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17 agosto 2022

Projeto restringe chaves PIX a CPF e CNPJ

 

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O Projeto de Lei 1989/22 restringe as chaves PIX (sistema de pagamentos instantâneos implementado pelo Banco Central) ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) dos usuários.

“A possibilidade de emprego de número de celular e de endereço eletrônico como chaves PIX tem facilitado a ocorrência de delitos e tem dificultado a identificação e punição dos criminosos”, afirma o deputado Vicentinho (PT-SP), autor da proposta.

Segundo o parlamentar, o CPF e o CNPJ são “dados permanentes que, teoricamente, tornam mais fácil a detecção do destino dos recursos”.

Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta também retira a possibilidade de uso da chave aleatória, hoje possível para os pagamentos via PIX.

“Embora criada para oferecer maior segurança, permitindo que não se compartilhe dados pessoais, ela também pode ser utilizada para complexificar a identificação das partes da operação de transferência e a consequente apuração do delito”, avalia o deputado.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Partidos lançam cinco vezes mais candidatos a governador homens que mulheres em 2022

 

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O número de candidaturas de homens para o cargo de governador é cinco vezes maior do que o de mulheres nas eleições de 2022, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O cargo foi o que apresentou maior diferença entre os gêneros na disputa deste ano. Dos 223 registros de candidatos para o governo dos estados, 185 são de homens e 38 são de mulheres.

Do total das 28.288 candidaturas apresentadas para todos os cargos67% são de homens (18.866) e 33% são de mulheres (9.415).

O número geral deste ano é bem próximo do mínimo exigido pela legislação, que estipula cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos. Ou seja, embora as mulheres representem 51% da população do país, segundo o IBGE, apenas três em cada dez candidaturas são femininas.

O segundo cargo com maior disparidade entre os gêneros é o de senador: 179 (76%) são homens e 55 (24%) são mulheres.

Já os cargos com menor diferença entre os gêneros são o de vice-presidente, com 7 representantes homens e 5 mulheres; e o de vice-governador, com 134 (60%) homens e 89 (40%) mulheres.

A análise considera os pedidos de registro de candidatura apresentados à Justiça Eleitoral até esta segunda-feira (15), prazo final para a inscrição. Os valores ainda podem sofrer pequenas alterações, à medida que as últimas fichas sejam inseridas no sistema.

Diferença entre eleições

Embora o número de candidatas tenha sido o maior das últimas eleições gerais, o percentual de candidaturas femininas cresceu apenas um ponto percentual em relação à disputa de 2018: saindo de 32% para 33% do total.

Desde 1997, a lei eleitoral brasileira exige que os partidos e as coligações respeitem a cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as assembleias legislativas e as câmaras municipais.

Para a cientista política Maria do Socorro Braga, apesar da criação regras específicas e de campanhas oficiais de incentivo à participação feminina na política, a representatividade ainda avança a passos lentos.

“Não houve grande avanço. Era para termos um número bem maior de mulheres agora, mas o que temos observado é uma tendência de continuidade. Diante desse quadro de aumento de apenas 1% de apresentação das candidaturas, a expectativa é de que também não aumente o percentual daquelas que conseguirão se eleger”, diz a professora.

“Infelizmente a gente vai precisar de mais tempo para que essas regras passem a fazer efeito no total de candidatas com condições boas de desempenho.”

Quais cargos tiveram mais variação

Embora o percentual geral de candidatas tenha sofrido pouca mudança em relação a eleições anteriores, alguns cargos apresentam variação mais significativa.

O principal exemplo é a Presidência da República. Em 2018, dos 14 candidatos que concorreram apenas 2 eram mulheres. Já neste ano, 4 dos 12 candidatos são mulheres.

Para o cargo de senador também houve avanço maior das mulheres: passaram de 18% das candidaturas em 2018 para 24% em 2022.

