PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

30 julho 2014


Petrolina: Aécio volta a Pernambuco via porta do Sertão

Petrolina, no Sertão do São Francisco, deve ser o destino da próxima vinda do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) a Pernambuco. O desembarque ainda não tem data definida, mas é possível que ocorra entre o fim de agosto e início de setembro. Será a terceira vez que ele vem ao estado como candidato e a primeira durante a campanha.
A escolha por Petrolina decorre de uma estratégia da coordenação tucana que focou os trabalhos em três regiões polo de Pernambuco: capital, Agreste e Sertão. O Recife e a cidade de Caruaru já receberam a visita dele.
“Temos uma boa dimensão em Petrolina. Lá estamos com Guilherme Coelho, mas essa opção se deve muito a nossa estratégia”, comentou o coordenador estadual André Régis. (Do Diario de Pernambuco

Site da PMA ganha novo link de informações: Lixo quem se lixa?

O site da Prefeitura Municipal de Araripina está com um novo link de informações que traz o tema: Lixo quem se lixa? O objetivo é para que todos conheçam o Bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esta é uma campanha de conscientização ambiental do Ministério Público de Pernambuco e Prefeitura.
De acordo com a secretária do Meio Ambiente, Cristina Arraes esta foi uma determinação do Ministério Público para incentivar a sociedade, a saber, ainda mais da nova política ambiental. “A importância deste link é para facilitar a toda sociedade quanto às informações que devemos ter nos cuidados e nos reais procedimentos que precisamos tomar sobre o lixo que produzimos, o papel é nosso como cidadão”, frisou a secretária.
Para quem deseja acessar é muito fácil, o link fica do lado direito da página oficial da Prefeitura de Araripina (www.araripina.pe.gov.br) logo abaixo do Acessar Webmail, para facilitar ainda mais, click: http://www.araripina.pe.gov.br/secretarias-e-orgaos/secretaria-do-meio-ambiente/campanha-lixo-quem-se-lixa/

ASCOM - ARARIPINA

28 julho 2014

Consultoria: risco de Dilma não se reeleger vai a 60%

A MCM Consultores passou a atribuir uma probabilidade de 60% de derrota de Dilma Rousseff na eleição presidencial em outubro. Desde abril, a consultoria trabalhava com um cenário de probabilidade equivalente à reeleição e à vitória da oposição. Hoje, os analistas da MCM rebaixaram as chances da presidente e agora trabalham com uma probabilidade de 60%-40% contra a reeleição.
NO MURO
'Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha ainda nem começou efetivamente', escreveram os analistas da MCM na nota enviada a clientes. 'Contudo, a nosso juízo, já existem elementos suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do que à candidatura governista.'
Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada ('turning point') para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. 'Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição', afirmaram os analistas.
Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, 'sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste - de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do país, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas'.  (ÉPOCA)

Em visita ao Sertão, João Lyra prestigia Missa do Vaqueiro em Serrita

RSB_6915O governador de Pernambuco, João Lyra Neto, acompanhou neste domingo (27) a 44ª edição da Missa do Vaqueiro, no Parque Estadual João Câncio, no município sertanejo de Serrita. Durante o evento, o governador classificou a festa como “um dos espetáculo mais autênticos e bonitos de Pernambuco”.
Ainda em Serrita, o governador também lembrou que a ocasião marca as comemorações pela sanção, em setembro de 2013, da lei que regulamenta no Brasil a profissão de vaqueiro.
Considerado o maior evento cultural do Sertão do estado, o festejo religioso mistura o sagrado e o profano. Cerca de 90 mil pessoas acompanharam os cinco dias de festa em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó, que ficou famoso por sua capacidade de encontrar e guiar o gado. A programação do evento contou ainda com vaquejada, pega de boi e shows artísticos, além de exposição de artesanato. As informações são da SEI-PE. (Foto/divulgação)

