores de futebol requer ações coordenadas de diferentes partes interessadas, diante da sua complexidade. “Não existe uma solução única e definitiva para esse caos no futebol. Um bom caminho é copiar o que deu certo em outros países, a exemplo do modelo inglês da liga dos campeões”, destacou.

O deputado ressaltou que as entidades responsáveis pela organização das competições, os clubes, as autoridades governamentais e os torcedores têm de atuar de forma coordenada, dentro de sua respectiva área de atuação. Com este objetivo, reuniu-se com os mais renomados jornalistas e cronistas da imprensa esportiva de Pernambuco na segunda (15).

Antes, no dia 4 deste mês, defendeu de maneira afirmativa a renúncia do presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, no posto há quase 15 anos.

Conforme amplamente divulgado na imprensa, a atual gestão da FPF acumula escândalos e denúncias de corrupção. “A renúncia dele é a sobrevivência do futebol pernambucano”, reiterou.

De acordo com o deputado, o atual presidente da FPF transformou a federação em um cabide de emprego. “O escritório da sua esposa, Rosineide Castro Barros de Carvalho, advoga para a CBF e fica no mesmo prédio da federação, na Boa Vista. O filho é advogado da FPF. Essa gestão temerária é que provocou a falência do futebol pernambucano é o que cria a intolerância do torcedor”, frisou. “Vamos seguir avançando nessa luta, enquanto aguardamos o posicionamento firme do ministro da Justiça”, salientou.

MST fecha acesso à Petrolina


 Vídeo que circula em grupos de WhatsApp, na manhã de hoje, mostra uma senhora, identificada como Irmã Luzinete, em frente ao bloqueio armado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em Santa Maria da Boa Vista. Nas imagens, ela afirma que o bloqueio, que também se estende a outras cidades da região, é pela reabertura do Incra em Petrolina, fechado na época do Governo do ex-presidente Bolsonaro e não reaberto até o momento pela gestão Lula.

Por conta do protesto, nenhum morador consegue ir à Petrolina, o que gera transtorno para os moradores que precisam se dirigir ao município em busca de atendimento médico, inclusive cirúrgico, além de casos de pessoas que estavam com perícia agendada há 50 dias no INSS, e terminaram sendo impedidos de passar pelo bloqueio. Confira o vídeo com o registro.

Deputado articula reunião da governadora com pré-candidatos

 

O deputado estadual Romero Sales Filho promoveu reunião dos pré-candidatos a prefeito de Itapetim, Anderson Lopes (PSDB), e de Afogados da Ingazeira, Danilo Simões (PSD), com a governadora Raquel Lyra e o secretário da Casa Civil, Tulio Vilaça. O encontro aconteceu ontem, no Palácio do Campo das Princesas. As lideranças falaram sobre os desafios enfrentados nos dois municípios e os caminhos de mudança para melhorar a vida da população. Romero Filho destacou que a mudança em algumas gestões municipais é um caminho natural no processo de reconstrução que o Estado passando.

Polícia prende homem que tentou subornar secretário da Fazenda de Pernambuco

 


A Polícia Civil de Pernambuco prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (18), um homem que ofereceu vantagem indevida em dinheiro ao secretário da Fazenda de Pernambuco, Wilson de Paula, configurando assim o crime de corrupção ativa.

A denúncia que levou a prisão do suspeito partiu do próprio secretário Wilson de Paula, que após receber, na tarde da última quarta-feira (17), em sua residência, uma caixa de cerveja contendo em seu interior um pacote com várias cédulas no valor total de R$ 49.996, comunicou o fato imediatamente ao secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, pedindo apuração rigorosa.
 
A Gestão Raquel Lyra condena e não vai tolerar nenhuma tentativa de atos de corrupção contra qualquer integrante do governo.
 
O homem já está à disposição da Justiça, onde passará por audiência de custódia.

Araripina: Mototaxistas envolvidos no caso do 99 Moto dizem que estão abertos ao diálogo para resolver o conflito


Um incidente envolvendo mototaxistas e um motorista de aplicativo de entregas e transporte de passageiros causou revolta na cidade de Araripina. O trabalhador foi coagido publicamente a remover sua camisa com a marca do aplicativo que representa seu meio de sustento, em um vexame que foi filmado e compartilhado nas redes sociais, dividindo opiniões.

O conflito ocorreu quando o motorista, vestindo uma camisa com o número “99”, foi abordado por mototaxistas, que alegaram que o uso do colete poderia prejudicar a classe dos mototaxistas da cidade. O vice-presidente da Associação dos Mototaxistas, Juicinaldo Lopes, gravou o vídeo e afirmou que a situação foi resolvida de forma pacífica, mas a polêmica persiste.

