PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

18 agosto 2018

Supremo pode ignorar documento da ONU favorável a Lula

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
A tendência do Supremo, segundo quatro ministros consultados pelo Painel, é ignorar o documento de colegiado da ONU que prega a manutenção da candidatura de Lula. Os juízes dizem que não há efeito vinculante e que a força da declaração do Comitê de Direitos Humanos junto ao Judiciário é a mesma de uma “ata de reunião de condomínio”. O PT, porém, vai tentar faturar politicamente. Dirigentes da sigla querem usar a peça na estreia do partido no horário eleitoral gratuito.
Um integrante do STF diz que não há sentindo em dar vazão a questionamentos sobre a cassação de direitos políticos prevista na Lei da Ficha Limpa –e em vigor há quase oito anos. Ele lembra que muitos políticos já foram impedidos de disputar com base no dispositivo sem que houvesse alarido.
O PT sabe que a chance de uma mudança de rumo no Judiciário é quase nula, mas quer usar o texto da ONU para criar constrangimento. Ao comentar o fato com um interlocutor, Fernando Haddad, hoje vice de Lula, resumiu: “Se não o registrarem agora, para o mundo o Lula será um preso político”.

Presidenciáveis em 2º debate ainda hoje; Lula fora

Folha de S.Paulo
Candidatos à Presidência participam nesta sexta-feira (17) do segundo debate da corrida eleitoral antes do primeiro turno, que será realizado pela Rede TV, às 22h. O ministro do TSE Sérgio Banhos rejeitou o pedido de participação de Lula no programa. Confira o calendário de debates
Debate terá formato diferente
O debate da RedeTV! na noite desta sexta terá um formato diferente do primeiro, na TV Bandeirantes.
Um palco central será usado em um dos blocos pelos candidatos que forem fazer a pergunta a um adversário, num modelo semelhante ao usado em debates televisivos americanos.
No desenho de palco enviado aos candidatos com antecedência, uma cadeira estava reservada para o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que não participará. (Isabel Fleck)
Presidenciáveis chegam para debate na TV
Todos os candidatos chegaram aos estúdios da RedeTV, em Osasco, para o debate. Boulos (PSOL) foi o primeiro e Meirelles (MDB), o último. Além deles, vão participar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo (Patriota), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). (Guilherme Seto)
Folha de S.Paulo
Candidatos à Presidência participam nesta sexta-feira (17) do segundo debate da corrida eleitoral antes do primeiro turno, que será realizado pela Rede TV, às 22h. O ministro do TSE Sérgio Banhos rejeitou o pedido de participação de Lula no programa. Confira o calendário de debates
Debate terá formato diferente
O debate da RedeTV! na noite desta sexta terá um formato diferente do primeiro, na TV Bandeirantes.
Um palco central será usado em um dos blocos pelos candidatos que forem fazer a pergunta a um adversário, num modelo semelhante ao usado em debates televisivos americanos.
No desenho de palco enviado aos candidatos com antecedência, uma cadeira estava reservada para o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que não participará. (Isabel Fleck)
Presidenciáveis chegam para debate na TV
Todos os candidatos chegaram aos estúdios da RedeTV, em Osasco, para o debate. Boulos (PSOL) foi o primeiro e Meirelles (MDB), o último. Além deles, vão participar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo (Patriota), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). (Guilherme Seto)
Folha de S.Paulo
Candidatos à Presidência participam nesta sexta-feira (17) do segundo debate da corrida eleitoral antes do primeiro turno, que será realizado pela Rede TV, às 22h. O ministro do TSE Sérgio Banhos rejeitou o pedido de participação de Lula no programa. Confira o calendário de debates
Debate terá formato diferente
O debate da RedeTV! na noite desta sexta terá um formato diferente do primeiro, na TV Bandeirantes.
