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15 janeiro 2021

Prefeito de Petrolina anuncia que vacinação contra a Covid-19 deve iniciar na próxima quarta-feira (20) no município

   De acordo com o gestor, a data foi definida em reunião virtual do Ministro da Saúde,      Eduardo Pazuello com representantes de municípios de todo país.

Miguel Coelho anuncia início da vacinação contra a Covid-19 em Petrolina — Foto: Divulgação


O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, anunciou através das redes sociais nesta quinta-feira (14) que a vacinação contra a Covid-19 deve iniciar no município na próxima quarta (20). De acordo com o gestor, a data foi definida em reunião virtual do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello com representantes de municípios de todo país.

Segundo Miguel Coelho, Pazuello informou que as vacinas CoronaVac e AstraZeneca devem ser autorizadas no domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prefeito ressaltou que Petrolina possui a estrutura necessária para iniciar a vacinação e conta com câmaras frias para armazenar as vacinas, agulhas e seringas.

"Na primeira etapa, serão vacinados os idosos com mais de 70 anos, profissionais de saúde e pessoas que vivem em abrigos ou asilos. Na sequência, serão realizadas as demais etapas", explicou Miguel Coelho.



fonte: G1 Petrolina

13 janeiro 2021

Nota de Pesar – Deputado Gonzaga Patriota lamenta falecimento de Maguito Vilella, prefeito reeleito de Goiânia

 


O deputado federal Gonzaga Patriota emite nota lamentando a perda do seu amigo e compadre Maguito Vilella, prefeito reeleito de Goiânia, que faleceu aos 71 anos, nesta quarta-feira (13). Patriota está em Goiânia para acompanhar o velório com a família. 

“Foi com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do meu amigo Maguito Vilella. Amigo querido por todos, ao longo de sua vida conservou amizades, sempre prezando pela lealdade e respeito. Foi meu colega desde a Constituinte, jogamos bola juntos e tive a honra de ser convidado para ser padrinho do seu filho, Daniel.  Fica pra nós o seu exemplo, a sua persistência e luta pela vida! Com nossos corações consternados e cheios de saudades, rogamos ao Pai todo poderoso que o acolha em seus braços e que conforte o coração dos familiares e amigos, que se encontram acometidos pela dor da perda, dando-lhes forças para superarem este momento difícil e para conviverem com tamanha saudade”,

Deputado Federal Gonzaga Patriota  

Maguito Viella lutava contra uma infecção de bactérias e fungos nos pulmões após se recuperar da Covid-19. Ele estava há mais de 80 dias em UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Bolsonaro tentou sabotar medidas contra Covid-19, diz relatório anual da Human Rights Watch


Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro posou ao lado do Zé Gotinha durante o lançamento do plano nacional de vacinação contra a Covid — Foto: Evaristo Sá/AFP

A atuação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia de Covid-19 e do desmatamento recorde na Amazônia são destaques no capítulo sobre o Brasil do Relatório Mundial 2021 da ONG internacional Human Rights Watch, divulgado na manhã desta quarta-feira (13). O documento, em sua 31ª edição, avalia a situação de direitos humanos em mais de 100 países.

O relatório, bastante crítico ao governo brasileiro, menciona ainda políticas que contrariam os direitos das mulheres e das pessoas com deficiência, ataques a mídia independente e a organizações da sociedade civil.

"Nosso relatório mostra que a resposta do governo do presidente Bolsonaro à pandemia tem sido desastrosa, o presidente Bolsonaro, desde o começo, minimizou a gravidade da doença, publicou informação equivocada, tentou sabotar os esforços dos estados para tomar medidas contra a Covid-19 e, nesse momento, parece estar fazendo campanha contra a vacina", afirma um dos pesquisadores da ONG, Cesar Muñoz.

Por outro lado, a HRW ressalta esforços de instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça para reduzir danos causados por decisões governamentais.

