02 setembro 2014
Dilma vai usar o pré-sal contra o crescimento de Marina
O PT quer usar o pré-sal como arma para minar o crescimento de Marina Silva (PSB), revela Bernardo Mello Franco, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta terça-feira. Diz mais o colunista:
''Animada por pesquisas internas, Dilma Rousseff venderá a ideia de que a rival põe riquezas do país em risco ao deixar a exploração do petróleo em segundo plano. A presidente citou o tema na sexta e repetiu a dose duas vezes no debate de ontem. Petistas apostam no pré-sal para "desconstruir" Marina, a exemplo do que fizeram com Celso Russomanno (PRB) na disputa da Prefeitura de São Paulo em 2012.
Em testes feitos pela equipe do marqueteiro petista João Santana, que também chefiou a campanha de Fernando Haddad há dois anos, eleitores questionaram a consistência das ideias de Marina ao ouvir que ela não dá valor ao pré-sal.
Quando Dilma apertou a adversária com o tema no debate promovido por Folha, UOL, SBT e Jovem Pan, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) vibrou na plateia: "Ela nem cita o pré-sal no capítulo de energia do programa de governo!"
01 setembro 2014
Paulo Câmara diz que ganha no primeiro turno
Do Diario de Pernambuco – Ed Wanderley
“No primeiro turno”, cravou o candidato ao governo do Estado pelo PSB, Paulo Câmara, sobre possível vitória nas eleições. A confiança se dá pelo crescimento nas pesquisas de intenção de voto, em relação ao adversário Armando Monteiro Neto (PTB), o que, segundo ele, não é surpresa. “Era esperado. Vamos manter a mesma estratégia para consolidar o resultado. De segunda a quinta na RMR e nos demais dias, também no interior, inclusive para dar a vitória a Marina no Estado”, disse.
O que pesquisa alguma revela é que o socialista se considera com chance real de vitória antes mesmo de apresentar o programa de governo, que não deve ser divulgado esta semana. Para Câmara, é preciso revisar, pessoalmente, o documento. A ideia é evitar, assim, “erratas” como a da candidata à Presidência do próprio PSB, Marina Silva, que divulgou programa na última sexta e, no dia seguinte, mudou proposta de política energética e de direitos civis do segmento LGBT. “Isso ocorre. Não é nada de anormal”, defendeu.
As declarações foram cedidas na Praça de Casa Forte, que, ontem, virou “palanque político” de Eduardo Campos. Sim. Apesar de o candidato ser outro, a campanha tinha foco no ex-presidenciável, morto em acidente aéreo em Santos (SP), no último dia 13. Ainda que pública, a praça foi decorada com bolas e tecidos amarelos e recebeu militantes – muitos com a camisa amarela a exibir o slogan “Não vamos desistir do Brasil”.
O que pesquisa alguma revela é que o socialista se considera com chance real de vitória antes mesmo de apresentar o programa de governo, que não deve ser divulgado esta semana. Para Câmara, é preciso revisar, pessoalmente, o documento. A ideia é evitar, assim, “erratas” como a da candidata à Presidência do próprio PSB, Marina Silva, que divulgou programa na última sexta e, no dia seguinte, mudou proposta de política energética e de direitos civis do segmento LGBT. “Isso ocorre. Não é nada de anormal”, defendeu.
As declarações foram cedidas na Praça de Casa Forte, que, ontem, virou “palanque político” de Eduardo Campos. Sim. Apesar de o candidato ser outro, a campanha tinha foco no ex-presidenciável, morto em acidente aéreo em Santos (SP), no último dia 13. Ainda que pública, a praça foi decorada com bolas e tecidos amarelos e recebeu militantes – muitos com a camisa amarela a exibir o slogan “Não vamos desistir do Brasil”.
Aliados culpam Dilma por dificuldades eleitorais
Um cacique do pedaço do PMDB ainda leal ao governo diz que ficou muito fácil reconhecer em qualquer roda um político da coligação encabeçada por Dilma Rousseff. É o que estiver falando mal de Dilma, ele explica. As críticas aumentam na proporção direta da elevação do risco de derrota.
Por enquanto, o burburinho soa apenas atrás das portas. Na pior hipótese, Dilma terá tinta na caneta até 31 de dezembro, explica um membro do diretório nacional do PT. Mas, confirmando-se a derrota, petistas e aliados culparão Dilma quando puderem falar sobre 2014 sem medo de perder cargos, verbas e privilégios.
