PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

27 novembro 2024

Pernambuco recebe representantes de 20 estados do Brasil em assembleia sobre emprego e renda


 Pernambuco foi palco de debates e troca de experiências sobre políticas públicas na temática de emprego e geração de renda.  A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo (SEDEPE) foi anfitriã da 141ª Assembleia Geral Ordinária do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (FONSET), que reuniu representantes de 20 estados brasileiros no auditório da Fecomércio-PE, na área central do Recife, nesta terça-feira (26). Além de promover um intercâmbio de boas práticas para o setor, o evento trouxe o lançamento de uma edição da revista Fonset, marcando a comemoração dos 35 anos da entidade, a prestação de contas da gestão atual (2023-2025) e as diretrizes para a eleição da próxima diretoria do colegiado.

Entre os pontos mais altos da reunião, destacaram-se as explanações sobre ações bem sucedidas dos estados no âmbito da empregabilidade e apoio ao empreendedorismo. A titular da SEDEPE, Amanda Aires, apresentou, como exemplo pernambucano, a criação do Observatório do Trabalho. “Temos, no nosso estado, fatores que geram uma sazonalidade muito forte no volume de empregos, diretamente impactado pela safra da cana-de-açúcar. Para mapear essas e outras questões, possibilitando a elaboração de estratégias que minimizem a desocupação da população, estamos construindo o Observatório do Trabalho, em parceria com os departamentos de Economia e de Informática da Universidade Federal de Pernambuco”, afirmou a secretária.

VISITANTES – Presente pela primeira vez no Fórum, o Vice-Governador e Secretário de Desenvolvimento Econômico de Rondônia, Sérgio Gonçalves, expôs dois projetos exitosos do estado. “O nosso Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores de Pequenos Negócios do Estado de Rondônia (PROAMPE) funciona em parceria com as prefeituras e instituições financeiras, oferecendo condições de crédito diferenciadas aos pequenos negócios. Outra iniciativa de sucesso é a Geração Emprego, uma plataforma on-line que conecta trabalhadores e empregadores com vagas disponíveis”, detalhou o gestor.

Entre os representantes de Sergipe, o Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Estado, Márcio Amazonas, defendeu a criação de fundos estaduais organizados, voltados para a destinação de recursos provenientes de multas de processos trabalhistas. “Os estados precisam criar fundos de recomposição de danos trabalhistas, pois emprego, renda e desenvolvimento econômico são importantes, mas devem andar em conjunto com o trabalho digno”, declarou o procurador.

A assembleia foi regida pelo Presidente do FONSET e Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, Thales Mendes. A reunião contou com a participação remota do Diretor do Departamento de Trabalho, Emprego e Renda do Ministério do Trabalho, Tiago Motta. Também participou da ocasião a Superintendente Regional do Trabalho em Pernambuco, Patrícia dos Anjos.Pernambuco foi palco de debates e troca de experiências sobre políticas públicas na temática de emprego e geração de renda.  A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo (SEDEPE) foi anfitriã da 141ª Assembleia Geral Ordinária do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (FONSET), que reuniu representantes de 20 estados brasileiros no auditório da Fecomércio-PE, na área central do Recife, nesta terça-feira (26). Além de promover um intercâmbio de boas práticas para o setor, o evento trouxe o lançamento de uma edição da revista Fonset, marcando a comemoração dos 35 anos da entidade, a prestação de contas da gestão atual (2023-2025) e as diretrizes para a eleição da próxima diretoria do colegiado.

Entre os pontos mais altos da reunião, destacaram-se as explanações sobre ações bem sucedidas dos estados no âmbito da empregabilidade e apoio ao empreendedorismo. A titular da SEDEPE, Amanda Aires, apresentou, como exemplo pernambucano, a criação do Observatório do Trabalho. “Temos, no nosso estado, fatores que geram uma sazonalidade muito forte no volume de empregos, diretamente impactado pela safra da cana-de-açúcar. Para mapear essas e outras questões, possibilitando a elaboração de estratégias que minimizem a desocupação da população, estamos construindo o Observatório do Trabalho, em parceria com os departamentos de Economia e de Informática da Universidade Federal de Pernambuco”, afirmou a secretária.