Um exemplo foi a decisão do STF de barrar as tentativas federais de retirar dos estados a competência em restringir a circulação de pessoas para conter a propagação do coronavírus e de publicar dados completos sobre a Covid-19.

Já o CNJ é lembrado por ter recomendado a juízes que reduzissem prisões provisórias durante a pandemia e considerassem a saída antecipada de alguns detentos.

Também o Congresso foi citado em relação a ações adotadas no que diz respeito à pandemia, tratando de um grupo especialmente vulnerável a políticas do governo federal, a população indígena. O documento menciona um projeto de lei que obriga o governo a fornecer cuidados de saúde emergenciais para os povos indígenas.

Tudo isso enquanto, diz o documento, Bolsonaro “tentou sabotar medidas de saúde pública destinadas a conter a propagação da pandemia de Covid-19”.

“O presidente Bolsonaro minimizou a Covid-19, a qual chamou de “gripezinha”; recusou-se a adotar medidas para proteger a si mesmo e as pessoas ao seu redor; disseminou informações equivocadas; e tentou impedir os governos estaduais de imporem medidas de distanciamento social”, diz o texto.

Violência policial

Mais um aspecto negativo ressaltado é o crescimento da violência policial, que chega a ser incentivada pelo presidente, aponta a HRW.

No Rio de Janeiro, a polícia matou 744 pessoas entre janeiro e maio de 2020, o número mais alto para o período desde pelo menos 2003, apesar dos níveis de criminalidade terem diminuído em razão da redução do número de pessoas nas ruas. E, em São Paulo, mortes por policiais em serviço aumentaram 9% no período de janeiro a setembro, destaca o relatório.

Em todo o país, as mortes por policiais aumentaram 6% no primeiro semestre de 2020, de acordo com dados oficiais compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2019, a polícia matou 6.357 pessoas. Quase 80% delas eram negras.

Direitos desrespeitados

Violações de direitos de crianças, adolescentes, mulheres, integrantes da comunidade LGBT e pessoas com deficiência também foram incluídos nas críticas do relatório.

Um exemplo citado foi o de que, em setembro, o ministro da educação disse que gênero não deveria ser discutido nas escolas e que as pessoas que “optam” pelo “homossexualismo” muitas vezes vêm de “famílias desajustadas”.

Outro exemplo: ainda no mesmo mês de setembro, o governo editou uma nova política nacional que incentiva a criação de escolas segregadas para certas pessoas com deficiência, apesar do direito de todas as pessoas com deficiência a uma educação inclusiva.

Meio Ambiente

Além dos desrespeitos à população indígena – que vão além da falta de cuidados durante a pandemia de Covid-19 e incluem projetos que podem causar a exploração de suas terras por garimpo e projetos de grande impacto ambiental – também é ressaltado o desmatamento ilegal e as mortes que ele provoca na região amazônica.

O enfraquecimento da fiscalização de leis ambientais desde que Jair Bolsonaro tomou posse é citado e diversos exemplos são mencionados. Também são lembradas as queimadas no Pantanal, ambiente que teve sua maior destruição em duas décadas.

DEPUTADO GONZAGA PATRIOTA LAMENTA FECHAMENTO DA FORD

 

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O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), lamentou a decisão da Ford de encerrar a produção de veículos no Brasil, após um século. A fabricante já havia fechado as portas em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, agora vai fechar as demais fábricas em Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka; em Taubaté (SP), que produz motores e, em Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller. Segundo Patriota, essa decisão terá um grande impacto social e econômico para o Brasil. 

“No um momento em que lutamos para diminuir o índice de desemprego no país, receber essa notícia que a Ford vai fechar as suas fábricas e encerrar sua produção de carros no país, nos deixa ainda mais preocupados, pois essa decisão afetará milhares de famílias e o impacto econômico será grande para o Brasil”, avaliou o socialista. 