Levada no embrulho do desejo de mudança que as pesquisas farejam, Dilma é bombardeada até por seu estilo. Tornou-se mais difícil encontrar um apologista da presidente disposto a repetir a teoria da “firmeza” —aquela segundo a qual Dilma lida mal com questionamentos porque tem convicções sólidas.
No atacado, seus críticos a acusam de autossuficiência, teimosia e inépcia. Ela só chama os partidos que a apoiam para conversar na hora que o calo lhe aperta, afirma um senador governista. A conversa não flui, ele realça. O diálogo só é considerado bom quando ela obriga o interlocutor a calar a boca.
O senador resume: os empresários não confiam na Dilma, os políticos a detestam e os ministros têm medo dela. Quem desconfia não INVESTE. Quem odeia não faz campanha. E quem teme só diz ‘sim senhora’! Como resultado, tem-se a combinação de PIB baixo com inflação alta, desânimo político e inação.
Curiosamente, os governistas isentam Lula de responsabilidade. Foi graças ao apoio dele que Dilma amanheceu um belo dia presidente. Mas os críticos da afilhada alegam que ela está em apuros porque fez ouvidos moucos para os pitacos do padrinho. Nessa versão, Lula engrossa, em privado, a sinfonia de críticas.
Confirmando-se o pior, Dilma será apresentada à adaptação de um velho axioma da política. Diz-se que a vitória tem muitos pais, mas a derrota é órfã. No caso de Dilma, o eventual insucesso virá acompanhado de uma subversão da máxima. Confirmando-se o pior — ou melhor, conforme o ponto de vista — Dilma será vista por seus pseudo-apoiadores como pai e mãe da própria derrota.
Em Pernambuco, Instituto Maurício de Nassau aponta Marina com 41%, Dilma 35% e Aécio 3%
Após assumir a candidatura presidencial do PSB – com a morte do ex-governador Eduardo Campos no dia 13 de agosto –, a ex-senadora Marina Silva (PSB) aparece na dianteira da disputa nacional na terra do seu ex-companheiro de chapa, Pernambuco. Na consulta do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendada pelo Portal Leia Já e publicada em parceria com o Jornal do Commercio, ela desponta com 41% das intenções de voto.
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, perde o posto de liderança no Estado e cai para 35%. Estacionado, o candidato a presidente pelo PSDB, Aécio Neves, pontua 3% da preferência da intenção de voto.
O cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira, um dos coordenadores da pesquisa, destaca que a liderança de Marina Silva ainda não é algo consolidado. “Não há um leve favoritismo de Marina. Assim como Paulo Câmara (candidato do PSB ao Governo do Estado) foi beneficiado pelo voto de gratidão ao ex-governador Eduardo Campos, após a tragédia, ela também foi”, diz.
Ele enumera dois outros dados para justificar o quadro ainda flutuante. Entre aqueles que afirmaram que o Brasil mudou para melhor nos últimos anos (55%), 66,2% atribuem a melhora ao ex-presidente Lula (PT) e 24,5% à presidente Dilma Rousseff (PT). “Essa dianteira pode ser momentânea. Vai depender muito da conjuntura nacional daqui para frente. Hoje, pode-se dizer que existe de fato um fenômeno ou onda Marina”, explica Adriano.
Localização de maior peso eleitoral, o Recife e Região Metropolitana proporcionam à candidata do PSB, Marina Silva, uma certa vantagem. Na capital, ela tem mais que o dobro da porcentagem de intenção de voto sobre a concorrente petista – 53% contra 24%. Nos municípios que integram a região metropolitana, com exceção do Recife, a mesma tendência: 45% contra 30%. O cenário confortável para Marina ainda alcança a Zona da Mata, onde ela aparece com 42% contra 31%.
Preferência
O cenário só se inverte em favor de Dilma no interior de Pernambuco. No Agreste, o quadro é de empate técnico (34% para Marina contra 37% para a presidente). No Sertão e região do São Francisco, a petista mantém a vantagem que já aparecia na última pesquisa. Ela aparece com 52% e 55%, respectivamente. Por sua vez, Marina está com 32% e 30%.
