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08 maio 2025

Ato bolsonarista por anistia reúne 4 mil pessoas em Brasília, 10% do público na Paulista há um mês, indica levantamento

 

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu quatro mil pessoas em Brasília nesta quarta-feira. O número é um cálculo feito com base em imagens aéreas pelo grupo de pesquisa “Monitor do debate político” do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto, da Universidade de São Paulo (USP), e pela ONG More in Common. A margem de erro do levantamento é de 480 pessoas para mais ou para menos.

A contagem foi realizada no horário considerado ápice da manifestação, às 16H30, a partir de fotos aéreas analisadas com o auxílio de inteligência artificial. O número registrado no ato desta quarta-feira corresponde a 10% do público reunido na Avenida Paulista, em São Paulo, há um mês (44.9 mil). As informações são do Jornal O Globo.

Durante a manifestação em Brasília, Bolsonaro afirmou que a eventual concessão de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro é um ato “privativo do Parlamento”.

— Anistia é um ato político privativo do Parlamento brasileiro. O Parlamento votou, ninguém tem que se meter em nada. Tem que cumprir a vontade do Parlamento, que representa a vontade da maioria do povo brasileiro — afirmou Bolsonaro.

Também estiveram presentes a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marcos Pontes (PL-SP) e Magno Malta (PL-ES), assim como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

A oposição chegou a reunir na Câmara assinaturas para apresentar um requerimento para acelerar o andamento do projeto da anistia. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), no entanto, barrou a iniciativa, em uma tentativa de construir uma solução alternativa.

Outro assunto citado na manifestação foi o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, condenada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de reclusão. Ela foi citada em discurso por Michelle, que gradeceu ao ministro Luiz Fux, que votou para que a cabeleireira tivesse uma pena de um ano e seis meses. Foi Débora que pichou “perdeu, mané” na estátua da “A Justiça”, que fica em frente à Corte

— Eu tenho um agradecimento ao ministro Luiz Fux, que foi sensato em seu voto a favor de Débora — disse Michelle.

Aprovação de mais vagas na Câmara: plenário tem 376 cadeiras, e 155 parlamentares ficariam em pé

 

O avanço da proposta para o aumento do número de cadeiras na Câmara dos Deputados, que prevê a mudança do número de parlamentares na Casa de 513 para 531, agrava uma dificuldade de acomodação de todos os parlamentares no plenário, que possui apenas 376 assentos. Caso o texto seja aprovado no Senado Federal, 155 deputados ficariam em pé durante as sessões com lotação.

O Plenário da Câmara dos Deputados tem 374 assentos com poltrona, uma para pessoa com deficiência (PCD) e uma poltrona de mobilidade reduzida.

A proposta foi aprovada no plenário da Câmara na terça-feira e deve custar R$ 64,6 milhões. Foram 270 votos a favor e 207 contra. O valor, no entanto, não representaria um aumento de gastos porque poderá ser pago a partir do remanejamento de recursos já previstos no orçamento, segundo o relator do projeto, Damião Feliciano (União-PB). As informações são do Jornal O Globo.

Com o aval da maioria dos deputados, a proposta agora vai para o Senado, sob protestos de representantes do PSOL e do Novo, partidos cujas bancadas votaram unanimemente contra o texto, mesmo estando em campos opostos no espectro político. A bancada do PL também teve a maioria contrária ao texto (21 a favor e 91 contra), enquanto o PT ficou dividido entre os que apoiavam a proposição (36) e os que discordavam dela (69).

A matéria é polêmica na Casa e coloca deputados de um mesmo partido em posições opostas. Parlamentares do Rio de Janeiro, por exemplo, foram favoráveis à proposta para não perder cadeiras. Já os deputados de São Paulo foram contrários porque o estado não teria o número de parlamentares ampliado. Isso porque, a Constituição estabelece que cada estado só pode ter no máximo 70 cadeiras. Se a regra não existisse, o estado já poderia acumular 116 vagas para deputados.