Um palco central será usado em um dos blocos pelos candidatos que forem fazer a pergunta a um adversário, num modelo semelhante ao usado em debates televisivos americanos.
No desenho de palco enviado aos candidatos com antecedência, uma cadeira estava reservada para o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que não participará. (Isabel Fleck)
Presidenciáveis chegam para debate na TV
Todos os candidatos chegaram aos estúdios da RedeTV, em Osasco, para o debate. Boulos (PSOL) foi o primeiro e Meirelles (MDB), o último. Além deles, vão participar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo (Patriota), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). (Guilherme Seto)
Folha de S.Paulo
Candidatos à Presidência participam nesta sexta-feira (17) do segundo debate da corrida eleitoral antes do primeiro turno, que será realizado pela Rede TV, às 22h. O ministro do TSE Sérgio Banhos rejeitou o pedido de participação de Lula no programa. Confira o calendário de debates
Debate terá formato diferente
O debate da RedeTV! na noite desta sexta terá um formato diferente do primeiro, na TV Bandeirantes.
Um palco central será usado em um dos blocos pelos candidatos que forem fazer a pergunta a um adversário, num modelo semelhante ao usado em debates televisivos americanos.
No desenho de palco enviado aos candidatos com antecedência, uma cadeira estava reservada para o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que não participará. (Isabel Fleck)
Presidenciáveis chegam para debate na TV
Todos os candidatos chegaram aos estúdios da RedeTV, em Osasco, para o debate. Boulos (PSOL) foi o primeiro e Meirelles (MDB), o último. Além deles, vão participar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo (Patriota), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). (Guilherme Seto)
Folha de S.Paulo
Candidatos à Presidência participam nesta sexta-feira (17) do segundo debate da corrida eleitoral antes do primeiro turno, que será realizado pela Rede TV, às 22h. O ministro do TSE Sérgio Banhos rejeitou o pedido de participação de Lula no programa. Confira o calendário de debates
Debate terá formato diferente
O debate da RedeTV! na noite desta sexta terá um formato diferente do primeiro, na TV Bandeirantes.
Um palco central será usado em um dos blocos pelos candidatos que forem fazer a pergunta a um adversário, num modelo semelhante ao usado em debates televisivos americanos.
No desenho de palco enviado aos candidatos com antecedência, uma cadeira estava reservada para o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que não participará. (Isabel Fleck)
Presidenciáveis chegam para debate na TV
Todos os candidatos chegaram aos estúdios da RedeTV, em Osasco, para o debate. Boulos (PSOL) foi o primeiro e Meirelles (MDB), o último. Além deles, vão participar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo (Patriota), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). (Guilherme Seto)
Folha de S.Paulo
Candidatos à Presidência participam nesta sexta-feira (17) do segundo debate da corrida eleitoral antes do primeiro turno, que será realizado pela Rede TV, às 22h. O ministro do TSE Sérgio Banhos rejeitou o pedido de participação de Lula no programa. Confira o calendário de debates
Debate terá formato diferente
O debate da RedeTV! na noite desta sexta terá um formato diferente do primeiro, na TV Bandeirantes.
Um palco central será usado em um dos blocos pelos candidatos que forem fazer a pergunta a um adversário, num modelo semelhante ao usado em debates televisivos americanos.
No desenho de palco enviado aos candidatos com antecedência, uma cadeira estava reservada para o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que não participará. (Isabel Fleck)
Presidenciáveis chegam para debate na TV
Todos os candidatos chegaram aos estúdios da RedeTV, em Osasco, para o debate. Boulos (PSOL) foi o primeiro e Meirelles (MDB), o último. Além deles, vão participar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cabo Daciolo (Patriota), Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede). (Guilherme Seto)

