A cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Piauí decidiu, após reunião realizada ontem (2), que irá anular o concurso da Polícia Militar do estado, que foi realizado no domingo (1º). O motivo é a suspeita de fraude revelada pela Operação Certame, que prendeu quatro pessoas acusadas de negociar as respostas.
A informação confirmada pelo secretário de Segurança Pública, Robert Rios, é que a cúpula do órgão reconheceu que não houve nenhuma falha do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe), organizadora do concurso, tratando-se de um problema externo. No entanto, para evitar quaisquer suspeitas sobre a idoneidade do resultado, ficou decidido que o concurso será anulado. Ainda não há previsão para a divulgação de uma nova data.
O concurso foi realizado nas cidades de Teresina, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato, Bom Jesus e Corrente. Foram inscritos mais de 30 mil concorrentes, que disputaram as 400 vagas para o cargo de soldado e 30 vagas para o cargo de oficial da PM-PI, totalizando uma concorrência geral de 70,94 pessoas por vaga.
Entenda o caso
A Operação Certame foi deflagrada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil. Quatro pessoas acusadas de participar de esquema de repasse das respostas acabaram presas, entre elas o tenente da PM-PI, Elivaldo Morais, que seria o mentor da quadrilha. (De Agência)


O Palácio do Planalto acredita que o fato de que a maioria da população quer que o próximo governo seja diferente pode ser usado em favor de Dilma, avalia Vera Magalhães, na coluna política da Folhe de S.paulo desta terça-feira. Segundo a colunista, pesquisas qualitativas do PT apontam que os eleitores viram sentido de mudança nas ações da presidente após os protestos de junho.
Em parecer enviado ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se a favor do pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de José Genoino. Sugeriu que o preso seja autorizado a cumprir a pena em casa por pelo menos 90 dias. Vencido esse prazo, Genoino seria submetido a nova avaliação médica.
A ordem que Lula e Dilma Rousseff estipularam para o chamamento dos partidos aliados às conversas sobre palanques estaduais obedece ao critério de tamanho das bancadas. O PMDB tem 75 deputados. O PP, 44. O próximo será o PR, que tem 32. É isso que define o tempo de tevê. Hoje, avaliam os petistas, por mais que Dilma esteja bem nas pesquisas e tenha condições reais de reeleição, o sentimento de mudança latente preocupa o partido. Portanto, quanto mais tempo de tevê ela obtiver para mostrar o governo e evitar que Aécio Neves e Eduardo Campos apareçam, melhor.



