Da Folha de S.Paulo - Italo Nogueira Marco e Antônio Martins
O Poder Judiciário gastou, no ano passado, R$ 3,8 bilhões no pagamento de benefícios a magistrados e servidores. A verba inclui auxílios educação, funerário, transporte, entre outros.
O valor consta do relatório "Justiça em Números", divulgado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Segundo o documento, os "penduricalhos" aos salários de magistrados e servidores representam 6% de todo o gasto com pessoal nos tribunais do país, de R$ 61,2 bilhões.
Os benefícios a magistrados são considerados uma forma de garantir remuneração acima do teto constitucional (R$ 33,7 mil). Eles não entram no cálculo da remuneração passível de corte.
O valor pago é igual ao corte das emendas parlamentares proposto pela presidente Dilma Rousseff em seu pacote de ajuste fiscal.
O cálculo não inclui o gasto com as chamadas verbas indenizatórias, que consumiram R$ 1,2 bilhão em 2014. Fazem parte dessa rubrica o auxílio-moradia, diárias e passagens, entre outros.
Lauro Jardim - O Globo




Interlocutores dizem que o petista 'irá para a rua' em favor das medidas
A crítica de Armando Monteiro anteontem ao corte de despesas, a estocada de Eliseu Padilha em Dilma na frente dela na semana passada e as sucessivas recusas de Renato Janine Ribeiro em acompanhar a presidente mostram como é frágil a posição de Dilma, avalia Lauro Jardim, na sua coluna da Veja.
Da Folha de S.Paulo – Marcelo Toledo e Valdo Cruz
Governadores tucanos já avisaram a líderes no Congresso que não pretendem dedicar esforços para a aprovação da CPMF. Ainda assim, o Planalto conta com o “desespero” de alguns dos chefes de Executivos para conseguir apoio de deputados. Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira.