PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

16 fevereiro 2018

Huck reafirma decisão de não concorrer à Presidência

Apresentador vinha sendo cobrado pela Globo a se definir
Igor Gielow – Folha de S.Paulo
O apresentador Luciano Huck manteve sua decisão de não concorrer à Presidência este ano, como já havia dito em artigo publicado na Folha em novembro.
Ele deve fazer o anúncio formal nesta sexta (16). A manutenção da desistência foi adiantada pelo site "O Antagonista" na tarde desta quinta (15) e confirmada por sua assessoria.
Nas últimas semanas, a condenação por corrupção em segunda instância e virtual inelegibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recolocaram o nome do apresentador da Rede Globo no jogo. A análise de números de perfil do eleitor permitia antever que boa parte de quem vota no petista poderia ser abocanhada por Huck.
Além disso, o fraco desempenho e os diversos problemas de largada na pré-campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) animou aliados do tucano a especular mais firmemente sobre o apoio a Huck. As conversas chegaram ao DEM, que depois fez questão de negar e defender candidatura própria, e ao PSD de Gilberto Kassab.
Antes do Carnaval, ele havia feito uma nova rodada de conversas com seus conselheiros, em especial o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que é o mentor intelectual da hipótese Huck. FHC ponderou sobre as dificuldades da campanha, mas manteve o estímulo ao apresentador se lançar.
O ex-presidente foi duramente criticado por setores de seu partido que viram no apoio uma constatação de pouca viabilidade eleitoral do governador paulista, que ainda enfrentará prévias com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Pressionado pela Rede Globo a se definir, já que a emissora teme a já corrente associação entre uma candidatura do apresentador e seu nome, Huck prometera dar uma resposta depois do feriado.
Segundo interlocutores do apresentador, a Globo foi central para a tomada de decisão. No horizonte próximo de Huck está o espaço hoje ocupado aos domingos por Fausto Silva, o maior salário de TV aberta brasileiro. Além disso, uma eventual candidatura iria obrigar a mulher de Huck, a apresentadora Angélica, a também deixar de ter vínculos com a emissora.
Além da questão da perda de fontes de renda, pesou na decisão o óbvio escrutínio a que Huck seria submetido na campanha. No feriado, emergiu o fato de que ele usou uma linha do BNDES para comprar seu jatinho em 2013, caso em que não havia irregularidade formal apontada.
O que deixava seus aliados mais preocupados, contudo, era a associação de Huck com o empresário Alexandre Accioly, amigo íntimo e ex-sócio dele em uma rede de academias. Accioly, muito próximo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), já é investigado pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

14 fevereiro 2018

Foliões não querem dar adeus ao carnaval e brincam no Bacalhau do Batata, em Olinda

Fundado em 1962, o bloco foi criado por um garçom inconformado por trabalhar durante os quatro dias de folia.

Bacalhau do Batata arrasta foliões nas ladeiras de Olinda (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Bacalhau do Batata arrasta foliões nas ladeiras de Olinda (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
As Cinzas desta quarta-feira (14) não significam o fim do carnaval para quem compareceu ao Alto da Sé, em Olinda. Com o Bacalhau do Batata e o Munguzá de Zuza Miranda e Thaís, os foliões têm a garantia de energias repostas para aguentar subir e descer as ladeiras ao som de frevo.
A manhã começou com o reforço do Munguzá de Zuza Miranda e Thaís, iguaria servida há 23 carnavais para dar energia a quem está disposto a brincar na quarta de Cinzas. Por volta das 10h, foi a vez do Bacalhau do Batata iniciar o percurso na Ladeira da Sé. Ao som dos tradicionais clarins, a orquestra de frevo pôs os foliões para dançar como se o carnaval não tivesse chegado ao fim.
Orquestra acompanha o desfile do Bacalhau do Batata, nesta quarta-feira (14), em Olinda (Foto: Marina Meireles/G1)Orquestra acompanha o desfile do Bacalhau do Batata, nesta quarta-feira (14), em Olinda (Foto: Marina Meireles/G1)
Orquestra acompanha o desfile do Bacalhau do Batata, nesta quarta-feira (14), em Olinda (Foto: Marina Meireles/G1)
Fundado em 1962, o bloco criado por um garçom inconformado por trabalhar durante os quatro dias de folia é mantido com orgulho até os dias atuais. "Batata era meu amigo e, para mim, é uma satisfação enorme colocar esse bloco na rua todos os dias. Faço isso por mim, por ele e pelos foliões", comenta o diretor do bloco, Antônio Lucena, que sai às ruas desde o ano de fundação.
Quem divide o mesmo sentimento é a porta-bandeira do bloco, Maria José Neves, de 64 anos. Para ela, o Bacalhau do Batata dá energia para subir e descer as ladeiras mesmo depois de mais de 50 carnavais. "É uma emoção que eu não sei explicar! Me sinto a melhor pessoa do mundo", conta.
Maria José Neves e Antônio Lucena com o estandarte do Bacalhau do Batata, em Olinda, que é feito na manhã da Quarta de Cinzas  (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Maria José Neves e Antônio Lucena com o estandarte do Bacalhau do Batata, em Olinda, que é feito na manhã da Quarta de Cinzas  (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Maria José Neves e Antônio Lucena com o estandarte do Bacalhau do Batata, em Olinda, que é feito na manhã da Quarta de Cinzas (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Para quem participa pela primeira vez dos blocos, a sensação é de encantamento. "Eu e meu marido decidimos viajar à noite de volta para o Rio porque ouvimos falar dos blocos no ano passado. É incrível, organizado e valeu a pena ter ficado mais um dia", conta a carioca Bárbara Saudino, que preparou a fantasia de chef especialmente para a Quarta-feira de Cinzas.
Já para os veteranos da folia olindense, a felicidade é tão grande quanto a de quem vem pela primeira vez. "Todo ano marco presença aqui. Dessa vez, quis vir homenageando meu ídolo Reginaldo Rossi. É muito bom brincar o carnaval em Olinda, estive aqui os quatro dias e ainda sobrou um pouco de energia para hoje", diz a dona de casa Ana Maria Santos.
Foliões brincam no Bacalhau do Batata, em Olinda (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Foliões brincam no Bacalhau do Batata, em Olinda (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Foliões brincam no Bacalhau do Batata, em Olinda (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

SÃO PAULO - ACADÊMICOS DO TATUAPÉ É BICAMPEÃO

A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé foi a grande campeã do carnaval de São Paulo pelo segundo ano seguido. A escola apresentou na avenida o enredo Maranhão, os Tambores vão Ecoar na Terra da Encantaria, que contou a história do estado a partir das particularidades de seu povo, da riqueza cultural e das belezas naturais.

A capital São Luís mereceu tratamento especial, com destaque para a arquitetura singular, que une o casario colonial adornado de azulejos às habitações populares típicas.

As notas foram lidas nesta tarde no Sambódromo do Anhembi. A vice-campeã foi a Mocidade Alegre com um enredo sobre a cantora Alcione. Celebrando os 70 anos da “Marrom”, o samba-enredo Alcione: a Voz Marrom Que Não Deixa o Samba Morrer cantou a origem maranhense e diversas facetas da artista, como sua ligação com a escola de samba Mangueira, do Rio de Janeiro, além da participação da cantora na luta contra a ditadura.

Saiba Mais


Na última e penúltima colocação, as escolas Unidos do Peruche e Independente Tricolor foram rebaixadas para o Grupo de Acesso.

O desfile das campeãs será na sexta-feira (16).

História

A Acadêmicos do Tatuapé surgiu em 1952, com o nome Unidos da Vila Izabel. Chegou ao terceiro lugar do carnaval em 1969 e 1970, mas em 1986 encerrou as atividades por cinco anos.

Em 1991, a escola iniciou um processo de resgate que incluiu a sucessiva promoção pelos diversos grupos do carnaval até retornar ao Grupo Especial em 2004. Caiu em 2006 e retornou à elite em 2013 para permanecer de vez.

Em 2017, a agremiação havia vencido o carnaval paulistano com o enredo Mãe África Conta a Sua História: do Berço Sagrado da Humanidade à Abençoada Terra do Ouro.


Da Agência Brasil

CARNAVAL DE PETROLINA - DO FREVO AO SAMBA, ORQUESTRAS DE CHÃO FAZEM A FOLIA NO POLO 21 DE SETEMBRO

 
No terceiro dia de Folia de Momo da Capital do Sertão pernambucano, as orquestras de chão trouxeram do frevo ao samba. Na noite desta segunda-feira (12), as troças, bloco e escola de samba, ditaram o passo pelas ruas da Petrolina Antiga até a Praça 21 de Setembro.

