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16 janeiro 2025

Número de transações de Pix tem maior queda desde implementação do sistema após fake news sobre taxação

 

Por Thaís Barcellos e Dimitrius Dantas 

Do Jornal O Globo

Sob uma onda de fake news e uma série de dúvidas nos brasileiros a respeito da tributação, o número de transações do Pix registrou nos primeiros dias de janeiro a maior queda em relação ao mês anterior desde o lançamento do sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, em novembro de 2020.

Conforme levantamento realizado pelo GLOBO com base nos dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do BC, a quantidade de operações Pix entre 4 e 10 de janeiro somou 1,250 bilhão, uma queda de 10,9% ante o mesmo período de dezembro. Antes disso, o maior recuo no número de transações nesse intervalo havia ocorrido em janeiro de 2022 na comparação com o mês anterior(-7,5%).

Esse intervalo de dias concentra o maior volume de transferências de cada mês, já que inclui as datas em que a maioria dos salários é paga. Ou seja, esse período de análise ajuda a retirar a sazonalidade das movimentações.

No SPI, são liquidadas as operações de Pix que envolvem instituições diferentes. As transações que são liquidadas pelos próprios bancos e fintechs só são repassadas para o BC mensalmente.

Os dados vêm após a forte repercussão da norma da Receita Federal que ampliou a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e empresas. Há um temor disseminado na população de que as garras do leão alcancem mais pessoas e empresas, principalmente aquelas que atuam como autônomos e informais. A Receita nega que o objetivo seja pegar os pequenos.

O Pix é o meio de pagamento mais usado do país, seguido pelo cartão de débito e pelo dinheiro em espécie, segundo pesquisa do BC divulgada em 2024. Mensalmente, o número de operações beirava os 6 bilhões até o fim do ano passado, com um volume financeiro de cerca de R$ 2,5 trilhões.

Movimentações no Pix entre os dias 4 e 10 de cada mês 

Janeiro x Dezembro

Tradicionalmente, ocorre uma redução no número de transações Pix entre o início de dezembro e janeiro. No último mês do ano, há um componente sazonal forte, com a entrada do 13º salário e as compras de Natal.

No início de 2025, porém, não só a queda ante dezembro foi mais forte, como o número de transações de 4 a 10 de janeiro também ficou aquém do mesmo período de novembro, outubro e setembro de 2024.

Isso é atípico para o Pix, que virou um sucesso absoluto e revolucionou a forma que a população brasileira lida com o dinheiro. As transações pelo meio de pagamento crescem de forma praticamente ininterrupta desde sua criação. Além dos meses de janeiro de 2025, 2024, 2023 e 2022, o único recuo mensal, no período de 4 a 10 de cada mês, foi em julho do ano passado.

Fake news

Além do temor de que a Receita vá atrás de pequenos comerciantes e valores movimentados pela população, há também circulação de informações falsas envolvendo o Pix, como a criação de um novo tributo ou de que o sigilo bancário não será respeitado e o governo terá amplo acesso aos hábitos de consumo ou financeiros de cada um.

Como mostrou o GLOBO, o BC está preocupado com o efeito de informações falsas ou de mal entendidos sobre o uso do Pix, que é considerada a maior inovação financeira dos últimos anos, reconhecido, inclusive, de forma internacional.

Procurado, o BC disse que não iria comentar o assunto.

Nova norma

Não houve qualquer novidade específica sobre o Pix na nova norma da Receita. A partir de 1º de janeiro, o Fisco ampliou o rol de instituições que são obrigadas a prestar informações financeiras de seus clientes e consolidou dados que recebia em dois documentos diferentes até 2024 em apenas uma declaração, a e-Financeira. A prestação de informações já ocorre há mais de 20 anos.

Até dezembro, somente as instituições financeiras, como os grande bancos, eram obrigadas a enviar as movimentações de seus clientes pessoa física e jurídica à Receita. Isso já incluía todas as operações de entrada e saída da conta, como Pix, TED, pagamentos.

Agora, as instituições de pagamento também têm o dever de enviar os dados, embora algumas delas já repassassem as informações antes.