Ainda, segundo o parlamentar, o fechamento da Ford demonstra a falta de incentivo e de interesse do Governo Federal. “Perder esse grande investimento é um alerta, pois demonstra que algo está errado e precisa ser analisado. Precisamos investir mais na segurança jurídica e em um sistema tributário racional, implantar medidas para melhorar o ambiente de negócios para que as empresas tenham segurança e invistam seu capital no nosso país”, comentou Patriota.

Motivos da decisão – Em comunicado divulgado para a imprensa, a fabricante diz porque a decisão foi tomada “à medida em que a pandemia de Covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.  A montadora afirmou que “desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas” e que a matriz, nos Estados Unidos, tem auxiliado nas necessidades de caixa, “o que não é mais sustentável”. A montadora citou ainda a recente desvalorização das moedas na região, que “aumentou os custos industriais, além de níveis recuperáveis”, e mencionou a pandemia e a ociosidade nas linhas de produção, “com redução nas vendas de veículos na América do Sul, especialmente no Brasil”.

Governo de Pernambuco inicia distribuição de mais de 1,5 milhão de seringas aos municípios

 

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Quantitativo é suficiente para aplicar a primeira dose nos públicos prioritários nas duas primeiras fases da campanha de vacinação contra a Covid-19

O Governo de Pernambuco começou, nesta terça-feira (12.01), a distribuir seringas e agulhas para os municípios pernambucanos se prepararem para as duas primeiras fases da campanha de vacinação contra a Covid-19. Ao todo, serão distribuídas 1.537.126 unidades, a serem utilizadas na aplicação da primeira dose da vacina. Os insumos serão repassados pelo Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) até a próxima sexta (15.01). Ao chegar às Geres, cada cidade ficará responsável por retirar seu quantitativo.

“Estamos iniciando hoje a distribuição de 1,5 milhão de seringas para todo o Estado, sendo um milhão para o interior e 500 mil para a Região Metropolitana. Tão logo as vacinas cheguem, já estamos preparados, com cronogramas definidos de recebimento de novas seringas, para que, assim que haja disponibilização da vacina, não falte esse insumo fundamental. Vamos avançar e dar condições a todas as pessoas em Pernambuco de serem imunizadas contra o novo coronavírus”, afirmou Paulo Câmara.

Atualmente, o Estado conta com 3,9 milhões de seringas e agulhas em estoque. Mais 2,8 milhões estarão disponíveis até o fim deste mês, e outros 7,5 milhões serão distribuídos a partir de fevereiro, totalizando 14,2 milhões de insumos disponibilizados. Na primeira fase da campanha, serão imunizados trabalhadores de saúde, população indígena aldeada, idosos a partir dos 75 anos e idosos a partir de 60 anos internados em abrigos e instituições, totalizando mais de 627 mil pessoas. Já na segunda fase, com público superior a 910 mil, serão beneficiados os idosos entre 60 e 74 anos.

“Estamos, na nossa Central de Distribuição, estruturando da melhor maneira a logística para essa entrega. Esse planejamento está sendo feito a partir de um plano de segurança, que também está sendo compartilhado com a Secretaria de Defesa Social, para que a gente tenha a chegada, com tranquilidade, desse insumo que é fundamental a todas as cidades. Tão logo a gente tenha a vacina aprovada pela Anvisa, esperamos, num menor período de tempo, iniciar a vacinação em todos os 184 municípios de Pernambuco, para que a gente comece efetivamente a resolver o problema da pandemia no nosso Estado”, detalhou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

A distribuição das seringas foi definida na manhã desta segunda-feira (11.01), durante reunião extraordinária da Câmara Técnica, envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-PE). O encontro contou com a presença virtual do secretário André Longo e dos secretários municipais, além de diversas áreas técnicas da SES-PE.

Governo vai antecipar 13° salário e abono para beneficiários do INSS

 

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No intuito de garantir a retomada econômica e compensar o fim do abono salarial, que injetou R$ 254 bilhões na economia e atendeu 66,4 milhões de pessoas, o governo vai adiantar o 13º salário dos beneficiários do INSS, segundo divulgou a Folha de S. Paulo. A medida, quando anunciada, em meados de dezembro, causou polêmica, mas tem o apoio da equipe econômica do ministro Paulo Guedes. A intenção é, também, adiantar o abono salarial (uma espécie de 14° salário para trabalhadores que ganham até dois salários mínimos).


Segundo analistas, a iniciativa pode ser considerada um plano de contingência para aquecer a atividade econômica no país. Essa “carta na manga” já estava no radar do ministro Paulo Guedes para enfrentar uma possível necessidade de retorno mais rigoroso ao distanciamento social e um repique da infecção pela covid-19 — que acontece nesse primeiro mês de 2021, com mais de 203 mil mortes e 8,1 milhões de casos confirmados no país.
No final de 2020, Guedes deu algumas pistas do que o governo faria para uma “aterrissagem” após o fim do auxílio emergencial. “Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos — já fizemos isso neste ano”, disse, durante audiência pública no Congresso, ao garantir que essas ações vão respeitar o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.


À época, fontes da equipe econômica, ao contrário, disseram que não estavam previstos diferimentos de tributos (postergação do pagamento) porque a Receita Federal está começando a recuperar, agora, a base de arrecadação. Consultada, por meio de nota, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que “não comenta sobre estudos em andamento”.

Fonte: DP

Planos de saúde criam alternativas para consumidor manter benefício

 

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Os reajustes anuais e por mudança de faixa etária de planos de saúde foram suspensos entre setembro e dezembro do ano passado, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e devem ser cobrados em 12 parcelas a partir deste mês. Com o adiamento dos reajustes que seriam realizados para compensar os gastos das operadoras no período anterior, as empresas poderão fazer a cobrança de dois reajustes anuais, dependendo da data-base da aplicação a ser considerada.

Com a pandemia do novo coronavirus, o plano de saúde pode pesar no bolso dos consumidores diante do desemprego crescente no país, que reduziu os ganhos e o consumo. O problema levou a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) a orientar as empresas do setor a criarem alternativas para os consumidores. De acordo com a entidade, pelo menos 20 novos produtos foram criados até o momento para atender os consumidores que desejam manter o benefício e migrar de plano, com preços mais acessíveis após o reajuste que está sendo aplicado.

A Anab representa as empresas gestoras e comercializadoras de planos de saúde coletivos, em que o benefício é vinculado a alguma empresa ou entidade de classe a que o consumidor esteja ligado. Segundo a ANS, existem cadastradas no Brasil 168 administradoras de benefícios. Cerca de 6,2 milhões de clientes têm planos da modalidade coletivo por adesão, dos quais em torno de 3 milhões contam com a atuação de uma administradora.

Opções

O presidente da Anab, Alessandro Acayaba de Toledo, disse que as empresas associadas estão atuando para “orientar os consumidores a fazerem seus cálculos e a optar por alternativas muito próximas ao produto que já dispunham e, assim, manter o plano de saúde, que é tão importante, sobretudo em meio a uma pandemia”. A redução dos valores ocorre, normalmente, pela oferta de redes credenciadas de alcance regional, com foco em necessidades locais; e também por parcerias com operadoras verticalizadas, isto é, que têm seus próprios locais de atendimento ao paciente.

Dados da Anab mostram que, nos últimos oito anos, a diferença entre o valor pedido pelas operadoras para o reajuste anual e o efetivamente cobrado dos clientes das administradoras de benefícios alcançou R$ 6 bilhões, com queda de 54%, o que gerou economia mensal por beneficiário de R$ 131. Toledo informou que o reajuste médio aplicado pelas administradoras nos contratos que venceram em 2020 e está sendo aplicado em 2021 ficou em 15,3%, depois das negociações com as operadoras. O valor médio pago pelos beneficiários é de R$ 837.