TRINDADE-PE: Homicídio – Tiroteio em bar deixa um morto e dois baleados

          O crime aconteceu por volta das 17h30min do último sábado (26), na Vila São Pedro na cidade de Trindade,  Região do Araripe no Sertão de Pernambuco. De acordo com a polícia, as vítimas se encontravam no estabelecimento comercial denominado“Bar da Eliana”, quando foram surpreendidas por dois homens em um veículo de cor prata de modelo e placa não informados. Segundo relato de testemunhas, o passageiro desembarcou do veículo e efetuou vários disparos contras as vítimas. Carlos Adriano da Silva, ex-presidiário de 24 anos, foi alvejado na cabeça e abdômen, não resistiu e faleceu no local do crime. Já as vítimas, Francisco Helailson Ribeiro de 21 anos foi baleado no braço esquerdo e   Lucimária da Silva de 23 foi alvejada na perna direita, ambas, vítimas de balas perdidas. Após a ação criminosa, os homicidas fugiram do local do crime tomando destino incerto e ignorado. Pra polícia, o alvo dos criminosos seria o ex-presidiário Carlos Adriano da Silva que já cumpriu pena pelos crimes de tráfico de droga e homicídio que terminou morto, e as outras duas foram apenas vítimas de balas perdidas. A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas, mas o caso foi registrado e já estar sendo investigado pela 24ª Delegacia de Homicídios sediada na cidade de Araripina – PE. (Reportagem: Nilson Macedo)

Quem vence a Dinastia: os herdeiros políticos

Carlos Brickmann
A primeira tentativa de organização administrativa do Brasil foram as capitanias hereditárias, criadas por D. João 3º, rei de Portugal, em 1534. O sistema foi extinto pelo Marquês de Pombal em 1759. Mas, na prática, a capitania hereditária, em que o poder passa de pai para filho, ainda existe. A candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro, é filha do governador petista Tarso Genro, candidato à reeleição no Rio Grande do Sul. Aécio Neves, PDSB, é neto do governador mineiro Tancredo Neves, que morreu sem tomar posse na Presidência; Eduardo Campos, PSB, é neto do governador pernambucano Miguel Arraes.
O candidato do PMDB no Maranhão, Lobão Filho, é filho do ministro e ex-governador Édison Lobão. No Pará, o candidato do PMDB é Hélder Barbalho, filho do ex-governador, ex-deputado e senador Jader Barbalho (político famoso, que até preso já esteve), e da ex-deputada federal Elcione Barbalho. Renan Filho, PMDB, Alagoas, é filho do presidente do Senado, Renan Calheiros, sobrinho dos ex-deputados federais Olavo e Renildo, sobrinho do ex-prefeito de Murici, Remi Calheiros. Lobãozinho e Renanzinho descendem de um tronco mais antigo: José Sarney, padrinho de seus pais.
Zé Filho, PMDB, candidato à reeleição no Piauí, é sobrinho do ex-governador Mão Santa. Nelsinho Trad, PMDB, Mato Grosso do Sul, é filho do deputado federal Nelson Trad. Marcelo Miranda, PMDB, Tocantins, é filho do deputado estadual Brito Miranda e foi governador por dois mandatos. Henrique Alves, PMDB, Rio Grande do Norte, é filho dos governadores e ministros Aluísio Alves e Garibaldi Alves Filho. Vital do Rego, PMDB, Paraíba, é neto do ex-governador Pedro Gondim. irmão de Veneziano Segundo Neto, ex-prefeito de Campina Grande, e filho da deputada federal Nilda Gondim.
Moraes Moreira canta que 'todo menino é um rei'. E todo mundo é fidalgo - na versão original da palavra, 'filho de algo', filho de alguém.

E boa parte dos candidatos, admitamos, é mesmo filho de algo.

