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17 fevereiro 2025

Suspensão de lei anticorrupção por Trump pode impactar empresas brasileiras

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou no dia 10 um decreto que suspendeu por 180 dias a aplicação de uma política anticorrupção em empresas chamada Foreign Corrupt Practices Act (FCPA). A suspensão ocorrerá enquanto o procurador-geral revisa as diretrizes para aplicação da norma, o que pode impactar executivos brasileiros.


Das dez maiores sanções impostas a companhias por conta do FCPA, duas foram dirigidas a empresas brasileiras (Odebrecht e Petrobras). E o Brasil ocupa a segunda colocação na lista de locais onde mais ocorreu pagamento de propinas entre 2015 e 2024, segundo dados da Universidade de Stanford.

Isso ocorre porque, desde 1977, é o FCPA que tem guiado as investigações e a punição de empresas americanas que pagam propina no exterior. Mas o Departamento de Justiça (DoJ) estadunidense tem uma interpretação expansionista e costuma submeter ao FCPA qualquer companhia que tenha ações em bolsas americanas, american depositary receipts (ADRs), subsidiárias ou outras operações no país.

“O FCPA foi o grande motor que rodou a Lava-Jato aqui no Brasil e influenciou até a lei anticorrupção brasileira, que é em boa parte uma adaptação do FCPA”, disse Paulo Sérgio Suzart, sócio da Suzart Consultoria e professor de Compliance. A Odebrecht não só aparece entre as empresas que receberam as maiores sanções da história do FCPA como figura no topo da lista, com uma multa de US$ 3,5 bilhões. A Petrobras é a quarta e foi penalizada com US$ 1,78 bilhão.

As investigações atuais e futuras devem ser as mais afetadas pelo decreto de Trump, mas advogados avaliam que casos antigos não estão isentos. Os efeitos podem ser desde a revisão de multas, nos casos passados, como a própria paralisação das investigações em curso.

“Os casos antigos também podem ser afetados pelo Decreto presidencial. Na seção 2, letra d, a norma estipula que o procurador-geral tomará as medidas cabíveis em relação a casos presentes e pretéritos. Portanto, não há certeza se casos antigos serão ou não afetados, já que isso dependerá da análise a ser feita pelo procurador-geral, mas há expressa referência a essa possibilidade no texto”, afirmou José Alexandre Buaiz Neto, sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados.

Raphael Soré, sócio da área de Compliance, Investigações e Governança Corporativa do Machado Meyer Advogados, analisa que a alteração de casos já pactuados é mais complexa, mas que tudo depende de como será feita a revisão da aplicação da norma pela procuradoria-geral.

E apesar da sinalização negativa para a governança corporativa, Soré acredita, porém, que mesmo uma revogação do FCPA não seria suficiente para isentar companhias americanas de sanções. “É difícil afirmar que empresas americanas teriam licença para pagar propina no exterior, porque na década de 1990 outros países implementaram regras duras no mesmo sentido, e as multinacionais devem ter operações em outros lugares para além dos Estados Unidos”, aponta.

Suzart destaca também que a suspensão do FCPA vem em um contexto em que o governo dos Estados Unidos parece direcionar os esforços do DoJ para o combate ao crime organizado transnacional “O Trump quer combater cartéis mexicanos, colombianos, a máfia italiana”, diz.

Ele lembra que cinco dias antes da publicação da norma suspendendo o FCPA, um memorando da própria procuradoria-geral determinou que a Unidade de Divisão Criminal do FCPA deveria priorizar “investigações relacionadas a suborno estrangeiro que facilite as operações criminosas de Cartéis e crimes organizados transnacionais, desviando o foco de investigações e casos que não envolvam tal conexão”.

Por que a economia não explica tudo na crise de popularidade de Lula

 

A mais recente pesquisa Datafolha sobre a popularidade de Lula caiu como uma granada no colo da esquerda. Entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, a aprovação ao governo despencou de 35% para 24% — o menor patamar de Lula em três mandatos. Já a reprovação subiu de 34% para 41%, enquanto a avaliação regular passou de 29% para 32%.

O choque é maior quando se constata que a queda atinge justamente os setores mais pobres e o Nordeste, redutos tradicionais de apoio a Lula desde 2006. Entre quem ganha até dois salários-mínimos, a aprovação recuou de 44% para 29%. Na região Nordeste, redutos tradicionais de apoio a Lula desde 2006. Entre quem ganha até dois salários-mínimos, a aprovação recuou de 44% para 29%. Na região Nordeste, despencou de 49% para 33%.