Campanha da Frente Popular chega ao Sertão

O Sertão do Moxotó recebeu a campanha da Frente Popular, hoje, com uma calorosa recepção para o governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), e os seus colegas de chapa, Luciana Santos (PCdoB), postulante a vice; e Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT), que disputam o Senado. Aos gritos de “Paulo de novo, governador do povo”, cerca de mil pessoas lotaram uma casa de recepções, no município de Custódia. O espaço abrigou mais uma rodada do Prosa Política, evento organizado pelo PSB.
Emocionado com o carinho recebido, Paulo Câmara afirmou, ao lado do prefeito Manuca, que esse apoio o motiva ainda mais a seguir trabalhando para melhorar cada vez mais a qualidade de vida dos pernambucanos. "Vamos vencer essa eleição! E vamos vencer para poder fazer muito mais pelo novo povo, sobretudo para quem mais precisa. Esse é o nosso compromisso: trabalhar por um Pernambuco que assegure o melhor para a sua gente. É Pernambuco na frente!", bradou.
Logo depois, Paulo lembrou que Custódia recebeu importantes investimento do seu Governo, com destaque para ações na área de recursos hídricos. "Em parceria com a Compesa, a gente realizou uma série de alternativas para Custódia e região. E com o apoio de vocês, vamos fazer muito mais. Estamos investindo R$ 5 milhões para levar água às comunidades Carvalho, Cacimbinha e Torneiras. Isso só para citar algumas ações", reforçou.
Anfitrião, o prefeito Manuca ressaltou que o governador sempre foi um parceiro de Custódia, assegurando obras em diversas áreas, como na infraestrutura, por exemplo. "Só para se ter uma ideia, calçamos dez ruas e vamos calçar outras 42 com recursos do FEM. "O povo de Custódia lhe dará uma bonita vitória, governador, porque o senhor é o mais preparado e sempre presente. Olha as nossas necessidades e as encara com coragem", atestou.
Em sua fala, o senador Humberto Costa registrou que o segundo Governo Paulo Câmara conseguirá promover ainda mais ações para o povo pernambucano porque contará com o apoio do ex-presidente Lula, que voltará a comandar o Palácio do Planalto, pontuando um importante fato novo na disputa presidencial deste ano." Hoje, eu tenho uma notícia boa para vocês, talvez vocês ainda não tiveram conhecimento, mas a Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne quase todos os países do mundo, tomou uma decisão afirmando que o presidente Lula não pode ser impedido de ser candidato e fazer a sua campanha e disputar a eleição", contou o petista, arrancando aplausos da população.
Também participaram do Prosa Política em Custódia o prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), e os ex-prefeitos de Custódia, Nemias e José Esdras, além de vereadores do município e outras lideranças da região.

16 agosto 2018

Grupo Abril pede recuperação judicial

O grupo Abril entrou com um pedido recuperação judicial (RJ) nesta quarta-feira (15). O pedido foi formalizado no sistema eletrônico de Justiça e deve ser analisado por um juiz nas próximas semanas. O plano de recuperação judicial será mostrado aos credores em até 60 dias, se aprovado. A partir disso, a dívida, que alcança R$ 1,6 bilhão, é congelada e a empresa entra em um período de proteção judicial de 180 dias, em que não pode ser executada pelos credores que estão sujeitos à RJ.
A situação foi detalhada pela Exame, marca publicada pelo Grupo Abril. Em seu site, a Exame afirmou que a medida serve para a empresa reequilibrar suas contas, que foram muito afetadas nos últimos anos devido a dois fatores principais: a ruptura tecnológica que faz com que seja preciso repensar o modelo de produção e distribuição do conteúdo e a crise econômica que o país vem enfrentando. .
O anúncio acontece quase um mês após a família Civita, controladora da empresa, ter anunciado a contratação da empresa de reestruturação Alvarez & Marsal (A&M). Desde então, presidência executiva da Abril está nas mãos de Marcos Haaland, executivo sócio da A&M.
Haaland já promoveu mudanças para a redução de despesas, incluindo a demissão de boa parte do quadro de funcionários - cerca de 800 pessoas - e a interrupção da produção de algumas revistas e sites. "Vamos sair da recuperação judicial, quanto antes, com a empresa novamente saneada e em condições de ter um longo futuro digital", disse ao site.
Segundo o executivo, a crise econômica realmente afetou o setor. "Do total de investimentos em publicidade das grandes empresas em 2010, uma fatia de 8,4% era dirigida para revistas. Essa participação caiu para 3% em 2017. A circulação de revistas, no mesmo período, baixou de 444 milhões de exemplares por ano para 217 milhões", afirmou.
Ele informou também que a receita da Abril caiu de R$ 1,4 bilhão há quatro anos para R$ 1 bilhão em 2017 - devido principalmente pela redução de publicidade. O faturamento do grupo chegou a quase R$ 1 bilhão líquido, com prejuízo de R$ 300 milhões no passado.
Dada a situação, o grupo mantém cerca de 3 mil funcionários e seu portfólio que fica é composto por Veja, Veja SP, Exame, Você S/A, Você RH, Quatro Rodas, Placar, Capricho, Claudia, Portal M de Mulher, Bebe.coSaúde, Viagem e Turismo, Superinteressante, Guia do Estudante e Vip.

