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21 agosto 2023

Com Bolsonaro inelegível, Zema e Tarcísio intensificam movimentos de olho na corrida ao Planalto em 2026

 

Do jornal O GLOBO

Protagonistas na disputa pelo espólio eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro, envolvido em escândalos e investigações que escalaram nas últimas semanas, os governadores de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), intensificaram os movimentos para se cacifar à corrida ao Planalto em 2026. Para isso, passaram a adotar estratégias distintas: enquanto declarações recentes do chefe do Executivo paulista têm agradado os bolsonaristas classificados como moderados, o mineiro encontrou respaldo recentemente entre os mais radicais.As constatações são amparadas em pesquisas qualitativas contínuas do Laboratório de Estudos da Mídia e Esfera Pública (Lemep), do Iesp/Uerj, e Instituto da Democracia (INCT), que acompanham eleitores do ex-titular do Planalto. Os grupos são divididos entre aqueles que discordam das invasões do 8 de janeiro (moderados) e os que defendem os atos golpistas (convictos). Como em qualquer estudo qualitativo, os resultados da pesquisa não são suficientes para generalizar posicionamentos, mas oferecem algumas pistas de como esse eleitor pensa.

Desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível, em junho, por ter disseminado informações falsas sobre o sistema eleitoral em reunião com embaixadores, Tarcísio e Zema passaram a ser os mais cotados para amealhar a direita em torno de uma candidatura presidencial. As estratégias, porém, vêm alcançando perfis diferentes de eleitores desse campo ideológico, de acordo com o levantamento.

Zema teve mais aprovação entre bolsonaristas convictos ao sair em defesa de interesses do consórcio dos estados do Sul e Sudeste (Cosud), em oposição aos do Nordeste. Na área do Cosud, Bolsonaro foi o mais votado em todos os estados, à exceção de Minas, onde o presidente Lula (PT) teve ligeira vantagem; no Nordeste, o cenário se inverte, com amplas vitórias do petista.

O governador mineiro, conforme o estudo, agradou à ala mais radical do bolsonarismo ao se referir ao Norte e ao Nordeste como “vaquinhas que produzem pouco”, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Na ocasião, Zema defendia que os estados do Sul e do Sudeste deveriam ter maior peso no Conselho Federativo, criado pela Reforma Tributária para distribuir a arrecadação pelos estados. Já os bolsonaristas chamados moderados mostraram preocupação com o tom do comentário de Zema, classificado no grupo como “descabido” e xenofóbico.

Tarcísio, que também cobrou maior representação do Sul e do Sudeste no colegiado, adotou uma postura que contrastou com a de Zema nas discussões da Reforma. O governador de São Paulo, apesar das ressalvas, declarou ser favorável ao texto ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), seu adversário na última eleição.

Os governadores mantêm diferenças na relação com Lula. Após os ataques do 8 de janeiro, Zema sugeriu que o governo federal havia feito “vista grossa” para se passar de “vítima”. Tarcísio, que hesitou em comparecer a uma reunião com Lula no dia seguinte aos ataques, acabou posando ao lado do presidente e defendendo parcerias, postura que se repetiu após deslizamentos no litoral de São Paulo em fevereiro.

Tarcísio, segundo o levantamento do Lemep, foi aprovado por bolsonaristas moderados e convictos em declarações sobre segurança pública, tema que mais apareceu em suas redes sociais no último mês, com 12 das 31 postagens no Facebook. Ele costuma registrar apreensões de drogas e prisões feitas pelas polícias do estado.

Após operações policiais que deixaram 18 mortos no litoral norte de São Paulo, bolsonaristas de diferentes matizes argumentaram que as ações foram “proporcionais” e “necessárias” no contexto da busca pela redução da criminalidade. Tarcísio elogiou a atuação da polícia, criticada por entidades após relatos de violações de direitos humanos. 

Parte dos policiais não usava câmeras corporais, equipamento que, num aceno aos mais moderados, Tarcísio decidiu manter em uso, apesar de cobranças de aliados radicais. O governador, contudo, não garantiu a aplicação a todo o efetivo da PM.

“Tarcísio fala de um assunto que já é preocupação desse eleitorado. A de Zema (sobre o Nordeste) gerou uma discussão sobre seu teor separatista. É um discurso que dificilmente tem adesão numa eleição presidencial, sobretudo entre eleitores de centro”, analisa a cientista política Carolina de Paula, do Lemep.