A obrigatoriedade passa a contar quando as entradas ou saídas da conta de cada cliente superarem R$ 5 mil mensais, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais para empresas. Esses limites eram menores até 2024, de R$ 2 mil e R$ 6 mil, respectivamente.

Segundo a Receita, na declaração não se identifica o tipo de transação, se foi Pix ou TED, por exemplo, apenas valores agregados de ingressos em uma conta ou de saída de recursos.

“Por exemplo, quando uma pessoa realiza uma transferência de sua conta para um terceiro, seja enviando um Pix ou fazendo uma operação do tipo DOC ou TED, não se identifica, na e-Financeira, para quem ou a que título esse valor individual foi enviado. Ao final de um mês, somam-se todos os valores que saíram da conta, inclusive saques e, se ultrapassado o limite de R$ 5 mil para uma pessoa física, ou de R$ 15 mil para uma pessoa jurídica, a instituição financeira prestará essa informação à Receita Federal”, explicou o Fisco em nota.

Grandes esquemas

Técnicos da Receita explicam que a atualização da norma visa a identificar grandes esquemas de potencial sonegação, que podem estar ligados a fraudes, lavagem de dinheiro ou outros crimes. Não pequenos valores de trabalhadores ou comerciantes informais. Um sinal disso é que houve aumento do limite cujo envio de informações é obrigatória, de R$ 2 mil para R$ 5 mil, no caso de pessoas físicas.

Além disso, quase 60% dos depósitos totais do sistema financeiro estão nos quatro maiores bancos do país (Caixa, Banco do Brasil, Itáu e Bradesco), que já prestavam informações para a Receita. Por fim, a movimentação financeira da população é apenas uma das informações a que o Fisco tem acesso para fins de declaração do Imposto de Renda.

Segundo disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, em vídeo publicado na rede social X, a mudança protege o contribuinte, porque, com o cruzamento de mais informações, pode-se evitar que se caia na malha fina indevidamente. Por outro lado, a Receita pode focar sua fiscalização nas atividades ilícitas, como dinheiro proveniente do crime organizado ou de lavagem de dinheiro, com volumes muito maiores do que as inconsistências de trabalhadores ou pequenos empresários.

O tributarista Fernando Scaff, professor titular da Faculdade de Direito da USP, diz que a norma não traz mudanças na atuação da Receita.

— Na verdade, não há nada de novo no front. Só barulho. Havendo renda, ela será tributada. Havendo sonegação, ela será penalizada. Se alguém recebe renda pelo Pix e não declara, está errado. Seja R$ 5 ou R$ 10 mil.

Após briga entre os irmãos, 11 deputados trocam o PDT de Ciro Gomes pelo PSB de Cid

 

Após passarem um ano brigando na Justiça para conseguir suas desfiliações, um grupo de onze deputados estaduais irão trocar o PDT, do ex-ministro Ciro Gomes, pelo PSB, do senador Cid Gomes. A cerimônia está marcada para o próximo dia três. As informações são do portal O Globo.

A nova debandada é um reflexo da disputa interna travada pelos irmãos no partido. Cid e outros 40 prefeitos já haviam deixado o PDT no ano passado. Os deputados, poderiam perder seus mandatos caso deixassem a sigla sem autorização judicial. Por este motivo, o grupo alegou justa causa, o que foi reconhecido primeiramente pela Justiça Eleitoral.

Entre os novos filiados do PSB está Lia Gomes, que é irmã dos políticos, mas tomou o lado do senador em relação ao rumo partidário. As divergências entre Cid e Ciro circundam o apoio ao PT no estado: enquanto o senador busca a base, o ex-governador prefere ser oposição.

Além de Lia, Sergio Aguiar, Romeu Aldigueri, Osmar Baquit, Oriel Filho, Marcos Sobreira, Jeová Mota, Salmito Filho, Helaine Coelho, Guilheme Landim, Guilherme Bismarck, Bruno Pedrosa, Antonio Granja e Tin Gomes também migrarão ao PSB.

Desta lista, destaca-se Romeu Aldigueri, presidente da Assembleia Legislativa, após pressão de Cid Gomes. Sua filiação é mais uma vitória para o senador que agora pode ver seu aliado no comando da Casa e ainda filiado no PSB.

