PREFEITURA DE TRINDADE

PREFEITURA DE ARARIPINA

ATEL TELECOM

20 janeiro 2021

Simples Nacional: Como aderir ao regime em 2021

 

Clipping

Está aberto o prazo para que as empresas brasileiras possam fazer a adesão ao regime Simples Nacional.

Isso vale para àquelas que querem mudar seu enquadramento ou mesmo os empreendimentos que estão iniciando as atividades em 2021. 

Segundo o calendário, o pedido deve ser feito até o dia 31 de janeiro e, uma vez deferido, o novo regime produzirá efeitos a partir do primeiro dia deste mês.

Mas para que o pedido seja aceito, é preciso que a empresa esteja e não tenha restrições. 

Caso contrário, deverá fazer a regularização e, depois, solicitar novamente a adesão.

Então, se você tem interesse em saber como funciona esse procedimento e o que é o Simples Nacional, continue conosco. 

Simples Nacional

Este é um dos regimes tributários brasileiros disponíveis às empresas atualmente.

Foi estabelecido em 2006 pela Lei Complementar 123 e une os principais tributos: 

  • ICMS, 
  • IPI, 
  • IRPJ, 
  • CSLL, 
  • PIS, 
  • COFINS, 
  • ISS,
  • INSS patronal.

Critérios

Para ser optante do Simples é preciso verificar se a sua empresa se enquadra nas condições para essa tributação.

Fonte: jornalcontabil

Caminhões com oxigênio venezuelano chegam a Manaus

 

Clipping

Cinco caminhões com oxigênio doado pela Venezuela chegaram na noite desta terça-feira (19) para abastecer a demanda em Manaus, atingida por uma grave crise sanitária durante a segunda onda de contaminação da pandemia.

Oriundo do estado de Bolívar, no sul da Venezuela, o comboio carregando 107.000 m³ de oxigênio partiu no fim de semana e percorreu pouco mais de 1.500 km rumo à capital do Amazonas.

A carga deve ajudar a aliviar a grave situação na região, que atravessa um aumento exponencial de casos de Covid-19 em um momento em que o sistema de saúde está colapsado.

Desde da última quinta-feira, dezenas de pessoas morreram asfixiadas devido à falta de oxigênio em centros de saúde, uma situação que levou a população local ao desespero.

Centenas de cidadãos na capital amazonense peregrinaram em busca de oxigênio para tratar os familiares em casa diante da situação calamitosa dos hospitais, alguns dos quais pararam de receber novos pacientes.

A demanda diária do Amazonas atualmente gira em torno de 76.000 m³ de oxigênio, enquanto que as empresas provedoras não conseguem produzir mais de 28.200 m³ por dia.

A doação de oxigênio acontece apesar do governo do presidente Jair Bolsonaro não reconhecer o do venezuelano Nicolás Maduro, a quem chama de “ditador”.

Maduro disse no domingo que a situação em Manaus era um “escândalo” e que “a Venezuela estendeu sua mão solidária ao povo amazonense”.

Bolsonaro ironizou o envio de oxigênio, mas não rejeitou a ajuda.

“Se o Maduro quiser fornecer oxigênio para nós, vamos receber sem problema nenhum. Agora, ele poderia dar auxílio emergencial para o seu povo também. O salário mínimo lá não compra meio quilo de arroz”, disse o presidente a apoiadores em Brasília na segunda-feira.

A Venezuela enfrenta a pior crise econômica de sua história contemporânea, com hiperinflação e sete anos de recessão, o que afetou seu próprio sistema de saúde, atingido pela escassez de suprimentos médicos e material de proteção para Covid-19.

Fonte: Folha-PE

Covid-19: governo lança campanha publicitária de vacinação

 

Clipping

O governo federal lança, hoje (20), uma campanha publicitária sobre a vacinação contra a covid-19 no país. “Um filme com duração de um minuto e conteúdo em formato de manifesto ressalta as diversidades sociais e geográficas, juntamente com a estrutura de logística usada para a distribuição das vacinas autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, informou o Ministério da Saúde, em nota.

Com o lema Brasil imunizado. Somos uma só nação, o filme reúne pessoas representando cada uma das cinco regiões do país. A peça publicitária ressalta, também, “os desafios de realizar a campanha de vacinação em um território com proporções continentais”. 