Partindo do Polo Matingueiros, a Bandinha do Chicão iniciou a folia em direção ao Polo 21 de Setembro. Em seguida, a orquestra de frevo Levanta a Poeira e a escola de samba Unidos da Ponte animaram os foliões de todas as idades.
A estudante baiana, Alana Brito, veio aproveitar com toda a família e se encantou com o que viu. “Eu estou gostando, achando tudo massa. Nunca tinha visto uma escola de samba antes. Achei bacana e diferente”, comenta.

Finalizando a programação das troças e blocos do dia, Os Brucutus e a orquestra A Rebarba trouxeram irreverência e animação ao Polo 21 de Setembro.
Programação desta terça-feira (13):

Polo Orla:

Samba de Mezza

Alan Cleber

Voa Voa

Jonathan Araújo

Polo Matingueiros:

Sambabtingo

Antony Sandey

Jam do Velho Chico

Sóda Solta

Dj Matinga

Coreto:
Orquestra de Frevo Aquarela

Ana Costa

Orquestras de Chão:

Orquestra de frevo Bandinha do Chicão

Orquestra de frevo A Rebarba

Orquestra Herói ou Malandro

Bloco Num Sei Pra Quê

Bloco A Rebarba


Da ASCOM

ARARIPINA - ADOLESCENTE DE 15 ANOS MORRE E JOVEM FICA FERIDO EM ACIDENTE COM MOTO NA BR-316

Uma adolescente de 15 anos morreu e um jovem de 27 anos ficou gravemente ferido na noite do domingo (11) em um acidente de trânsito, na BR-316, no quilômetro 12, em Araripina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta das 22h11, a motocicleta bateu em um carro de passeio.

Segundo a polícia, a motocicleta estava sendo pilotada por Tainara das Neves Silva, de 15 anos, que levava no carona Wellington Carvalho da Silva Bezerra, de 27. Ambos estavam sem capacete.

A adolescente Tainara das Neves Silva foi socorrida e levada para o Hospital e Maternidade Santa Maria em Araripina, mas não resistiu e morreu na unidade.

Já Wellington Carvalho também foi encaminhado para o hospital em Araripina, mas devido à gravidade dos ferimentos precisou ser transferido para o Hospital Regional Fernando Bezerra, em Ouricuri, também no Sertão. O estado de saúde dele ainda não foi divulgado.

Fonte - G1/ Petrolina


Foto - Reprodução Whatsapp

Mais de 20 nomes querem disputar o Planalto

Desde 1989 não há tantos nomes colocados para a disputa pela Presidência
Número de pré-candidatos ao Planalto alcança marca histórica
O Globo – Juliana Castro
A oito meses das eleições presidenciais, mais de duas dezenas de pré-candidatos já colocaram o bloco na rua sonhando com o Palácio do Planalto. O desfile de nomes é variado, retrato de um cenário de indefinição semelhante à disputa de 1989, quando 22 candidatos participaram da corrida eleitoral. O pleito de outubro pode ter nas urnas representantes dos mais variados estilos: além dos políticos tradicionais, estão se mobilizando apresentadores de TV, banqueiros, um líder sem-teto, um cabo bombeiro e até um cirurgião plástico exótico.
O bloco dos novatos, formado por aqueles que nunca concorreram ao Executivo, tem como mais inusitado representante o médico Dr. Robert Rey, mais conhecido como Dr. Hollywood devido às cirurgias plásticas que já fez em diversas celebridades. Ele anunciou a intenção de ser candidato caso consiga refundar o Prona, partido que lançou o folclórico Enéas Carneiro à Presidência nos anos 1990. Na semana passada, Rey gravou vídeo na página oficial da legenda pregando um Brasil “mais conservador”.
Sua página no Facebook mistura dicas para dar fim às olheiras e à calvície com ideias, sem qualquer detalhamento programático, para “trazer o sistema americano para escolas brasileiras”. Rey também já defendeu, em entrevista, que o hino nacional toque todo dia de manhã em cadeia nacional de rádio e TV.
Convites à espera de resposta
Propostas excêntricas também estão nos discursos de outros novatos. Repleto de menções a Deus, o discurso do deputado federal Cabo Daciolo, pré-candidato pelo Avante, sai frequentemente em defesa da intervenção militar como uma solução para o país. No ano passado, o bombeiro chegou a defender o fechamento do Congresso Nacional, onde “só tem corruptos”.