É entre os jovens de 16 a 24 anos que a presidenciável do PSB tem mais apelo de voto. Marina Silva detém 50% da intenção de voto entre os eleitores dessa faixa etária contra 25% da presidente Dilma. Entre os de 25 a 34 anos, a mesma tendência. A socialista tem 44% contra 32% da petista. No que se refere ao grau de instrução, Marina também lidera com folga entre os que têm ensino médio completo (50%) e superior (50%). Dilma aparece com 29% e 23%, respectivamente. (Fonte: JC Online/foto: AFP/reprodução)
Ao lado de Paulo Câmara e FBC, Gonzaga Patriota cumpre agenda no Sertão do Pajeú
O deputado federal e candidato à reeleição, Gonzaga Patriota (PSB), acompanhou, neste sábado (30/8), a comitiva dos candidatos a governador e a senador da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB), que visitaram o Sertão do Pajeú. Logo cedo, os candidatos foram recebidos em São José do Egito e andaram pela tradicional feira do município. Na ocasião, conversaram com os feirantes e receberam pleitos da comunidade. Estavam presentes o ex-prefeito Evandro Valadares, o ex-deputado Zé Marcos de Lima, deputado Tadeu Alencar e Ângelo Ferreira.
Já em Brejinho, militantes, amigos e correligionários acompanharam os postulantes pelas principais ruas da cidade e ocuparam a praça para ouvir propostas dos candidatos. Além de Gonzaga, o prefeito José Vanderlei, o vice Manoel da Carne, o deputado estadual Ângelo Ferreira, vereadores e lideranças políticas acompanharam os candidatos.
Na sequência, a comitiva promoveu uma carreata em Itapetim, assim como também em Tuparetama, onde Câmara e Fernando Bezerra estavam acompanhados do prefeito Dêva Pessoa, Anchieta Patriota, Danilo Cabral, Gonzaga Patriota e Ângelo Ferreira. Os municípios de Santa Terezinha, Tabira, Carnaíba e Ingazeira completaram o giro da Frente Popular pelo Sertão pernambucano. (fonte/foto:Assessoria/divulgação)
Um vendaval de votos para Marina
Em 12 dias, quase 18 milhões de brasileiros manifestaram intenção de votar em Marina Silva. Um verdadeiro vendaval de votos que deixou tucanos atônitos e agora começa a tirar o sono dos petistas. O empate de Marina Silva com a até aqui favorita na disputa, a presidente Dilma Rousseff, vai levar a ajustes nas campanhas de PT e PSDB. A pergunta é: quem vai bater em Marina e qual brecha há para isso?
Marina Silva segue seu roteiro com real perspectiva de vitória. Segundopesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, ela abre vantagem de dez por pontos sobre Dilma na simulação de segundo turno.
Marina Silva segue seu roteiro com real perspectiva de vitória. Segundopesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira, ela abre vantagem de dez por pontos sobre Dilma na simulação de segundo turno.
Essa velocidade do crescimento provoca no PSB duas reações antagônicas. Uma, positiva, que é a possibilidade de se pensar em vitória no primeiro turno. A segunda, que causa preocupação, é que o crescimento rápido faltando mais de 30 dias para a eleição pode provocar reações fortes dos adversários.
Segundo articuladores do PSB, em vez de usar números e propostas, Marina vai continuar falando ao sentimento dos eleitores. Para ela, o que está movendo sua campanha é a expectativa de mudar a política, mais do que propostas mirabolantes. É nesta tecla que ela vai continuar batendo. Sempre considerando que, daqui em diante, a perspectiva de governar o Brasil é real. Por isso, precisa olhar também para o dia de amanhã: a governabilidade.
De uma coisa os socialistas estão certos. Se vencer, Marina não vai buscar maioria na forma clássica, atraindo partidos para cargos no governo. Ela terá de fazer maiorias em torno dos projetos.
Segundo articuladores do PSB, em vez de usar números e propostas, Marina vai continuar falando ao sentimento dos eleitores. Para ela, o que está movendo sua campanha é a expectativa de mudar a política, mais do que propostas mirabolantes. É nesta tecla que ela vai continuar batendo. Sempre considerando que, daqui em diante, a perspectiva de governar o Brasil é real. Por isso, precisa olhar também para o dia de amanhã: a governabilidade.
De uma coisa os socialistas estão certos. Se vencer, Marina não vai buscar maioria na forma clássica, atraindo partidos para cargos no governo. Ela terá de fazer maiorias em torno dos projetos.
Assinar:
Postagens (Atom)