“A estratégia de comunicação é reafirmar o compromisso do Ministério da Saúde de levar a vacina a todo o Brasil”, diz a nota.

A campanha conta, ainda, com mais dois filmes, um de 30 segundos e outro de 15 segundos, além de peças para rádio e mídia impressa.

Após a veiculação do filme com o manifesto, de acordo com a definição dos públicos, haverá o início de veiculação de uma segunda fase da campanha com a convocação dos grupos prioritários para a vacinação.

O primeiro grupo, definido pelo Ministério da Saúde, inclui idosos a partir de 60 anos; pessoas com deficiência que vivem em instituições, a partir de 18 anos; trabalhadores da saúde da linha de frente e população indígena vivendo em terras indígenas.

Aplicativo

A campanha ainda incentiva a população a utilizar o aplicativo Conecte SUS (Sistema Único de Saúde) e também orienta os integrantes dos grupos prioritários a procurarem uma unidade de saúde.

Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde concluiu a distribuição da vacina contra covid-19 para todo o Brasil e vários estados já iniciaram a vacinação.

De acordo com a pasta, no total, seis milhões de doses do Instituto Butantan, produzidas pelo laboratório Sinovac, estão disponíveis para a imunização de três milhões de pessoas.

Fonte:Folha-PE

Parlamentares e especialistas apontam desafios para a educação em 2021

 

Clipping

A Coalizão Parlamentar para a Educação reuniu especialistas para a definição de ações prioritárias em 2021 quanto aos ensinos básico, superior, profissionalizante e inclusivo. Entre os desafios, estão o retorno às aulas, a implantação de um modelo híbrido de ensino presencial e virtual e a superação da desigualdade no ensino brasileiro aprofundada pela pandemia. No Legislativo, uma das prioridades é a aprovação da proposta de Sistema Nacional de Educação.

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, afirmou que a atual transição no comando das prefeituras em meio à pandemia piora o cenário de 2021. Para o retorno mais rápido às aulas da educação básica, Garcia defende a inclusão dos professores nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19.

“O grande perigo não está na criança – que tem risco de infecção muito menor –, mas no processo de circulação e movimento. Insistimos que os professores precisam ser avançados, se possível, para antes da quarta fase, porque estamos tratando de uma cadeia que coloca a sociedade em movimento.”

No ensino superior, a reitora da Universidade de Brasília, Márcia Moura, lembra que as aulas presenciais pararam em março, mas foram mantidas várias ações de ensino, pesquisa e extensão. Inclusive, o Hospital Universitário permaneceu com lotação quase total nos 20 leitos de UTI e 20 enfermarias para Covid-19. A atividade letiva na UnB retornou em agosto de forma híbrida. Desde então, houve 700 defesas on-line de mestrado e doutorado, porém 365 disciplinas foram canceladas.

“Nós sempre falávamos que tinha de vir a convergência e a pandemia nos trouxe essa convergência de maneira abrupta. Vamos precisar de um monitoramento constante da situação epidemiológica, temos de preparar as universidades para o avanço do plano de retomada e já estamos tendo esses investimentos. Precisamos de readequações na estrutura física para o pós-pandemia. E precisamos do aumento e da estabilidade do orçamento para as universidades e também para a ciência”, apontou.

Menos alunos e estagiários
Coordenadora de uma associação em defesa do ensino inclusivo das comunidades tradicionais (AMSK-Brasil), Lucimara Cavalcanti cobrou que a volta às aulas pós-pandemia seja marcada pelo respeito à identidade cultural de indígenas, quilombolas, ciganos e de outros povos em todas as fases da educação. Já o subsecretário estadual de ensino profissionalizante de São Paulo, Daniel Barros, citou queda de 54% na admissão de aprendizes em 2020. A redução também foi acentuada na contratação de estagiários. A deputada Luísa Canziani (PTB-PR) sintetizou as sugestões para a reversão desse quadro em 2021.

“Redesenho completo da Lei de Aprendizagem e expansão das matrículas. Ajudar também na criação e articulação de agências reguladoras e conselhos. É a importância de a gente olhar para o que os estudantes estão dizendo. E eles dizem: ‘nós queremos ser formados para o mercado de trabalho’.”

Entre as propostas legislativas, especialistas e deputados querem priorizar a regulamentação do Sistema Nacional de Educação (PLP 25/19), com normas para cooperação entre União, estados e municípios em políticas, programas e ações educacionais. Também foi a citada a proposta de autonomia financeira para as universidades federais (PEC 24/19). Relatora da coalização parlamentar, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) cobra do Senado a aprovação definitiva do projeto (PL 3477/20) que garante R$ 3,5 bilhões para o acesso de estudantes da rede pública à internet de banda larga.

“Tenta suprir o vácuo na área de conectividade. O projeto vai impactar 18 milhões de estudantes e 1,8 milhão de professores. Tenho certeza que vai trazer muito mais segurança para garantir esse modelo híbrido em 2021. ”

Coordenador da coalizão, o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) encomendou novos estudos para aperfeiçoar o tema.

“Um estudo sobre o ensino híbrido, entre remoto e presencial, e sobre a volta às aulas. A gente vai ter um estudo em breve sobre isso feito pela comissão externa”, garantiu.

Fiscalização
A Coalizão Parlamentar foi criada para manter, durante a pandemia, o trabalho de fiscalização da comissão externa da Câmara que acompanha as ações do Ministério da Educação. Ao longo de 2020, o grupo enviou 40 recomendações ao MEC e articulou nove emendas a um projeto (PLN 30/20) de crédito orçamentário extra. A coalização fez a avaliação de perspectivas para 2021 em dezembro e prepara uma carta a ser entregue a todos os candidatos à presidência da Câmara a fim de cobrar prazos para a votação rápida de projetos de lei da área educacional.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Tabira inicia vacinação contra Covid-19

 

Clipping

Na manhã de hoje, a secretária de Saúde de Tabira, Genedy Brito, retirou as vacinas de imunização ao COVID-19, a CoronaVac, liberada pela 10? GERES de Afogados da Ingazeira, acompanhada pela coordenadora Municipal do PNI (Programa Nacional de Imunizações), Carina Soares.

São 342 imunizantes, correspondente a 1° e 2° doses de 171 profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus.

Com transmissão ao vivo pela página oficial da Prefeitura Municipal de Tabira no Facebook, duas técnicas em enfermagem receberam a primeira fase do imunizante. Estavam presentes a prefeita de Tabira, Nicinha Melo, a secretária Genedy Brito e sua equipe, além do vereador Vianey Justo (MDB).

Fonte: MagnoMartins

Variante britânica do novo coronavírus é detectada em 60 países

 

Clipping

A variante britânica do vírus da covid-19 continua a espalhar-se pelo mundo e foi detectada, na semana passada, em 60 países e territórios, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Portugal, se essa variante se tornar dominante, as aulas poderão ser suspensas.

A nova estirpe está presente em mais dez países e territórios, comparado com os números de uma semana atrás, 12 de janeiro, disse a OMS em sua Análise Epidemiológica Semanal.

Já a variante sul-africana, que, tal como a britânica, é muito mais contagiosa do que o vírus SARS-CoV-2 original, espalha-se mais lentamente e está presente em 23 países e territórios, mais três do que em 12 de janeiro.

A OMS informou ter monitorado a propagação de mais duas variantes que apareceram no Brasil (P1), no estado do Amazonas, uma delas detectada no Japão em quatro brasileiros.
“Há atualmente pouca informação disponível para avaliar se a transmissibilidade ou se as severidades são alteradas por essas novas variantes”, observou a agência da ONU.

Escolas

A variante britânica comunicada à OMS em meados de dezembro é considerada 50% a 70% mais contagiosa do que o novo coronavírus original e está presente nas seis áreas geográficas da organização, enquanto a variante sul-africana está presente apenas em quatro delas, informou a OMS, sem especificar quais.

A informação preliminar indica uma possível maior transmissibilidade entre as crianças. Com o vírus original, a hipótese era e transmissão menor do que a dos adultos.

O primeiro-ministro adiantou nessa terça-feira (19), em discussão no Parlamento, que não hesitará em fechar estabelecimentos de ensino se verificar que a variante inglesa do novo coronavírus, mais contagiosa, tornou-se dominante.