02 maio 2025

Araripina fortalece compromisso com a cultura e adere aos quatro ciclos da Política Nacional Aldir Blanc


 A Prefeitura de Araripina anunciou a adesão integral aos quatro ciclos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Lei nº 14.399/22), consolidando o município como referência no incentivo à cultura no Sertão do Araripe. Com a medida, Araripina garantirá um investimento total de R$ 2.531.384,32 ao longo dos próximos quatro anos, sendo R$ 632.846,08 já no segundo semestre de 2025.

Para o prefeito Evilásio Mateus (PDT), a adesão representa mais que recursos financeiros: “Esse é um passo estratégico que fortalece a cultura como instrumento de desenvolvimento social, econômico e humano. Em Araripina, acreditamos no poder da arte para transformar vidas, valorizar talentos e fortalecer a identidade do nosso povo.”

O secretário de Cultura de Araripina, Lídio Falcão, também destacou o impacto da medida: “Com essa adesão, vamos ampliar o apoio aos artistas, grupos culturais, mestres da tradição e fazedores de cultura da cidade. É a garantia de políticas públicas estruturadas e continuadas, como Araripina merece. A Política Aldir Blanc chega para consolidar conquistas e abrir novas oportunidades para o setor cultural.”

A Política Nacional Aldir Blanc é uma das maiores iniciativas de fomento à cultura já implementadas no país, e a adesão integral por Araripina assegura que o município esteja alinhado às diretrizes nacionais de valorização cultural. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, já trabalha na estruturação de planos e editais para assegurar a aplicação eficiente e participativa dos recursos.

Prefeitura de Araripina celebra o Dia do Trabalhador com corrida que reúne 500 participantes de todas as idades

 


Na manhã desta quinta-feira (1º), a cidade de Araripina celebrou o Dia do Trabalhador com a tradicional Corrida do Trabalhador, promovida pela Prefeitura Municipal. O evento reuniu cerca de 500 participantes distribuídos em três modalidades: 300 na corrida oficial, 100 na caminhada da melhor idade e 100 crianças na corrida Kids. Pela primeira vez, a programação contou com a Caminhada da Melhor Idade e a Corrida Kids, ampliando a inclusão de pessoas de todas as faixas etárias e incentivando a prática esportiva desde a infância até a terceira idade. O percurso passou por vias importantes da cidade como o Centro, Perimetral e Cohab, com estrutura de apoio, segurança e assistência médica ao longo de todo o trajeto, garantindo tranquilidade aos desportistas. A corrida teve início às 6h da manhã e seguiu até as 9h.

A prova oficial contou com dois percursos: 12 km e 6 km. Na categoria de 12 km, a premiação foi de R$ 1.300,00 para o primeiro colocado, R$ 1.000,00 para o segundo e R$ 500,00 para o terceiro. Já no percurso de 6 km, os valores foram de R$ 500,00, R$ 400,00 e R$ 300,00, respectivamente. Conforme o regulamento, apenas corredores residentes em Araripina receberam a premiação. A Caminhada da Melhor Idade teve um trajeto de 2 km, e a Corrida Kids foi dividida em quatro faixas etárias: 4 a 6 anos (100 metros), 7 a 9 anos (200 metros), 9 a 11 anos (300 metros) e 12 a 14 anos (2 km).

O desportista Vitor Gabriel, que participou da prova de 6 km, destacou a importância do incentivo ao esporte e elogiou a organização. “Esse evento trouxe todas as idades — criança, idoso, adolescente — e realmente incentiva à prática do esporte. Foi um circuito muito organizado, bem sinalizado. Então, parabenizo a todos pela organização”, afirmou.

O secretário de Esportes e Lazer, Ricardo Zuilton, comemorou o sucesso da iniciativa: “É gratificante ver a população abraçar um evento como esse. Preparamos tudo com carinho: trajeto seguro, sinalização, equipe médica e apoio logístico. Além da valorização dos atletas locais com premiação exclusiva para moradores de Araripina.”