VISITANTES – Presente pela primeira vez no Fórum, o Vice-Governador e Secretário de Desenvolvimento Econômico de Rondônia, Sérgio Gonçalves, expôs dois projetos exitosos do estado. “O nosso Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores de Pequenos Negócios do Estado de Rondônia (PROAMPE) funciona em parceria com as prefeituras e instituições financeiras, oferecendo condições de crédito diferenciadas aos pequenos negócios. Outra iniciativa de sucesso é a Geração Emprego, uma plataforma on-line que conecta trabalhadores e empregadores com vagas disponíveis”, detalhou o gestor.

Entre os representantes de Sergipe, o Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Estado, Márcio Amazonas, defendeu a criação de fundos estaduais organizados, voltados para a destinação de recursos provenientes de multas de processos trabalhistas. “Os estados precisam criar fundos de recomposição de danos trabalhistas, pois emprego, renda e desenvolvimento econômico são importantes, mas devem andar em conjunto com o trabalho digno”, declarou o procurador.

A assembleia foi regida pelo Presidente do FONSET e Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, Thales Mendes. A reunião contou com a participação remota do Diretor do Departamento de Trabalho, Emprego e Renda do Ministério do Trabalho, Tiago Motta. Também participou da ocasião a Superintendente Regional do Trabalho em Pernambuco, Patrícia dos Anjos.a

Relatório da PF diz que Marinha tinha tanques à disposição para golpe

 

O relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou 37 pessoas por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito aponta que o almirante Almir Garnier anuiu com a articulação golpista, colocando as tropas à disposição do então presidente Jair Bolsonaro. Garnier é almirante-de-esquadra e à época dos fatos investigados exercia o comando da Marinha do Brasil.

De acordo com o relatório, mensagens apreendidas no celular do tenente Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, mostram conversa em que um contato chamado “Riva” diz: “O Alte Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal prontos”. Em resposta, o interlocutor diz que o “01”, referindo-se a Bolsonaro, deveria ter “rompido” com a Marinha (MB), que o Exército e Aeronáutica iriam atrás. O print dessa conversa foi encaminhado pelo coronel Sérgio Cavaliere a Mauro Cid.

Segundo a Polícia Federal, os comandantes do Exército e da Aeronáutica se posicionaram contrários a aderir a qualquer plano que impedisse a posse do governo legitimamente eleito. Já o comandante da Marinha, almirante Garnier, colocou-se à disposição para cumprimento das ordens de Bolsonaro.

“Os elementos de prova obtidos, tais como mensagens de texto e depoimentos dos então Comandantes da Aeronáutica e do Exército prestados à Polícia Federal evidenciam que o então comandante da Marinha do Brasil, almirante Almir Garnier, foi o único dentre os três a aderir ao plano que objetivava a abolição do Estado Democrático de Direito”

Conforme as trocas de mensagens entre investigados e adeptos do golpe de Estado descritas ao longo do relatório, a adesão de Garnier serviu para organização criminosa pressionar ainda mais o Alto Comando do Exército a aderir ao plano que objetivava a abolição do Estado Democrático de Direito. Há registros de que o então comandante da Marinha foi reconhecido como “patriota”.

Em nota, a defesa de Garnier reiterou a inocência do investigado.

Enfim, emendas salvam caixas dos prefeitos

 

Enfim, uma boa notícia para os prefeitos que estão se despedindo do poder municipal: o presidente Lula sancionou, ontem, sem vetos, o projeto de Lei Complementar com as novas regras para a execução das emendas parlamentares. Em pouco tempo, as emendas pendentes que os prefeitos esperavam para concluir obras estarão em seus caixas.

A proposta foi aprovada pela Câmara na terça-feira passada, véspera do feriado da Consciência Negra. Angustiados, os prefeitos em fim de gestão estavam roendo as unhas de tão ansiosos, porque contam com os recursos dessas emendas. A expectativa da sanção da lei era sexta-feira passada, mas por lei o prazo se encerraria hoje. As novas regras obedecem a uma determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal.