Criticado por parlamentares bolsonaristas ao apoiar a Reforma Tributária, Tarcísio tem buscado se equilibrar com os acenos ao grupo mais moderado sem perder apoio da ala mais radical. Em um gesto recente, o governador enviou um projeto de lei para anistiar quem foi multado por descumprir medidas sanitárias na pandemia, como o ex-presidente. Também anunciou que criará um modelo próprio de escolas cívico-militares em São Paulo, após Lula revogar o programa, e chegou a recusar livros didáticos do Ministério da Educação (MEC), mas depois recuou.

Pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e estudiosa do bolsonarismo, Camila Rocha avalia que Tarcísio tenta transmitir a imagem de alguém que tensiona menos, em comparação a Bolsonaro.

“Tarcísio não pode romper bruscamente com o Bolsonaro para não perder posição no campo das direitas. Provavelmente, ele vai continuar dando sinalizações a esse eleitorado de um lado, mas com uma postura mais moderada do outro”.

Radicalismo em queda

Já os passos de Zema vão no sentido de ampliar o campo bolsonarista no Sul e Sudeste e de apostar em uma postura antissistema. Para Rocha, o risco é o de esbarrar em um cansaço presente no eleitorado, inclusive em parte dos que votaram em Bolsonaro.

Em julho, após Bolsonaro se tornar inelegível, Zema já havia gerado polêmica ao publicar uma frase atribuída ao ditador fascista Benito Mussolini e compartilhar uma citação que associa democracia à escolha de tiranos.

O cientista político Josué Medeiros, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que haverá mudanças no tamanho dos campos moderado e radical. O último tende a diminuir com as recentes reveses de Bolsonaro, representando desafios para a estratégia de Zema. “Em vez de propor nova organização da direita, Zema tenta substituir Bolsonaro. O eleitorado radical tende a não ser sustentável a longo prazo. A tática bolsonarista foi derrotada na última eleição”, diz.

Sinalizações de Tarcisio:

  • Elogiou operações policiais no litoral norte de São Paulo e se referiu aos confrontos como um “efeito colateral” da estratégia que visa a “asfixiar” o crime organizado que controla a região.
  • Apresentou um projeto que anistia multas por falta de máscara na pandemia, o que beneficia Bolsonaro.
  • Defendeu a recusa de livros didáticos comprados pelo Ministério da Educação (MEC), do governo Lula, para todas as escolas públicas brasileiras, medida da qual recuou em seguida.
  • Anunciou continuidade de escolas cívico-militares em São Paulo após governo federal encerrar programa criado por Bolsonaro.
  • O Governo de São Paulo sancionou um projeto que rebatiza um viaduto em Paraguaçu Paulista (SP) com o nome de Erasmo Dias, expoente da ditadura militar.

Desafios: Terá que se equilibrar entre os grupos moderados e mais radicais. Em meio às alianças políticas com partidos do centrão, como o PSD, passou a ser visto como um nome do sistema por bolsonaristas mais convictos. O empenho na reforma tributária, em oposição a Bolsonaro, também gerou ruído nesse segmento.

Sinalizações de Zema

  • Classificou estados do Norte e Nordeste como “vaquinhas que produzem pouco” e defendeu uma reação do consórcio de estados do Sul e Sudeste, vaquinhas que, segundo ele, “estão produzindo muito” e são “deixadas de lado”.
  • Após Bolsonaro ficar inelegível, compartilhou nas redes uma frase atribuída a Benito Mussolini. A citação diz que “quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo”.
  • Dias depois, publicou uma frase do ex-presidente dos Estados Unidos James Madison, em que afirma que a “democracia é o direito das pessoas escolherem o próprio tirano”.
  • Também anunciou a continuidade de escolas cívico-militares em Minas Gerais após o anúncio do governo federal.
  • Sugeriu, sem apresentar provas, que o governo do presidente Lula fez “vista grossa” para o risco de depredação de prédios públicos no 8 de janeiro.

Desafios: Acenos têm recebido apoio mais enfático apenas do segmento mais radical do bolsonarismo. Embora seja mais engajado, esse grupo não é maioria entre os que votaram em Jair Bolsonaro no pleito passado e não é suficiente para vencer uma disputa presidencial.