Planos

No Brasil, 47,1 milhões de pessoas têm plano de saúde privado, o que corresponde a pouco menos de 25% da população. São três os planos praticados no país: individual ou familiar, coletivo empresarial e coletivo por adesão. Os consumidores se dividem entre pessoas físicas, que contratam o plano por conta própria, e pessoas jurídicas, em que o plano é um benefício oferecido pela empresa em que as pessoas trabalham ou pela entidade de classe a que pertençam.

A Anab sustentou que todos os planos de saúde têm regras estabelecidas pela ANS. Os planos individuais têm o percentual de reajuste definido pela agência reguladora, enquanto os planos coletivos obedecem à livre negociação entre a operadora e as empresas, associações de classe ou sindicatos, devendo comunicar o percentual de reajuste à ANS.

A Anab chamou a atenção para o fato de que, além dos reajustes anuais, pode haver também reajuste por mudança de faixa etária para alguns beneficiários. Nos contratos celebrados até janeiro de 1999, prevalece o que foi estabelecido na época. Planos a partir de janeiro de 1999 até 1º de janeiro de 2004 têm sete faixas, sendo a primeira entre 0 e 17 anos e a última faixa com 70 anos ou mais. Contratos firmados após 1º de janeiro de 2004 contêm dez faixas, sendo a primeira entre 0 e 18 anos e a última com 69 anos ou mais. Pela Resolução Normativa ANS nº 63/2003, o valor fixado para a última faixa etária não pode ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa (0 a 18).

Procon 

O órgão de defesa do consumidor do município do Rio de Janeiro esclareceu que apesar da permanência do estado de calamidade pública em função da covid-19, a medida que suspendeu o reajuste não foi estendida, o que permite que as operadoras cobrem o aumento a partir deste ano.

O Procon alertou, entretanto, que o consumidor precisa saber de algumas regras para recorrer de alguma cobrança indevida. A primeira delas é que, de acordo com a ANS, o reajuste deve ser parcelado em pelo menos 12 vezes sem juros. Outra observação a ser feita é sobre a data de aniversário do contrato e quando foi feita a suspensão da cobrança, porque os reajustes serão relativos apenas aos meses que não tiveram o valor aplicado.

O órgão de defesa do consumidor do município lembra que o valor máximo do reajuste para planos individuais é de 8,14%. Para os planos coletivos, não há essa limitação e o cálculo é feito de acordo com a sinistralidade da carteira de clientes.

A coordenadora do Procon, Renata Ruback, afirmou que os consumidores que tiverem qualquer problema com a cobrança devem registrar reclamação no órgão. “Caso seja verificada abusividade, a operadora pode ser multada e o consumidor ter o valor cobrado indevidamente restituído”, disse Renata. Ela lembrou que a determinação da ANS não impede que o consumidor que esteja em dificuldades financeiras negocie com a empresa uma proposta com melhores condições de pagamento. “Vimos casos em que a operadora isentou a cobrança da parcela de janeiro, por exemplo”.

O consumidor pode entrar em contato com o Procon do Rio de Janeiro pelo telefone gratuito 1746. 

Fonte: EBC

Fechamento não é política correta contra a covid-19, diz Bolsonaro

 

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O presidente Jair Bolsonaro reiterou hoje (12) sua contrariedade ao fechamento total de comércios em função da pandemia. Durante cerimônia de comemoraão dos 160 anos de fundação da Caixa – e da caderneta de poupança no Brasil –, Bolsonaro disse que não se pode falar em saúde sem emprego, e que vida e economia “andam de braços dados”.

“Eu peço a Deus que ilumine governadores e prefeitos para que não fechem tudo. Essa não é a política correta. Vida e economia andam de braços dados. Não podemos falar em saúde sem emprego”, disse o presidente na cerimônia, que ocorreu no Palácio do Planalto. De acordo com balanço divulgado de ontem do Ministério da Saúde, o Brasil acumula 8,1 milhões de casos confirmados e 203 mil mortes. 