Trata-se de uma tendência já mostrada por outros institutos, como Quaest e Atlas, mas agora em proporções inéditas. Mesmo que haja alguma margem de erro no recuo de 11 pontos, o recado é cristalino: há um abacaxi político de grandes proporções a ser descascado por Lula e pelos segmentos populares e democráticos que sustentam o governo.

O primeiro passo é entender o que está acontecendo. Esses números surpreendem ainda mais porque a economia tem dado sinais positivos. A inflação, embora alta, é menor do que a do período Bolsonaro. A geração de empregos bate recordes e a renda do trabalho cresce. O consumo das famílias segue aquecido. Então, por que a popularidade está tão baixa?

Talvez seja hora de superar a antiga máxima “é a economia, estúpido” como mantra absoluto. Estamos diante de uma conjuntura marcada pela consolidação de uma extrema-direita capaz de mobilizar os sentimentos populares contra a esquerda e contra as instituições — fundindo tudo num só “sistema” que supostamente oprime o cidadão comum.

Desde que reassumiu a Presidência, Lula governa seguindo a fórmula de seus dois primeiros mandatos: reposicionou o Estado como indutor do crescimento, reestruturou políticas públicas e restituiu a “normalidade” das instituições. Os indicadores macroeconômicos, de fato, melhoraram — mas as pessoas seguem insatisfeitas.

Parte disso deriva de uma década de turbulências. A vida piorou, em maior ou menor grau, nos governos Dilma, Temer e Bolsonaro. Mesmo que Lula III esteja entregando resultados, paira a insegurança sobre a perenidade dessas conquistas. E a inflação é o principal fantasma de que o empobrecimento que pode voltar a assombrar o bolso.

Além disso, a realidade é outra em 2025. A crise climática é mais intensa e constante do que no início dos anos 2000, gerando uma sensação de mal-estar permanente que a extrema-direita explora, culpando o governo por qualquer desajuste — independente de o problema ter sido ou não causado pela ação humana.

A insegurança em geral também se amplifica nas redes sociais, onde abundam relatos e vídeos sobre assaltos e violências diversas. A extrema-direita se alimenta desse bombardeio contínuo, emendando o velho argumento de que o “Estado protege bandidos”.

Se você está infeliz, culpa da esquerda; se sua vida piorou, culpa do governo que “pega seu dinheiro e entrega tudo para os políticos”. Se você quer melhorar de vida, é preciso romper com o Estado e prosperar pelo seu suor. A extrema-direita martela mensagens desse tipo, a partir de um ecossistema robusto nas redes, com apoio de grandes estruturas de financiamento — e o pior, sem qualquer contraponto na mesma moeda.

O episódio da chamada “crise do Pix” é emblemático. As pessoas se revoltaram não por terem perdido dinheiro, mas como resultado de uma indignação política que juntou a desconfiança no Estado, o temor de mais impostos e a sensação de que “o governo só atrapalha”. Uma revolta eminentemente política contra o governo que ‘só atrapalha meu negócio’, ‘quer me taxar mais’ ou ‘quer mais dinheiro para os políticos’, e por aí vai.

Para enfrentar essa maré, Lula iniciou 2025 tentando se comunicar com mais força. A mudança na Secom foi o primeiro passo de uma estratégia para bater de frente com a narrativa de que “está tudo pior” sob sua gestão. Esta será uma batalha perdida, contudo, se for feita sob as mesmas táticas do século XX — as mesmas que fizeram de Lula a maior liderança política do Brasil. É urgente travar uma disputa de narrativas no ecossistema das redes e nos territórios, usando estratégias do século XXI.

Projeto quer estabilizar preços de arroz, feijão e mandioca

 

Para reduzir a influência das variações do dólar e dos preços internacionais, um projeto prevê o ajuste dos preços mínimos de arroz, feijão e mandioca de acordo com uma combinação de fatores domésticos (como custos de produção) e globais.

O PL 123/2025, do senador Beto Faro (PT-PA), visa proteger os produtores locais de instabilidades do mercado, sem prejudicar o equilíbrio das exportações brasileiras. Eis a íntegra do documento.

O projeto inclui os novos critérios no decreto que institui normas para a fixação de preços mínimos. Conforme o texto, os preços deverão ser calculados com base nos custos de produção, com ajustes determinados pela variação dos preços internacionais, e pela flutuação do dólar em relação ao real.