“Neste momento, estamos buscando manter as escolas abertas, já que sabemos o enorme custo social que representa fechá-las. Nesta quarta-feira, vamos iniciar uma campanha de testes rápidos em todas as escolas, tendo em vista reforçar a segurança”, disse.

Se para a semana ou daqui a 15 dias se souber, ou até mesmo se já nesta quarta-feira se souber, por exemplo, que a estirpe inglesa se tornou dominante no país, então, muito provavelmente, vamos ter mesmo de fechar as escolas”, advertiu o líder do Executivo.

Na França, o Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica revelou que prevê que a variante inglesa se torne a prevalente no país entre o fim de fevereiro e meados de março.

Existe também a questão da eficácia das vacinas contra essas novas variantes, mas até agora não há provas de que sejam menos eficazes.

Além disso, os laboratórios deram garantias de que estão aptos a fornecer rapidamente novas versões da vacina, se necessário.

Na Análise Epidemiológica Semanal, a OMS advertiu para uma escalada mundial do nível de mortes, com recorde de 93 mil em sete dias, e 4.7 milhões de novos casos no período.

As novas variantes do vírus causam preocupação, pois podem estar ligadas a uma aceleração dos contágios.

Fonte:EBC

Brasil é o quinto país que menos vacinou em ranking da Oxford

 

Clipping

Após o início da vacinação emergencial contra a Covid-19 em todos os estados e no Distrito Federal, o Brasil passou a contabilizar resultados na corrida pela vacinação. O país passou a integrar a Our World Data, plataforma mantida pela Universidade de Oxford que contabiliza os números de vacinados pelo mundo.

A última atualização feita pelo levantamento da Oxford indica 6.515 brasileiros imunizados. Com esse número, o Brasil figura entre os 5 países com menor número de pessoas vacinadas. O país está na frente de Singapura, Islândia, Luxemburgo e Kuwait. As nações que mais imunizaram são os Estados Unidos (12,28 milhões), China (10 milhões) e Reino Unido (4,72 milhões).

Vacinômetro

Entre os estados do país, foram distribuídas 6 milhões de doses da Coronavac. O cálculo de distribuição é feito levando em consideração a população de cada estado, o que fez com que São Paulo recebesse 1.357.640 doses do imunizante. As outras 4.636.936 unidades da vacina foram distribuídas entre as demais regiões do Brasil. A região Centro-Oeste é a que conta, até agora, com o menor número de doses (574.160), enquanto o Sudeste recebe a maior quantidade (2.534.360).

O início da vacinação também incentivou os governos estaduais a criar um ranking com sua população vacinada. Bahia, São Paulo e Rio Grande do Norte desenvolveram o “vacinômetro”, um painel eletrônico atualizado em tempo real que contabiliza o número de pessoas vacinadas e suas respectivas regiões. Até o final da tarde de ontem os termômetros somavam 9.806 pessoas vacinadas nos três estados.

O Correio tentou contato com o Ministério da Saúde — que tem administrado a campanha de imunização em todos os estados e municípios do Brasil — sobre o total de brasileiros imunizados nos últimos três dias, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto para respostas.

Fonte; DP

Manaus sem ar, cheiro de morte e golpe

 

Por José Nêumanne*

Governo ignora fim de estoques de oxigênio na capital do Amazonas, Bolsonaro não toma providências e ameaça com autogolpe a democracia, que evitaria chegar a 300 mil mortes na pandemia

Partindo de relatos no WhatsApp enviados por Edilson Martins, nortista, jornalista, meu colega no Jornal do Brasil, e Ophir de Castro, empresário brasileiro que mora na Flórida, reconstituo o relato de fatos que revelam os verdadeiros responsáveis pela tragédia da falta de oxigênio em Manaus: Jair Bolsonaro, o Rocinante, e Eduardo Pesadelo, o Sancho Pançudo.

Colunista pioneiro de meio ambiente, no Pasquim, periódico de resistência à ditadura militar, Martins escreveu no Facebook: “Os brasileiros, em razão da peste açoitando, sem controle, o país, passam a ser afugentados, recusados nas principais cidades do mundo. Viramos cães pirentos” (ou seja, com perebas).