Lava Jato entra de vez na eleição

Helena Chagas – Blog O Divergentes
A Lava Jato entrou de vez na eleição. Desde a semana passada, repercutem no noticiário novos depoimentos sobre assuntos meio requentados, como o de Mônica Moura sobre pagamentos da Odebrecht ao PT, denúncias como a que o Ministério Público fez contra Antônio Palocci e Guido Mantega – aceita pelo juiz Sérgio Moro em relação a este último – e  outros movimentos inequívocos de Curitiba. Se alguém tinha alguma dúvida, surge hoje a petição da força tarefa à juíza de execuções penais contra as visitas a Lula na carceragem da PF.
O UOL obteve o documento assinado pelos procuradores da LJ e divulgou há pouco: a força tarefa de Curitiba reclama da “proliferação de advogados” do ex-presidente, que o visitam todos os dias, e diz que o local de sua prisão virou um “comitê de campanha”.  Reclama sobretudo de petistas como Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad que, advogados, tem usado essa prerrogativa para entrar e sair da PF de Curitiba fora do horário das visitas comuns. Pedem à juíza Carolina Lebbos – aquela que não permite nada – restrições a essas visitas.
Mais do que atrapalhar a vida de Lula – que, todo mundo sabe, em poucos dias transferirá a candidatura a Fernando Haddad – o gesto expõe a força tarefa e a própria Justiça. Se a petição for aceita, o ex-presidente será vitimizado à máxima potência, num grau que poderá ser facilmente explorado por seu partido na campanha eleitoral. Além de julgado em tempo recorde, preso e proibido de falar, Lula não poderá mais nem receber as visitas de Gleisi e Haddad – e isso reforçará a narrativa da perseguição a ele.
Ao que parece, o juiz Sérgio Moro já percebeu o risco da politização e não terá sido outra a razão pela qual decidiu adiar para novembro o depoimento de Lula no caso do sítio de Atibaia, inicialmente marcado para setembro – momento de um confronto esperado entre os dois. Preferiu não arriscar. Com isso, porém, deixa claro que o ex-presidente não será condenado novamente antes das eleições.

PT define 1º campo de batalha no TSE: levar Lula à TV

Partido entrará com ação ainda nesta quarta para pedir que ex-presidente participe de debate na RedeTV!
Marina Dias – Folha de S.Paulo
Após o registro da candidatura do ex-presidente Lula ao Planalto, o PT definiu o primeiro campo de batalha na Justiça Eleitoral e deve entrar, ainda nesta quarta-feira (15), com uma ação para pedir que Lula participe do debate da RedeTV!, que será realizado nesta sexta-feira (17). O pedido deve ser protocolado pelo ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, advogado do ex-presidente.
O argumento da cúpula petista é que, enquanto a Justiça Eleitoral não declarar o ex-presidente inelegível, ele tem o direito de fazer todos os atos de sua campanha, debates entre candidatos incluídos.
A estratégia do PT é voltar toda a carga para tentar garantir que Lula esteja nos debates, agora como candidato registrado, e também na propaganda eleitoral de rádio e TV, com início em 31 de agosto.
Segundo os petistas, o prazo da Justiça Eleitoral é curto, de até 24 horas para dar as respostas aos pedidos, e, por isso, o partido deve protocolar diversas reivindicações. Além disso, as demandas eleitorais, agora, saem das instâncias em Curitiba, que vinham negando os diversos pedidos de Lula para conceder entrevistas e gravar vídeos, por exemplo.
Para o primeiro encontro dos presidenciáveis na TV, na semana passada, na Band, Lula foi convidado mas, preso em Curitiba, não compareceu. A emissora, porém, não aceitou que o candidato a vice na chapa, Fernando Haddad, representasse o ex-presidente.
O PT registrou Lula candidato nesta quarta (15) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a corte abrirá um prazo para que a candidatura do petista seja contestada —por qualquer outro candidato, partido político, coligação ou mesmo pelo Ministério Público.
Depois disso, a defesa do ex-presidente tem sete dias para se pronunciar. Pode haver espaço, ainda, para mais dias de audição de testemunhas e recolhimento de provas e outros para as alegações finais.
Os advogados de Lula tentarão estender o prazo ao máximo, mas avaliam que Lula será declarado inelegível até o início de setembro. Preso desde abril, o petista é condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro e deve ser impedido de concorrer em outubro com base na Lei da Ficha Limpa.