Ele suspendeu os pagamentos e determinou novos critérios de transparência para os repasses. A decisão foi mantida pelo colegiado do STF em agosto deste ano. No texto aprovado pelo Congresso, os parlamentares retiraram a possibilidade de o governo bloquear recursos das emendas, caso haja uma queda da arrecadação federal.

A proposta manteve apenas a possibilidade de contingenciamento desses recursos, que é um corte temporário. A mudança implica novas regras de transparência para as chamadas emendas Pix, que eram transferidas diretamente sem necessidade de se informar objeto e valor. Pelas novas regras, o parlamentar que optar por esse tipo de emenda terá que explicar como o dinheiro será aplicado, além de dar preferência para obras inacabadas ou situação de calamidade pública.

Raquel Lyra se reúne com ministro Rui Costa e vistoria as obras do Canal do Fragoso

 

Nesta quarta-feira (27), a governadora Raquel Lyra irá cumprir agendas ao lado do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Os gestores vão acompanhar o andamento de empreendimentos que compõem a carteira de obras do Novo PAC no Estado.

Pela manhã, haverá uma reunião no Palácio do Campo das Princesas com a presença de outros ministros de Estado. Ao final do encontro, a governadora Raquel Lyra e o ministro Rui Costa atendem a imprensa. Em seguida, os gestores irão vistoriar as obras do Canal do Fragoso, em Olinda, intervenção realizada para melhorar a mobilidade da área e mitigar os alagamentos. No início tarde, a chefe do Executivo estadual visita a obra do Hospital da Criança do Recife.

Redução do tempo de formação de oficiais da PM e a exclusividade do curso de Direito são retrocessos na segurança pública

 

Por Osvaldo Matos Junior*

Nos últimos anos, algumas unidades da federação tomaram a controversa decisão de reduzir o tempo de formação dos oficiais da Polícia Militar de três anos para apenas um. Além disso, impuseram como requisito obrigatório para o ingresso no oficialato o diploma em Direito, excluindo profissionais de outras áreas do conhecimento. Essas medidas, longe de contribuírem para o aprimoramento da segurança pública, representam um retrocesso que pode trazer sérios prejuízos à qualidade da gestão e comando das corporações policiais.

A formação de um oficial da Polícia Militar não é uma tarefa simples. Ao longo de três anos, os alunos oficiais passam por um intenso programa que combina disciplinas teóricas, práticas e operacionais. O objetivo não é apenas formar um gestor, mas um líder capaz de tomar decisões críticas em cenários de alta complexidade, desde operações táticas até a gestão de crises.

A redução desse período para apenas um ano compromete gravemente a maturidade técnica e psicológica dos futuros oficiais. Em 12 meses, é impossível garantir a profundidade necessária para disciplinas como gestão de pessoas, técnicas de comando, inteligência policial e abordagem comunitária. Esse encurtamento pode levar a formações superficiais, aumentando o risco de decisões equivocadas em situações que demandam preparo excepcional.

Outro grave equívoco é a exigência exclusiva do curso de Direito como requisito para ingresso no oficialato. Embora o Direito seja fundamental para o cumprimento das funções policiais, a atuação de um oficial militar vai muito além do conhecimento jurídico. É preciso compreender estratégias de segurança, gestão de conflitos, sociologia, psicologia, administração pública e até tecnologia, marketing, relações públicas, etnoecologia, psicologia e áreas que outros cursos superiores poderiam suprir com excelência.

Por que excluir administradores, psicólogos, engenheiros, cientistas sociais e especialistas em tecnologia? Cada uma dessas formações poderia trazer uma contribuição valiosa à corporação, diversificando perspectivas e promovendo soluções inovadoras para os desafios contemporâneos da segurança pública.

Mais preocupante ainda é o motivo que parece sustentar essa exigência: a tentativa de equiparar a carreira dos oficiais militares à dos delegados da Polícia Civil, especialmente em termos salariais. Essa comparação, contudo, desconsidera as diferenças fundamentais entre as funções e competências de cada profissão.

Os delegados da Polícia Civil, de fato, necessitam de amplo conhecimento jurídico. Eles atuam diretamente na esfera investigativa e processual, sendo responsáveis por conduzir inquéritos policiais, formalizar denúncias e garantir a aplicação das leis dentro dos parâmetros legais. O Direito, nesse caso, é a base indispensável para o exercício de suas atribuições.