No caso de variação negativa dos preços internacionais ou do câmbio, a proposta estabelece que os preços mínimos adotem, como piso, os custos de produção, garantindo uma rentabilidade mínima aos produtores. O texto também prevê que os planos safra anuais incluam estimativas dos volumes de produtos que o governo pretende adquirir ou equalizar os preços ao produtor.

Na justificativa, o senador afirma a perda expressiva de áreas plantadas com essas culturas nos últimos anos. “É necessário buscar um meio institucional de sanar esses efeitos erosivos sobre a base produtora desses alimentos nucleares sob pena do agravamento dos riscos para segurança alimentar no Brasil”, declarou Beto Faro.

O congressista afirma que em 1995, as culturas de arroz, feijão e mandioca representavam 26% da área total de lavouras temporárias, enquanto em 2023 o índice caiu para 5,9%.

O projeto busca evitar maiores desequilíbrios no mercado interno, sem criar obstáculos para o setor exportador. Beto Faro defende que a proposta é fiscalmente sustentável, pois está limitada a três produtos, e contribui para a formação de estoques públicos em um cenário de eventos climáticos extremos e frequentes.

Serra Talhada reforça segurança para o Carnaval 2025

 

A Prefeitura de Serra Talhada e o 14º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco discutiram estratégias de segurança para o Carnaval 2025 em reunião com representantes de blocos carnavalescos. No encontro, foram abordadas medidas para organização dos eventos e reforço policial durante a festa.

O 14º Batalhão da PM orientou os organizadores sobre horários, duração dos eventos, percursos e solicitação de apoio policial. Também foi destacada a necessidade de regularização junto ao GT Carnaval, processo que deve ser feito pelo site da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), com prazo final em 1º de março. As vistorias do Corpo de Bombeiros também são exigidas para garantir a segurança das estruturas e estão disponíveis no site da instituição.

A gestão municipal afirmou que a parceria com a PM busca garantir um Carnaval mais seguro e organizado. As forças de segurança e os organizadores devem seguir os prazos e protocolos estabelecidos para evitar problemas durante a folia.

Comissões da Alepe: “Quem está sendo derrotado é o Estado de Pernambuco”, afirma Eduardo da Fonte

 

O Partido Progressistas (PP), aliado da governadora Raquel Lyra (PSDB), tentou intermediar a situação entre a gestora e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no episódio da eleição dos presidentes das comissões temáticas da Casa.

O Diretório Estadual da legenda enviou um documento ao presidente em exercício da Alepe, deputado Rodrigo Farias (PSB), na última sexta-feira (14). No texto, o PP fez quatro pedidos a Farias. (veja em anexo abaixo)

O primeiro foi a revogação dos atos 122/2025 e 123/2025, assinados pelo presidente em exercício. O segundo foi a distribuição das Comissões da Alepe entre os partidos e blocos parlamentares de acordo com as indicações realizadas até as 18h do dia 13/02/2025.

O partido solicitou ainda o cancelamento da sessão extraordinária convocada para a manhã deste sábado (15), na qual foram eleitos os novos presidentes das comissões temáticas. Por fim, o PP pediu que houvesse a garantia de que o processo de escolha das comissões ocorresse “em estrita observância às normas regimentais”.

Alerta de erro jurídico

De acordo com o presidente estadual do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte, o documento enviado a Rodrigo Farias teve o objetivo de alertar à Casa para a possibilidade de um erro jurídico, algo já feito anteriormente.

“Do mesmo jeito que o PP disse que a Assembleia não deveria ter realizado a eleição antecipada da Mesa Diretora, porque estava errado e poderia ser anulada, como aconteceu, o PP também disse, desta vez, que a Assembleia não agisse da forma como agiu para eleger os presidentes das comissões”, destacou Eduardo da Fonte.

Argumentos enviados a Rodrigo Farias

O PP argumentou que o ato 119/2025, assinado pelo deputado Rodrigo Farias na última quarta-feira (12), determinava que o prazo final para indicação dos representantes das bancadas e blocos para compor as comissões encerrava-se na quinta-feira (13), às 18h, horário no qual o expediente na Casa é finalizado.