19 agosto 2023

Raimundo e Socorro Pimentel se reúnem com governadora para discutir abastecimento de água e construção de creches em Araripina

Nesta sexta-feira (18), o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, esteve no Palácio do Campo das Princesas para um encontro com a governadora Raquel Lyra. A reunião, que também contou com a presença da deputada estadual Socorro Pimentel, teve como foco central as demandas prementes do município.
Um dos temas de destaque foi o abastecimento d’água precário em Araripina, administrado pela Compesa. A problemática se arrasta por anos, com relatos de bairros que esta semana estão sem receber água há mais de 20 dias. A respeito da situação, o prefeito Pimentel declarou: "É inadmissível que nossa população passe por tamanha dificuldade. Estamos em busca de soluções imediatas para resolver a questão da água em nosso município."
Além disso, Pimentel levantou a necessidade da construção de três creches, buscando uma parceria com o Governo do Estado. Os locais propostos para as instalações são os distritos de Nascente e Rancharia, além do bairro Alto da Boa Vista.
A expectativa agora é que as reivindicações do prefeito sejam atendidas, aliviando as dificuldades enfrentadas pela população de Araripina e garantindo um futuro melhor para as crianças da região.

18 agosto 2023

Orgulho de ser SESI movimenta a Escola de Araripina


 A Escola SESI de Araripina promoveu, ontem (17), a terceira edição do Orgulho de ser SESI. A ação, aberta ao público, teve como objetivo mostrar a pais, alunos e visitantes a estrutura da rede, além de produções científicas dos estudantes nas mais diversas áreas do conhecimento. Durante todo o dia, mais de 300 pessoas puderam assistir às apresentações e conhecer a estrutura da escola.



Atualmente, a unidade escolar possui cerca de 450 alunos e proporciona a eles uma educação de qualidade e conectada com os novos desafios das profissões mais em alta no mercado de trabalho. Ao todo, doze grupos apresentaram projetos e temáticas que abordaram robótica e jogos digitais, atividades esportivas, eletrotécnica, história, cultura e sociedade, ciências, meio ambiente e sustentabilidade entre outros.



Para a gestora da escola SESI Araripina, Ana Mary Ferreira, experiências como a do Orgulho de Ser SESI demonstram a qualidade do ensino aplicado na instituição e como os alunos do Ensino Fundamental e Médio abraçam o objetivo de demonstrar seus conhecimentos à comunidade. “Estamos muito felizes em abrir nossas portas para que a comunidade escolar conheça os projetos desenvolvidos no SESI e, assim, estimule novos alunos a ingressarem na escola no próximo ano”, afirmou.



16 agosto 2023

Programação oficial da 5ª cavalgada e missa do vaqueiro

 


Já com a programação confirmada é dado início a divulgação da 5ª cavalgada e missa do vaqueiro em homenagem a Ayllon Pereira 

Com data definida para 24 de  setembro (Domingo) a partir das 7:00 horas, saindo da Bras gesso, no sítio capim com destino ao sítio Flamengo. Presenças confirmadas Clesinho Aboiador, Muderno Locutor, Wailson Federal e Francis Rocha. No final da cavalgada haverá um bingo gratuito para todos os participantes.

Prepara a sela e o cavalo e vem fazer parte desse show de cavalgada.

Lula deve recorrer a Arthur Lira para evitar um novo desgaste com a Câmara

 

Quando tudo parecia indo muito bem, o ministro Fernando Haddad (PT) pisou na bola e foi muito infeliz em uma declaração polêmica, onde afirmou que a Câmara dos Deputados estava com um poder excessivo, desequilibrando as relações com o Senado e o Executivo. Sua fala não foi bem recebida por deputados e líderes partidários e acabou gerando um clima de desconforto no congresso.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) enfatizou que a casa não será irresponsável em relação a temas essenciais para o país, mas ressaltou que é imprescindível que o governo também cumpra com suas responsabilidades. O comentário de Lira sinaliza uma busca por equilíbrio entre os poderes, evitando que a tensão se agrave ainda mais.

Diante do impasse, auxiliares do presidente Lula (PT) apontam para a necessidade de um diálogo direto entre o chefe do Executivo e o presidente da Câmara. A busca por uma boa relação entre os poderes se torna crucial para a estabilidade política.

A definição sobre a minirreforma ministerial deve ajudar a melhorar o clima de desconfiança e acalmar partidos do centro, além de garantir uma ampliação da base governista. As mudanças devem resultar em uma votação mais fluida em prol do arcabouço fiscal, trazendo uma perspectiva positiva.

No momento, o governo não pode se dar ao luxo de bater de frente com a câmara e precisa colocar os interesses nacionais acima das divergências partidárias e buscar a alianças para enfrentar os desafios que o Brasil enfrenta.

ADIAMENTO — Depois das declarações polêmicas do ministro petista, Arthur Lira adia votação na Câmara sobre o arcabouço fiscal e afirma que o projeto só será pautado na próxima semana.

