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26 janeiro 2021

MP vai apurar relato de sexo em grupo durante a pandemia em bar de Curitiba

 Festa teria ocorrido na pandemia 
“Foto não é atual”, diz dono do bar Propõe “suruba de gyoza”

O bar japonês é localizado no bairro Bigorrilho, em Curitiba. A festa sexual teria ocorrido no ambiente de consumo dos clientes

O MP-PR (Ministério Público do Paraná) instaurou um procedimento para investigar a informação de que um bar e restaurante de comida japonesa de Curitiba promoveu festas sexuais durante a pandemia de covid-19. O órgão se manifestou pelo Twitter para garantir que o caso será investigado pela Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde de Curitiba.

No último domingo (24.jan.2021) imagens de uma reunião de swing no bar Izakaya Hyotan passaram a circular nas redes sociais. A denúncia foi realizada pela página Brasil Fede Covid, que se dedica a monitorar aglomerações durante a pandemia de covid-19 e reportá-las às autoridades. Segundo a página, “as imagens foram retiradas de um perfil aberto”.

A postagem foi feita no Twitter após o Instagram deletar os stories com as imagens por infringir as normas da plataforma. Nas fotos é possível ver ao menos 6 pessoas na festa sexual dentro do ambiente do bar. A página marcou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), além do próprio MPPR. Nenhum dos 2 políticos responderam ou se manifestaram sobre o caso.


A denúncia foi respondida na 2ª feira (25.jan.2021) pelo dono do bar no perfil oficial do estabelecimento no Instagram. Com uma imagem em aquarela japonesa de uma orgia, Keiji Mitsunari afirma que recebeu diversas mensagens e defendeu a festa de swing. “Quem me conhece sabe, gosto de uma bagunça e às vezes dou uma exagerada. Quem nunca?”, indagou ele.

Mitsunari também afirmou que, apesar das atividades após o horário comercial, ele pode garantir que seu bar é limpo. Também alegou que “a foto não é atual”.  Mas que “o bar será triplamente detetizado, desratizado, alcoolgelzado, desumanizado, invejado, entojado e para sempre lembrado”.

A nota continua em um tom de brincadeira, no qual ele afirma que “conforme pedidos” incluirá 2 novos itens no cardápio: “suruba de gyoza” e “orgia gastronômica”.


O MP-PR afirmou, também por meio do Twitter, que desde março “vem atuando para garantir que sejam respeitadas as medidas sanitárias de acordo com as determinações das autoridades de saúde mundiais e nacionais, e para que seja redobrada a ação de fiscalização”.

O órgão afirmou ainda que já levou à Justiça centenas de ações relacionadas ao coronavírus e que defende de forma ativa a contenção da pandemia no Estado “sempre que são identificadas situações que podem trazer prejuízos ao objetivo comum de combater e conter a propagação da doença“. Até 2ª feira (25.jan), o Paraná contava com 521.823 casos e 9.433 mortes pelo novo coronavírus.






Fonte: PODER360 


Datafolha: 46% dizem que Doria faz mais que Bolsonaro contra covid

O presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. Chefe do Executivo federal e tucano travam guerra das vacinas nos últimos meses

Pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada neste domingo (24.jan.2021) mostra que 46% dos brasileiros consideram que João Doria (PSDB-SP) faz mais contra a pandemia que o presidente Jair Bolsonaro. Outros 28% considera que o presidente da República foi mais atuante no combate ao novo coronavírus.

Os dados são de levantamento realizado em 20 e 21 de janeiro. O Datafolha ouviu, por telefone, 2.030 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.

Já 13% não souberam dizem qual dos políticos rivais mais se empenhou contra o coronavírus, enquanto outros 11% disseram que nenhum dos dois fez e 2% afirmaram que ambos combateram o coronavírus.

A vitória política de Doria na corrida pela vacina pode ter influenciado no resultado da pesquisa. O tucano fez com que seu Estado fosse o 1º a vacinar alguém contra a covid.

Doria é um dos maiores críticos do presidente desde o início da pandemia.

A pesquisa aponta que, nos locais do Brasil onde há “muito medo” do coronavírus, 57% dizem que Doria está atuando mais no combate ao vírus. Já nos locais onde a maioria da população diz não temer a covid-19, Bolsonaro foi bem avaliado em 46% por sua atuação frente à pandemia.

Os entrevistados que afirmaram viver uma vida normal, mesmo durante a pandemia (46%), responderam que Bolsonaro está à frente de Doria. Já aqueles mais cautelosos quanto aos cuidados higiênicos (45%) são mais favoráveis ao tucano que ao presidente.