Já a ex-apresentadora de televisão Valéria Monteiro (PMN) tem pregado medidas como licença maternidade de três anos e isenção de Imposto de Renda para quem ganha menos de R$ 3.700. O impacto fiscal das ideias, contudo, não foi calculado pela pré-candidata.
— Esses candidatos não têm visibilidade eleitoral, mas acabam aparecendo com suas atividades um tanto folclóricas. As eleições de 1989 e a de 2018 têm uma relação no que se refere à possibilidade de muitas candidaturas, mas a conjuntura política é muito diferente. No final dos anos 1980, a esperança era muito grande. Agora, há o pessimismo generalizado, as pessoas estão desencantadas com o sistema político — diz o cientista político Paulo Baía, da UFRJ.
Ao contrário de Rey, Daciolo e Valéria, apoiados por partidos nanicos, há ainda os novatos com maior relevância, que permanecem com o futuro indefinido. Caso do apresentador Luciano Huck e do ex-presidente Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, cortejados pelo PPS e PSB, respectivamente. Embora Huck tenha conversas periódicas com economistas liberais, seu discurso de forte apelo social tem potencial de crescimento em segmentos lulistas, apontam institutos de pesquisa. Já Barbosa mantém-se em silêncio sobre o que seriam seus projetos presidenciais, mas sua plataforma, apontam os socialistas, estaria focada na sua trajetória pública de combate à corrupção.
Guilherme Boulos, que estuda a filiação ao PSOL, fecha a lista de novatos em dúvida. Embora não admita, a candidatura do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) está diretamente relacionada ao futuro político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Boulos dividiria votos da esquerda com a deputada estadual no Rio Grande do Sul Manuela D’Ávila (PCdoB).
— Não tem um candidato competitivo no cenário eleitoral, e isso estimula o lançamento de várias pré-candidaturas. Quando existe este nome, os partidos menores tendem a ser atraídos pela coalizão. Tem que ter tempo de TV para haver um bom desempenho — explica Fernando Antonio Azevedo, cientista político da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
O bloco dos indefinidos também contempla nomes da base do governo, como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (PSC). Os três sonham em ser o nome que unificaria o centro político para acabar com a polarização entre Lula e o deputado Jair Bolsonaro, em negociações para migrar para o PSL. No mesmo espectro político, também apresentam-se João Amoêdo (Novo), com carreira ligada ao mercado financeiro, e o senador Álvaro Dias (Podemos).
Estão no páreo ainda os veteranos que já concorreram à Presidência em outras ocasiões: a ex-senadora Marina Silva (Rede), que disputou pelo PV em 2010 e pelo PSB em 2014; o governador Geraldo Alckmin, candidato em 2006 pelo PSDB; o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que concorreu em 1998 e 2002; e o senador Cristovam Buarque, que disputou em 2006.
A campanha também terá velhos conhecidos do eleitorado como Eymael (PSDC), dono do jingle chiclete “Ey-Ey-Eymael, um democrata cristão”, e Levy Fidelix, autor do controverso projeto do “aerotrem”. Sem contar o ex-presidente Fernando Collor (PTC), que, em discurso na semana passada, disse estar “diante da retomada de uma missão”. Slogan esse que, aliás, já aparece na foto de capa de sua página no Facebook. 

Empresários pressionam deputados por nova Previdência

A duas semanas da data prevista pelo governo para a votação da reforma da Previdência, associações empresariais ligadas à indústria e ao agronegócio resolveram aumentar a pressão sobre os deputados federais. Definiram como alvo cerca de 120 parlamentares que ainda se declaram indecisos sobre a proposta negociada pelo governo com o Congresso. Encerrado o Carnaval, pretendem bombardeá-los com mensagens telefônicas para que aprovem as mudanças nas aposentadorias. A informação é de Daniela Lima, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira.
Jogo combinado
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, acertou a iniciativa com o presidente Michel Temer num encontro na semana passada. Prometeu mobilizar centenas de entidades para apelar aos deputados.
Embora até integrantes do governo expressem pessimismo sobre as chances de aprovação da reforma, o engajamento dos empresários é considerado uma cartada importante em ano eleitoral.
A avaliação de aliados de Temer no Congresso é que os empresários têm influência em suas regiões e podem ajudar os parlamentares a financiar suas campanhas, num ano em que não poderão contar com doações das empresas.