“Temos ainda um grande fosso entre o número de candidatos e candidatas, mas houve avanço para alguns cargos. Está na cara que os partidos estão apostando nesses cargos de senador, governador e presidente também por uma questão do dinheiro que vem para essas candidaturas. Mas os partidos são fundamentais nesse processo de construção”, diz Maria do Socorro Braga.

Fonte: G1

Consumidores apresentam quase 1 milhão de reclamações na Anatel

 

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Relatório divulgado esta semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que durante o primeiro semestre de 2022, foram registradas um total de 951,3 mil reclamações contra prestadoras de serviços de banda larga fixa, TV por assinatura e telefonias móvel e fixa.

De acordo com a Anatel, o número de queixas apresentadas junto ao serviço de atendimento ao consumidor representa um volume 6,5% menor do que o registrado no segundo semestre de 2021. Segundo a agência, o Índice de Reclamações (IR), que é calculado a partir do número de reclamações mensais das prestadoras por mil acessos caiu de 0,55 para 0,51 entre o segundo semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2022.

“O resultado do primeiro semestre desse ano retoma a tendência de queda nas reclamações desde o recorde de 4 milhões de queixas registradas em 2015. A redução foi interrompida nos dois primeiros anos da pandemia de covid-19”, informou a agência.

O serviço que registrou maior número de reclamações foi referente ao celular pós-pago, com 360.068 queixas e com IR de 0,59. Em segundo lugar está o serviço de banda larga fixa, com 240.098 reclamações e IR em 0,81.

O serviço de celular pré-pago foi o terceiro maior alvo de reclamações, com 143.739 queixas e um IR de 0,20; seguido do serviço de telefonia fixa (135.271 reclamações e IR em 0,85) e da TV por assinatura (65.887 reclamações e IR em 0,72).

As reclamações contra as prestadoras desses serviços podem ser feitas de forma online, no site da Anatel, onde há uma área específica para isso, com um passo a passo que ajuda o consumidor a fazer a reclamação.

(Agência Brasil)

Nove em cada dez crianças e adolescentes são usuárias de internet

 

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O número de crianças e adolescentes do país com acesso à internet cresceu em 2021, apontou a pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que foi divulgada hoje (16), em São Paulo.

O estudo, conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apontou que 93% das crianças e adolescentes do país entre 9 e 17 anos são usuárias de internet, o que corresponde a cerca de 22,3 milhões de pessoas conectadas nessa faixa etária. No entanto, esse acesso ainda revela desigualdades.

Em 2019, antes da pandemia de covid-19, 89% dessas crianças e adolescentes tinham acesso à internet. Dois anos depois, houve avanços, que foram principalmente percebidos entre as crianças e adolescentes da Região Nordeste: em 2019, 79% delas tinham acesso à internet e esse número passou para 92% no ano passado. Também houve avanço nas áreas rurais, cujo acesso à internet passou de 75% para 90% nessa mesma comparação, e entre crianças de 9 a 10 anos, que saiu de 79% para 92%.

“Esse é um dado [93%] que a gente tem que comemorar, é uma população inserida em um ambiente, mas não podemos desconsiderar os 7% que não foram inseridos, o que representa quase 2 milhões de pessoas nessa faixa etária que não utilizam a internet. Os que não utilizam a internet sofrem muito a consequência desse avanço porque ficam ainda mais à margem. Além disso, temos que pensar que, entre os que são usuários, esse uso não é igual”, disse a coordenadora do estudo, Luísa Adib, durante a apresentação dos dados.

O celular é o dispositivo predominante entre as crianças e adolescentes para acesso à internet (93%), mas o estudo de 2021 também mostrou um crescimento significativo da televisão para essa utilidade (58%). Apesar disso, o uso de dispositivos como televisão, computador (44%) e videogame (19%) para acesso à internet ainda é pequeno e demonstra a desigualdade entre as classes sociais.