UNANIMIDADE — Na última terça-feira (15), o novo presidente da Arpe, Carlos Filho, foi aprovado por unanimidade durante sabatina na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da ALEPE.

PERNAMBUCO — Em reunião na Esplanada dos Ministérios com o ministro Camilo Santana e a secretária Ana Estela Haddad, a governadora Raquel Lyra busca melhorias na educação e a modernização dos sistemas de saúde.

PETROLINA — Sem diálogo no União Brasil e no MDB, o grupo do ex-senador Fernando Bezerra Coelho continua sem um partido para chamar de seu e deve desembarcar em outra legenda até as eleições de 2024.

CPI DO MST — Em depoimento à CPI do MST, o líder nacional do movimento, João Pedro Stédile, diz que invasão a terras da Embrapa foi ‘erro’, mas que acampamentos têm autonomia para decisões.

Em Brasília, Raquel Lyra participa de reuniões nos ministérios da Educação e Saúde


A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), participou, nesta terça-feira (15), de reuniões com o ministro da Educação, Camilo Santana, e a secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, na Esplanada dos Ministérios
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Nos encontros, realizados em Brasília, a chefe do Executivo tratou das políticas educacionais em benefício da população pernambucana e a cooperação para digitalização dos sistemas de saúde das unidades hospitalares.

“Hoje tivemos duas reuniões muito importantes. Tanto o ministro Camilo Santana, como a secretária Ana Estela Haddad acolheram as demandas que trouxemos. Discutimos temas prioritários para nosso estado, como a melhoria na educação e a modernização dos sistemas de saúde. Isso significa maior agilidade no atendimento médico e melhoria nos serviços oferecidos pelas grandes emergências do Estado”, destacou Raquel Lyra.

No início da manhã, a governadora de Pernambuco discutiu o projeto de digitalização dos registros da Atenção Primária da saúde e telessaúde com a equipe técnica do Ministério da Saúde e a secretária de Saúde Digital, Ana Estela Haddad.

Foi discutida a possibilidade de cooperação entre os governos estadual e federal para a criação do prontuário eletrônico, unificação de filas de espera para exames e cirurgias, além da modernização do sistema de gestão hospitalar. As iniciativas têm como objetivo melhorar os serviços de saúde em todo o Estado.

Já no período da tarde, a criação do Juntos pela Educação foi apresentada ao ministro da Educação, Camilo Santana. A captação de recursos federais para investimentos de suplementos escolares esteve entre os assuntos.

Também foi tema do encontro a parceria do ministério com a Secretaria Executiva de Transformação Digital, que integra a Secretaria de Comunicação, para criação de um plano que visa conectividade nas escolas, garantindo conexão de alta qualidade aos professores, servidores e alunos.

Participaram das reuniões os secretários estaduais Rodolfo Costa Pinto (Comunicação), Zilda Cavalcanti (Saúde) e Fernando Holanda (Assessoria Especial), além de servidores dos ministérios.

Apagão sobrou para Lula

 

O assunto mais comentado, ontem, no Congresso e pelas redes sociais, foi o apagão, que deixou praticamente todos os Estados na escuridão por um bom período do dia, principalmente no Norte e Nordeste. A oposição aproveitou para bater duro no Governo Lula e até o ex-ministro Ciro Gomes reapareceu com a sua afamada língua implacável.“A entrega do controle da Eletrobras ao capital privado foi e, infelizmente, pela covardia do governo Lula, continua sendo, uma das maiores irresponsabilidades que já se praticou no Brasil!”, escreveu o político cearense, que disputou por três vezes à Presidência da República. A privatização do sistema Eletrobrás foi feita no Governo Bolsonaro.

O presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro de Bolsonaro, usou a falta de energia para criticar o governo do PT, ainda que seu partido esteja negociando a adesão à base governista na Câmara. “Apagão no Brasil! Aconteceu hoje, mas começar, começou em 01 de janeiro. O Brasil voltou! Voltou ao Apagão! A gasolina, lembra? Subiu hoje 0,41 para as distribuidoras. O apagão da BR! Governo do Apagão!”, escreveu ele.

Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, o deputado Danilo Forte (União-CE) também se manifestou, alegando que o problema tem origem, entre outros motivos, na falta de linhas de transmissão no Nordeste. Ele apresentou um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar uma decisão da Aneel que, segundo argumenta, aumentou os custos da energia de usinas de energia eólica. No ano passado, ele apresentou um outro PDL, que congelou o reajuste das distribuidoras de energia.