Em uma entrevista no programa Roto 903 com Fredson Paiva, na Rádio Arari FM, os mototaxistas envolvidos garantiram que não houve agressões e que estão abertos ao diálogo para resolver o conflito. No entanto, a situação gera indignação na população e levanta questões sobre a regulamentação do transporte de passageiros na cidade.

A Prefeitura de Araripina é a responsável pela fiscalização e regulamentação do transporte de passageiros na cidade, e os envolvidos pedem uma intervenção das autoridades para esclarecer a situação e garantir segurança e respeito a todos os trabalhadores envolvidos no setor de transporte urbano.

Por enquanto, o incidente ainda não foi encaminhado para investigação da promotoria, mas a expectativa é que as autoridades competentes analisem o caso e promovam uma solução que respeite os direitos e a integridade dos trabalhadores envolvidos. O episódio serve como alerta sobre a importância do diálogo e do respeito mútuo entre os diferentes prestadores de serviços de transporte na cidade.

Líder da oposição na Câmara solicita lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

 

O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023 “gera controvérsias”. As informações são do portal Estadão.

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pela reportagem, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as “mais de 15 viagens” de Lula não proporcionaram “efeitos positivos para o Brasil até o momento”, o que justifica o pedido de “fiscalização” que tem como objetivo o “esclarecimento da situação”. Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o país, o portal revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

Em meio ao aumento de crimes, delegacias seguem fechando no horário comercial

 

Nona mais populosa cidade do Brasil, o Recife vive uma situação preocupante quanto à segurança pública, conduzida pelo Governo de Pernambuco. Com quase 1,5 milhão de habitantes, a capital tem apenas duas delegacias de plantão 24h, DP Boa Viagem e Central de Plantões da Capital – CEPLANC, para atendimento aos crimes corriqueiros, deixado sem os serviços de segurança cidadãos e turistas que procuram a cidade – enquanto a violência aumenta. Em 2012, eram quatro delegacias – Boa Viagem, Várzea, Casa Amarela e Santo Amaro.

O conceito de territorialidade foi empregado no Programa Juntos Pela Segurança para dividir Pernambuco em território. É necessário ocupar esses territórios com delegacias bem equipadas e abertas 24h por dia, sob pena de aumentar a subnotificação e impunidade. A concentração de Delegacias de Plantão é ruim para Polícia Militar que tem que se deslocar para outro território, deixando sua base e perímetro ostensivo. É péssimo para vítima, em virtude do seu deslocamento para uma unidade distante do local do fato. É terrível para polícia civil que perde informações precisas para investigação e elucidação do caso, até porque vai ser apurada por outra equipe que não tem conhecimento dos fatos da localidade e das investigações em andamento.

Dados da própria Secretaria de Defesa Social (SDS) apontam a situação calamitosa. A capital pernambucana foi a região com o maior número de CVPs registrados nos dois primeiros meses deste ano. Foram registrados em fevereiro um total de 1.558 ocorrências de roubos e furtos.  Já no mês de janeiro, Recife contabilizou 1.549 registros: um total de 3.107 casos se somados os dois períodos deste ano.

No caso das mortes violentas intencionais, o cenário é ainda pior. A capital pernambucana registrou 80 assassinatos no último mês de março. O crescimento foi de 73,9% em relação ao mesmo período de 2023, quando 46 pessoas foram assassinadas, tornando-se o pior resultado dos últimos sete anos no Recife.

Em meio à essa onda crescente, o Estado tem adotado uma postura que não incentiva a atuação policial e, por consequência, não coíbe as atividades criminosas. Desvalorização da carreira, acúmulo de atividades e precariedade no ambiente de trabalho são algumas das marcas presentes, sobretudo para atuação dentro das delegacias do Estado, que estão perdendo suas unidades com funcionamento de plantão durante 24h.

“Com quase um milhão e meio de pessoas vivendo no Recife, temos apenas duas delegacias que trabalham em regime de vinte e quatro horas, como se a bandidagem trabalhasse em regime comercial. É imprescindível que a gente volte ao ano de 2012, quando existiam as delegacias de plantão em cada AIS (Área Integrada de Segurança). Recife compõe 5 Áreas Integradas de Segurança e o ideal é que todas as 5 AIS tenha sua delegacia de plantão”, diz o presidente da Associação de Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Diogo Melo Victor.