Lula usa dinheiro público para enganar eleitorado

Josias de Souza
Lula será proibido de disputar o Planalto. Isso acontecerá porque ele é ficha-suja e a Justiça Eleitoral decidiu fazer valer a Lei da Ficha Limpa. O PT sabe que registrou no TSE um candidato-fantasma. Tanto que já levou à vitrine um substituto: Fernando Haddad. A insistência de Lula em prolongar a polêmica sobre sua falsa candidatura tem dois propósitos: desmoralizar a Justiça e enganar o eleitor.
A defesa de Lula mobilizou advogados especializados em jurisprudência eleitoral para esticar um processo que todos sabem que não dará em nada. Um político que se imaginava invulnerável e está preso numa sala de 15 metros quadrados tem todo o direito de optar por viver no Mundo da Lua. O que não seria aceitável é que a Justiça fizesse o papel de boba.
Lula prepara o ambiente para transferir votos para Haddad. No limite, gostaria que o veto do TSE viesse depois de 17 de setembro, quanto não haveria mais tempo de retirar sua foto das urnas, facilitando o cambalacho. Como se fosse pouco, Lula usa o Tesouro Nacional para ludibriar o eleitorado, pois sua campanha fantasma é financiada com dinheiro público. Já não basta indeferir a candidatura de Lula. A Justiça terá de exigir ressarcimento dos gastos.

Lula ignora direito do eleitor a uma eleição limpa

Josias de Souza
O PT protocolou no TSE o pedido de registro da candidatura de Lula. O candidato-fantasma apresentou-se à Justiça Eleitoral como um político ficha limpa. Pense só nisso. Esqueça o resto. Condendo a 12 anos e um mês de cana, encarcerado desde 7 de abril, Lula pede ao Brasil que se finja de bobo e acredite que sua biografia continua imaculada.
A pseudo-candidatura de Lula já era inacreditável. Tornou-se inaceitável. A insistência do presidiário em prolongar uma postulação fictícia parecia uma imprudência. Virou um escárnio. Num Brasil imerso em indignação, em que 60% do eleitorado oscila entre a raiva e o desalento, o excesso de desfaçatez transforma Lula numa caricatura de si mesmo.
Todos sabem onde Lula quer chegar com sua chapa três-em-um. Quando for barrado pela Justiça Eleitoral, o presidiário promoverá Haddad de vice para poste, içará Manuela D’Ávila à condição de número dois da chapa e intensificará o processo de transfusão de votos.
Noutros tempos, isso seria chamado de astúcia política. Hoje, é apenas mais um cambalacho.
Lula vive uma experiência paradoxal: considera-se um político acima de qualquer suspeita. No Judiciário, contudo, o que Lula chama de reputação é apenas a soma das ilegalidades que lhe atribuem sem que ele consiga rebater.
Ao esticar a pantomima de sua candidatura ilegal, Lula ignora o direito do eleitor brasileiro a uma eleição eticamente sustentável. Cabe à Justiça Eleitoral limpar o processo. Quando mais rápida for a higienização, menor a desmoralização.