Dirigindo-se à imprensa, Bolsonaro voltou a defender a liberdade das manifestações via redes sociais e afirmou que a liberdade de imprensa é plena em seu governo. “Lamento, no entanto, o fechamento e a censura às mídias sociais. Elas não concorrem com vocês [imprensa]. Uma estimula a outra, e a liberdade não tem preço”, acrescentou.

Caderneta de Poupança comemora 160 anos

Sobre a comemoração de 160 anos da Caixa Econômica Federal e da caderneta de poupança no Brasil, Bolsonaro destacou que o banco público levou paz à população ao ajudá-la a receber o auxílio emergencial. “Em momentos difíceis como a pandemia, [a Caixa] criou, em poucos dias, mais de 60 milhões de contas. Trabalhamos para levar paz aos homens e mulheres do Brasil”, disse ao destacar, também, a contratação de 3 mil pessoas com deficiência, pelo banco.

Em seu discurso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco bateu recorde de lucro em 2020, com os créditos imobiliários concedidos à população . “Em 20 dias, 50 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial. E, em meio à pandemia, batemos o recorde de crédito imobiliário. Em consequência, a caixa nunca ganhou tanto dinheiro com o crédito imobiliário”.

Segundo ele, o banco terá, também, a menor taxa de inadimplência de todos seus 160 anos de existência. “Nunca emprestamos tanto e tivemos tão pouca inadimplência. Teremos um lucro que, não posso ainda informar [o valor], mas será recorde”.

Fonte: EBC

Exportações do agro voltam a superar US$ 100 bilhões em 2020, lideradas por soja e carnes

 

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As exportações do agronegócio atingiram US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018, quando somaram US$ 101,17 bilhões. Em 2019, as vendas do país chegaram a US$ 96,8 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo Ministério da Agricultura.

Com o resultado de 2020, o agronegócio foi responsável por quase metade das exportações do Brasil no ano, ao atingir uma participação recorde de 48%.

Em relação a 2019, as vendas do agro cresceram 4,1% nas exportações, puxado por soja, carne e açúcar. Por outro lado, houve queda de 5,2% nas importações do agro, a US$ 13,05 bilhões em 2020.

Como resultado do aumento das exportações e queda das importações, o saldo da balança comercial do setor foi positivo em US$ 87,76 bilhões, o que compensou o déficit de US$ 36,87 bilhões nos demais setores da economia.

A China continuou como a principal compradora de produtos nacionais, adquirindo mais de um terço de tudo que foi exportado pelo setor.

Fonte: G1

Coronavac tem eficácia geral de 50,38%, anuncia Butantan

 

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A eficácia geral da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é de 50,38%. A taxa foi apresentada em coletiva de imprensa pelo Governo de São Paulo e equipe médica nesta terça-feira (12).

Essa taxa de 50,38% indica a eficácia da vacina quando aplicada em todos os casos e é calculada a partir da proporção de casos entre vacinados e não vacinados. 

O mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 50% – valor requerido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação. 

O Butantan aguarda o retorno do pedido de uso emergencial apresentado na última sexta-feira (8) à Anvisa. A agência alegou falta de envio de documentos por parte do instituto.

Na quarta-feira (6), também em coletiva de imprensa, o Butantan havia anunciado eficácia clínica de 78% para casos leves e 100% para casos graves e moderados da Coronavac. As taxas são as dos estudos clínicos de fase 3, o mais avançado, que conta com um maior grupo de voluntários.

“Pegamos o começo da segunda onda no Brasil. Os números demonstram um sucesso quando a vacina foi submetida ao maior estresse possível. É uma vacina eficaz, que consegue controlar a pandemia através da diminuição da doença”, disse o diretor médico de pesquisas do Butantan, Ricardo Palacios, ao apresentar os dados.

Palacios acrescenta que a eficácia geral deve se apresentar maior quando a vacina começar a ser usada em massa. “A vacina consegue diminuir a doença em um ambiente de alta exposição. Temos uma vacina!”, acrescentou o diretor médico.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, em tom elevado, ressaltou o fato de que nenhuma outra companhia que desenvolve vacinas contra o coronavírus Sars-CoV-2 no Brasil ou no mundo anunciou os dados de eficácia geral antes da aprovação para uso emergencial, como feito pelo instituto nesta terça-feira.

“Isso mostra o nosso total comprometimento com o desenvolvimento da vacina, que foi duramente criticada por ter sido produzida em associação com a China, como se isso fosse um pecado”, disse Dimas Covas. 

“O Butantan é um instituto público que pretende que a vacina seja direcionada ao público. Nosso objetivo é oferecer à população uma vacina eficiente e eficaz. 6 milhões de doses estão prontas, quatro milhões estão em processamento. Esse é nosso objetivo: vacina para o povo brasileiro. Temos hoje uma das melhores vacinas do mundo”, completou.

“Esse esforço exigiu de cada um de nós muito além das condições normais. Trouxemos essa vacina para o Brasil em um tempo curto, que teria sido ainda mais curto se não tivéssemos enfrentado tantas dificuldades. É uma vacina esperando para ser usada num país onde morrem em torno de 1 mil pessoas por dia”, concluiu Dimas Covas.

“Precisamos começar a vacinar o mais rápido possível. Só assim poderemos garantir a vida e voltar ao nosso normal. Se começarmos de forma tardia, milhares de pessoas morrerão todos os dias. Não podemos aceitar. Precisamos diminuir essa tragédia humanitária”, pontuou o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

O Butantan ainda pretende testar mais grupos com a Coronavac, inclusive crianças e adolescentes. Até o momento, apenas maiores de 18 anos tomarão o imunizante, segundo o instituto.

“As vacinas chegam às prateleiras dos postos de saúde não chegam aos braços da população magicamente, mas pelo esforço de muitas pessoas que investiram seus tempos”, lembrou Ricardo Palacios ao agradecer os envolvidos na produção de vacina e os voluntários.

O diretor médico adiantou que vai solicitar que os voluntários tenham prioridade para receber a vacina quando sair a aprovação emergencial.

Cronograma
O Governo de São Paulo mantém o cronograma de vacinação com início em 25 de janeiro, dia do aniversário da capital do estado. 

O calendário estadual prevê a vacinação em duas doses, com intervalo de 21 dias, tendo início com profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. 

Idosos serão divididos em faixas etárias e começarão a receber o imunizante em 8 de fevereiro.  A vacinação irá ocorrer de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e de 17h às 22h aos sábados, domingos e feriados.

Trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas – 25 de janeiro (1ª dose) e 15 de fevereiro (2ª dose)
75 anos ou mais – 8 de fevereiro (1ª dose) e 1º de março (2ª dose)
70 a 74 anos – 15 de fevereiro (1ª dose) e 8 de março (2ª dose)
65 a 69 anos – 22 de fevereiro (1ª dose) e 15 de março (2ª dose)
60 a 64 anos – 1º de março (1ª dose) e 22 de março (2ª dose)

Fonte: Folha-PE

Valor da cesta básica teve aumento em todas as capitais brasileiras em 2020

 

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Os valores do conjunto de alimentos básicos que compõem a cesta básica voltada para as refeições de uma pessoa adulta aumentaram significativamente em todas as capitais brasileiras no ano de 2020. 

Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Neste sentido, o balanço apontou as maiores altas em Salvador com 32,89% e Aracajú com 28,75%. 

Em contrapartida, Curitiba foi responsável pela elevação mais contida diante do percentual de 17,76%. 