“É necessário fortalecermos e ampliarmos a rede de transmissão no Nordeste para garantir a devida transmissão dessa energia e para evitar que outros casos similares voltem a acontecer”, afirmou Danilo. “Venho alertando para a omissão e falta de seriedade com que as autoridades competentes – Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica e Operador Nacional do Sistema (ONS) – vêm lidando com o tema”, acrescentou.


 

Lira diz que Câmara deve votar arcabouço fiscal na semana que vem

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou hoje, que colocará em votação a proposta do novo arcabouço fiscal na semana que vem. A proposta, que vai substituir o teto de gastos, é uma das pautas prioritárias do Ministério da Fazenda e do Palácio do Planalto no Congresso.O texto já foi aprovado pelos deputados, mas passou por alterações no Senado e voltou para análise da Casa. Ontem, havia a expectativa de que líderes da Casa discutissem a proposta com a presença de técnicos.  A decisão foi tomada a pedido dos parlamentares, após fala de Haddad sobre a Câmara estar com “poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo”.

Um dia depois, hoje, Lira, enfim, se reuniu com as lideranças em um almoço na Residência Oficial da Câmara e voltou a prever a votação. “Vamos fazer a votação na semana que vem”, afirmou ao portal G1. Na chegada à Câmara, ainda nesta terça, Lira declarou que, se houver acordo, a proposta poderá ser colocada em votação no próximo dia 22.

Ele disse que um encontro entre líderes e técnicos para discutir a nova regra fiscal também deverá ocorrer. O presidente da Câmara não sinalizou, no entanto, a data da reunião.

“Ontem, infelizmente, não houve clima, alguns líderes não queriam que a reunião acontecesse ontem. Discutimos isso hoje muito tranquilamente no colégio de líderes, e ficou marcado uma reunião com o relator, técnicos da Fazenda, técnicos da Câmara, da [Comissão Mista de Orçamento] CMO, e líderes partidários para que se discuta a única matéria mais polêmica ainda que é a questão da modificação do prazo do cálculo do IPCA”, afirmou.

Ministro diz que apagão foi causado por um ‘evento’ no Ceará

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, hoje, que o apagão de mais cedo foi causado por um “evento” no Ceará e talvez um outro, em local ainda não detectado pelas autoridades. “Foi um fato que causou a interrupção na Região Norte e Nordeste e, por uma contingência planejada do ONS, minimizou a carga das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, para que não houvesse a interrupção total dessas regiões”, disse o ministro em entrevista coletiva. “Um dos eventos já apontados pelo ONS aconteceu no Norte do Nordeste, mais precisamente na região do Ceará. O outro evento possível ainda não está detectado pelo ONS”, completou Silveira. Segundo ele, esse provável segundo evento pode ter sido na região da reserva do Xingu.

Por volta de 15h desta terça, o governo informou que o sistema nacional de energia foi restabelecido, após o apagão do início do dia. O ministro ainda não explicou o que exatamente causou o apagão. Só cita os dois “eventos”. “Os dados técnicos serão passados no momento adequado. Serão passados nas próximas 48 horas”, disse


 

Após incômodo com fala de Haddad, Lira adia em uma semana reunião sobre arcabouço fiscal

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu, hoje, adiar em uma semana a reunião para tratar sobre o projeto do novo arcabouço fiscal.O encontro, que reuniria técnicos, líderes e o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), seria realizado ontem, mas foi desmarcado depois que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu declarações consideradas críticas à Câmara.

Em entrevista, Haddad disse que a Câmara dos Deputados “está com poder muito grande e não pode usar esse poder para humilhar o Senado e o Executivo”. Segundo o ministro, o trecho não foi uma crítica à atuação da Câmara.

Mesmo com o esclarecimento público de Haddad, a fala tumultuou o clima entre os parlamentares. Em reunião com líderes nesta terça, Lira acertou que o encontro para retomar as discussões sobre projeto será na próxima segunda-feira (21).

“A reunião que haveria na segunda-feira, ontem, ficou para próxima segunda feira, dia 21, para que possamos tirar as dúvidas e equacionar o texto que eu vou apresentar”, afirmou Cajado ao final do encontro desta terça.

Ele disse não tem compromisso com o calendário de votação da proposta. O texto, segundo o relator, poderá ser na semana que vem ou na última semana do mês, data próxima do limite previsto para o governo enviar o Orçamento ao Congresso, no dia 31.

“Não existe compromisso de calendário. Feita reunião na segunda feira, vamos consensualizar o texto, e a partir daí a pauta de quando entrará em votação no plenário será definida pelo colégio de líderes e o presidente”, disse Cajado.