Já os oficiais da Polícia Militar têm um espectro de responsabilidades muito mais amplo e diversificado, que vai muito além do campo jurídico. Eles precisam ser gestores de pessoas e recursos, líderes em situações de crise, estrategistas em segurança pública e operadores em uma vasta gama de cenários. Entre as competências exigidas estão:

• Gestão de tropas: Liderar equipes em operações de grande escala, mantendo a disciplina, a organização e o desempenho operacional.

• Controle de distúrbios civis: Planejar e executar intervenções em manifestações e tumultos

Seria importante a governadora Raquel Lyra analisar tecnicamente esse equívoco e se inspirar nas polícias militares de São Paulo, Santa Catarina e no conceito de Gendarmaria como a Guarda Civil Espanhola, Carabineiros do Chile, Gendarmerie da França, Polícia de Finanças da Itália, Marechalato da Holanda, Carabinieri da Itália, Polícia Nacional da Colômbia, Gendarmeria  Argentina, Guarda Costeira Americana, Guarda Nacional Republicana, Polícias Estaduais Americanas e as mais de 100 polícias militarizadas em todo mundo.

Alepe instala comissão especial para celebração do bicentenário da Polícia Militar de Pernambuco

 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou, nesta terça-feira (26), a Comissão Parlamentar Especial (CPE) para celebração do Bicentenário da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), que será comemorado no dia 11 de junho de 2025. A iniciativa surgiu de uma proposta apresentada à Casa pelo deputado Antônio Moraes, que foi escolhido hoje como presidente do colegiado, cujo objetivo é atuar em conjunto com representantes do Governo do Estado, da Secretaria de Defesa Social e da própria PMPE, além de organismos da sociedade civil, na realização de debates, audiências públicas e solenidades comemorativas em homenagem aos 200 anos de existência da instituição.

“Esta comissão parlamentar visa enaltecer a importância da Polícia Militar, agregando ao colegiado os deputados ligados de alguma forma à área de segurança pública. Na próxima reunião do colegiado, vamos estabelecer uma agenda de trabalho até junho de 2025, com o objetivo principal de ressaltar a relevância dos serviços prestados ao povo pernambucano pela Polícia Militar ao longo de dois séculos de existência”, explicou o presidente da comissão, Antônio Moraes.

Segundo o parlamentar, a ideia é promover, ao longo dos próximos meses, debates, audiências públicas, sessões solenes e eventos com alunos da rede pública que estimulem estudos e redações sobre a história da PMPE. Ele acrescentou que também está nos planos da comissão especial a edição de um livro sobre a trajetória da instituição, bem como a reedição de algum material já publicado.

Caso Beatriz: STJ mantém decisão do TJPE e acusado será julgado pelo júri popular

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o recurso especial interposto por Marcelo da Silva, acusado de homicídio triplamente qualificado no caso Beatriz, ocorrido em Petrolina. O recurso se baseou em alegações de nulidades processuais, incluindo a custódia, as perícias, as provas testemunhais, além de alegações de impronúncia e pedido de exclusão das qualificadoras da denúncia.

Apesar dos pedidos da defesa, o STJ manteve a decisão da Justiça de Pernambuco, que rejeitou todas as preliminares de nulidade. A corte também destacou que o julgamento de Marcelo da Silva ocorrerá no Tribunal do Júri, ressaltando que o processo está respaldado por um conjunto probatório consistente, que inclui provas periciais, documentais e testemunhais. Dessa forma, caberá aos jurados decidir sobre a culpabilidade de Marcelo da Silva e, em caso de condenação, sobre a aplicação da pena. O julgamento está previsto para fevereiro de 2025.

Relembre o caso de Beatriz

O assassinato da menina Beatriz aconteceu durante a formatura de sua irmã, Samira, no Colégio Maria Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. Aproximadamente 2.500 pessoas estavam presentes no evento, incluindo familiares de formandos, alunos e funcionários.

Na ocasião, Beatriz, de 7 anos, estava acompanhada dos pais, Lucia e Sandro, e outros familiares. Por volta das 22h, a menina pediu à mãe para ir até um bebedouro localizado na parte inferior da arquibancada do ginásio, onde o evento estava acontecendo.

