PREFEITURA DE TRINDADE

PREFEITURA DE ARARIPINA

ATEL TELECOM

27 novembro 2018

Homem é baleado em tentativa de homicídio na zona rural de Araripina

Na tarde desse domingo, 25, por volta das 14h, um homem identificado como Geovane Delmondes da Silva, 33 anos, foi alvo de tentativa de homicídio no sítio Caldeirão, no distrito de Nascente, zona rural de Araripina.
Policiais militares foram ao local, mas ao chegarem a vítima já tinha sido socorrida para um hospital da cidade. Testemunhas disseram que o crime foi cometido por um indivíduo de 27 anos, residente no referido distrito.
A Polícia Militar fez diligências, mas não conseguiu encontrar o acusado. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Araripina, que abriu inquérito para investigar.

Deputados aprovam projeto de Paulo Câmara para ’13º do Bolsa Família’

Produtos terão aumento de impostos para custear o programa / Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
Produtos terão aumento de impostos para custear o programa
Blog de Jamildo / Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
Com informações de Paulo Veras do JC
Por unanimidade, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou nesta segunda-feira (26) o projeto de lei que cria a Nota Fiscal Solidária, para restituir créditos do ICMS aos beneficiários do Bolsa Família, a título de 13º salário do programa social. De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado, com R$ 250 mensais em compras de itens da cesta básica, poderão receber até R$ 150 por ano em créditos.
A medida foi alvo de um bombardeio da oposição na Casa e, na última quinta-feira (22), o governo anunciou que decidiu aumentar o percentual de restituição, que subiu de 2,5% das compras mensais para 5%. Com a medida, na prática, os gastos totais mensais com os produtos da cesta básica caíram da faixa de R$ 500 por mês para R$ 250.
Como mostrou o Jornal do Commercio, o valor médio pago do benefício no Estado é de R$ 184,13, menor do que os R$ 250. Para terem acesso ao prêmio, os beneficiários do Bolsa Família deverão informar o CPF no momento da compra das mercadorias para inclusão na nota fiscal eletrônica, gerando créditos. A restituição será de 5%, com um crédito máximo de R$ 150 no período de um ano.

CESTA BÁSICA

Fazem parte da cesta básica pernambucana os seguintes itens: gás de cozinha, feijão, arroz, açúcar, carne, charque, tilápia, sardinha em lata, frango, ovos, sal, manteiga, manteiga de garrafa, queijo de manteiga, iogurte em embalagem de 1kg, leite em pó, café, farinha de mandioca, fubá, óleo de soja, papel higiênico, sabão em tablete, xampu e sabonete.
O projeto de lei foi alvo de críticas porque, com o percentual anterior, inicialmente seria necessário gastar R$ 500 por mês em estabelecimentos que emitissem nota fiscal, valor que foi reduzido à metade.
Durante a campanha à reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) fez a promessa de pagar um 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família, mas o projeto de lei trouxe o benefício como um sistema de prêmio.

O acordão de Temer com o Supremo

Bernardo Mello Franco – O Globo
Com o chapéu alheio
Saiu tudo conforme o combinado. A cinco semanas de deixar o poder, Michel Temer sancionou o aumento dos salários do Supremo. No mesmo dia, o ministro Luiz Fux revogou a própria liminar que garantia a farra do auxílio-moradia dos juízes. Foi um acordão explícito. Daqueles que só são fechados quando ninguém mais se importa em manter as aparências.
Temer chancelou o aumento dos capas-pretas para R$ 39,2 mil, além das mordomias do cargo. O Supremo prometeu compensar o gasto extra com cortes no orçamento da TV Justiça. Será uma medida cosmética. O problema está no efeito cascata do reajuste, estimado em R$ 4 bilhões por ano.
O presidente acendeu o pavio e vai deixar o palácio pela porta de emergência. A bomba explodirá no colo do sucessor. Ele dividirá a conta com os novos governadores, incluindo os que herdarão estados falidos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Ao assumir o cargo, Temer pediu sacrifícios para equilibrar as contas. Seu último gesto vai na contramão do discurso de austeridade. É mais um sinal de que ele está menos preocupado com os cofres públicos do que com o próprio futuro.
Em janeiro, o presidente perderá o foro privilegiado e a blindagem negociada com os deputados. As denúncias da Procuradoria-Geral da República deverão ser remetidas à primeira instância. Um bom motivo para não negar o agrado natalino dos juízes.
Do lado do Supremo, a canetada de Fux escancarou que houve uma troca. Ao revogar o benefício que ele mesmo havia estendido aos colegas, o ministro restabeleceu o óbvio: não faz sentido o Estado pagar auxílio-moradia a juízes que têm imóvel próprio na comarca em que trabalham.
O curioso é que Fux não via problema no penduricalho até ontem. Bastou o aumento sair para que ele passasse a considerá-lo inadequado. “A Constituição é um documento vivo, em constante processo de significação e ressignificação”, justificou o ministro. Pode ser, mas certas autoridades são mais vivas do que qualquer documento.