“Esse crescimento [na televisão como dispositivo para acessar a internet] foi maior entre as classes D e E mas, ainda assim, a diferença que a gente observa tanto para a televisão quanto para os demais dispositivos – com exceção do celular que é mais equilibrado – é que as classes A e B acessam a internet de uma variedade maior de dispositivos”, destacou Luisa.

“Mais de 50% dessa população [crianças e adolescentes] acessa a internet exclusivamente pelo telefone celular. E, nesse caso, a diferença de classes é bastante marcada. As classes D e E acessam exclusivamente pelo celular em proporções que são maiores do que as classes A e B, que também acessam pelos computadores”, disse Luísa.

Segundo o estudo, os celulares são a única ferramenta de conexão para 78% de crianças e adolescentes das classes D e E. Nas classes A e B, apenas 18% desse público faz uso exclusivo do celular para uso da internet.

Apoio emocional

O TIC Kids Online Brasil realizado no ano passado revelou ainda que um terço dos adolescentes entre 11 e 17 anos (cerca de 32% do total deles) já usou a internet para buscar apoio emocional. Esse hábito foi maior entre as meninas: 36% delas afirmam já ter recorrido a esse tipo de apoio online. No caso dos meninos, isso correspondeu a 29%. 

“É importante destacar que a busca emocional nesse caso está associada tanto a um canal de ajuda como a busca por um amigo ou um adulto, para dividir ou falar sobre alguma situação triste”, explicou Luísa.

O uso da rede para a procura de apoio emocional foi reportado por 46% dos que tinham entre 15 e 17 anos, 28% entre os com 13 e 14 anos e 15% por aqueles com idades de 11 a 12 anos.

Redes sociais

Entre crianças e adolescentes no país, o uso de redes sociais é uma das atividades online que mais cresceram. Em 2021, 78% dos usuários de internet com idades de 9 a 17 anos acessaram alguma rede social, um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2019 (68%). 

A proporção de usuários de internet de 9 a 17 anos que têm perfil no Instagram avançou de 45% em 2018 para 62% em 2021. E, pela primeira vez, o perfil no Tik Tok apareceu na pesquisa: 58% do público pesquisado declarou ter um perfil nessa rede compartilhamento de vídeos curtíssimos, ficando à frente do Facebook, com 51%

Para a pesquisa, foram ouvidas 2.651 crianças e adolescentes de todo o país, com idades entre 9 e 17 anos. O estudo foi realizado entre outubro do ano passado e março deste ano. O TIC Kids Online Brasil é uma pesquisa feita anualmente desde 2012 e só não foi realizada em 2020 por causa da pandemia de covid-19.

Promulgado tratado internacional sobre comércio de armas convencionais

 

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O presidente Jair Bolsonaro promulgou o Tratado sobre o Comércio de Armas (TCA, em português, ou Arms Trade Treaty – ATT, em inglês), que regulamenta as transferências internacionais de armas convencionais e suas munições, como blindados, aviões de combate, navios, mísseis e fuzis. São as armas mais utilizadas em cenários de conflito e crimes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), responsável pelo TCA.

O tratado se aplica a atividades de comércio internacional que compreendem exportação, importação, trânsito, transbordo e agenciamento.

A promulgação do TCA se deu por meio do Decreto 11.173/22, publicado nesta terça-feira (16) no Diário Oficial da União. O acordo foi assinado pelo Brasil em 2013, no governo Dilma Rousseff, e aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado nos anos de 2017 e 2018, respectivamente.

Objetivo
O objetivo do TCA é estabelecer os mais elevados padrões internacionais comuns para regulamentar o comércio internacional de armas convencionais, além de prevenir o comércio ilícito ou o desvio de armas convencionais.

Com o instrumento, as decisões de transferência de armas passam a estar atreladas a preocupações humanitárias. Um país só exportará armas a outro após avaliar se as armas e munições contribuem para garantir a paz e a segurança ou atentam contra elas, e se existe possibilidade de o armamento ser usado para violar direitos humanitários. Caberá ao importador fornecer as informações apropriadas e relevantes ao estado exportador.