Entre os mais ricos do país, ou seja, aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos, 46% avaliam que Doria vence Bolsonaro (37%) no combate à pandemia.

A empresa de pesquisas também perguntou se o presidente era o responsável pelas mortes causadas pelo coronavírus. Dos entrevistados, 47% não consideram Bolsonaro culpado pelas vítimas, uma redução frente ao último resultado, divulgado em dezembro de 2020, quando o percentual era de 52%

Aqueles que acham que Bolsonaro é um dos culpados, mas não necessariamente o principal, somam 39%. Na pesquisa de dezembro de 2020, eram 38%. O percentual daqueles que consideram o presidente como único responsável pelas mortes foi de 11%, uma variação na margem de erro em relação ao último resultado, que foi de 8%.

A atuação de Jair Bolsonaro frente à crise de saúde é bem avaliada entre dois grupos: os que tem de 45 a 49 anos e os mais ricos. Em ambos os casos, 33% avaliam como ótimo e bom. Já quem tem curso superior (57%) é quem mais diz que a gestão da crise de saúde de Bolsonaro é ruim ou péssima.

Eximem Bolsonaro de qualquer culpa pelas mortes causadas durante a pandemia 75% dos que não temem o vírus.

A atuação de governadores também foi incluída nesta pesquisa. O Dafatolha indica que 42% da população aprovam o trabalho realizado pelos governos estaduais. Já 30% consideram a atuação como ruim/péssima e 26% como regular.

A atuação do Ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, também foi colocada à prova. O levantamento revela que 35% aprovam e 30% reprovam o que tem feito o órgão no combate à pandemia. O número de pessoas que aprovam as medidas da Saúde já alcançou 76% durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta, em abril de 2020.



Apenas 28% preferem presidente

Pesquisa ouviu 2.030 pessoas


25 janeiro 2021

Amazonas: restrição na circulação de pessoas será de 24 horas

 

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Começou a valer a partir de hoje (25), e vai até o dia 31 de janeiro, a ampliação de medidas restritivas para reduzir a taxa de infecção pelo novo coronavírus no estado do Amazonas. As medidas foram anunciadas no sábado (23) pelo governador do estado, Wilson Lima, após reunião do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 com representantes do comércio e serviços e de órgãos de controle. Entre as novas medidas está a ampliação para 24 horas do período de restrição de circulação de pessoas no estado durante o período de sete dias.

De acordo com decreto publicado pelo governo do estado, poderão funcionar, durante o período de restrição de circulação, apenas supermercados varejistas e atacadistas de pequeno, médio e grande porte e padarias, no período das 6h às 19h. Já os mercados e feiras deverão funcionar das 4h às 8h. As drogarias e farmácias poderão funcionar 24 horas, assim como os serviços essenciais das áreas da saúde e segurança.

O decreto com as restrições diz que será permitida a circulação para aquisição de produtos essenciais à vida, limitada a uma pessoa por núcleo familiar. Os serviços de delivery só serão permitidos das 6h às 22h para serviços essenciais, como os de venda de alimentação (restaurantes, lanchonetes, etc).

Não serão permitidos serviços delivery ou drive-thru de comércio e serviços não essenciais. Já os postos de combustíveis também poderão funcionar, sem a abertura das lojas de conveniência.

Contaminação

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o índice de contaminação pelo novo coronavírus no estado tem taxa de transmissão de 1,3, a mais alta do país. Isso significa que cada grupo de 100 pessoas infectadas transmite o vírus para 130.

O governador disse que a restrição é necessária devido à mutação do novo coronavírus, identificado no estado e que tem maior capacidade de transmissão. Ele disse ainda que apesar das medidas restringirem bastante a circulação de pessoas, não se trata de um fechamento total, o chamado lockdown.

“Não há lockdown no estado do Amazonas. Há muita gente disseminando informações que não são verdadeiras, estão propagando fake news. Essa é uma medida para que a gente possa diminuir aglomerações e, consequentemente, quebrar essa cadeia de transmissão do vírus, que, desta vez, de acordo com especialistas, tem uma capacidade muito grande de transmissão”, afirmou o governador Wilson Lima, durante o anúncio das novas regras.

A FVS disse ainda que foi constatado aumento de 135% no número de casos de covid-19 detectados nos últimos 14 dias, saindo da média móvel diária abaixo de 500 casos diários, na primeira quinzena de dezembro de 2020, para mais de 2 mil por dia em janeiro, tendo recorde neste ano de mais de 5 mil casos registrados em um único dia.

Confira as medidas de restrição – De 25 a 31 de janeiro

O que pode funcionar

• Supermercados varejistas e atacadistas de pequeno, médio e grande portes e padarias – das 6h às 19h, com venda restrita a produtos de higiene, limpeza e alimentação

• Drogarias e farmácias – 24 horas, com venda restrita a produtos de higiene, medicamentos e outros produtos farmacêuticos

• Mercados e feiras – das 4h às 8h

• Delivery de serviços de alimentação – das 6h às 22h

• Indústria – em turno de 12 horas (exceção para alimentos e produtos farmacêuticos e hospitalares)

• Transporte de cargas – apenas de produtos essenciais, como alimentação, combustíveis e produtos das áreas de saúde e segurança

• Postos de combustíveis

Quais atividades ficarão suspensas

• Não essenciais, incluindo lojas de conveniência de postos de combustíveis

• Delivery e drive-thru de comércio e serviços não essenciais

Circulação de pessoas

• Permitido deslocamento de uma pessoa do núcleo familiar para estabelecimentos do grupo de serviços essenciais

• Permitida a circulação de trabalhadores de estabelecimentos considerados essenciais

• Permitida circulação de pessoas para acesso a serviços de saúde, clínicas e laboratórios

• Permitido o deslocamento de agentes públicos que trabalham na área de saúde ou em ações de enfrentamento, e de profissionais de imprensa.

Fonte: EBC

Nas últimas 24 horas, Pernambuco registra 537 novos casos da Covid-19 e 16 mortes

 

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou nas últimas 24 horas 537 casos da Covid-19. Entre os confirmados, 56 (10%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 481 (90%) são leves.

Agora, Pernambuco totaliza 250.702 casos confirmados da doença, sendo 30.686 graves e 220.016 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Também foram confirmados laboratorialmente 16 novos óbitos (12 masculinos e 4 femininos), registrados entre os dias 11/01 e 23/01. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios do Cabo de Santo Agostinho (2), Custódia (1), Garanhuns (2), Ibimirim (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Petrolândia (1), Recife (5), Santa Cruz da Baixa Verde (1) e Tacaratu (1). Com isso, o Estado totaliza 10.193 mortes pela doença.

Fonte: Edenevaldo Alves

Agência Brasil explica: como contribuir para o INSS por conta própria

 

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Os segurados que recolhem para a Previdência Social por conta própria precisam prestar atenção. Com o novo salário mínimo de R$ 1,1 mil em vigor a partir do pagamento do próximo mês, os valores das contribuições foram reajustados. Agora, segurado terá de pagar R$ 55, R$ 121 ou R$ 220 por mês, dependendo do perfil de contribuição.

Os contribuintes individuais ou facultativos abrangem trabalhadores autônomos, microempreendedores individuais, donas de casa que querem receber aposentadoria no futuro. Os valores são aplicados conforme as alíquotas de contribuição: 5%, 11% ou 20% sobre o salário de contribuição. Quem contribui pelo salário mínimo, a maioria dos segurados individuais, paga o percentual sobre R$ 1,1 mil.

Com a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro reajustar o salário mínimo para R$ 1.102, o segurado recolherá um pouco mais a partir de fevereiro. O reajuste ocorre porque o mínimo de 2021 foi reajustado em 5,26%, contra inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,45%. Como a Constituição determina a reposição do poder de compra, o salário mínimo precisará seguir o INPC.

O contribuinte pode recolher sobre R$ 1.102 a partir de janeiro, se quiser. A partir de fevereiro, após a assinatura do decreto, a contribuição sobre esse valor será obrigatória. Isso porque a contribuição mínima considerada para a contagem de tempo e de valor para a aposentadoria equivale às aplicadas sobre o salário mínimo.

Datas

Os pagamentos da competência de janeiro podem ser feitos até 15 de fevereiro, para quem optou pelo recolhimento mensal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No caso dos microempreendedores individuais, o vencimento ocorre no dia 20 do mês seguinte, sendo transferido para o dia 21 ou 22, caso o dia 20 não caia em dia útil.

Para quem escolheu contribuir trimestralmente, o valor a ser recolhido só deve ser pago entre o dia 1º e o dia 15 do trimestre seguinte. Dessa forma, as contribuições do primeiro trimestre devem ser pagas apenas entre 1º e 15 de abril. O valor recolhido corresponde à contribuição mensal multiplicada por 3.