Dilma é o próximo alvo da delação de Palocci

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo
A ex-presidente Dilma Rousseff deve ser um dos alvos preferenciais dos depoimentos ainda inéditos da delação premiada de Antonio Palocci.
Até agora, o foco dos relatos do ex-ministro da Fazenda estava voltado para Lula.
De acordo com pessoas familiarizadas com as negociações entre Palocci e a Justiça, dados novos devem aumentar o cerco a Dilma, já tornada ré em uma ação que corre em Brasília.
As informações que circulam entre investigadores e advogados preocupam integrantes do PT que acompanham o assunto de perto. Há o temor de que ela seja alvo de alguma medida cautelar mais drástica.
Na quarta (28), o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) deve decidir se autoriza ou não Palocci a cumprir o restante de sua pena em casa, em regime semiaberto e sob monitoramento.

Foco de Moro preocupa especialistas

Lavagem e corrupção 
Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo
A quase onipresença de delegados da PF na equipe que Sergio Moro levará para o Ministério da Justiça começou a despertar preocupação em especialistas em segurança, e ciúmes entre integrantes de outras categorias do funcionalismo vinculadas à área. A avaliação do primeiro grupo é a de que o time escolhido por Moro tem experiência no combate à corrupção e ao crime organizado, mas é pouco afeito a outros temas essenciais à pasta, como políticas de redução homicídios e roubos.
O presidente do Fórum Nacional de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, diz que, para o foco no “combate à corrupção e ao crime organizado, nesta chave de estancar a  lavagem de dinheiro”, a batuta de Moro está correta. “O problema”, acrescenta, “é que as demais agendas ficaram descobertas”.

Nordeste, o terceiro pilar de Bolsonaro

Itamar Garcez - Os Divergentes
O Nordeste deve ser a terceira arma do capitão-mor Jair Bolsonaro para transformar as expectativas da campanha eleitoral num governo bem-sucedido. A deixa foi dada pelo general Augusto Heleno, futuro ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo eleito.
Foi numa entrevista a’O Globo de domingo, 18, que o militar expôs a estratégia. “Tenho dito que o Nordeste é o centro das atenções para mudar o Brasil”, disse.
Augusto Heleno não é qualquer um. Trata-se daqueles aliados a quem Bolsonaro dá ouvidos.
O general reconhece que o Nordeste pode ser “vitrine”, embora aponte esta como preocupação “secundária”. Para justificar sua resposta, critica as ações públicas pregressas.
“Não acredito que as pessoas sejam tão infantis e continuem pensando em voto, em manipulação, em manter gente como coitadinha quando a gente pode fazer as pessoas terem outra perspectiva para o futuro”. Óbvia referência aos programas sociais que mantêm os mais pobres eternamente dependentes do Estado.

Irresponsabilidade salarial marca a gestão Temer

Josias de Souza
Michel Temer encerra o seu mandato-tampão exatamente como começou, sob o signo da irresponsabilidade salarial. Há dois anos e meio, autorizou seus apoiadores no Congresso a aprovar um pacote de reajustes que engordou os contracheques de 38 carreiras do funcionalismo. A apenas 35 dias de voltar para casa, avalizou um aumento de 16,38% para os ministros do STF. Algo que descerá em cascata pelo organograma do Estado, engordando as folhas da União e dos Estados. Nos dois casos, a generosidade de Temer se confunde com a temeridade, pois as contas públicas estão em petição de miséria.
Suprema ironia: o aumento sancionado agora por Temer constou do cardápio de um jantar que o presidente ofereceu a senadores do PSDB em 17 de agosto de 2016. Os tucanos foram à presença de Temer justamente para avisar que Eunício Oliveira, então líder do MDB, recolhia assinaturas no Senado com o propósito de impor o regime de urgência na votação do projeto que aumentaria os vencimentos do Supremo de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. A duras penas, desarmou-se a bomba.
Decorridos dois anos e três meses, o mesmo Eunício Oliveira, agora presidente do Senado, transferiu o projeto sobre o tônico salarial do STF do freezer para a pauta de votações. 