No entanto, o presidente em exercício acatou um ofício sem numeração, assinado eletronicamente às 19h10 do mesmo dia 13. O Partido Progressistas refere-se ao ofício do União Brasil que tornou o deputado Antônio Coelho (UB) novamente líder de bancada e fez com que o União Brasil continuasse fora do blocão governista.

“Especificamente, sem amparo regimental, o vice-presidente (Farias) acatou um ofício sem numeração, assinado eletronicamente às 19h10 do dia 13/02/2025, ou seja, o ato do vice-presidente atesta um contrassenso e está alicerçado em um documento regimentalmente INTEMPESTIVO, em consequência alterando-se a formação fora do prazo estabelecido no Ofício Circular 119/2025”, afirma o texto enviado pelo PP a Rodrigo Farias.

“Só há derrotados”, enfatizou Eduardo da Fonte

O deputado Eduardo da Fonte acredita que Pernambuco será prejudicado se a oposição boicotar o Governo Raquel Lyra, a partir de hoje, nas comissões, colocando em votação “pautas-bomba”, por exemplo. A instabilidade política pode afastar investidores do Estado. Para o deputado federal, não houve vitória de ninguém nesse episódio.

“Não tem vencedores no dia de hoje, só derrotados. Estão sendo derrotados a economia e o desenvolvimento do Estado de Pernambuco. À história, caberá responsabilizar os culpados. Essas comissões não têm legitimidade para deliberar, na minha opinião. Precisa que o presidente (Álvaro Porto) volte, chame o feito à ordem e reorganize, porque essas decisões foram tomadas pelo interino. Imagino eu que o presidente Álvaro Porto (PSDB) não tem conhecimento disso”, afirmou Eduardo da Fonte. Ainda segundo ele, o setor jurídico do PP está analisando a questão.

Preço do ovo dispara no atacado e preocupa supermercados

 

A disparada no preço dos ovos, que tem registrado alta diária no atacado nas regiões produtoras, preocupa supermercados, feirantes e consumidores. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) diz que a valorização se intensificou desde a segunda quinzena de janeiro.

Uma combinação de fatores contribui para o aumento. Muitos consumidores têm recorrido aos ovos de galinha para driblar as carnes mais caras, segundo a associação. Além disso, o período da Quaresma, que neste ano ocorre entre 5 de março e 17 de abril, tradicionalmente tem uma demanda maior, já que algumas famílias evitam o consumo de carne vermelha.

Custos altos com ração também contribuem.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da Quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, os consumidores também têm recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, afirmou, em nota, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

O preço dos ovos no atacado, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP, atingiu o maior patamar diário em termos nominais da série histórica iniciada em maio de 2013.

Na cidade capixaba de Santa Maria de Jetibá, a maior produtora de ovos do Brasil, o valor médio alcançou o maior nível da série em termos reais, considerando a inflação.

O preço de uma caixa com 30 dúzias de ovos brancos chegou a R$ 233,55, um aumento de 37,9% em relação aos R$ 169,33 registrados em fevereiro de 2024. Já a caixa de ovos vermelhos passou a custar R$ 264,21, um acréscimo de 40,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, que era de R$ 187,57.

“Rejeição a Lula e seu governo pode mudar muita coisa”, diz Anderson Ferreira

 

O presidente estadual do PL em Pernambuco, Anderson Ferreira, avaliou hoje que a rejeição a Lula e seu governo deve mexer no quadro político e eleitoral para 2026. “Raquel Lyra e João Campos têm mostrado o mesmo interesse, o de ter o apoio do presidente em 2026. A questão é que as pesquisas de opinião mostram uma rápida degradação na imagem de Lula e do governo, e isso poderá vir a ser um problema para todos. O presidente vai mal e o governo, pior ainda, perdido. Quero ver, em 2026, quem realmente vai ter coragem de encarar essa realidade”, alfinetou.

Para Anderson, há um longo caminho até as eleições. “O PL Nacional trabalha para construir, também com partidos de centro, uma ampla frente para trazer de volta a esperança ao país. O povo nunca sofreu tanto, e a economia agoniza. Quem acha que não estamos atentos e preparados para mudar esse cenário mais uma vez está enganado”, afirmou.

Sobre Pernambuco, Anderson voltou a reforçar que o PL acompanha atento o cenário e trabalha para crescer, mas prega cautela diante das movimentações políticas. “É cedo para afobação. Tem muita gente com legítimas ambições, mas tudo tem sua hora. O apressado pode comer cru”, concluiu.