Agência Brasil explica: como contribuir para o INSS por conta própria.
Agência Brasil explica: como contribuir para o INSS por conta própria. – Arte/Agência Brasil

Perfis

A alíquota de 5% sobre o salário mínimo é cobrada para segurados de baixa renda, sem atividade remunerada, sem fonte de renda e de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Essa modalidade permite apenas a aposentadoria por idade mínima, sem direito à aposentadoria por tempo de contribuição nem à inclusão do tempo na contagem para outros regimes de Previdência Social.

A alíquota de 11% é aplicada a segurados sem relação de emprego, que não presta serviço e não exerce atividade remunerada. Esse plano não permite a contagem do tempo para outros regimes de previdência, mas permite aposentadorias acima do salário mínimo e por tempo de contribuição por meio de uma complementação do recolhimento mensal. Dessa forma, quem pagar mais que os 11% mínimos poderá conquistar esses direitos.

A alíquota de 20% permite a aposentadoria por tempo de contribuição ou aposentadoria por idade com benefício maior que o salário mínimo. Essa modalidade é a mais recomendada a trabalhadores autônomos que exercem atividade remunerada.

Fonte: AB

Fiocruz negocia mais 15 milhões de doses de vacina da AstraZeneca

 

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A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse que a instituição negocia com a AstraZeneca, a possibilidade de receber 15 milhões de doses prontas de vacinas para garantir a imunização até que chegue ao Brasil o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que vai permitir a produção de vacinas em BioManguinhos, da Fiocruz. 


“Até que esse gap possa ser superado sempre com o objetivo de trazer de forma mais rápida possível a vacina para nossa população e também de começar a produzir o mais rápido possível”, informou em entrevista à imprensa neste sábado (23), logo antes do início da distribuição de 2 milhões de doses de vacina da AstraZeneca pelos estados brasileiros. O imunizante chegou na sexta-feira (22) ao Brasil, vindo da Índia.


De acordo com Nísia Trindade, as medidas estão estabelecidas no contrato de encomenda e tecnologia e também no memorando de acordo geral da AstraZeneca para encomenda e depois de transferência de tecnologia, quando todas as etapas serão feitas em BioManguinhos. “Isso tudo é contratual. Estaremos recebendo inicialmente 15 milhões de doses”, disse, acrescentando que há um aceno da AstraZeneca para antecipar os envios posteriores, que permitiriam completar até de 110 milhões e 400 mil doses da vacina. “Um aceno de que possa antecipar, não agora nesse momento, mas tão logo esse processo da exportação se resolva, antecipar a vinda de meses seguintes”, revelou.
Para a presidente da Fiocruz, a grande preocupação atual da instituição é com a chegada mais célere possível do Ingrediente Farmacêutico Ativo para a produção de vacinas em BioManguinhos da Fiocruz. Segundo Nísia, a perspectiva é de receber o insumo no início de fevereiro, por volta do dia 8, mas não há ainda uma data definida. A presidente disse que o processo passa por muitas etapas na China, além de por questões diplomáticas, e por isso não é possível saber quanto tempo vai levar para ser concluído.


Ainda na entrevista do sábado, o diretor de BioManguinhos, Maurício Zuma, informou que pelo contrato, a Fiocruz vai receber por mês insumos referentes a 15 milhões de doses em dois lotes equivalentes a 7,5 milhões de vacinas, com intervalo de duas semanas em cada lote. “Se ele [IFA] atrasar um pouquinho estamos discutindo a possibilidade de acelerar mais para frente a chegada dos lotes, para ver se a gente consegue antecipar um pouco, porque certamente teremos mais capacidade de produção do que esse cronograma de lotes. Se a gente puder receber mais IFA a gente vai poder produzir mais e entregar mais rápido “, completou. 


EntregaAs vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford e pela biofarmacêutica AstraZeneca em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que chegaram ontem (23) ao Brasil, começaram ontem mesmo a ser distribuídas aos estados. “A vacina chegou muito tarde aqui, mas conseguimos executar todas as atividades com bastante velocidade, agilidade e logo no começo da tarde a gente já estava encaminhando vacinas”, afirmou sobre o processo que antecedeu a preparação para a distribuição das doses aos estados. 


Nísia Trindade ressaltou que as vacinas saíram da Fiocruz após cumpridos os procedimentos recomendados de verificação da temperatura e das embalagens, inclusive as avaliações do Centro de Controle de Qualidade em Saúde da instituição.


índia

O cônsul-geral da Índia, Leonardo Ananda, que estava ontem na cerimônia de liberação das vacinas, disse que era uma honra estar presente naquele momento auspicioso e de extrema relevância para a população brasileira. “Mais um passo está sendo dado no combate a essa pandemia. É também um marco histórico na relação entre Índia e Brasil. Duas nações irmãs que os laços vêm se fortalecendo a cada dia”, disse. 