14 janeiro 2025

USF da COHAB 1 é entregue totalmente reformada


Unidade revitalizada está preparada para receber a comunidade com serviços de saúde que priorizam qualidade e humanização

A saúde de Trindade segue avançando com mais uma importante conquista para a população. Foi realizada a entrega da Unidade de Saúde da Família (USF) da COHAB 1, agora completamente reformada e equipada para atender melhor os moradores do bairro e adjacências.
 
A unidade passou por uma reforma completa, incluindo melhorias na infraestrutura, renovação dos equipamentos e reorganização dos espaços para oferecer mais conforto e eficiência no atendimento.
 
Com a revitalização, a USF da COHAB 1 está preparada para receber a comunidade com serviços de saúde que priorizam qualidade e humanização, em mais uma demonstração do trabalho da atual gestão no desenvolvimento do município e no cuidado com as famílias trindadenses.
 
A entrega da unidade reformada marca mais um passo importante no fortalecimento da saúde pública em Trindade por meio do Governo municipal, sempre pensando no bem-estar da população.

Polícia Militar recupera carga roubada de micro-ondas na zona rural de Salgueiro

 

Policiais militares do 8º BPM, após informe das equipes NIS-3 e Malhas da Lei, recuperou nesta segunda-feira (13), uma carga roubada contendo 425 micro-ondas da marca Philco, modelo PMO28S, encontrados descarregados e cobertos por lonas, às margens da BR-116, no Sítio 16, sentido Ceará.

Informações apuradas pelo repórter policial Francisco Brito, conhecido por suas precisões nos relatos. Durante a operação, os militares receberam uma denúncia sobre o roubo da carga. Ao chegarem ao local indicado, constataram a veracidade das informações. Próximo à carga, um veículo modelo Land Rover Discovery foi avistado. Ao perceber a presença dos policiais, o motorista tentou fugir, mas foi perseguido e abordado.

No interior do veículo, foi encontrada uma pequena quantidade de maconha, pesando 7 gramas. O condutor, identificado como Kaíque Vinícius de Oliveira Tozar, já era conhecido das autoridades por seu envolvimento com tráfico de drogas. Em uma ocorrência anterior, Kaíque foi preso em Salgueiro com 37 kg de maconha e 11 kg de skunk, uma versão mais potente da droga.

Além da carga recuperada, também foram apreendidos R$ 1.614,00 em espécie, encontrados com o segundo envolvido, identificado como Álamo Pereira Vieira. Ambos os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil local para adoção das medidas legais.

A Polícia Civil também acionou o Instituto de Criminalística (IC) para realizar os procedimentos técnicos necessários no local.

Em quatro anos, Raquel terá que repassar R$ 1 bilhão em emendas

 


Por força de uma emenda constitucional apresentada, analisada e aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2023, a governadora Raquel Lyra estará obrigada a repassar um total de R$ 1,03 bilhão durante os quatros de seu governo sob a rubrica de emendas parlamentares impositivas destinadas pelos deputados pernambucanos que elevará esse comprometimento de 0,7% das Receitas Correntes Líquidas em 2023 para 1,2%, em 2026.

Até 2011, no primeiro ano do segundo mandato do governador Eduardo Campos, não havia o instrumento das emendas impositivas. Elas existiam, mas era o Executivo quem definia o pagamento. Em 2014, uma emenda constitucional, refletindo a legislação federal, introduziu o instrumento em Pernambuco. Mas ainda assim o número de emendas não era significativo. Nos período entre 2011 e 2014, por exemplo, o governo pagou apenas R$84 milhões em quatro anos.

Forte crescimento

Nos dois governos Paulo Câmara 2015/2022, o número também não teve crescimento expressivo. Entre 2015 e 2018, tudo que o governo pagou de emendas somou R$103 milhões. No segundo mandato do governador, o número subiu para R$193 milhões, impulsionada pelos dois últimos anos da gestão (R$154 milhões) quando a situação do caixa melhorou, o que permitiu ao estado de Pernambuco obter de volta o Capag B da Secretaria do Tesouro Nacional.

Mas em 2023 – quatro meses após a posse da governadora Raquel Lyra – num movimento que durou apenas oito dias, a proposta de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 23/2022 que aumentou o valor das emendas parlamentares impositivas foi desarquivada analisada e aprovada pela Comissão de Justiça da Alepe (CCLJ).

Emenda de Feitosa

Isso ocorreu numa reunião extraordinária do colegiado que deu parecer favorável a um substitutivo que alterava os percentuais de comprometimento das emendas com base na RCL. A emenda constitucional n° 57, de autoria do deputado Alberto Feitosa (PL) foi publicada no dia 12 de abril de 2023 no Diário Oficial do Estado.

Pelo texto, os deputados puderam (já em 2023) elevar o valor total das emendas para R$157 milhões, dos quais o governo pagou R$49 milhões. Ano passado, os deputados puderam elevar o valor das emendas para 260 milhões. Para este ano, o orçamento prevê que eles terão direito de alocar R$303 milhões.

Recorde em 2026

O número poderá chegar a R$330 milhões, em 2026 (último ano da atual gestão) com base nas projeções da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 disponíveis no site da Secretaria de Planejamento. Isso quer dizer que no seu governo, Raquel Lyra terá que destinar R$1,030 bilhão para serem gastos de acordo com os interesses dos 47 deputados que, nem sempre, guardam qualquer alinhamento com os programas estratégicos do governo.

O curioso desse deslocamento de recursos já realizado é que em 2024 – quando a governadora Raquel Lyra pagou emendas que haviam sido empenhadas de exercícios anteriores – o valor chega a R$152 milhões é sua dispersão.

Verba de 2024

Em 2024, segundo o OGE, ela deveria pagar R$260 milhões. E como, além dos R$ 152 milhões pagos, ela deixou de pagar quase R$ 150 milhões (segundo balanço divulgado pela Assembleia Legislativa) Raquel Lyra terá que explicar as razões do não pagamento desses valores à própria Alepe e ao TCE que também foi demandado pela Alepe para atuar no caso, sob supervisão do conselheiro, Marcos Loreto.

Segundo os deputados, de acordo com relatório do sistema e-Fisco do total de R$188 milhões destinados a emendas impositivas no exercício de 2024 um total de R$85,5 milhões foram empenhados e R$61,8 milhões foram liquidados, restando R$43,5 milhões que foram, de fato, pagos.

Dinheiro para OSS

O que chama atenção do valor de mais de R$1 bilhão é uma alta concentração de verbas alocadas pelos deputados para instituições de saúde, algumas delas que atuam como mantenedoras de Organizações Sociais de Saúde (OSS) encarregadas de também gerir hospitais públicos do Estado e entidades municipais ligadas ao esporte nas bases dos deputados.

Os dados disponíveis do Portal da Transparência e documentos relacionados à LDO, LOA e PPA no site da secretaria de Planejamento, mostram uma mudança radical no comportamento dos deputados em alocar emendas impositivas se comprado aos seus colegas nas gestões de governos passados.

Mais que o Arco

É importante observar que o deslocamento de mais de R$1 bilhão de verbas do Executivo apenas para pagamento de emendas acaba sendo um desvio de programas importantes, já que não há uma articulação deles com o Executivo. Basta lembrar que o projeto da primeira fase do Arco Metropolitano (R$800 milhões) custará quase o governo do Estado para os deputados de 2023 a 2025.

Outra coisa que chama atenção é que a instituição do instrumento das emendas se transformou numa peculiaridade do Brasil após a gestão de Arthur Lira, na Câmara Federal, no Orçamento Secreto. Em nenhum país da OCDE e nem da União Europeia, por exemplo, se adota essa prática, inclusive, os que têm regime parlamentarista.

Quem vai comandar o orçamento da Educação, o maior de Pernambuco?

 

A política pernambucana está atenta esta semana às mudanças que a governadora Raquel Lyra (PSDB) fará na sua equipe. A Secretaria da Educação é o espaço de maior visibilidade no qual haverá uma nova indicação. É grande a expectativa da classe política e das pessoas ligadas a essa área para saber qual será o movimento que Raquel vai fazer ao escolher um nome para assumir a pasta.