O prefeito Evilásio Mateus (PDT) também ressaltou o impacto positivo da corrida: “Mais que um evento esportivo, a Corrida do Trabalhador é um símbolo de valorização da saúde, do lazer e da integração entre gerações. Incentivar o esporte é investir na qualidade de vida do nosso povo.”

O descompromisso de Raquel Lyra com os professores contratados

 

Num país marcado por profundas desigualdades educacionais, era de se esperar que os gestores públicos tratassem a valorização do magistério como prioridade absoluta. No entanto, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), tem demonstrado, com ações concretas, um profundo descompromisso com a educação pública e, mais gravemente, com os professores contratados, categoria que representa uma parcela significativa da força de trabalho nas escolas estaduais.

Apesar de a Lei Federal nº 11.738/2008 estabelecer o piso salarial nacional do magistério da educação básica como direito assegurado a todos os profissionais da área, independentemente da natureza do vínculo, a governadora optou por recorrer até as últimas instâncias do Poder Judiciário – inclusive ao Supremo Tribunal Federal, no Tema 1308 – para subtrair esse direito dos professores contratados temporariamente.

O mais grave é que essa postura não encontra respaldo nem na jurisprudência do próprio STF. A Corte já reconheceu, na ADI 4167, a constitucionalidade do piso nacional e o seu caráter obrigatório. Ao insistir na tese de que professores contratados não fazem jus ao mesmo tratamento dado aos efetivos, o Governo do Estado de Pernambuco adota uma postura de clara discriminação institucional contra profissionais que exercem as mesmas funções, nas mesmas salas de aula, com a mesma carga de trabalho.

Enquanto isso, outros governadores, como Ronaldo Caiado (GO) e João Azevêdo (PB), optaram pelo caminho do diálogo, da responsabilidade e do respeito aos educadores. Ambos firmaram acordos judiciais, reconhecendo o direito ao piso e garantindo aos professores o mínimo de dignidade salarial. Em contrapartida, a governadora de Pernambuco segue isolada politicamente, insistindo em uma estratégia jurídica dispendiosa e moralmente injustificável, que transforma a dignidade do professor em objeto de litígio.

É preciso denunciar, com veemência, esse comportamento autoritário e tecnocrático, que coloca interesses fiscais acima dos direitos fundamentais. A governadora não hesitou em recorrer à Procuradoria do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Superior Tribunal de Justiça e, finalmente, ao Supremo Tribunal Federal – não para garantir mais verbas para a educação, mas para negar um direito básico aos professores que já vivem em situação de precariedade.

Essa atitude revela não apenas um desprezo pela legislação federal, mas também um desrespeito ao princípio da isonomia consagrado na Constituição Federal. Não há justificativa jurídica, política ou moral para remunerar de forma desigual profissionais que desempenham a mesma função pública. Recorrer contra esse direito é recorrer contra a Constituição, contra a Justiça e contra o povo.

Ao transformar os professores contratados em alvos de uma cruzada judicial, a governadora de Pernambuco deixa claro que sua prioridade não é a valorização da educação, mas a manutenção de uma lógica de governo insensível e excludente. É hora de romper o silêncio. É hora de dizer em alto e bom som: quem governa contra os professores, governa contra o futuro.

Pedido de empréstimo do Governo será avaliado em comissões da Assembleia

 

O projeto de lei do governo de Pernambuco que pede autorização para contratar novo empréstimo, no valor de R$ 1,5 bilhão, ainda será analisado pelas Comissões de Finanças, Orçamento e Tributação e Administração Pública. Ambas têm reunião ordinária agendada para a próxima terça-feira, às 10h e às 10h30, respectivamente. Mas é provável que a oposição questione alguns pontos e a matéria não seja apreciada de imediato, mesmo depois de ter sido aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), na última terça.