O cônsul disse que é um momento simbólico onde a Índia está auxiliando uma nação irmã. “Temos certeza que em pouco tempo terá milhões de vacinas produzidas nesta casa. A Índia se orgulha muito de ter estabelecido esta parceria muito sólida e muito forte, assim como a do Instituto Serum [da Índia] com a Fiocruz e BioManguinhos” concluiu. 

Fonte: DP

Nascidos em novembro podem sacar auxílio emergencial a partir desta segunda

 

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Cerca de 3,3 milhões de beneficiários do auxílio emergencial e do auxílio emergencial extensão nascidos em outubro poderão sacar a última parcela do benefício a partir desta segunda-feira (25).

Eles poderão sacar ou transferir os recursos da conta poupança social digital. Foram creditados cerca de R$ 2,2 bilhões para esses públicos nos ciclos 5 e 6 de pagamentos.

Desse total, cerca R$ 2 bilhões são referentes às parcelas do auxílio emergencial extensão e o restante, cerca de R$ 200 milhões, às parcelas do auxílio emergencial.

O dinheiro havia sido depositado na conta poupança digital em 11 de dezembro para os beneficiários do ciclo 5 e em 28 de dezembro para os beneficiários do ciclo 6.

Até agora, os recursos podiam ser movimentados apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos, de contas de água, luz e telefone), compras com o cartão virtual de débito pela internet e compras em estabelecimentos parceiros por meio de maquininhas com código QR (versão avançada do código de barras).

Para realizar o saque em espécie, é necessário fazer o login no Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.

O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui. Os saques em dinheiro podem ser feitos nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui ou nas agências.

Fonte: Waldiney Passos

Setor de eventos pede planejamento emergencial do Governo do Estado

 

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As flores da decoração são plantadas com semanas de antecedência; Um bolo pode chegar a 48h de preparo na cozinha; Os ingredientes do bufê vem de diversos lugares do Estado, País e até do Mundo. Toda a montagem da estrutura depende de logística de frete, pessoas e espaço. Qualquer atividade de um evento foi, definitivamente, pensada dias antes do evento.

E, para um setor onde o planejamento é essencial, as surpresas não são bem-vindas. É o que afirma a presidente estadual da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), Tatiana Marques, ao avaliar a proibição, a partir de hoje, de eventos corporativos e sociais no Estado de Pernambuco. 

A medida, que foi anunciada na semana passada, entra em vigor em meio a um descontentamento do setor, que alega não ter recebido um plano emergencial do Governo para lidar com os efeitos desta nova suspensão de atividades. Entre as reivindicações de Tatiana Marques estão a falta de diálogo do Governo com o setor na hora de se tomar as decisões e o pedido de um planejamento emergencial para os milhares de profissionais que atuam nesta cadeia produtiva e contribuem diretamente para o fomento do turismo em Pernambuco.


Suspensão de atividades

“Nós avaliamos de uma forma um tanto quanto surpresos. Surpresos e decepcionados. Porque nós estávamos cumprindo os protocolos, nos eventos das pessoas, dos profissionais que são responsáveis. E eventos como casamentos, encontros de empresas, de negócios e foi de uma forma abrupta. Então nos surpreendeu negativamente, porque nós achávamos que o melhor caminho, o caminho mais adequado quando a gente vai dar um susto, vamos dizer, puxar o tapete, se avisa. Avisa, deixa a gente se segurar, evita um transtorno maior. Não é que avisando não fosse acontecer o transtorno. Mas o transtorno seria menor”

Planejamento

“O planejamento de um evento é a parte principal dele. É a parte principal porque as estratégias são montadas e elas acontecem no planejamento. E a despesa maior de um evento para o cliente também é no planejamento. A maior despesa para o cliente não é no dia do casamento. A maior despesas, o maior custo, o maior esforço que ele tem é para o casamento. E no planejamento. E veja só é no planejamento que se faz a harmonização do evento. É no planejamento que a gente contrata os profissionais de trabalho. Para que no dia do evento, possa acontecer tudo dentro do objetivo do cliente.