Para garantir o controle das exportações, cada país signatário do TCA manterá um sistema nacional de controle para regular a exportação de munições, além de partes e componentes utilizados na fabricação de armas convencionais.

Relatórios
Os países também ficam obrigados a apresentar anualmente, até 31 de maio, um relatório relativo ao ano anterior sobre as exportações e importações autorizadas ou realizadas de armas convencionais. O texto poderá omitir informações comercialmente sensíveis ou relativas à segurança nacional.

O documento será entregue ao secretariado que presta assistência às nações signatárias na implementação do tratado e ficará disponível aos demais membros do TCA.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Movimentação de cargas cresce 2,3% no trimeste no Porto de Santos

 

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A movimentação de cargas no Porto de Santos cresceu 2,3% no segundo trimestre deste ano, alcançando 42 milhões de toneladas, informou a Santos Port Authority (SPA), estatal que administra o maior porto do país. A comparação é com o mesmo período do ano passado.

Segundo a estatal, todos os indicadores financeiros de produtividade avançaram no segundo semestre e são, segundo ela, “fruto da revisão e modernização dos processos e da cultura de eficiência e austeridade implantada na companhia”.

Em relação aos contêineres, onde são transportadas as cargas de maior valor agregado, o aumento de movimentação foi de 3,3%, somando 1,2 milhão de TEU (unidade padrão de um contêiner de 20 pés).

O lucro líquido trimestral foi recorde, totalizando R$ 144,8 milhões, o valor representou alta de 46,4% sobre o segundo trimestre de 2021.

Votos em branco e nulos são descartados e não beneficiam ninguém

 

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No Brasil, o voto é obrigatório. No entanto, o eleitor é livre para não escolher candidato algum. O cidadão é obrigado a comparecer às urnas, mas pode optar por votar em branco ou anular o voto se não se identificar com nenhum candidato.

Os votos brancos e nulos são descartados na apuração do resultado das eleições. Apenas os votos válidos são contabilizados para identificar os candidatos eleitos. E mesmo se mais de 50% dos eleitores anularem o voto, a eleição não será anulada, conforme destaca Anna Paula Oliveira Mendes, professora de Direito Eleitoral.

“Votos brancos e nulos não têm nenhuma influência no resultado eleitoral. Não existe nenhuma possibilidade de os votos brancos e nulos serem, por exemplo, maiores do que o número de votos válidos e por isso o resultado da eleição ser anulado”, afirma.

No caso das eleições presidenciais, está na própria Constituição que será eleito presidente o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos, excluídos os brancos e os nulos.

Na prática, votos brancos e nulos apresentam a mesma função – em geral, expressar insatisfação com os candidatos ou o sistema ou o quadro político de forma geral. A única diferença está na forma como o eleitor prefere invalidar seu voto, como ressalta a professora Anna Paula Mendes.

“Quando ele quer votar branco ele aperta ‘branco’ na urna eletrônica, e para votar nulo é só ele apertar uma sequência numérica que não corresponde a nenhum candidato ou partido, como 000, por exemplo”, explica.

Há quem pense que os votos brancos vão para os partidos, porém isso não ocorre. Votos brancos e nulos são considerados apenas para fins estatísticos. A única consequência que podem trazer é a diminuição da quantidade de votos que um candidato precisa para ser eleito, pois só os votos válidos serão computados.
Votos brancos e nulos refletem nas fórmulas do Quociente Eleitoral (QE) e Quociente Partidário (QP), utilizadas para contabilizar o resultado das eleições proporcionais para o Legislativo, mas sem que isso favoreça nenhuma candidatura. https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/tabelas-emendas/evolucao-de-votos-brancos-e-nulos-para-deputado-federal.html

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Augusto, Cláudia, Lupércio e Danilo inauguram comitê em Olinda

 


O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) vai inaugurar o Comitê de Campanha em Olinda, hoje, ao lado do candidato a governador Danilo Cabral, da pré-candidata a deputada estadual Cláudia de Lupércio e do prefeito Professor Lupércio. O evento acontece às 17h, na Rua José Augusto Moreira, 2160, em Casa Caiada.