Dodge recorre contra a candidatura Lula à Presidência

Questionamento será analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso; PT registrou candidatura de Lula nesta quarta-feira (15). Condenado em 2ª instância, ex-presidente está preso em Curitiba.
Vladimir Netto, TV Globo, Brasília
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou na noite desta quarta-feira (15) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação (questionamento) da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.
O questionamento será analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente do TSE e relator do pedido de registro.
O PT registrou a candidatura de Lula na tarde desta quarta, após uma marcha e um ato em frente ao TSE com a presença de políticos apoiadores da candidatura.
Além da contestação apresentada pela PGR, o tribunal também recebeu outros questionamentos, apresentados por Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL), e pelo ator Alexandre Frota. Estes questionamentos serão analisados pelo ministro Admar Gonzaga.
Argumentos da PGR
Para Raquel Dodge, Lula éstá inelegível por já ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá (leia detalhes sobre a condenação mais abaixo).
Para reforçar o argumento, Dodge apresentou ao TSE a certidão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que confirma a condenação do ex-presidente.
Na avaliação de Raquel Dodge, diante disso, Lula só poderá se candidatar oito anos após o cumprimento da pena.
A procuradora defende, ainda, que Lula não seja autorizado a fazer campanha "sub judice", ou seja, enquanto não sai resultado final sobre a inelegibilidade. Segundo a procuradora, a intenção é evitar que o ex-presidente tenha a campanha financiada com recursos públicos.
"Deve decorrer a rejeição liminar do requerimento, sem qualquer outro efeito jurídico que habilite o impugnado a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar campanhas dos elegíveis", completou.

15 agosto 2018

Pé na Estrada: Roberta Arraes fortalece reeleição e recebe adesão de Dr. Pérsio e mais de 10 lideranças em Petrolina

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A deputada estadual Roberta Arraes (PP) está com o “Pé na Estrada” em busca de sua reeleição. A mesma assumiu uma cadeira na Alepe depois da vitória do ex-deputado Miguel Coelho para a prefeitura Petrolina.
A parlamentar, que tem sua principal base eleitoral na cidade Araripina e no sertão do Araripe, recebeu, na tarde desta quarta (15), apoios importantes – liderado pelo médico e ex-vereador por dois mandatos, Pérsio Antunes – na capital da irrigação e principal cidade do sertão de Pernambuco com 198 mil eleitores.
Entre as lideranças  que vão apoiar a reeleição  da deputada estão: Jairo Escobar, Elder Negão, Seu Leonel, Tantico, Cleomar, Sônia, Jô e Silvinho, além  dos suplentes de vereadores Peba do Cartório, Val de Ciro Coelho e Dácio Martins.
“É com muita alegria que recebo esses apoios no sertão do São Francisco. Eu, que sou sertaneja e gosto de estar perto do povo, estou muito animada em poder retribuir com muito trabalho nesse importante polo do estado”, comentou.
A parlamentar, que começou a militar na política ao lado dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, promete percorrer todo o estado e mostrar as suas ações neste ano e meio de mandato. “O nosso compromisso só aumenta em saber que esse grupo que aderiu ao nosso projeto tem um compromisso com os petrolinense e com a comunidade mais carente e os que mais precisam”, esclareceu.
Defensora do semiárido e da segurança hídrica e aliada do governado Pauloo Câmara(PSB), a deputada designou  a maioria de suas emendas para a perfuração de poços, para poder manter a fixação do homem ao campo com fortalecimento da agricultura familiar. “Eu sou uma defensora nata da segurança hídrica, e com a força do mandado vou ter sempre um olhar especial pela questão da água.”, finalizou.

Folha de Pernambuco divulga primeira pesquisa para o Governo, em parceria com o Ipespe