O orçamento da Educação é o maior entre todas as secretarias estaduais. Somente para 2025, o valor chega a R$8,5 bilhões. O montante supera o orçamento dos municípios do Estado e se aproxima do orçamento de 2025 da Prefeitura do Recife, que é de R$9,2 bilhões.

Para além do poder econômico da Educação, está a capilaridade indiscutível da pasta, que possui cerca de 40 mil funcionários espalhados por Pernambuco, sendo 30 mil professores, e conta, ainda, com sete secretarias executivas e 16 gerências regionais. São 1550 escolas administradas pela rede estadual.

Sem dúvida alguma, é um espaço de muito prestígio e que faria brilhar os olhos de qualquer político. Agradaria qualquer partido. Quem assumir terá a chance de ter contato com todas as regiões do Estado.

Mas a governadora precisa ser muito estratégica nessa escolha, tanto pelo imenso poder que ela vai dar ao próximo secretário ou secretária, quanto pelo pouco tempo que tem para mostrar resultados. Como a secretaria é gigante, a próxima pessoa que assumir vai levar um tempo para assimilar o tamanho e as especificidades da rede, caso nunca tenha passado por lá.

É natural que o novo titular da pasta demore alguns meses para compreender e começar a destravar o trabalho. Mas, depois de dois secretários terem saído em dois anos de gestão, essa demora pode impactar nas entregas de Raquel Lyra para a área. Daqui que chegue alguém, se acomode, entenda e comece a enfim prosseguir com as demandas, acabou 2025 e chegou o ano eleitoral de 2026 sem ter o que mostrar.

Bolsonaro: Espero representar o Brasil na posse de Trump

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em declaração à CNN, que aguarda a liberação de seu passaporte para participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo dia 20 de janeiro, em Washington.

“Não cometi crime algum. Aguardo o passaporte para representar o Brasil lá fora [EUA] já que o atual governante do Brasil representa a Venezuela, a Nicarágua, isto é, países que não são democráticos”, disse Bolsonaro.

À CNN, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, disse que o convite enviado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um recado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para os próximos anos.

“Ao chamar Bolsonaro para a posse, Donald Trump dá um recado ao Lula. Um recado de que o governo não vai seguir um pragmatismo. Trump fez isso, porque ele sofreu perseguição assim como Bolsonaro sofre aqui no Brasil”, disse Eduardo.

Segundo Eduardo Bolsonaro, o Donald Trump pediu a presença de Jair Bolsonaro na posse no próximo dia 20 em Washington. A informação foi repassada após o envio de um e-mail pela equipe do republicano, convidando o ex-presidente brasileiro.

“O e-mail que recebi foi da equipe da organização da posse. Recebi de madrugada o e-mail após saber que o presidente Trump pediu a presença de Jair Bolsonaro no dia.

Aliados de Jair Bolsonaro afirmaram à CNN que, se o ministro Alexandre de Moraes negar o pedido de liberação do passaporte, o episódio poderá azedar ainda mais a relação da Suprema Corte brasileira e do governo Lula com a gestão Trump.

Interlocutores lembraram à CNN que a inserção do nome de Elon Musk no ano passado no inquérito das milícias digitais, além do episódio da primeira-dama Janja da Silva, que chamou um palavrão com Elon Musk não agradaram a Donald Trump.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Jair Bolsonaro apresente à Corte o convite oficial para a posse de Donald Trump antes de decidir sobre a devolução do passaporte do ex-presidente.

O ministro afirmou na decisão que a defesa precisa apresentar documento oficial que comprove o convite para a cerimônia de posse de Donald Trump. A defesa do ex-presidente já respondeu ao questionamento do ministro e aguarda uma decisão.

Da CNN Brasil.