Relator do projeto na CCLJ, o deputado Waldemar Borges deu parecer favorável, após incorporar emenda do deputado Edson Vieira (União Brasil). propondo maior clareza sobre a aplicação dos recursos. Waldemar Borges aproveitou para avisar durante a semana que novo pedido de informação deve ser direcionado ao governo.

“Os esclarecimentos que chegaram foram de ordem técnica. Ainda precisamos de saber o que foi feito com os outros empréstimos. Não podemos aprovar um montante dessa ordem sem noção do que está acontecendo”, afirmou o parlamentar que não integra a Comissão de Finanças, mas pode fazer o requerimento ou repassá-lo a um dos pares do colegiado.

Um dos vice-líderes do governo, o deputado Antônio Moraes (PP) adiantou que os secretários de governo estão sempre à disposição da Casa para tirar qualquer dúvida, como já aconteceu em outras vezes. A matéria chegou à Assembleia Legislativa no dia 20 de março.

 Os oposicionistas protelaram o quanto puderam e chegaram a estourar o prazo de 15 dias úteis previstos em regimento, segundo a líder do governo, deputada Socorro Pimentel (União). Nos bastidores, estariam condicionando a votação ao pagamento de emendas.

A matéria gerou troca de farpas públicas no dia anterior à votação entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Álvaro Porto (PSDB), e a governadora Raquel Lyra (PSD). No 8º Congresso Municipalista da Amupe, no Centro de Convenções, em Olinda, o deputado cobrou o pagamento de emendas, durante discurso. Minutos depois, também em pronunciamento, a governadora ironizou e disse que a Alepe iria aprovar o projeto de empréstimo. E ressaltou a parceria com a Casa.

A Alepe ainda falta apreciar a indicação do advogado Virgílio Oliveira para administrar o Arquipélago de Fernando de Noronha e marcar a sabatina. A matéria está na Casa desde o dia 27 de março.

Lula foge das ruas no 1º de Maio

 

Pela primeira vez, o presidente Lula (PT) não compareceu às manifestações dos trabalhadores pelo 1º de Maio. Na véspera, preferiu um discurso na TV em aceno aos trabalhadores. Disse que vai discutir o fim da chamada jornada 6 por 1, em que a pessoa descansa um dia por semana e trabalha seis.

O presidente não foi temendo o esvaziamento do ato, como no ano passado, que contou com apenas 1,6 mil pessoas, e também porque sabia que iria ser cobrado pela demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que foi alertado sobre a garfada de R$ 6,3 bilhões do dinheiro dos aposentados e pensionistas por uma quadrilha, sem tomar nenhuma medida.

Na sua fala na TV, prometeu aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, na qual o trabalhador cumpre seis dias no serviço com apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou.

Ainda em seu pronunciamento, o presidente mencionou a investigação da Polícia Federal que descobriu fraude no INSS. Um esquema em que associações de convênios tiravam irregularmente dinheiro de pensionistas. Afirmou que vai determinar o ressarcimento pelas associações à população afetada.

Este é o segundo pronunciamento de Lula em alusão ao Dia do Trabalhador desde a posse, em 2023. No ano passado, uma fala semelhante foi feita pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT).

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi questionada sobre a ausência do presidente nas festividades neste ano. Ela negou que a motivação seja a falta de articulação para levar um público considerável ao ato.

ACENO AOS TRABALHADORES – Nos últimos meses, o governo tem apostado em medidas para tentar se reaproximar da classe trabalhadora, que foram mencionadas na fala de Lula em rede nacional. Entre as apostas estão o projeto para isentar do imposto de renda trabalhadores que recebem até R$ 5 mil, o uso da plataforma e-Social para facilitar a concessão de empréstimos consignados a trabalhadores do setor privado e a regulamentação do trabalho de motoristas e entregadores por aplicativos.

Criação de empregos com carteira assinada cai 70,8% em março ante 2024

 

Do Poder360

O Brasil criou 71.576 empregos com carteira assinada em março de 2025. O resultado representa uma queda de 70,83% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando o saldo foi de 245.395 postos.