[…] Então se a gente tivesse tomado conhecimento que dali a 15 dias os eventos seriam suspensos, dali a 10 dias os eventos seriam suspensos. Nós teríamos feito duas coisas importantes: uma delas é o diálogo com o nosso cliente para que ele pudesse ser preparado psicologicamente e emocionalmente para o cancelamento do evento. A questão dos profissionais como segundo ponto. O planejamento financeiro deles, eles saberiam sobre seu próprio orçamento” 

Setor produtivo

“Nós nos sentimos feridos na nossa imagem enquanto setor produtivo. Porque nós empregamos, nós pagamos impostos, nós geramos renda e nós somos impulsionadores do turismo. Se acontece um evento você movimenta positivamente toda a cadeia produtiva. Uns eventos proporcionam mais e outros menos, mas nenhum deixa de proporcionar. E não só no turismo onde nós integramos diretamente a cadeia produtiva, mas hoje existe um estudo levantado que mostra que nós já ultrapassamos 56 cadeias produtivas. […] A gente tem que pensar que o evento é uma atividade produtiva que interage em todas as camadas sociais. Da mais pobre à mais rica. Na hora que você cancelar e a pessoa que quiser reaver esse dinheiro com um profissional, o profissional vai ter esse dinheiro de imediato. Então o transtorno para o cancelamento é grande”

Segurança

“A melhor forma é seguindo os protocolos de segurança sanitária que foram construídos, estudados e aprovados. Eles foram chancelados. A contribuição que a Abeoc deu ao Estado, nós pagamos, cortando na carne como se diz, conseguimos a chancela do hospital das clínicas de São Paulo. Centro de referência mundial. Como se tem protocolo sanitário na padaria, no shopping, no mercado, no escritório. Então o que nós pedimos ao governo é que ele fiscalize bem o setor de eventos ou de qualquer outro setor. Que não esteja cumprindo as normas de segurança sanitária, que sejam punidos.

Sejam responsabilizados por isso. Mas não chegar e puxar o tapete de uma categoria inteira. Que já venha de 10 meses de muito sofrimento. Já tinha tido uma redução de pessoas. De repente anuncia que a partir de segunda-feira não se tem mais. Como se fosse uma loja que você abre e os clientes entram para comprar”

Futuro

“Tivemos uma reunião virtual um dia depois da suspensão e apresentamos para eles duas solicitações principais. A primeira é um auxílio emergencial para os profissionais de eventos porque até então os auxiliares e as pessoas de menor renda, elas contavam com um auxílio do governo federal e esse auxílio do governo federal permitia que eles comprassem comida, que pagassem a luz, a água. Então nós pedimos um auxílio emergencial de imediato. Segundo, uma linha de crédito rápido e de fácil acesso para o empreendedor e para os micro e pequenos empresários. Para que eles possam sobreviver.

À medida que cada empresa vai à falência, você está destruindo empregos e quando você destrói empregos, você destrói a subsistência de famílias. Se você tira o trabalho da mãe da pessoa que gere a família, você não vai oferecer nada em troca? Qual é a alternativa que o governo vai oferecer ao setor? Uma coisa que está tendo confusão grande é que a Lei Aldir Blanc foi para o setor. Isso é um equívoco. A lei Aldir Blanc que é do governo federal ele foi administrado pelo Estado e repassado aos municípios para as pessoas que se inscreveram, mas são projetos culturais, de artistas, produtores, não são projetos de eventos”.

Fonte: Folha-PE

Estudantes podem pedir reaplicação do Enem a partir de hoje

 

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Candidatos que não puderam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos podem, a partir de hoje (25), pedir para participar da reaplicação do Enem na Página do Participante. O sistema ficará aberto até o dia 29. 

As provas do Enem impresso foram aplicadas nos dias 17 e 24 de janeiro. Nas semanas que antecederam cada uma das aplicações, os candidatos puderam enviar exames e laudos médicos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Aqueles que ainda não o fizeram poderão, agora, acessar o sistema online. As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. 

Problemas logísticos

Também poderão pedir a reaplicação estudantes que tenham sido prejudicados por problemas logísticos. De acordo com o edital do Enem, são considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

No primeiro dia de aplicação, participantes foram impedidos de fazer o exame por causa da lotação dos locais de prova. Devido à pandemia do novo coronavírus, as salas deveriam ter até metade da lotação máxima. Em alguns locais, não foi possível acomodar os inscritos. De acordo com o Inep, esses casos foram relatados em pelo menos 11 locais de prova em Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Londrina (PR), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS) e Canoas (RS). 

Também terão direito à reaplicação os 160.548 estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas, 2.863 em Rolim de Moura (RO) e 969 em Espigão D’Oeste (RO). O exame foi suspenso por causa dos impactos da pandemia nessas localidades. Ao todo, segundo o Ministério da Educação, foram quase 20 ações judiciais em todo o país contrárias à realização do Enem.  

Os pedidos de reaplicação serão analisados pelo Inep. A aprovação ou a reprovação do pedido de reaplicação deverá ser consultada também na Página do Participante. Os participantes também podem entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda, no entanto, que os candidatos façam a solicitação pela internet. 

Enem 2020

O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dois últimos domingos, 17 e 24, e uma digital, que será realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. 

O Inep divulgará, até quarta-feira (27) os gabaritos das questões objetivas do Enem. Mesmo com o gabarito em mãos não é possível saber quanto se tirou no exame. Isso porque as provas são corrigidas com base na teoria de resposta ao item (TRI). A pontuação de cada estudante varia, entre outros fatores, de acordo com o desempenho do próprio candidato no exame. 

O resultado final será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas. 

Fonte: EBC

Gonzaga Patriota visita onze municípios e se coloca à disposição para ajudar novas gestões e antigos parceiros

 

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O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) reservou a agenda deste final de semana para visitar prefeitos e vereadores eleitos e reeleitos e anunciar emendas para ajudar no desenvolvimento dos municípios. O socialista passou por Bonito, Caruaru, Arcoverde, Sertânia, Itapetim, Brejinho, São José do Egito, Tabira, Solidão, Afogados da Ingazeira e Iguaracy.

Em Bonito, Patriota se reuniu com o prefeito Gustavo Adolfo, secretários e vereadores, para discutir a aplicação de emendas já alocadas pelo parlamentar para o município. Após, seguiu para Caruaru onde participou de uma reunião com representantes da EDUCATE, empresa especializada em cursos de qualificação profissional na área de trânsito, transporte e segurança pública.

Em seguida, partiu para Arcoverde, onde se colocou à disposição do prefeito Wellington Maciel para ajudar na sua administração. Em sua terra natal, Sertânia, Gonzaga Patriota, ao lado do prefeito Ângelo Ferreira, visitou as obras da reforma e construção da quadra da Escola Constância Rodrigues e conferiu os locais que irão receber ciclovia e pista de caminhada na cidade, com recursos de suas emendas.

Já em Itapetim, o socialista tratou com o prefeito Adelmo Moura a possibilidade de incluir o município no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da CONAB, como fez em Araripina com a farinha e em Dormentes com a carne de Bode e Carneiro. Depois partiu para Brejinho e se encontrou com o ex-prefeito, seu velho amigo, José Vanderlei, a quem garantiu continuar contribuindo com emendas para o município. “Mesmo sem estarmos com a prefeitura, temos que continuar fazendo o nosso trabalho, por isso me coloco sempre à disposição para dar continuidade ao que a gente já tem feito na cidade de Brejinho”, disse Patriota.

Em Tabira, o deputado esteve com a secretária de saúde, Genedy Brito e com o vereador Waldemir Filho a quem afirmou que vai apresentar emendas para infraestrutura; equipamentos agrícolas, como tratores e um veículo para o TFD (Tratamento fora de domicílio), que o município não tem. Em seguida, esteve em Solidão com o prefeito Djalma da Padaria que solicitou recursos para construção de uma Secretaria de Saúde.” Me comprometi em alocar recursos na ordem de R$ 600 mil para atender esse pleito do prefeito, onde sou o deputado majoritário”, disse Gonzaga Patriota.

O parlamentar ainda passou por Afogados da Ingazeira onde visitou seu velho amigo telegrafista, Gastão Cerquinha, hoje com 98 anos de idade e ainda se reuniu com seu compadre Totonho Valadares e outras lideranças políticas afogadenses, para se colocar à disposição da nova gestão municipal, com Sandrinho e Daniel Valadares.

Em Iguaracy, cidade que Gonzaga Patriota passou a ser também cidadão, como o é em todas essas outras por onde passou neste final de semana, se reuniu com o vereador Manoel Olímpio e se comprometeu em alocar recursos para ajudar na administração do prefeito Zeinha.

Comércio entre Brasil e EUA é o pior em 11 anos

Em meio à crise, boa relação entre Jair Bolsonaro e Donald Trump não impediu efeitos de barreiras tarifárias e redução de vendas de produtos brasileiros, enquanto dólar alto prejudicou as compras; repactuação com Joe Biden será fundamental para retorno aos níveis pré-pandemia.

Donald Trump e Jair Bolsonaro: americano deixou o cargo sem cumprir promessa de apoiar o Brasil para entrada na OCDE. — Foto: REUTERS/Tom Brenner


Nem aproximação do governo de Jair Bolsonaro com o ex-presidente americano Donald Trump impediu uma queda expressiva do comércio entre Brasil e Estados Unidos em 2020, em meio à pandemia do coronavírus.