Cerca de uma hora depois, o corpo de Beatriz foi encontrado em um depósito de material esportivo desativado, ao lado do ginásio onde acontecia a formatura, com 51 golpes de faca.

Autoridades devem investigar denúncias de propostas milionárias a artistas em apoio a Lula em 2022

 

Por Cláudio Soares* 

As recentes declarações da cantora Jojo Todynho, que revelou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Lula nas eleições de 2022, levantam questões sérias e urgentes sobre a integridade do processo eleitoral brasileiro.  

A cantora afirmou que outros artistas e influenciadores também foram abordados com ofertas financeiras substanciais, o que sugere uma prática de abuso de poder econômico e possíveis crimes eleitorais, como caixa dois, corrupção e lavagem de dinheiro.

Essas alegações não podem ser ignoradas. O suposto uso de recursos públicos e gastos milionários à margem da contabilidade oficial para manter uma rede de apoio formada por celebridades e páginas virtuais tem o potencial de influenciar a opinião pública de milhões de eleitores.     

Tal situação pode ter desequilibrado a disputa eleitoral, comprometendo a legitimidade do processo democrático.

Diante da gravidade das denúncias, é imprescindível que as autoridades competentes, especialmente a Procuradoria Geral da República (PGR), tomem providências imediatas.            

A PGR deve abrir investigações rigorosas para apurar as alegações de Jojo e ouvir todos os artistas que declararam apoio a Lula. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para restaurar a confiança do eleitorado nas instituições democráticas.

As declarações explosivas da cantora Jojo Todynho, revelando propostas milionárias recebidas em troca de apoio à candidatura de Lula, não são apenas um mero escândalo, mas um alerta vermelho sobre a corrupção que está enraizada no coração do nosso sistema político.        

Essa prática não apenas fere os princípios da democracia, mas também revela um potencial uso de dinheiro público e a manipulação da opinião pública por meio de uma rede de influenciadores pagos para distorcer a realidade.    

É inaceitável que, em um país que já enfrenta tantos desafios políticos e sociais, as autoridades permaneçam em silêncio diante de tão sérias acusações.              

A Procuradoria Geral da República deve agir com urgência e determinação, desvendando essa rede de corrupção que ameaça a integridade das eleições e a confiança da população em suas instituições. A inércia diante de tais denúncias é uma afronta à justiça e um convite à impunidade

A sociedade brasileira merece respostas. A apuração dos fatos é essencial não apenas para esclarecer a veracidade das acusações, mas também para garantir que a justiça prevaleça.              

A proteção da moralidade pública e a integridade do sistema eleitoral devem ser prioridades para todos os órgãos responsáveis. As autoridades não podem se calar diante de tais denúncias; é hora de agir e garantir que a democracia brasileira se mantenha forte e íntegra.

Defesa Civil do Estado inicia a Operação Inverno no Sertão pernambucano

 

Com a aproximação da quadra chuvosa no Sertão de Pernambuco, prevista para o período de janeiro a abril de 2025, a Defesa Civil do Estado iniciou, neste mês de novembro, a Operação Inverno nas cidades da região. A iniciativa tem como objetivo preparar e coordenar a atuação dos órgãos de Proteção e Defesa Civil para enfrentar os desafios do período chuvoso.

De acordo com o coordenador de Articulação e Gestão de Riscos da Defesa Civil, major BM Luís Otávio, a operação busca integrar e articular os órgãos envolvidos, elaborar um planejamento eficiente, disciplinar as ações administrativas e operacionais e estabelecer um cronograma de atividades. “Nosso objetivo é padronizar as ações gerenciais na resposta a emergências e promover uma integração operacional entre nossas forças e as forças amigas. Dessa forma, caso seja necessário estabelecer um gabinete de gerenciamento de crises, estaremos preparados para uma atuação coordenada em qualquer local do território estadual”, destacou.

A Operação Inverno permanecerá em vigor até 30 de abril de 2025, com maior atenção aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, que historicamente apresentam os maiores índices pluviométricos na região. “A operação teve início com visitas técnicas realizadas neste mês em diversos municípios, como Verdejante, Serrita, Carnaubeira da Penha e Mirandiba”, informou o major.