Nova pesquisa para governador aponta João com 66% e Raquel com 24%

 

A pesquisa RealTime Big Data, divulgada na noite desta segunda-feira (13) pela TV Guararapes/Record, mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), liderando com folga as intenções de voto para o governo de Pernambuco em 2026. Em todos os cenários avaliados, Campos aparece com mais de 60% das intenções de voto, mantendo quase três vezes o percentual da governadora Raquel Lyra (PSDB). O levantamento ouviu 1.500 eleitores de todas as regiões do estado entre os dias 11 e 12 de janeiro, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro cenário, onde também são apresentados os nomes de Raquel Lyra e do senador Humberto Costa (PT), João Campos lidera com 66%, seguido pela governadora, com 22%, e Humberto Costa, que soma 4%. Votos brancos e nulos totalizam 3%, e outros 3% não souberam ou não responderam. No cenário 2, com Gilson Machado (PL) como concorrente, Campos amplia sua liderança para 67%, enquanto Raquel Lyra mantém 22%, e Machado pontua com 4%. Votos brancos e nulos somam 3%, enquanto 4% não souberam ou não quiseram responder.

No último cenário, onde constam os nomes de Gilson Machado e Humberto Costa simultaneamente, João Campos mantém 66% das intenções de voto, seguido por Raquel Lyra, com 22%. Humberto Costa e Gilson Machado aparecem empatados com 4% cada. Votos brancos e nulos somam 2%, e outros 2% não souberam ou não quiseram responder.

Avaliação de governo

Os números evidenciam a força política de João Campos, reeleito em 2024 com a maior votação já registrada na história do Recife, consolidando sua liderança como principal nome da política pernambucana. Em contrapartida, a governadora Raquel Lyra acumula dois anos de gestão marcados por altos índices de rejeição e uma incapacidade evidente de reverter a insatisfação de quase metade da população pernambucana.

A pesquisa também avaliou a gestão da governadora Raquel Lyra, que não consegue ultrapassar a marca de 49% de aprovação entre os pernambucanos. O índice de desaprovação atinge os mesmos 49%, o que evidencia dificuldades de Raquel em melhorar sua imagem junto ao eleitorado após dois anos de mandato. Em contraste, a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta números mais expressivos no estado. Sua gestão é aprovada por 68% dos entrevistados, enquanto 30% desaprovam. Apenas 2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2025 e ouviu 1.500 eleitores de todas as regiões de Pernambuco. A margem de erro é de três pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Paraná Pesquisas: Governo Lula é desaprovado por 50,4% e aprovado por 46,1%

A administração federal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovada por 46,1%, enquanto outros 50,4% desaprovam, de acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (13).

A pesquisa ouviu 2.018 eleitores em 26 estados e o Distrito Federal, entre os dias 7 e 10 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais e o nível de confiança é de 95%.

Aqueles que não sabem ou não quiseram opinar são 3,5%.

O nível de desaprovação caiu desde novembro de 2024 — data em que a última pesquisa foi realizada – quando alcançou a marca de 51%. Já o índice de aprovação se manteve o mesmo desde o último levantamento (46,1%).

Região:
A região onde o governo de Lula possui maior aprovação é o Nordeste. Onde possui menos é o Sul do país.

Aprovação do governo de Lula

  • Norte + Centro-Oeste: 41,6% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)
  • Nordeste: 51,6% (margem de erro de 4,2 pontos percentuais)
  • Sudeste: 48,1% (margem de erro de 3,4 pontos percentuais)
  • Sul: 34,7% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)

Desaprovação do governo de Lula

  • Norte + Centro-Oeste: 54,5% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)
  • Nordeste: 43,9% (margem de erro de 4,2 pontos percentuais)
  • Sudeste: 48,9% (margem de erro de 3,4 pontos percentuais)
  • Sul: 62,7% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)

Não sabe/não opinou

  • Norte + Centro-Oeste: 4,0% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)
  • Nordeste: 4,5% (margem de erro de 4,2 pontos percentuais)
  • Sudeste: 2,9% (margem de erro de 3,4 pontos percentuais)
  • Sul: 2,6% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)

Idade:
O governo de Lula tem maior aprovação entre as pessoas de 16 a 24 anos. Os que mais desaprovam têm idade entre 25 e 34.