A quantidade de novos empregos com carteira assinada está bem abaixo das projeções dos agentes financeiros, que estimavam a criação de aproximadamente 210 mil postos de trabalho. Trata-se do pior resultado para o mês desde março de 2020 – início da pandemia de covid –, quando houve o fechamento de 294.985 vagas.

Este é o terceiro mês seguido em que há saldo positivo, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados foram divulgados na última quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Eis a íntegra.

Em março, houve 2,23 milhões admissões e 2,16 milhões de desligamentos. O Brasil agora tem pouco mais de 47,5 milhões de pessoas trabalhando formalmente nos setores público e privado.

De janeiro a março de 2025, foram abertos 654.503 postos de trabalho. O saldo acumulado é 9,84% menor do que o mesmo período em 2024, quando houve a criação de 725.973 postos.

“Então, de repente, isso deixa o povo do Banco Central feliz. Quem sabe eles possam, com isso, tirar o pé do freio da contenção e liberar a economia para funcionar melhor. Está na hora de falar de parar de aumentar a taxa Selic, e a hora de começar a falar de reduzir a taxa Selic. Essa é a mensagem aqui do mercado de trabalho”, declarou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Hoje, a taxa básica de juros está em 14,25% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciará o novo patamar da Selic na próxima quarta-feira (7). A expectativa é de nova alta no juro-base.

Em fevereiro de 2025, foram criados 437.111 postos. Marinho disse que esse saldo registrado foi “excepcionalmente bom” e que o “mercado não gostou muito”. O ministro afirmou que sinalizou em fevereiro uma “antecipação” do que viria a acontecer em março e citou o Carnaval. “Em fevereiro, eu preparei o espírito de vocês”, declarou em entrevista a jornalistas.

Salário médio

O salário médio de admissão foi de R$ 2.225,17 em março. O resultado representou um aumento de R$ 4,06 (ou de 0,18%) em relação a fevereiro, considerando o valor corrigido pela inflação (R$ 2.221,11).

Em relação a março de 2024, houve um acréscimo real de R$ 29,25 (ou alta real de 1,33%).

Setores

De acordo com o Caged, três dos cinco grupos de atividades econômicas tiveram saldo positivo em março.

Eis os resultados setoriais:

• serviços – 52.459 postos;

• construção ­– 21.946 postos;

• indústria – 13.131 postos;

• agropecuária ­– menos 5.644 postos;

• comércio – menos 10.310 postos

No acumulado do ano, quatro grupos tiveram saldo positivo. Eis os resultados setoriais de janeiro a março de 2025:

• serviços ­– 362.866 postos;

• indústria – 153.868 postos;

• construção – 100.371 postos;

• agropecuária – 51.064 postos;

• comércio – menos 13.659 postos.

Estados

Segundo o ministério, 19 das 27 unidades federativas registraram saldo positivo na criação de empregos em março. O Estado de São Paulo teve o maior número de postos (34.864, alta de 0,24%), com destaque para serviços (+20.301).

Alagoas foi o Estado com maior queda no saldo: menos 9.492 postos (-1,84%), com impacto da indústria (-6.899), especificamente a fabricação de açúcar em bruto (-6.800).

Oposição protocola pedido de CPI do INSS

 

O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) protocolou ontem o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes estimadas em mais de R$ 6 bilhões em descontos na folha de aposentados.

O pedido foi apresentado com 185 assinaturas. O número mínimo necessário é de 170 apoios – alcançados na terça-feira (29). Deputados de partidos que ocupam vagas na Esplanada registraram 81 apoios ao requerimento, sendo: 25 do União Brasil, 18 do PP, 18 do Republicanos, 11 do MDB e 9 do PSD.

Integrantes do PL são a maioria dos que apoiaram o pedido, com 81 assinaturas. Outras 23 são de deputados do Novo, PRD, Avante, Podemos, Cidadania, PSDB e Solidariedade.

As fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram reveladas por operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) na semana passada.

Autor do pedido, Chrisóstomo tem chamado a iniciativa de “CPI do Roubo dos Aposentados”. Ele também fez um apelo, em entrevista a jornalistas na Câmara, pelo afastamento do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. “Não dá para uma CPI investigar com o ministro dentro do ministério com certeza fazendo seus acordos contra as investigações; minha sugestão é que o ministro Lupi peça para sair”, disse.

Em paralelo, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), também reforçou que a oposição também recolhe assinatura para uma comissão de inquérito mista, formada por deputados e senadores.

O colegiado é uma alternativa, segundo ele, caso a CPI na Câmara não avance. Isso porque a Casa tem, de acordo com Sóstenes, mais de dez pedidos de comissão de inquérito aguardando serem criadas. “Vamos lutar pela CPI aqui na Câmara […] Mas, em caso de algum impedimento regimental ou dificuldade com o presidente Hugo Motta, nós não teremos a vaidade de [não querer] ter que ir para uma CPMI, se for o caso”, disse.

Veja quem assinou o pedido de CPI na Câmara:

Coronel Chrisóstomo – PL/RO
Bibo Nunes – PL/RS
Zé Trovão – PL/SC
Zucco – PL/RS
Delegado Paulo Bilynskyj – PL/SP
Silvia Waiãpi – PL/AP
Messias Donato – REPUBLIC/ES
Mauricio do Vôlei – PL/MG
Mario Frias – PL/SP
Capitão Alberto Neto – PL/AM
Coronel Meira – PL/PE
Pastor Eurico – PL/PE
Carlos Jordy – PL/RJ
Dr. Fernando Máximo – UNIÃO/RO
Coronel Fernanda – PL/MT
Rosana Valle – PL/SP
Jefferson Campos – PL/SP
Sargento Fahur – PSD/PR
Capitão Alden – PL/BA
Pr. Marco Feliciano – PL/SP
Roberta Roma – PL/BA
Delegado Caveira – PL/PA
Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL/SP
Mauricio Marcon – PODE/RS
Sanderson – PL/RS
Marcelo Moraes – PL/RS
Delegado Palumbo – MDB/SP
Coronel Assis – UNIÃO/MT
Osmar Terra – MDB/RS
Sargento Portugal – PODE/RJ
Dr. Luiz Ovando – PP/MS
Lincoln Portela – PL/MG
Cabo Gilberto Silva – PL/PB
Rodrigo Valadares – UNIÃO/SE
Junio Amaral – PL/MG
Helio Lopes – PL/RJ
Rodrigo da Zaeli – PL/MT
Felipe Francischini – UNIÃO/PR
Mendonça Filho – UNIÃO/PE
Wellington Roberto – PL/PB
Rodolfo Nogueira – PL/MS
Delegado Ramagem – PL/RJ
Carlos Sampaio – PSD/SP
Adilson Barroso – PL/SP
Coronel Ulysses – UNIÃO/AC
Gustavo Gayer – PL/GO
Filipe Martins – PL/TO
Joaquim Passarinho – PL/PA
Pezenti – MDB/SC
Reinhold Stephanes – PSD/PR
Sóstenes Cavalcante – PL/RJ
Clarissa Tércio – PP/PE
Ricardo Guidi – PL/SC
General Girão – PL/RN
José Medeiros – PL/MT
Vicentinho Júnior – PP/TO
Paulinho da Força – SOLIDARI/SP
Capitão Augusto – PL/SP
Kim Kataguiri – UNIÃO/SP
Luiz Carlos Hauly – PODE/PR
Zé Silva – SOLIDARI/MG
Silvye Alves – UNIÃO/GO
Altineu Côrtes – PL/RJ
Gisela Simona – UNIÃO/MT
David Soares – UNIÃO/SP
Alberto Fraga – PL/DF
Gilvan da Federal – PL/ES
Diego Garcia – REPUBLIC/PR
Luiz Lima – NOVO/RJ