Pesquisa Ipespe
Levantamento foi realizado entre os dias 11 e 13 de agosto, por telefone, ouvindo 800 pessoas, definindo cotas de sexo, idade, localidade, instrução e renda
Por Folha de PE
Na primeira pesquisa de intenção de votos realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada em parceria com a Folha de Pernambuco nesta quarta-feira (15), o governador Paulo Câmara (PSB), candidato à reeleição, está na frente com 30%, liderando nominalmente a disputa. O senador Armando Monteiro Neto (PTB) surge em segundo lugar, com 24%, no limite da margem de erro, que é 3,5 pontos percentuais. Os demais nomes aparecem com percentuais distantes.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 13 de agosto, por telefone, ouvindo 800 pessoas, definindo cotas de sexo, idade, localidade, instrução e renda. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,45%. Como manda a lei, o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números de protocolo BR-06973/2018 e PE-07336/2018 e fez a seguinte pergunta: “Se a eleição para Governador de Pernambuco fosse hoje e os candidatos fossem esses que vou ler, em quem o(a) Sr(a) votaria para Governador?”.
O ex-deputado federal Maurício Rands (PROS), que apresentou sua candidatura no final do prazo das convenções partidárias, apareceu na pesquisa estimulada com 4% das intenções de voto. Já a advogada Danielle Portela (PSOL) e o ex-prefeito de Petrolina Júlio Lóssio (Rede) pontuaram 3% cada. Simone Fontana, do PSTU, teve 2% das menções. Brancos, nulos ou “nenhum” representam 27% dos entrevistados. Já os indecisos ou os que não responderam aparecem com 8%.

PT inicia batalha para registrar candidatura de Lula

PT registra nesta quarta-feira candidatura de Lula no TSE
Partido quer transformar registro em ato político
O Globo
O Partido dos Trabalhadores (PT) registra nesta quarta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro passo da batalha jurídica do partido para tentar evitar que o ex-presidente fique de fora disputa presidencial.
Condenado em segunda instância no caso do tríplex, Lula cumpre os requisitos para ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Como está preso em Curitiba, caberá a Fernando Haddad, formalizado como candidato a vice, a tarefa de entregar no TSE os documentos do petista.
O registro do PT, que poderia ser feito pela internet, vai ser transformado num ato político, com militantes do MST do lado de fora do tribunal. Simpatizantes de Lula se concentram desde ontem na região central de Brasília.
Durante a posse de Rosa Weber na presidência do TSE ontem à noite, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, criticou o uso de dinheiro público por pessoas “inelegíveis”. Segundo ela, só quem cumpre a lei pode concorrer.
—A lei das inelegibilidades deve ser assegurada para que só os elegíveis concorram e os inelegíveis não financiem suas pretensões com recursos públicos — afirmou Dodge, acrescentando. — É tarefa da Justiça Eleitoral anunciar ao eleitor o quanto antes e com segurança jurídica quem são os reais concorrentes, ou seja, os que tem capacidade eleitoral passiva e podem ser votados segundo a lei vigente. Os recursos públicos nas eleições são frutos de impostos. Por isso, devem ser bem gastos.
A procuradora-geral já avisou anteriormente que poderá pedir que Lula devolva aos cofres públicos o dinheiro eventualmente gasto em campanha.
Pelo menos um partido, o Novo, também já está com texto pronto para pedir a impugnação da candidatura. O candidato a presidente João Amoêdo decidiu fazer dois pedidos ao TSE. O primeiro pede a impugnação da candidatura de Lula. O segundo, a retirada do petista da campanha eleitoral. Amoêdo recorrerá contra a candidatura de Lula tão logo o TSE abra prazo para contestações.
Advogada do partido, Marilda Silveira explicou que o pedido de impugnação terá como base ao artigo 1º da Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidaturas de pessoas condenadas em segunda instância. Na mesma iniciativa pela impugnação, o partido pedirá que o TSE, antes mesmo de deliberar sobre a candidatura, afaste imediatamente o ex-presidente da campanha.
Para tornar o registro em um ato político, o PT pediu apoio do MST, que enviou uma caravana de sem-terra a Brasília. Segundo a PM, 4 mil integrantes do MST estavam acampados nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha, região Central de Brasília, e prometiam marchar hoje até o TSE.
Por causa de riscos à segurança do TSE, a Polícia Militar do DF cercou o prédio do tribunal. O policiamento estava marcado para começar na madrugada de hoje. Segundo a PM, a operação tenta impedir que protestos em defesa de Lula atrapalhem as atividades na Corte.
A segurança na Esplanada dos Ministérios também será reforçada. Ao todo, 1,2 mil policiais serão convocados. Em coletiva de imprensa, o comando da Polícia Militar disse que vai colocar um carro em cada prédio na Esplanada. Também serão escalados 120 homens da Força Nacional. A cavalaria da PM e helicópteros também estarão à dsposição.