Aprovação do governo de Lula

  • De 16 a 24 anos: 49,6%
  • De 25 a 34 anos: 42,2%
  • De 35 a 44 anos: 43,2%
  • De 45 a 59 anos: 47,0%
  • 60 anos ou mais: 49,2%

Desaprovação do governo de Lula

  • De 16 a 24 anos: 45,7%
  • De 25 a 34 anos: 54,8%
  • De 35 a 44 anos: 53,6%
  • De 45 a 59 anos: 49,5%
  • 60 anos ou mais: 47,4%

Não sabe/não opinou

  • De 16 a 24 anos: 4,7%
  • De 25 a 34 anos: 3,0%
  • De 35 a 44 anos: 3,1%
  • De 45 a 59 anos: 3,5%
  • 60 anos ou mais: 3,4%

Sexo:
O governo de Lula tem mais aprovação entre o público feminino.

Aprovação do governo de Lula

  • Feminino: 49,5%
  • Masculino: 42,3%

Desaprovação do governo de Lula

  • Feminino: 46,3%
  • Masculino: 55,0%

Não sabe/não opinou

  • Feminino: 4,2%
  • Masculino: 2,7%

Escolaridade:
O governo de Lula tem maior aprovação por aqueles que completaram o ensino fundamental. O índice de desaprovação é maior entre os que completaram o ensino médio.

Aprovação do governo de Lula

  • Ensino Fundamental: 57,4%
  • Ensino Médio: 39,6%
  • Ensino Superior: 40,3%

Desaprovação do governo de Lula

  • Ensino Fundamental: 37,9%
  • Ensino Médio: 57,9%
  • Ensino Superior: 56,2%

Não sabe/não opinou

  • Ensino Fundamental: 4,6%
  • Ensino Médio: 2,5%
  • Ensino Superior: 3,5%

Renda:
O governo do presidente Lula tem maior aprovação entre pessoas não economicamente ativas.

Aprovação do governo de Lula

  • Pessoas economicamente ativas: 43,2%
  • Pessoas não economicamente ativas: 51,3%

Desaprovação do governo de Lula

  • Pessoas economicamente ativas: 53,9%
  • Pessoas não economicamente ativas: 44,0%

Não sabe/não opinou

  • Pessoas economicamente ativas: 2,8%
  • Pessoas não economicamente ativas: 4,7%

13 janeiro 2025

Prefeitura de Araripina realiza pagamento da primeira parcela integral de empréstimo do Finisa

 


Nesta segunda-feira (13), a Prefeitura de Araripina efetuou o pagamento da primeira parcela integral do empréstimo de R$ 50 milhões do Finisa realizado pela gestão anterior. O valor da parcela foi de R$ 879.985,44, e o total do pagamento ao longo de 120 meses atingirá R$ 105.598.253,50. Desta forma, a prefeitura terá que pagar juros de mais de R$ 55 milhões, valor maior até que o total recebido pelo empréstimo.

O prefeito Evilásio Mateus garantiu que o prefeitura vai cumprir com os compromissos firmados, mas ressaltou que o pagamento deste empréstimo impactará negativamente nas contas do munícipio. “Lamentamos muito que essas obras de asfalto, de praça e algumas coisas que foram feitas em cima da eleição, poderiam ter sido realizadas através de emendas parlamentares a custo zero para o nosso município. Vamos pagar ainda mais juros do que o valor do próprio empréstimo”, destacou o prefeito Evilásio.

Apesar do desafio financeiro, a administração está comprometida e buscará emendas parlamentares em Brasília para mitigar os impactos. Evilásio também mencionou a intenção de renegociar a taxa de juros, buscando condições mais favoráveis para o município, seja com a Caixa Econômica ou com outros bancos.

Essa medida visa garantir a sustentabilidade financeira de Araripina e a continuidade dos serviços essenciais e de políticas públicas para a população.

A prefeitura ainda informa que o pagamento final do empréstimo pode ser ainda maior, tendo em vista que o valor de cada parcela a ser paga será corrigido a cada mês, de acordo com a alíquota do período. Podendo, ao final do pagamento, atingir apenas de juros do empréstimo em torno de R$ 70 milhões.