
Declarou-se preocupado com “os sinais ambíguos” do governo interino, que, com o apoio do Congresso, ressaltou, “vem promovendo o atendimento das demandas de vários setores e corporações, incompatíveis com a gravidade do quadro fiscal, retardando, assim, a recuperação econômica”.
Armando Monteiro disse terem sido frágeis os argumentos da acusação contra a presidente Dilma Rousseff. Assinalou que processos de impeachment nas democracias modernas, por suas circunstâncias atípicas, “exigem contundência e consistência nos seus pressupostos jurídicos, que precisam ser claros e inequívocos”, o que, na sua visão, não ocorreu no caso da presidente afastada.
Declarou ter visto “nas disfunções do nosso presidencialismo de coalizão” as origens do processo de impeachment. “A fragmentação partidária, o desprezo pelas diretrizes programáticas das siglas e a prevalência de interesses fisiológicos geram um imenso custo à governabilidade do país”, diagnosticou o senador petebista ao justificar a necessidade também de uma reforma política.
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