Luiz Carlos Busato – UNIÃO/RS
Pedro Lupion – PP/PR
Nelson Barbudo – PL/MT
Nicoletti – UNIÃO/RR
Nikolas Ferreira – PL/MG
Any Ortiz – CIDADANIA/RS
Julia Zanatta – PL/SC
Daniela Reinehr – PL/SC
Sargento Gonçalves – PL/RN
Marcel van Hattem – NOVO/RS
Carla Dickson – UNIÃO/RN
Dr. Frederico – PRD/MG
Rosangela Moro – UNIÃO/SP
Luiz Fernando Vampiro – MDB/SC
Evair Vieira de Melo – PP/ES
Fred Linhares – REPUBLIC/DF
Adriana Ventura – NOVO/SP
Missionário José Olimpio – PL/SP
André Fernandes – PL/CE
Carla Zambelli – PL/SP
Dr. Jaziel – PL/CE
Dayany Bittencourt – UNIÃO/CE
Cristiane Lopes – UNIÃO/RO
Rodrigo Estacho – PSD/PR
Amaro Neto – REPUBLIC/ES
Zé Haroldo Cathedral – PSD/RR
Roberto Monteiro Pai – PL/RJ
Alfredo Gaspar – UNIÃO/AL
Fernando Rodolfo – PL/PE
Raimundo Santos – PSD/PA
Giovani Cherini – PL/RS
Eros Biondini – PL/MG
Daniel Agrobom – PL/GO
Franciane Bayer – REPUBLIC/RS
Giacobo – PL/PR
Ossesio Silva – REPUBLIC/PE
Marcio Alvino – PL/SP
Soraya Santos – PL/RJ
Marcelo Álvaro Antônio – PL/MG
Miguel Lombardi – PL/SP
Zé Vitor – PL/MG
Chris Tonietto – PL/RJ
Dr. Zacharias Calil – UNIÃO/GO
Luiz Carlos Motta – PL/SP
Silas Câmara – REPUBLIC/AM
Tião Medeiros – PP/PR
Marcos Pereira – REPUBLIC/SP
Daniel Freitas – PL/SC
Weliton Prado – SOLIDARI/MG
Fausto Santos Jr. – UNIÃO/AM
Pedro Westphalen – PP/RS
Silvia Cristina – PP/RO
Ricardo Salles – NOVO/SP
Thiago Flores – REPUBLIC/RO
Allan Garcês – PP/MA
Magda Mofatto – PRD/GO
Pastor Diniz – UNIÃO/RR
Afonso Hamm – PP/RS
Marcelo Crivella – REPUBLIC/RJ
Domingos Sávio – PL/MG
Alexandre Guimarães – MDB/TO
Bia Kicis – PL/DF
Maurício Carvalho – UNIÃO/RO
Caroline de Toni – PL/SC
General Pazuello – PL/RJ
Gilson Marques – NOVO/SC
Delegado Éder Mauro – PL/PA
Aluisio Mendes – REPUBLIC/MA
Marcos Pollon – PL/MS
Roberto Duarte – REPUBLIC/AC
Saulo Pedroso – PSD/SP
Delegado Matheus Laiola – UNIÃO/PR
Professor Alcides – PL/GO
Matheus Noronha – PL/CE
Daniel Trzeciak – PSDB/RS
Emidinho Madeira – PL/MG
Paulo Freire Costa – PL/SP
Stefano Aguiar – PSD/MG
Thiago de Joaldo – PP/SE
Rosângela Reis – PL/MG
Eli Borges – PL/TO
Mauricio Neves – PP/SP
Delegado Bruno Lima – PP/SP
Lafayette de Andrada – REPUBLIC/MG
Greyce Elias – AVANTE/MG
Coronel Armando – PL/SC
Ronaldo Nogueira – REPUBLIC/RS
Lucas Redecker – PSDB/RS
Fausto Pinato – PP/SP
Paulo Alexandre Barbosa – PSDB/SP
Ana Paula Leão – PP/MG
Simone Marquetto – MDB/SP
Celso Russomanno – REPUBLIC/SP
Filipe Barros – PL/PR
Eduardo Velloso – UNIÃO/AC
Gustinho Ribeiro – REPUBLIC/SE
André Ferreira – PL/PE
Geovania de Sá – PSDB/SC
Delegado Fabio Costa – PP/AL
Icaro de Valmir – PL/SE
Neto Carletto – AVANTE/BA
Vitor Lippi – PSDB/SP
Renilce Nicodemos – MDB/PA
Ismael – PSD/SC
Pauderney Avelino – UNIÃO/AM
Rafael Simoes – UNIÃO/MG
Otoni de Paula – MDB/RJ
Maria Rosas – REPUBLIC/SP
Alex Manente – CIDADANIA/SP
Sergio Souza – MDB/PR
Da Vitoria – PP/ES
Ricardo Maia – MDB/BA
Beto Pereira – PSDB/MS
Alceu Moreira – MDB/RS
Ely Santos – REPUBLIC/SP
Covatti Filho – PP/RS