"Vamos dar a grande largada rumo à renovação de nosso mandato, que tem o desenvolvimento de Olinda como uma prioridade", destaca o deputado federal. Desde 2017, o parlamentar já destinou R$ 170 milhões para a realização de obras e projetos em parceria com Professor Lupércio. 

Os recursos possibilitaram a construção da Nova Avenida Presidente Kennedy, a implantação dos conjuntos habitacionais e a pavimentação de ruas em Sapucaia e Aguazinha, além de obras de saneamento a abastecimento d'água em Jardim Brasil e no Sítio Histórico, o início da climatização das escolas públicas e o incremento nos projetos de assistência social.  

Através da articulação política de Augusto Coutinho junto ao governo federal, serão implantadas cerca de 100 casas para atingidos pelas enchentes em Olinda. O parlamentar também articulou o projeto de revitalização do Cine Olinda, que está sem uso há 40 anos e será reformado com recursos de R$ 1,8 milhão, e destinou emenda de R$ 350 mil para a revitalização do Mercado da Ribeira, que ganhará polo gastronômico e espaço cultural.

16 agosto 2022

Ministro assume presidência do TSE em meio a insinuações golpistas de Bolsonaro

 

O ministro Alexandre de Moraes assume, hoje, a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e se consolida como personagem central para o pleito de 2022.

A cerimônia de posse ganhou maior relevância porque deve marcar o primeiro encontro do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha ao Palácio do Planalto. As informações são da Folha de S.Paulo.

Cerca de 2.000 autoridades receberam os convites para a posse de Moraes, incluindo ex-presidentes da República e parlamentares. O TSE não divulgou a lista de confirmados, mas são esperados mais de 20 governadores no evento.

A cerimônia também deve marcar o reencontro da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (MDB), vice na chapa da petista que se tornou chefe do Executivo após liderar articulações pelo impeachment em 2016. Dilma se refere a Temer como “golpista”.

O tribunal montou esquema de segurança reforçado para a posse, com limitações ao número de profissionais de imprensa que poderão acessar o plenário.

Pelas regras divulgadas pelo TSE, fotógrafos não poderão acessar o plenário onde ocorre a cerimônia, e repórteres não poderão usar o celular para fazer imagens. Apenas equipes de filmagem têm autorização para registrar a posse dentro do local do ato.

O encontro de Lula e Bolsonaro, líder e vice-líder de intenções de voto em pesquisa Datafolha divulgada no último dia 28, ocorre no momento em que os adversários sobem o tom na troca de acusações.

Lula acusou Bolsonaro de genocida, enquanto o presidente, além de chamar o petista de ladrão, tem feito insinuações golpistas e repetido teorias da conspiração sobre as urnas eletrônicas.

Além de passar a comandar a corte eleitoral, a relevância de Moraes aumenta ainda mais por ele ter nas mãos as relatorias de investigações no STF (Supremo Tribunal Federal) que atingem Bolsonaro e aliados.

Entre eles, o inquérito das milícias digitais, tido como anteparo contra possíveis investidas golpistas de Bolsonaro. Dentro dessa apuração, o ministro já determinou a prisão de Roberto Jefferson (PTB), apoiador do presidente, e também levou à cadeia um homem que estimulou ataques a políticos de esquerda e às instituições.

A aposta no TSE é que Moraes tentará se colocar como o ministro mais influente do colegiado. Assim, apesar de a corte ter outros seis integrantes titulares e sete substitutos, ele deverá atuar para que suas opiniões prevaleçam no tribunal —caso isso não ocorra via ordem individual de algum magistrado, Moraes deverá articular para revertê-la no plenário.