O preço da cesta básica foi ainda maior durante a passagem de novembro para dezembro de 2020.

Este aumento foi nitidamente observado em nove cidades, além de outras oito com uma alta não tão expressiva nos valores, como em João Pessoa com 4,47%, Brasília com 3,35% e Belém com 2,96%.

Os menores índices registrados neste período foram em Campo Grande com 2,14% e Salvador com 1,85%.

Já no Estado de São Paulo, a cesta básica custou R$ 631,46, com alta de 0,36% em comparação com o mês de novembro.

Portanto, ao observar o cenário geral, o preço da cesta básica subiu em 24,67%. 

Poder de compra do consumidor 

Baseado no valor da cesta básica mais cara, que foi a do mês de dezembro no Estado de São Paulo, o Dieese averiguou que o salário mínimo ideal deveria ser o equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o salário mínimo vigente que ainda é de R$ 1.045,00.

De acordo com o órgão, o cálculo é realizado considerando uma família composta por quatro membros, sendo dois adultos e duas crianças.

Além do mais, é importante mencionar o tempo médio necessário para obter todos os produtos da cesta para o conjunto das capitais. 

Considerando a situação de um trabalhador que recebe um salário mínimo e trabalha 220 horas por mês, foi em dezembro, com 115 horas e oito minutos, o tempo mais gasto, superior a novembro, que ficou com 114 horas e 38 minutos.

Ao comparar o custo da cesta ao salário líquido, ou seja, o saldo após os descontos referentes à Previdência Social que foi modificado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência, notou-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu somente no mês de dezembro, a média de 56,57% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos necessários a uma pessoa adulta. 

Sendo que no mês de novembro, este percentual foi de 56,33%. 

Fonte: jornalcontabil

Número de endividados apresenta queda em dezembro

 

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Diferente do cenário nacional com crescimento no percentual de endividados, Pernambuco apresentou uma diminuição em dezembro após duas altas consecutivas, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) Pernambucano. No mês passado, o percentual de famílias endividadas atingiu 76,7%, ante 77,4% do mês de novembro, resultando em 398.820 famílias, uma redução de 3.142 lares em um mês. Já em relação ao mesmo período de 2019, houve uma alta de 20.096 famílias. O cartão de crédito segue sendo o maior tipo de dívida entre os pernambucanos, atingindo 95,1% das famílias.

Segundo o economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos, alguns fatores auxiliaram na diminuição do percentual. “A gente esperava um crescimento em relação a novembro, devido às festividades e aumento das compras, mas também colocamos na conta alguns acontecimentos importantes. Nós temos dezembro como o último mês do pagamento do auxílio emergencial até então, então isso pode ter criado resistência nas famílias, justamente porque com o fim, elas não poderiam pagar no caso de endividamento em comprar no carnê ou cartão. Nós temos também o encerramento dos contratos temporários, fazendo com que as pessoas que estavam contratadas temporariamente também não consigam consumir, pelo fato da fonte de renda ser encerrada. A gente tem outras questões como a questão do retorno das restrições da Covid-19, que faz com que as pessoas visualizem um curto e médio prazo um pouco mais difícil”, explica o economista.   

No caso das famílias que possuem contas em atraso, o percentual atingiu 28,0%, o que representa 144.090 famílias, apresentando queda em relação a novembro e quando comparado a novembro do ano anterior, registrando percentuais de 29,8% e 29,4%, respectivamente. O percentual de famílias nesta situação recuou pela quarta vez consecutiva.

Com relação às famílias que não podem mais pagar as suas dívidas, a pesquisa mostrou um percentual de 11,3%, o que corresponde a 58.085 mil famílias inadimplentes. Em dezembro, este grupo apresentou a segunda queda consecutiva no número de famílias nesta situação, com queda mensal de 6.845 lares. Já na comparação anual, o percentual de famílias inadimplentes mostrou alta e teve aumento de 539 lares.

Fonte: Folha-PE