Governo promete ressarcir aposentados vítimas de fraude no INSS, mas ainda não detalha como

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que o governo federal vai devolver os valores debitados indevidamente das contas de aposentados e pensionistas vítimas de um esquema de fraude no INSS, revelado pela Polícia Federal. Sem apresentar um plano definido, Haddad disse que a forma de ressarcimento ainda está sendo estudada, mas garantiu que o Executivo vai “encontrar o caminho” para reparar o prejuízo das pessoas lesadas.

A operação da PF revelou que associações fraudavam autorizações de desconto nos benefícios previdenciários, com uso de assinaturas falsas e sem consentimento dos segurados. O esquema pode ter causado um prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A gravidade do caso levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, além do afastamento de servidores e da prisão de seis suspeitos. As informações são do g1.

De acordo com Haddad, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) estão encarregadas de definir os próximos passos. Já o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o INSS está realizando um pente-fino nos cadastros indevidos e que esses recursos podem ser utilizados no ressarcimento das vítimas, dentro do próprio orçamento do órgão.

No entanto, o governo não descarta a necessidade de suplementação orçamentária caso a revisão interna não seja suficiente para cobrir os valores devidos. “Se isso não for suficiente, pode haver demanda de execução orçamentária, que terá que passar pela Junta Orçamentária”, explicou Ceron, ponderando que a situação, embora grave, pode ser resolvida dentro dos instrumentos já existentes.

28 abril 2025

Pesquisa Simplex: João Campos lidera pesquisa ao Governo de Pernambuco com 56,5%


A pesquisa Simplex/CBN, divulgada nesta segunda-feira (28) para eleição ao Governo de Pernambuco, em 2026, mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), com 56,5%, enquanto que a governadora Raquel Lyra (PSD) tem 26% no cenário estimulado – quando são apresentados os nomes dos possíveis candidatos. Branco/Nulo foram 10,4% e a porcentagem de indecisos foi de 7,1%.

No cenário com votos válidos, João Campos aparece com 68,5%, já a governadora Raquel Lyra tem 31,5%. A pesquisa ouviu 1067 entrevistados em todo território pernambucano, por meio de questionários estruturados de forma telefônica ao público-alvo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%.

A Simplex também questionou os entrevistados sobre como avaliam a gestão da governadora Raquel Lyra. 30,6% dos entrevistados aprovam o governo estadual, enquanto que 56,8% desaprovam a gestão. 12,6% não sabem ou não responderam.

O Instituto Simplex optou por não colocar um candidato da direita na pesquisa por não identificar um nome natural até o momento. Apesar de João Campos ser cotado para o cargo em 2026, ainda não houve qualquer tipo de declaração pública enquanto pré-candidato.