Presidente da Câmara começaria a contar votos para instaurar processo
BRASÍLIA – O deputado licenciado José Genoino (PT-SP) apresentou há pouco à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, seu pedido de renúncia ao mandato.
Com isso, a decisão que a mesa teria de tomar nesta terça-feira (03) em relação ao seu futuro político foi suspensa antes mesmo de o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), começar a contagem dos votos favoráveis e contrários à instauração de um processo de cassação.
O ex-deputado, que foi presidente do PT, foi condenado à pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão na Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão.
O presidente da Câmara vai ler ainda hoje (3), no plenário da Casa, a carta de renúncia de Genoíno e, amanhã, seu suplente deputado Renato Simões deve assumir a vaga definitivamente.







O Palácio do Planalto acredita que o fato de que a maioria da população quer que o próximo governo seja diferente pode ser usado em favor de Dilma, avalia Vera Magalhães, na coluna política da Folhe de S.paulo desta terça-feira. Segundo a colunista, pesquisas qualitativas do PT apontam que os eleitores viram sentido de mudança nas ações da presidente após os protestos de junho.
Em parecer enviado ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se a favor do pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de José Genoino. Sugeriu que o preso seja autorizado a cumprir a pena em casa por pelo menos 90 dias. Vencido esse prazo, Genoino seria submetido a nova avaliação médica.