Levantamento da Amcham Brasil com base nos dados do Ministério da Economia dá conta de que o intercâmbio comercial entre os países teve o pior resultado em 11 anos, desde o desenrolar da crise do subprime.

Além de uma pauta comercial baseada em produtos mais trabalhados, as barreiras tarifárias impostas por Trump, que não puderam ser revertidas, prejudicaram a indústria brasileira, segundo a entidade.

De acordo com dados oficiais, a corrente de comércio em 2020 — soma entre exportações e importações — foi de US$ 45,6 bilhões, redução de 23,8% em relação a 2019. Foram vendidos US$ 21,5 bilhões (-27,8%), enquanto as compras somaram US$ 24,1 bilhões (-19,8%). Houve, portanto, déficit de US$ 2,6 bilhões.

O resultado destoa da média da balança comercial brasileira. A somatória das movimentações foi de US$ 368,847 bilhões em 2020 contra US$ 401,4 bilhões em 2019, uma redução de 9%.

O Brasil exportou US$ 209,9 bilhões e importou US$ 158,9 bilhões, quedas de 6,1% e 9,7%, respectivamente. No agregado, houve superávit de US$ 50,9 bilhões.

"O setor siderúrgico foi muito afetado. Há restrições em vigor desde 2018, que tiveram efeito nos dois anos passados, mas foram ainda mais negativas em 2020", afirma Abrão Neto, vice-presidente executivo da Amcham Brasil.

Neto afirma ainda que produtos importantes da pauta, como petróleo e derivados, sofreram com quedas de preço durante a pandemia. São produtos de "maior valor agregado", que tiveram curso diferente da aceleração de comércio de insumos básicos, como alimentos exportados para a China.

"Acreditamos que os níveis voltarão ao patamar pré-crise em 2021", diz Neto.

O Brasil registrou aumento de exportações para os asiáticos, principais parceiros comerciais. Foram US$ 67,6 bilhões, contra US$ 63,3 bilhões em 2019. Dentre os 10 principais parceiros, as exportações caíram em sete. Apenas a Holanda (-31%) reduziu mais as compras do Brasil que os EUA. Chile e Japão tiveram reduções semelhantes.


Pazuello viaja a Manaus sem data para voltar

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viajou na noite de ontem para Manaus. De acordo com o ministério, Pazuello "não tem voo de volta" e ficará na cidade "o tempo que for necessário". A viagem ocorreu horas após o procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito justamente para apurar a postura do ministro durante a crise de saúde no Amazonas, que sofre com a falta de oxigênio hospitalar. As informações são de O Globo.

Pazuello chegou a Manaus por volta de 23h30, junto com um lote de 135,5 mil doses da vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca. Segundo o Ministério da Saúde, Pazuello "vai comandar de perto as ações emergenciais de combate à Covid-19, ao lado da equipe do Ministério da Saúde que já trabalha para apoiar a população do amazonense".

Neste domingo, seis carretas transportando oxigência chegaram a Manaus para atender o colapso na rede de saúde da cidade. A operação foi coordenada pelo governo federal por meio do Ministério da Infraestrutura. De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde, no entanto, os 160 mil metros cúbicos do insumo não resolvem o problema.

"A chegada dos 160.000m³ alivia, mas não resolve em definitivo o problema do abastecimento da rede hospitalar. É necessário conter os níveis de contágio por Covid-19, reduzindo as internações para que o consumo possa ir, gradativamente, voltando aos níveis anteriores. A equipe da pasta, instalada em Manaus, está atuando neste sentido, como apoio ao governo do Estado", disse a nota.

A previsão era de que sete carretas chegassem à capital na tarde deste domingo, mas um dos veículos " sofreu danos durante o caminho" e só chegara à noite.

O ministro esteve em Manaus no dia 11 de janeiro. Três dias depois, o sistema de saúde da cidade entrou em colapso, com diversas pessoas morrendo por falta de oxigênio. O governo federal já havia sido avisado sobre o "iminente colapso" dias antes da chegada do ministro à cidade.

No sábado, Augusto Aras encaminhou ao STF um pedido de abertura de inquérito contra Pazuello, feito a partir de representações de partidos políticos, que relataram omissão do ministro e de sua equipe.

A partir das representações, Aras já havia instaurado no último domingo uma apuração preliminar e pediu esclarecimentos ao Ministério da Saúde. Depois de analisar as informações, apresentadas em ofício de quase 200 páginas, e levando em conta a calamidade em Manaus, Aras considerou necessária a abertura de inquérito para investigar os fatos.