Para ele, a questão da territorialidade é imprescindível para a melhoria da sensação de segurança no Recife. “A ocupação territorial é imprescindível para que haja uma sensação melhor de segurança. Você apenas tendo delegacias de plantão em Boa Viagem e na Ceplanc (Central de Plantões da Capital), em Santo Amaro, ficamos com menos delegacias abertas e gera-se uma maior sensação de insegurança. É preciso que tenhamos mais delegacias abertas e bem equipadas, com quantidade de pessoas suficiente que possam atender com presteza a população. Inadmissível maioria das delegacias fecharam as 18h/17h, logo no período de maior incidência criminal, temos menos polícia! O crime não está vinculado ao horário comercial”, reforça o presidente da Adeppe.

Pernambuco marca presença em encontro nacional de administração

 

Com o objetivo de promover a atualização e o aprofundamento técnico nas áreas de administração, finanças e contabilidade, além da troca de conhecimentos e alinhamento estratégico entre os profissionais que integram o Conselho Federal de Administração, aconteceu, entre os dias 9 e 11 de abril, em Brasília, o primeiro Encontro Nacional Administrativo, Financeiro e Contábil do Sistema CFA/CRAs de 2024 (ENAFIC).

Promovido pelo Conselho Federal de Administração (CFA), o evento reuniu conselheiros federais e regionais, além dos colaboradores dos CRAs e do CFA de todo o Brasil. De Pernambuco, integraram a comitiva o vice-presidente e diretor de Relações Institucionais do Conselho Regional de Administração do Estado (CRA-PE), Jefferson Henrique, a gerente Administrativa e Financeira, Paula Carrazzoni, a assessora de Comunicação, Mariana Borges, e o contador Edson Silva.

Em paralelo ao ENAFIC, no dia 11, ocorreu também a primeira edição do Encontro Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (ENATIC), em que a temática central foi voltada aos desafios que precisam ser superados na área, como o uso da Inteligência Artificial, armazenamento em nuvem, LGPD, transformação digital, segurança cibernética, entre outros.

Na ocasião, representaram a regional pernambucana do Conselho Regional de Administração, o coordenador da Comissão de Transformação Digital do CRA-PE, Carleone Falcão, e o coordenador Geral de Convênios, Licitação e Tecnologia da Informação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, Carlos Pedro dos Santos Nóbrega.

Policiais e Bombeiros Militares endurecem Operação X

 

Na iminência do projeto de lei que extingue as faixas salariais dos bombeiros e policiais militares ser aprovado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, conforme enviado pelo Executivo Estadual, o que deve ocorrer na próxima semana, a corporação endurece ainda mais a operação denominada X.

Na prática, quer dizer que estão de braços cruzados para as demandas que chegam, o que deve impactar diretamente no aumento dos índices de violência de Pernambuco, já crescente, atestado pelo aumento no número mortes, que só nos primeiros três meses deste ano, chegou a 10% de alta em relação ao mesmo período do ano passado, com 989 mortes.

“Mesmo diante da explicativa do secretário da Fazenda, Wilson de Paula, semana passada, e do deputado Diogo Moraes ainda ter feito uma proposta em seu relatório para que a gente pudesse ter um ganho real no reajuste deste ano, que pelo menos fosse colocada a reposição inflacionária, de 4,5%, mas não obtivemos êxito e o projeto foi aprovado na Comissão de Finanças com reajuste de 3,5% para este ano”, comenta Luiz Carlos Torres, presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS).

Enquanto não repõe o salário dos militares ao menos pela inflação, Luiz questiona o fato de que o Governo enviou para Alepe, que aprovou, um aumento acima da inflação do ano passado para os servidores do Ministério Público e do Judiciário, de 5% e 6%, respectivamente.

“Eles podem ganhar acima do que é previsto da reposição inflacionária, mas para a polícia e bombeiros militares, as coisas são difíceis. Uma categoria que vem defendendo a sociedade com quase 60% do seu efetivo e tem dado resultado. Então, valorizar os homens que dão a sua vida para defender a sociedade a gente não tem esse respeito”, lamenta Torres.

Para o deputado Alberto Feitosa, não adianta o Governo investir em um plano de segurança que não valorize as forças policiais. “Nenhum plano de segurança do mundo tem resultados sem a valorização das tropas policiais. Sem uma polícia satisfeita, não tem como mudar o ânimo dos que estão nas ruas em defesa da sociedade. Os exemplos estão aí, com os índices de violência acelerando mês a mês em Pernambuco”, afirmou o parlamentar.