Vacina chinesa CoronaVac começou a ser aplicada em profissionais da saúde, há duas semanas, pelo Hospital São Lucas.
Voluntários de Porto Alegre começaram a receber, na segunda-feira (24), a segunda dose da vacina chinesa contra o CORONAVÍRUS , chamada de CoronaVac . A primeira dose foi aplicada há duas semanas.
O médico intensivista da UTI do Hospital São Lucas da PUC-RS, Luciano Marini, foi o primeiro profissional de saúde a receber a vacina na Capital.
Na segunda etapa, além de realizar novamente algumas coletas, como o teste rápido de Covid-19 e swab (haste semelhante a cotonete), ele recebeu um segundo diário para a marcação dos registros.
"Desde então, eu passei muito bem, seguindo o trabalho normalmente e sem sintomas ou reações inesperadas", conta.
A técnica de enfermagem da Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Fabiana Silva de Souza, também recebeu a segunda dosagem nesta segunda.
"Vejo de uma forma positiva não ter tido sintomas, pois isso mostra a segurança da vacina. Que o resultado saia o quanto antes e a gente tenha boas notícias", afirma.
De acordo com o cronograma, a previsão de término da aplicação da vacina é outubro. Cerca de 852 voluntários foram escolhidos para participarem dos testes em Porto Alegre.
A vacina
A CoronaVac está atualmente na terceira etapa de testes, onde é aplicada em larga escala. A etapa busca comprovar se há eficácia e qual a duração da proteção. O Hospital São Lucas, da PUC-RS, é um dos 12 Centros de Estudos do Brasil, sendo o único do Rio Grande do Sul, que aplicará o insumo e documentará os resultados junto ao Instituto Butantan, de São Paulo.
Das 9 mil pessoas que participarão da testagem no Brasil, metade receberá a vacina e, a outra metade, placebo (uma substância sem efeito algum).
Na prática, o que se espera é que o sistema imunológico das pessoas testadas desenvolva anticorpos para o vírus inativado da Covid-19, que está presente na vacina, tornando a pessoa imune ao efeito do vírus ativo caso ele tenha contato com o organismo em algum momento.








UOL
Em artigo publicado no portal Terra, hoje, o jornalista Jeff Benício faz uma análise sobre o bom momento vivido pelo presidente Jair Bolsonaro, que coincide com denúncia do doleiro Dario Messer, acusando a família Marinho, dona da Rede Globo, de receber propina. A delação puxa o clã mais poderoso da imprensa brasileira para dentro da operação Lava Jato. "A sexta-feira (14) foi atípica nas reuniões de pauta do telejornalismo da Globo. Os editores discutiram duas notícias inimagináveis até então: o crescimento da popularidade de Jair Bolsonaro, apontado em pesquisa do Datafolha (37% de 'bom ou ótimo'), e a citação de dois dos três donos da emissora — os empresários e irmãos Irineu Roberto Marinho e José Roberto Marinho — em delação do 'doleiro dos doleiros' Dario Messer ao Ministério Público Federal, segundo a revista Veja", inicia o texto.