GM anuncia fechamento de fábricas e decepciona Trump

Donald Trump disse estar "decepcionado" com o corte de milhares de postos de trabalho na General Motors - AFP
Da AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se orgulha dos seus esforços para impulsionar o setor industrial, declarou estar “decepcionado” com o corte de milhares de postos de trabalho na General Motors, anunciado pela gigante automotiva nesta segunda-feira (26).
Trump disse que falou com Mary Barra, diretora executiva da primeira montadora de automóveis dos Estados Unidos. “Disse a ela que estava decepcionado”, contou. E assegurou: “Estamos fazendo muita pressão sobre eles”.
A empresa revelou um plano de reestruturação que inclui a eliminação de 15% de sua força de trabalho e o fechamento de sete fábricas, com o que espera economizar seis bilhões de dólares até o final de 2020.
O anúncio cai como um balde de água fria na administração Trump, que se gaba de fortalecer a base industrial do país e de proteger os empregos nos EUA.
Neste sentido, Trump renegociou o acordo de livre comércio com Canadá e México (Nafta) especificamente para favorecer o setor automobilístico americano e defender a indústria local diante da guerra comercial com a China.
Trump considera que a General Motors está em dívida com o país após ter sido socorrida com dinheiro público durante a crise financeira de 2008.

23 novembro 2018

VEREADORES DE OPOSIÇÃO COBRAM PROVIDÊNCIAS DA PREFEITURA EM RELAÇÃO À EPIDEMIA DE MURIÇOCAS

O assunto mais comentado em Araripina hoje em dia é em relação à verdadeira epidemia de muriçocas, que literalmente tomaram conta da cidade. Nas redes sociais e nos grupos de Whatssap são muitas as reclamações, inclusive chegando ao ponto de apelidar a cidade de a capital das muriçocas.

A partir das 18 horas a cidade vive uma verdadeira infestação do maldito mosquito. Não pode mais sentar á porta das residências, em lanchonetes, bares, praças e outros locais porque simplesmente as novas donas da cidade não permitem. Ficar em casa também se tornou tarefa difícil e a única saída encontrada é usar os inseticidas. Isso pra quem dispõe de recursos financeiros. Para quem não tem é conviver a contra gosto com o inseto maldito e ter uma madrugada insone.

Preocupados com a situação que se tornou de calamidade pública os vereadores que integram a bancada de oposição – João Dias, Francisco Edivaldo, Divona, Camila Modesto, Silvano do Morais, Luciano Capitão e Edsávio Coelho – estiveram percorrendo os principais canais da cidade, locais de maior proliferação do mosquito e verificaram in loco que em alguns deles tem muita sujeira e mato.
Todos os dias os vereadores recebem reclamações por parte da população que está sofrendo por conta dessa situação de calamidade pública. Eles pedem e fazem um apelo ao prefeito Raimundo Pimentel para que promova uma força tarefa para combater esta praga que vem afetando a vida da população. “Esse problema das muriçocas está insuportável. A população não suporta mais essa situação. Pedimos ao senhor prefeito que tome providência urgente para este problema”, disse o vereador João Dias, líder da bancada de oposição.

22 novembro 2018

VEREADORES DE OPOSIÇÃO VOTAM CONTRA LEI ORÇAMENTÁRIA E CITAM DISTORÇÕES

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Araripina, ocorrida ontem, foi motivada por debates calorosos por parte tanto dos vereadores de situação quanto de oposição. O debate foi motivado por conta do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) colocando ontem em votação.
Os vereadores de oposição promoveram um amplo debate e foram incisivos em votar contra o projeto da LOA, que de acordo com eles traz uma série de distorções e praticamente engessa o trabalho de muitas secretarias, que são essenciais para a formatação de políticas públicas em defesa e melhoria da qualidade de vida da população.
Citam como exemplo a Secretaria de Esportes e Lazer que teve um orçamento de R$ 910.000,00 (Novecentos e dez mil reais) e para 2019 apenas R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais), o que configura uma verdadeira desvalorização do esporte amador de Araripina. Outro dado apontado pelos vereadores é em relação à tão importante Secretaria Executiva da Mulher, que teve um orçamento de R$ 835.000,00 (Oitocentos e trinta e cinco mil reais) em 2018 e agora vai ter que trabalhar em 2019 com um orçamento de R$ 367.000,00 (Trezentos e sessenta e sete mil reais), menos da metade. Uma secretaria importante que trabalho diretamente com políticas públicas para a as mulheres.
A maior valorização dada pelo prefeito na Lei Orçamentária foi a Secretaria de Cultura, Juventude e Turismo. Um aumento mais do que generoso no orçamento, coisa que não foi dado as secretarias de Educação e Saúde, que são bem mais importantes e necessárias.  A secretaria de Cultura saiu de um orçamento em 2018 de R$ 2.425.000,00 (Dois milhões e quatrocentos e vinte cinco mil reais) e agora em 2019 vai trabalhar com um orçamento de R$ 5.737.288,00 (Cinco Milhões, setecentos e trinta e sete mil e duzentos e oitenta e oito reais).
Os vereadores também aproveitaram a sessão de ontem para fazer uma série de cobranças ao prefeito municipal no que diz respeito a melhoria do setor de saúde, das estradas da zona rural; dos equipamentos esportivos abandonados, entre outros.

‘Se eu afundar, o Brasil todo vai afundar junto’, diz Bolsonaro

Clipping
presidente eleito Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (21), durante reunião da bancada do PSL, apoio dos parlamentares eleitos para seu governo e afirmou que atenderá a “qualquer pedido” de recursos para seus estados e municípios.
“Eu vim pedir o apoio de vocês”, afirmou Bolsonaro, eleito pelo partido. “Eu tenho certeza que 99% daqui vão apoiar a gente, assim como eu vou apoiar vocês. Qualquer pedido pro seu estado, pro seu município, se tiver recurso nós atenderemos, assim como atenderemos de outros partidos também”, disse. O presidente eleito pediu paciência aos eleitos que se reuniram nesta quarta em um hotel de Brasília e disse que o governo precisa do Parlamento para a votação de matérias importantes.
“Se nós errarmos, aquele pessoal volta e não sai nunca mais. E quem vai ter que sair seremos nós, e vai faltar toco de bananeira para nadarmos até a África ou os Estados Unidos”, disse o presidente eleito. “E nós não queremos isso para o Brasil. Muito, mas muito mais grave que a corrupção é a questão ideológica”, afirmou.
“Se eu afundar, não é vocês não, é o Brasil todo que vai afundar junto. Vocês sabem o peso do outro lado que está indignado por ter perdido as eleições, ainda mais para um capitão do Exército”, afirmou.
A fala de Bolsonaro durou menos de dez minutos e foi transmitida em uma live nas redes sociais da deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF). Ela participou da reunião apesar de não ser da sigla, para a qual pretende migrar em 2019.
Hoje, o PSL conta com 52 deputados eleitos, mas a estimativa interna é de que esse número suba para 61 por causa das siglas que não ultrapassaram a cláusula de barreira. Se isso se concretizar, o partido do governo passará a ter a maior bancada da Casa –hoje, fica atrás apenas do PT.
Bolsonaro também falou sobre a insatisfação que tem sido ventilada por setores aliados sobre o espaço dado ao DEM no futuro governo. Partidário têm reclamado que a sigla já abocanhou as pastas da Agricultura, Saúde e Casa Civil e tem pretensões sobre a Câmara.
“Alguns ministros, as pessoas têm reclamado, são do DEM”, começou Bolsonaro. “Não são do DEM. Quem indicou a Tereza Cristina foi a bancada agropecuária, e ela é do DEM. Assim como grande parte dos gestores de hospitais filantrópicos, de Santas Casas, o presidente do Conselho Federal de Medicina e a grande parte da bancada da saúde indicaram o [Luiz Henrique] Mandetta, e por coincidência ele é do DEM”, disse. Com informações da Folhapress.

Mais Médicos: Brasil alterou acordo com Cuba para não precisar de aval do Congresso

Retirado o sigilo dos documentos da negociação para a criação do Mais Médicos, eles mostram que o programa foi proposto por Cuba um ano antes de a então presidente Dilma Rousseff (PT) apresentá-lo em 2013. Os telegramas da embaixada brasileira foram classificados como reservados por cinco anos.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, as negociações foram sigilosas a fim de evitar reações da classe médica. Além disso, para não precisar de votação no Congresso Nacional, o Brasil decidiu alterar o esquema. Assim, o país pagava à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que é responsável por contratar Cuba, que, por sua vez, contrata os médicos. Com isso, o Brasil não possui relação direta com os médicos cubanos.
A publicação conta ainda que, em 2011, Cuba criou sociedades anônimas, uma delas a Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, a SMC, que atua com exportação de mão de obra e insumos médicos. Em março de 2012, uma delegação da SMC visitou Amapá, Distrito Federal, Paraíba e Bahia, a fim de prospectar o mercado brasileiro.
Depois, em maio, a vice-ministra de saúde cubana, Marcia Cobas, visitou o Brasil e ofereceu mil médicos, destacando o quadro de vagas ociosas para médicos na Amazônia por falta de interesse dos brasileiros.
Assim, em junho daquele ano, o Ministério da Saúde preparava uma visita a Havana. A embaixada pontuou que o projeto foi “iniciado de modo reservado, em vista da preocupação com a repercussão da entrada dos médicos junto à comunidade médica brasileira”.
De acordo com o jornal, o Brasil aceitou todas as exigências de Cuba exceto o valor. Enquanto Cuba aceitava até US$ 5 mil mensais por médico, o governo brasileiro queria pagar, no máximo, US$ 4 mil. A situação foi resolvida quando a Opas entrou como intermediária.
Então, no dia 23 de abril, uma nova reunião foi realizada em Havana para concluir a formulação do contrato, assinado três dias depois. O nome surgiu em julho e até dezembro se discutiam contratações.
Cinco anos depois, o programa perde cerca de 8 mil médicos cubanos. Cuba deixou o acordo após novas exigências sinalizadas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).