Câmara do Recife aprova PL que permite aos casais homoafetivos o direito à inscrição nos programas de habitação

 

Foi aprovado, nesta terça-feira (26), na Câmara Municipal do Recife, o Projeto de Lei de autoria da vereadora Liana Cirne (PT) que reconhece pessoas que mantêm união estável homoafetiva tenham direito à inscrição, como entidade familiar, nos programas de habitação popular da cidade.

“Hoje o Recife deu mais um grande passo na defesa dos direitos da população LGBTQIA+ e que torna o nosso programa de habitação popular mais inclusivo e justo. Estamos falando de oferecer dignidade para uma parcela da nossa população que se encontra em grande vulnerabilidade social, em muitos casos pelo preconceito, dificuldades de viver na casa de seus familiares devido à identidade de gênero e falta de oportunidades”, destaca Liana. 

A vereadora, que também é professora de direito da UFPE, diz que a Lei vem para garantir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) ao reconhecer a união estável homoafetiva como entidade familiar. “Precisamos da Lei para dar estabilidade jurídica às entidades familiares homoafetivas e garantir que elas não sejam excluídas do acesso a programas habitacionais em razão de descriminação”, explicou Liana.  

Na próxima segunda-feira (2), a proposta passa por uma segunda votação de maioria simples, ou seja, precisa apenas que a quantidade de votos favoráveis seja superior ao de votos contrários. 

Cronograma de obras em Petrolina sofre mudanças devido às chuvas

 

A última chuva intensa no município de Petrolina impactou no cronograma de obras em execução em diversos bairros da cidade. Por conta do solo encharcado e da previsão de mais chuvas, parte dos planejamentos estão sendo revisados e passarão por ajustes. Sabendo disso, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), alerta a população sobre possíveis transtornos.

No momento, as equipes de pavimentação estão atuando no escoamento das ruas com obras já iniciadas e avaliando as condições do solo. Os próximos dias serão determinantes para a continuidade dos trabalhos. Caso não chova, o ritmo intenso das obras será retomado. Enquanto isso, a gestão municipal pede a compreensão dos moradores e afirma que os transtornos serão temporários.

Neste mês de novembro, a Prefeitura está realizando obras nos bairros Dom Avelar, Padre Cicero e São Jorge. Ainda na sede do município, está sendo executada a obra de duplicação da Avenida Transnordestina. Já na área Ribeirinha as equipes estão atendendo as comunidades de Serrote do Urubu, Porto da Ilha e Pedrinhas.


24 novembro 2024

Insatisfação de bancada com ‘ingratidão’ esfria defesa de Bolsonaro diante de indiciamento pela PF

 

Indiciado pela terceira vez pela Polícia Federal na última quinta-feira (21), desta vez por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma defesa morna de alguns de seus principais aliados. Por trás das declarações públicas atacando as investigações sob a batuta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está uma insatisfação da bancada federal com o ex-presidente.

A mobilização em torno de Bolsonaro foi considerada por um de seus aliados como protocolar, “para fingir que se importam”. No X (antigo Twitter), 23 dos 93 deputados federais do PL (25%) criticaram o indiciamento nas 24 horas seguintes à divulgação do caso, alguns deles de forma genérica, sem nem mencionar Bolsonaro. No Instagram, a taxa é superior: 43 deles (46%) publicaram algum tipo de apoio ao aliado.

O descontentamento desses aliados se põe sobre dois principais motivos. Um deles é a “ingratidão” com que definem o tratamento dado por Bolsonaro em retribuição às demonstrações de lealdade nos últimos anos. O outro, a preferência do ex-presidente a candidatos do Centrão em detrimento de “bolsonaristas raiz” nas articulações das eleições municipais.

O tom usado por parlamentares do PL sobre o ex-presidente vem mudando se comparado com a postura adotada durante o governo Bolsonaro (2019-2022), de profunda deferência. Parlamentares relataram ao Estadão, em anonimato, que falta reciprocidade de Bolsonaro na hora de defender seus aliados acossados por investigações, o que tira deles disposição para ombrear o líder em momentos como os mais recentes.