Uma consulta rápida ao Google dá conta de que o governador do Amazonas, Wilson Lima, apoiou e foi apoiado pelo então candidato a presidente, Jair Bolsonaro, que teve na capital amazonense 66% dos votos válidos no segundo turno. Segundo Martins, “Lima pisou na jaca, entre outras acusações, ao contratar uma empresa que opera na área de vinhos, na compra de equipamentos inadequados, para combater a Covid-19. Só não respondeu a impeachment, até agora, pelos ilustres deputados da  Assembleia Legislativa, bom… cala-te boca”.

E Ophir lembrou que, “pouco antes do Natal, um decreto estadual proibiu a abertura do comércio não essencial em Manaus por quinze dias a partir de 26 de dezembro. Na manhã de 26, uma turba enfurecida, de verde-amarelo, protestou no centro de Manaus contra o decreto do governo. O governador Wilson Lima atendeu à plebe e autorizou a reabertura do comércio. Eduardo Bolsonaro comemorou: ‘1.º Búzios e agora Manaus. Todo poder emana do povo’. O deputado bolsonarista Daniel Silveira acompanhou o patrão: ‘E aí @wilsonlimaAM, viu quem manda no estado? Para com essa palhaçada de lockdown, senão vai ser arrancado do palácio pelas mãos do povo, literalmente. Recado dado e que os outros ditadorezinhos de porcaria entendam a mensagem. O poder emana do povo’, repetiu. A deputada Bia Kicis fez eco ao chefe no Twitter, ‘A pressão do povo funcionou também em Manaus. O governador do Amazonas, @wilsonlimaAM, voltou atrás em seu decreto de lockdown. Parabéns, povo amazonense, vocês fizeram valer seu poder!’. É a autora do PL 4650/20, que desobriga o uso de máscaras de proteção individual para evitar a contaminação por (sic) novo coronavírus”.

“Osmar Terra, médico, candidato a ministro da Saúde e defensor da cloroquina, postou na semana passada: ‘Embora noticiário alarmista, Manaus tem queda importante de óbitos desde julho, mostrando uma imunidade coletiva (de rebanho) em formação e se manteve assim até o último dia do ano’”, registrou o executivo.

No começo da semana passada, o intendente incompetente visitou Manaus, reforçou o tratamento precoce contra a covid-19 e disse que a prescrição da cloroquina pode ser feita pelo médico antes dos resultados dos testes. Daí veio a notícia nefasta: “Manaus vive colapso com hospitais sem oxigênio, doentes levados a outros Estados, cemitérios sem vagas e toque de recolher”. A média móvel de mortes no estado cresceu 183% nos últimos sete dias e num só dia morreram três médicos.

Sem oxigênio, Manaus não ficou em chamas, como Paris sob Hitler, no filme do gênio do cinema francês René Clément. O Ministério da Saúde mobilizou sete Estados para receberem 750 pacientes do Amazonas. Na quarta-feira, 13, uma aeronave levou oito toneladas de equipamentos hospitalares para a cidade, incluindo cilindros de oxigênio. Mas os estoques terminaram. Como é notório, o general Pesadelo comandou tropas do Exército e tem parentes na capital amazonense. Saiu dizendo que não havia o que fazer. No dia seguinte, os noticiários da TV registraram um brigadeiro no comando de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) levando pacientes manauaras para outras capitais e trazendo no voo de volta cilindros para atender quem não pudesse viajar.

Na live de quinta-feira, 14, Bolsonaro pediu calma, sem manifestar nenhuma empatia, sensibilidade ou solidariedade. Nem lamentar o luto das famílias atingidas. Como de hábito, transferiu a culpa para o governador do Amazonas e o prefeito da capital. OMas o hospital de referência para covid-19 é da Universidade Federal da Amazônia (UFAM), ou seja, da União. O Sistema Único de Saúde (SUS), subordinado ao Ministério da Saúde é, aliás, a única repartição pública federal que funciona na pandemia.

Em novembro, Bolsonaro vetou a compra de um jato da Boeing. Em janeiro, o governo pediu um avião da Força Aérea dos EUA  para transportar cilindros de oxigênio para Manaus. A White Martins, principal fornecedora de oxigênio, anunciou que deverá  trazer estoques do produto da sua fábrica da… Venezuela.

