Josias de Souza
Lula descobriu há sete meses que a empáfia não tem elevador. Fez a descoberta ao despencar das alturas para o xadrez. Poderia ter aproveitado a câmara de descompressão de Curitiba para fazer a transição entre o que ele acha que é e aquilo que passou a ser. Mas o depoimento de Lula no caso do sítio de Atibaia revelou que a ficha não lhe caiu nem depois de o antipetismo ter virado escada para Jair Bolsonaro.
Logo no início da audiência de quarta-feira na 13ª Vara Federal de Curitiba, a juíza Gabriela Hardt apresentou suas credenciais a Lula. Processado por ser beneficiário de confortos pagos com verba roubada do Estado, o interrogado tentou interrogar a magistrada sobre a propriedade do imóvel. E a juíza: “Se o senhor começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema.” Foi assim, de forma curta e didática, que Lula aprendeu a ter saudades de Sergio Moro.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, passou o feriado em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde recebeu a visita do Pastor Silas Malafaia, que chegou por volta de 16h50. "Viemos só bater papo mesmo, falar sobre essas nomeações que ele está fazendo, o que está acontecendo no Brasil. Vamos ver na prática, mas acho que está acertando", disse Malafaia ao sair.
Por Thais Kaniak, G1 PR 


O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tentou se desculpar indiretamente, em visita que fez, hoje, ao Tribunal Superior Eleitoral. Ao se despedir da presidente do TSE, ministra Roda Weber, ele tentou amenizar declarações que fez durante as eleições. “Pode contar com a gente. No calor dos acontecimentos, às vezes a gente se excede”, afirmou.
Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo
Mariana Haubert, O Estado de S.Paulo