Um desses congressistas avalia que metade da ala bolsonarista do partido – estimada em cerca de dois terços dos 93 deputados – esteja hoje disposta a romper com Bolsonaro se surgir uma liderança forte o suficiente para enfrentar o PT em 2026.

Um deputado da tropa de choque de Bolsonaro na Câmara afirmou que as queixas com o ex-presidente têm sido assunto recorrente nas rodas de conversa da bancada. Alguns deles cogitam que, caso Bolsonaro permaneça inelegível na próxima eleição presidencial, uma eventual chapa dos governadores Ronaldo Caiado (União), Goiás, e Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, pode receber amplo apoio da direita.

Nos últimos anos, deputados e senadores bolsonaristas têm sido alvo de investigações diversas no STF, desde o chamado inquérito das fake news, aberto de ofício no começo de 2019. Mas o cerco ao ex-presidente recrudesceu ao longo de 2023 após os ataques do 8 de Janeiro, as acusações de falsificação de seu cartão de vacina e o caso das joias sauditas, de que Bolsonaro teria se apropriado indevidamente. Os três episódios levaram a diferentes indiciamentos pela PF.

Alguns deputados do PL avaliam, entretanto, que enquanto saíram a público defender o líder contra o que consideram uma perseguição de Moraes, o mesmo não foi feito pelo ex-presidente. Os casos são contados aos montes, mas um dos mais graves é o de Daniel Silveira (PL-RJ). Ele está preso desde fevereiro de 2023, um dia após o término de seu mandato, após ameaçar ministros do STF.

Outros deputados do PL estiveram na mira de Moraes: Alexandre Ramagem (RJ), André Fernandes (CE), Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP), Eliézer Girão (RN), Filipe Barros (PR), Junio Amaral (MG), Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (SP), Marco Feliciano (SP), Silvia Waiãpi (AP) e Zé Trovão (SC).

Logo após a invasão aos prédios dos Três Poderes, 1.424 pessoas chegaram a ser detidas. Atualmente, a maior parte responde pelos atos em liberdade. Na última semana, chegou a 284 o número total de condenados pelo STF por participação nos atos antidemocráticos, a partir de denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Mesmo que o PL tenha se mobilizado para aprovar a anistia aos condenados no 8 de Janeiro, a atuação de Bolsonaro no caso irritou alguns aliados. Deputados foram pegos de surpresa com um acordo feito entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ex-presidente e o chefe nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para tirar o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob o comando de Caroline de Toni (PL-SC), e atrasar sua tramitação, a fim de não prejudicar as articulações para a eleição da nova Mesa Diretora.

As negociações entre Bolsonaro e candidatos pouco alinhados à direita nas eleições municipais também acirraram os ânimos dentro da bancada. Em São Paulo, o ex-presidente apoiou formalmente o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas titubeou entre o aliado e o candidato Pablo Marçal (PRTB), favorito da militância. Em Curitiba, traiu de última hora a chapa de Eduardo Pimentel (PSD), à qual tinha indicado Paulo Martins (PL) de vice, em favor de Cristina Graeml (PMB).

Apoiadores mais ideológicos se queixaram para as lideranças do partido terem sido deixados de lado por Bolsonaro em detrimento a candidatos considerados mais “fisiológicos”. Só no Estado de São Paulo, cidades como Guarulhos, Taubaté, Americana, Pindamonhangaba e Guarujá experimentaram insatisfações do tipo.

Após o indiciamento desta quinta-feira, candidatos a substituir Bolsonaro em 2026 evitaram defesa enfática do ex-presidente, com exceção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caiado disse esperar o fim das investigações para comentar o caso.

Sobre o indiciamento na Operação Contragolpe, o criminalista Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa Jair Bolsonaro, diz que só vai se manifestar quando tiver acesso ao relatório final da Polícia Federal, para fazer “uma manifestação mais segura”. Quando o ex-presidente foi intimado a depor no inquérito, em fevereiro, ele se manteve em silêncio. Ao portal Metrópoles, nesta quinta, após o indiciamento, Bolsonaro afirmou que “a luta começa na PGR” e que não pode “esperar nada de uma equipe que usa criatividade”.