Aí apareceu o vice, Hamilton Mourão, e disse que a tragédia de Manaus foi imprevista. Em março de 2020, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique  Mandetta, previu o colapso no sistema de saúde e o registro de 180 mil mortos por covid no Brasil. Ele foi demitido e o Ministério da Saúde cancelou as informações diárias das estatísticas em entrevistas coletivas. Os meios de comunicação obtêm os dados das Secretarias de Saúde e na manhã da segunda-feira, 18 de janeiro, o consórcio relatava que 209.906 brasileiros haviam morrido de covid.

Também no primeiro dia da semana o Ministério da Saúde, enfim, anunciou um plano nacional de imunização sem vacinas suficientes para tanto. Disponíveis só dez milhões de doses no País, graças a convênio do Instituto Butantan, paulista, com o laboratório chinês Sinovac, de setembro. Que o artilheiro mortal chama de “vachina”. O sinistro Pesadelo, que marcou o início para o “dia D, hora H”, viu o governador de São Paulo, João Doria, acompanhar a vacina sendo aplicada na enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, negra, corintiana, moradora de Itaquera, na periferia paulistana. O dia D virou dia do Doria. Da hora H nem Deus é capaz de dar conta. Ignorados pelo governo federal, os brasileiros contam com uma compra de 160 milhões de vacinas produzidas pela parceria Oxford-AstraZeneca com a Fiocruz. Ilusão! A vacina em questão é produzida pelo laboratório indiano, com insumos chineses (ou seja, “comunistas”), Serum, e este não liberou sequer os 2 milhões de doses que o governo brasileiro mandaria buscar em Mumbai num avião da Azul especialmente fretado para tanto. Não há calendário de vacinação nem perspectiva de produção da Fiocruz. As remessas de coronavac também podem não ser feitas logo pelo mesmo motivo: a escassez dos insumos da China. Ou seja, estamos acuados numa árvore da Amazônia pela cachorrada perebenta.

Sem vacina, humilhado pela Anvisa por cinco a zero e engolindo a vitória do rival que escolheu para disputa eleitoral, Bolsonaro resolveu ameaçar o País com a ditadura. Ao gado que o segue cegamente disse no jardim do Alvorada: “Nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde (sic) as Forças Armadas não apoiam”, E ainda cometeu um ato falho: “Apesar das vacinas”. Xô, Bolsonaro, já! Antes que dê o autogolpe e continue boicotando a única esperança de fim da pandemia e da recessão, que é a “vachina”, que ele e seu gado desprezam por ignorância e arrogância.

QED (quod erat demonstrandum, o que havia de ser demonstrado)

*Jornalista, poeta e escritor

Biden assume com propostas impactantes

 

O Governo de Joe Biden e Kamala Harris nos Estados Unidos começa hoje ao meio-dia de Washington (14h de Brasília), com perspectiva de mudanças profundas. As informações são do Blog do Riella.

A cerimônia de posse do presidente e da vice-presidente será realizada sob medidas de segurança, sem presença de público.

Será a primeira transferência de poder desde 1869 em que o presidente anterior (Donald Trump) não estará presente para passar o cargo.

Joe Biden deverá reverter políticas de Trump já nos primeiros dias. Ele vai priorizar o combate à Covid-19. Pretende também injetar US$ 700 bilhões na economia e resgatar o multilateralismo na política externa.

Repercute a proposta de aumento do salário mínimo federal para US$ 15 por hora (cerca de R$ 80). Biden promete também investir US$ 2 trilhões em energia renovável.

Há a promessa de gastar US$ 400 bilhões em compras governamentais direcionadas a produtos da indústria americana.

Biden garante levar os EUA a ingressar novamente no Acordo de Paris, que prevê a redução dos gases de efeito estufa em até 28% até 2025.

Permanece como incerta a postura diante da China, levando-se em conta o desafio da disseminação do 5G no mundo (inclusive no Brasil). E destaca-se a intenção de alterar profundamente a política migratória imposta por Trump.


Solidariedade decide apoiar candidatura de Baleia Rossi

 

O partido Solidariedade anunciou que mudou de lado na eleição para a presidência da Câmara e, agora, passará a apoiar o candidato Baleia Rossi (MDB-SP).

Antes, a bancada de 14 deputados vinha apoiando a candidatura do principal concorrente de Baleia, o deputado Arthur Lira (PP-AL). O Solidariedade havia anunciado apoio a Lira ainda em dezembro, no lançamento da campanha do político. A mudança foi definida em reunião da executiva nacional da legenda.

A eleição que definirá o novo presidente da Casa será no dia 1º de fevereiro e terá votação presencial, apesar do aumento no número de casos de Covid-19. O formato foi definido nesta segunda pela Mesa Diretora da Câmara.

Nos bastidores, apesar do apoio declarado a Baleia Rossi, integrantes da bancada afirmam ter maioria de votos a favor de Lira. Esses parlamentares afirmam que a mudança de apoio formal representa a posição dos demais membros da executiva do partido, e não necessariamente dos deputados.

Em nota divulgada pelo partido, o presidente da sigla, Paulinho da Força (SD-SP), citou a defesa da democracia e autonomia das decisões do Congresso para justificar a adesão à candidatura de Baleia.

Segundo a nota, a crise sanitária só será superada “com soluções bem negociadas pelos poderes Executivo e Legislativo, sem subordinação de qualquer espécie”.

“Por essas razões, incluindo o necessário enfrentamento pelo poder Legislativo na tão dramática pandemia, na crise econômica e no gravíssimo desemprego de milhões de trabalhadores brasileiros, que o Solidariedade decide apoiar a candidatura do deputado Baleia Rossi à presidência da Câmara Federal para o biênio 2021/2022”, diz um trecho da nota.

Cinco municípios ainda precisam retirar doses da vacina

 

Até a noite de hoje, 179 municípios pernambucanos e o arquipélago de Fernando de Noronha tinham retirado as doses de CoronaVac distribuídas pelo governo do estado, na primeira fase da vacinação contra a Covid-19. Cinco cidades, Camutanga, Condado, Ferreiros, Macaparana e São Vicente Ferrer, ainda não buscaram os imunizantes, segundo o estado. As informações são do G1/PE.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), as 270 mil doses da vacina enviadas pelo governo federal foram distribuídas às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) de Pernambuco. A partir daí, cabe a equipes de saúde de cada cidade retirar as doses.

O governo informou, ainda, que as cinco cidades alegaram problemas logísticos e "vão fazer retirada na quarta-feira (20)". Esses municípios ficam na 12ª Geres, localizada no interior de Pernambuco, na Zona da Mata Norte do estado.

Sendo assim, 97% das cidades já retiraram suas vacinas para começar a imunizar a população. Segundo o governo a expectativa é de vacinar, pelo menos, 3 milhões de pessoas nas quatro primeiras etapas da fase 1, a depender do envio de doses pelo governo federal.

Na primeira etapa, estão incluídos profissionais de saúde que atendem pessoas com Covid-19, indígenas aldeados, idosos em instituições de longa permanência e deficientes institucionalizados.

O estado informou que não foi possível fazer o balanço do número de vacinados, nas primeiras horas da campanha. Segundo o governo, os municípios enviam os dados ao governo federal, que não tinha disponibilizado as informações.

18 janeiro 2021

Disputa no Senado racha bancadas e une rivais

 Representantes de bancadas governistas, mas com perfis diferentes, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS) são os dois principais nomes na disputa


Representantes de bancadas governistas, mas com perfis diferentes, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS) são os dois principais nomes na disputa pela presidência do Senado, cuja eleição será em fevereiro.

Ambos têm histórico de votações parecido, apoiando o governo Jair Bolsonaro em pautas importantes, principalmente na área econômica. No entanto, com trajetória e comportamento distintos.

Tebet seguiu os passos do pai, Ramez Tebet, que há 20 anos foi eleito para a mesma presidência do Senado. Pacheco é herdeiro de empresas familiares e entrou na política pelas conexões dos tempos de advogado criminalista de sucesso.

O senador mineiro herdou uma articulação política do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e agora precisa mostrar independência. Tem apoio de Bolsonaro e obteve vantagem no apoio de bancadas, reunindo oito partidos que reúnem teoricamente os 41 votos necessários para obter a maioria. Estão do seu lado aliados improváveis, como Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e a bancada do PT.

Simone Tebet precisa mostrar que não é tão independente e assim romper resistências a seu nome, que começam na sua própria bancada. Como a votação é secreta, pode haver traições internas -e essa é a aposta da senadora.