25 julho 2014

‘Eduardo Campos é o político mais brilhante que conheci’, diz Suassuna

RECIFE – Localizada no bairro do Poço da Panela, a Rua do Chacon era um ícone da efervescência cultural do Recife na década de 1940. Seu morador mais ilustre é o escritor Ariano Suassuna, que já teve como vizinho de frente Miguel Arraes (1916-2005), governador de Pernambuco por três mandatos. Ao lado, vivia o poeta Maximiano Campos (1941-1998), pai do pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos.
A política está intrinsecamente ligada à história de Ariano. Seu pai, João Suassuna, foi morto no Rio de Janeiro na Revolução de 1930. Depois de apoiar as candidaturas petistas nas três últimas eleições presidenciais, Ariano diz agora estar “entusiasticamente” ao lado de Campos, com quem tem relação familiar. O escritor é tio de Renata Campos, mulher do presidenciável.
Mesmo com pavor de voar, Ariano estará em Brasília na próxima segunda-feira para o anúncio da pré-candidatura de Campos ao Planalto, evento que está sendo chamado pelo PSB de “político-cultural”. O escritor deve falar rapidamente no início da solenidade.
Como o senhor observa o cenário político nacional?
O Brasil precisa de um governo decente, precisamos de um Executivo e um Legislativo com trabalhadores e corretos, que pensem no país e, antes de tudo, precisamos de um Judiciário que pense na Justiça. O que me deixa triste é quando abro o jornal e vejo uma denúncia de corrupção. Me dá essa sensação de tristeza. Não é possível que esse povo não tenha a noção do mal que está fazendo à sociedade. É um escárnio!
O senhor apoia Eduardo Campos. Como ele pode mudar essa realidade?
A economia está diferente, para pior, eu acho. Na minha opinião, várias conquistas do governo Lula foram abandonadas. A minha sintonia com o governador Eduardo Campos não vem somente do discurso, certo? Essas são algumas coisas que me fazem ficar ao lado dele. Ele é a grande esperança. Getúlio, Jânio, Juscelino e Lula da Silva. Para mim, foram os melhores presidentes que o Brasil já teve. Se Eduardo Campos fizer pelo Brasil metade do que ele fez em Pernambuco, vai ganhar de todos os quatro.
O que o senhor acha da aliança dele com a ex-senadora Marina Silva?
Eu gostei dessa aliança com Marina. Acho que os dois tem qualidades complementares. Não conheço Marina pessoalmente. Eu tomei conhecimento de Marina pelas urnas, quando ela disputou a eleição.
Eduardo Campos vem dizendo que o Brasil pode perder as conquistas sociais dos últimos anos. O que pode evitar essa perda?
Cuidados na economia e vontade política. Eu acho que Eduardo Campos é o político mais brilhante que eu já conheci. E acho que ele é o mais hábil, o mais apto a melhorar e levar adiante as conquistas sociais obtidas no governo Lula. Na campanha de 2006, diziam que ele seria o novo Miguel Arraes. Eu disse: Não! Ele vai ser mais do que isso. Ele vai ser o Arraes novo. E foi, realmente. Ele não me decepcionou em nada. Na medida em que eu pude, eu ajudei em 2006.
Como avalia o governo Dilma?
O que eu lhe digo é que eu e as pessoas como eu, quando tomamos uma posição política, não pensamos se ela é justa ou não. Pensamos na eficácia dela. Conheço pessoalmente a presidente, me encontrei com ela quando era candidata. Como é o nome daquele poeta maranhense? (pergunta ao assessor). Meus Deus! Estou tendo lapsos de memória. Ferreira Gullar! Ele deu umas declarações na eleição passada apoiando Serra. Eu fiz questão de apoiá-la, eu não queria que o PSDB ganhasse. Eu queria que Dilma ganhasse. Então, fui lá e dei um abraço nela e voltei.
Qual será a sua contribuição para o programa de Eduardo Campos?
Nós conversamos sempre sobre cultura, mas não fiz nenhuma sugestão ainda para o programa de governo. Ainda não está em tempo, não é? Se ele for eleito, vamos conversar. Eu não sei desempenhar papel político, nem na Cultura. Eu tive condições de ser secretário de Cultura de doutor Arraes e de Eduardo porque eles compreendem o que eu sou e nunca exigiram de mim... Se eles fossem me avaliar pelo meu desempenho de secretário, eu estava desgraçado.
Como será a sua participação no evento de segunda-feira e na campanha de Eduardo?
Eu vou na segunda-feira para Brasília, porque tenho uma obrigação lá. Mas estarei presente no evento. Tenho horror a viajar de avião, mas quando é preciso ir, eu vou. A minha participação na campanha vai depender dos planejadores. Quando chegar a época certa, converso com Eduardo, ele conversa comigo, e decidimos. O que eu puder fazer, eu faço. Eu estou entusiasticamente ao lado de Eduardo Campos e espero, para o bem do Brasil, que ele seja eleito.