Moraes é visto como um magistrado de perfil centralizador e com ampla capacidade de articulação. A expectativa entre autoridades do Judiciário é que ele terá uma forte atuação nos bastidores. A avaliação tem como base a postura do magistrado no STF.

No plenário do órgão de cúpula do Judiciário, Moraes se tornou um dos mais influentes ministros e um dos poucos capazes de manter bom diálogo com as diferentes alas do tribunal. As divisões no Supremo foram expostas recentemente em julgamentos criminais relativos à Lava Jato.

Apesar dos embates com o Executivo, Moraes costuma buscar consensos tanto internamente como na relação com o Congresso ou com os demais entes da federação.

Isso ocorreu, por exemplo, nas negociações sobre as chamadas emendas de relator e na análise de casos com grande potencial de impacto nas contas públicas dos estados.

Nos tribunais superiores, embora o voto de todos os ministros tenha peso igual, o presidente controla a pauta de julgamento e geralmente exerce influência sobre os outros magistrados.

Isso é reforçado pela composição da cúpula do TSE, que também será formada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.

Os três membros do Supremo que estão no TSE têm boa relação e devem caminhar alinhados. A composição titular do tribunal tem outros quatro integrantes, sendo dois deles do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e dois oriundos da advocacia.

Além de ter boa capacidade de articulação e de ser o presidente do tribunal, Moraes também pode lançar mão dos poderes que tem devido aos inquéritos em curso no Supremo.

O ministro é relator de investigações que atingem apoiadores de Bolsonaro e o próprio presidente, como o das fake news e dos atos do 7 de Setembro passado. Indicado por Bolsonaro ao Supremo, o ministro André Mendonça suspendeu o recurso de 20 julgamentos dentro desses casos.

Com estes julgamentos, Moraes buscava o respaldo dos colegas do Supremo para assumir a presidência do TSE com mais força perante o Poder Executivo e para inibir ataques às instituições durante as comemorações do Bicentenário da Independência.

No STF, o ministro tomou decisões vistas por apoiadores de Bolsonaro como tentativas de esvaziar a campanha à reeleição do presidente, como o bloqueio temporário do Telegram e a prisão de blogueiros aliados.

Apesar de já ter sido chamado de “canalha” e “parcial” por Bolsonaro, Moraes tem melhor interlocução com o governo federal do que Edson Fachin, seu antecessor no TSE.

Nas últimas semanas, Moraes fez contatos com ministros de Bolsonaro, inclusive o da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.

Moraes também foi recebido por Bolsonaro no Planalto, na última quarta-feira (10). Em gesto para amenizar a crise entre os Poderes, o presidente deu ao magistrado uma camisa do Corinthians e prometeu comparecer à posse no TSE. A conversa, segundo interlocutores de ambos, ocorreu de forma tranquila.

Membros do governo afirmam que está sendo costurado um acordo com Moraes para o novo presidente do TSE aceitar algumas das sugestões das Forças Armadas para as eleições, como alterar a forma de realizar o teste de integridade das urnas.

Em troca, Bolsonaro reduziria as ameaças golpistas. Interlocutores de Moraes, porém, dizem que não há nada acertado. Ainda avaliam que não há sinais de que Bolsonaro está disposto a mudar de postura.

Horas antes de aceitar o convite para a posse de Moraes, por exemplo, Bolsonaro atacou ministros do STF e disse que não perderia as eleições para “narrativas”. Sem citar nomes, o presidente declarou que há “ameaça à liberdade” no Brasil e que a população tem o dever de “aperfeiçoar as instituições, desconfiar”.​

Caminhoneiros já podem fazer a autodeclaração para receber auxílio

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O auxílio caminhoneiro começou ser pago neste mês e trabalhadores autônomos de carga que ainda estão de fora já podem fazer a autodeclaração para ter acesso ao benefício. O período de autodeclaração para recebimento da primeira e da segunda parcelas vai até o dia 29 de agosto.

Quem fizer a autodeclaração até o final do mês e se encaixar nas regras do programa receberá as duas primeiras parcelas de R$ 1 mil no dia 6 de setembro.

Devem fazer a autodeclaração os profissionais com cadastro em situação “ativo” no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas que não tiveram registro de operação de transporte rodoviário de carga neste ano.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, todos os profissionais nessa situação estão com uma notificação nos sistemas do governo. O preenchimento da autodeclaração pode ser feito no Portal Emprega Brasil, utilizando o login do Gov.br, ou no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, a fim de garantir que estão aptos a realizar operações de transportes.

No primeiro lote, em 9 de agosto, mais de 190 mil foram habilitados a receber as duas primeiras parcelas de pagamento do Benefício Caminhoneiro-TAC,, referentes aos meses de julho e agosto. O governo estima que cerca de 900 mil caminhoneiros autônomos terão direito ao benefício.

O chamado Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (BEm Caminhoneiro) faz parte do pacotão eleitoral criado pela chamada PEC Kamikaze e será pago a transportadores autônomos de carga para compensar os efeitos do aumento no preço dos combustíveis. Mas, para ter direito ao benefício, os caminhoneiros precisam ficar atentos aos critérios exigidos pelo governo.

Fonte: G1 

Pernambuco: homicídios caem em julho e atingem o menor patamar desde 2013

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Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) em Pernambuco tiveram o menor julho dos últimos 9 anos, com 243 vítimas, e uma redução de 6,5%  quando comparados os anos de 2020 e 2021. O CVLI mulher também seguiu essa tendência de retração, com redução percentual de 5,6%.

Além disso, os Crimes Violentos Patrimoniais (CVPs) tiveram o menor julho dos últimos 10 anos, com destaque para instituições financeiras que não possuem ocorrência desde março, diminuição de roubos a ônibus, de cargas e de celulares. De janeiro a julho, 1.059 homicidas foram presos pelas forças de segurança estadual.

O estado inicia o segundo semestre do ano de 2022 com redução global da criminalidade, o que inclui tanto os homicídios como os roubos. Com 243 vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), julho deste ano apresentou o menor número entre os nove últimos julhos, ficando acima apenas do sétimo mês do 2013, ano de mais baixas estatísticas criminais da linha do tempo do Pacto pela Vida

. Já em relação aos Crimes Violentos Patrimoniais (CVPs) julho de 2022 foi o terceiro consecutivo de retração desse tipo de delito e o com menos incidência em 10 anos, ficando acima apenas do sétimo mês de 2012.

No mês passado, a redução percentual nos homicídios foi de 6,5% em relação a julho de 2021, quando foram registradas 260 mortes. O CVLI de mulheres seguiu essa tendência de queda com redução percentual de 5,6% no mês de julho, com 18 crimes em 2021 e 17 em 2022. No acumulado do ano, de janeiro a julho, os homicídios contra mulheres não sofreram alterações, computando 146 vítimas nos dois anos. Ainda no mês, nenhuma morte violenta, incluindo todos os gêneros, ocorreu em 104 cidades pernambucanas.

Ações de planejamento operacional das forças de segurança, sob coordenação do Pacto pela Vida, visando a prevenção e a repressão qualificada a grupos ligados ao tráfico de drogas, responsáveis por mais de 80% das mortes violentas no Estado, ajudam a explicar o recuo da violência em suas diversas modalidades. 

Pacientes com varíola do macaco enfrentam angústia por resultado, isolamento longo e medo de cicatriz

 

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Faz mais de dois meses desde o primeiro caso de varíola do macaco (monkeypox) no Brasil, mas agora, com cerca de 3.000 infectados, começa-se a perceber que os impactos da doença em quem é acometido vão além das lesões de pele, embora estas sejam motivo de preocupação permanente dos pacientes.

“Tive algumas bolhas na mão e no ombro. Posso dizer que meu caso foi leve, mas meu maior medo era acordar um dia e ter no rosto, ficar com alguma marca, uma cicatriz feia. Passei vários dias achando que iria ficar cheio de bolhas”, conta Márcio, de 31 anos, que preferiu não ter o sobrenome divulgado.

Ele trabalha em casa e pôde lidar com o isolamento de 20 dias sem muitos problemas. Não foi o caso de outro homem ouvido pelo R7.

Henrique (nome alterado a pedido do entrevistado), de 28 anos, é comissário de voo e recebe um piso salarial que é incrementado com a remuneração pelas horas voadas no mês, além de diárias por pernoites em outras cidades.

Sem poder trabalhar por quase quatro semanas, a empresa o encaminhou para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que fica responsável pelo pagamento dos dias de trabalho que extrapolam os 15 primeiros dias de atestado médico.

“Tem sido horrível, porque a doença em si já é meio traumática, você lida com um turbilhão de emoções. Aí, quando acha que o pior já passou, ainda tem essa parte de trabalho. Eu não tinha economias para passar tanto tempo assim sem trabalhar. Sempre fui muito independente, mas agora precisei pedir dinheiro aos meus pais. Isso tudo me deixou muito ansioso”, conta.

Uma das características epidemiológicas da varíola do macaco neste momento, no Brasil e no mundo, é a predominância entre HSH (homens que fazem sexo com homens). Segundo o Ministério da Saúde, aqui, este grupo representa 98% dos casos.

Isto não significa, em hipótese alguma, que os demais não devam estar atentos. Trata-se de uma doença que se transmite por contato de pele e de mucosa, o que inclui atividade sexual, abraços e beijos, por exemplo.

Já foram registrados, em São Paulo, casos de monkeypox em grávidas e crianças, sendo que uma delas pegou ao abraçar o tio, que não sabia que não sabia que tinha sido infectado.

Márcio foi diagnosticado na metade de julho, duas semanas após participar de uma festa em que vários frequentadores, inclusive ele, estavam sem camisa.

“Quando eu peguei, já se falava que era uma doença que estava circulando muito entre os gays. [Após o resultado] eu sempre ficava pensando no que as pessoas pensariam de mim, que me julgassem, como se eu tivesse feito algo para merecer isso”, lamenta.

A associação equivocada da doença com determinada orientação sexual é mais um fator que contribui para sobrecarregar o estado emocional dos pacientes, avalia o psiquiatra Adilon Harley Machado, do Espaço Arquétipo, em São Paulo.

“A nova varíola, nome cada vez mais aceito, tem baixa transmissão e baixa virulência, com poucos casos graves. Entretanto, sua morbidade se dá na saúde mental devido ao estigma e à possibilidade de cicatrizes inestéticas das lesões de pele. Além disso, há o afastamento do trabalho, o conhecimento do diagnóstico por pessoas próximas e associações problemáticas entre a doença e orientação e/ou comportamento sexual dos infectados. Todos esses fatores podem agravar quadros de depressão e de ansiedade, ou mesmo servir de gatilho.”

O infectologista Ralcyon Teixeira, diretor da Divisão Médica do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, hospital que na última semana atendeu metade de todos os casos suspeitos de varíola do macaco na cidade de São Paulo, revela que os pacientes já ficam apreensivos no pronto-socorro.

“No atendimento em si, às vezes, tem muita angústia para saber se é ou não é. Existe uma ânsia pelo resultado. Hoje, quem ficou responsável pelo resultado [por informar ao paciente] – e até para retomar o atestado e ver como a pessoa está – são as Unidades Básicas de Saúde. Às vezes, tem paciente que acaba voltando aqui, ligando…”

No Estado de São Paulo, o Instituto Adolfo Lutz processa todos os exames realizados na rede pública. O resultado sai entre dois e três dias.

Font5e: EBC