14 fevereiro 2025

Prefeitura de Araripina lança programa ‘Meu Amigo Protetor’ para apoiar protetores de animais

 


Iniciativa visa cadastrar protetores individuais e ONGs para fortalecer políticas públicas voltadas à causa animal

Com o compromisso de fortalecer a causa animal, a Prefeitura de Araripina, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Causas Animais, lançou o programa ‘Meu Amigo Protetor’. A iniciativa busca cadastrar protetores de animais, tanto individuais quanto integrantes de ONGs, permitindo que sejam beneficiados com ações e políticas públicas voltadas ao bem-estar animal. O cadastramento é essencial para mapear a quantidade de animais que necessitam de atendimento, incluindo castrações futuras.

O prefeito Evilásio Mateus destacou que o programa é um compromisso de campanha e reforça a atenção à causa animal. “Desde o início da nossa gestão, assumimos o compromisso de olhar com mais carinho para os protetores e para os animais de nossa cidade. O programa ‘Meu Amigo Protetor’ é mais um passo importante para garantir suporte àqueles que dedicam seu tempo e esforços a essa causa tão nobre”, afirmou o gestor.


Para participar, os protetores individuais devem comparecer à Secretaria de Meio Ambiente e Causas Animais na Rua Coronel Antônio Modesto, em frente a Auto Escola São Rafael, portando identidade, CPF e comprovante de residência. Já as ONGs precisam apresentar CNPJ, comprovante de residência e documentação do responsável. O cadastro permitirá que a gestão municipal conheça melhor a realidade desses grupos e direcione políticas públicas mais eficazes.

O secretário de Meio Ambiente e Causas Animais, João Dias, ressaltou a importância do programa para estruturar ações futuras. “Com esse levantamento, poderemos entender melhor as demandas dos protetores e dos animais da nossa cidade. Assim, conseguiremos traçar estratégias mais eficientes para garantir castrações e outros benefícios voltados ao cuidado e proteção dos animais”, explicou.

A secretária adjunta da Causa Animal, Juliana Barros, reforçou que o programa garantirá mais organização e planejamento para atender a população animal. “Esse cadastramento permitirá que possamos ampliar os serviços e oferecer suporte a quem realmente precisa. Queremos fortalecer a rede de proteção animal em Araripina, beneficiando não apenas os protetores, mas também os animais que necessitam de atenção e cuidados específicos”, concluiu.

Lula diz que pode ser candidato em 2026, mas que ‘ainda é muito cedo para pensar em eleição’

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que pode ser candidato à reeleição em 2026, mas que ainda é cedo para tomar a decisão. Em entrevista, ele afirmou que precisará conversar com os partidos e considerar condições de saúde para tomar a decisão.

— É muito cedo para falar em eleição de 2026. Se eu vou ser candidato ou não, tem uma discussão com muitos partidos políticos, com a sociedade brasileira. Eu tenho 79 anos, tenho que ter consciência comigo mesmo, não posso mentir para ninguém, muito menos para mim. Se eu tiver com 100% de saúde, com a energia que eu tenho hoje, inclusive de cabeça limpa… Então é esse país que a gente vai discutir em 2026. Se eu estiver legal e achar que posso ser candidato, eu posso ser candidato, mas não é a minha prioridade agora. As informações são do Jornal O Globo.

Nova relação com o Congresso
Lula também afirmou que novos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), vão ajudar “muito” o governo a aprovar a agenda que o Palácio do Planalto considera prioritária para 2025.

— Sou agradecido ao Congresso, ao Rodrigo Pacheco e ao Arthur Lira. E os dois novos presidentes, Motta e Alcolumbre, vão me ajudar muito a colocar as necessidades do povo brasileiro para votar — disse Lula à Rádio Clube do Pará.

Ele deu uma nova entrevista a uma rádio nesta sexta-feira, dois dias após criticar o Ibama pela falta de aval para as pesquisas que vão avaliar a exploração de petróleo na Margem Equatorial. No início da entrevista, Lula afirmou que a economia do país seguirá crescendo em 2025.

— Nós vamos crescer 3,7% em 2024 (previsão do FMI). E vai crescer mais, porque as pessoas costumam analisar a macroeconomia, o pessoal do Copom, dos bancos. O que vale para mim na economia é a quantidade de dinheiro que está no bolso no povo pobre e esse dinheiro está crescendo. Nós vamos surpreender em 2025 e continuar crescendo — afirmou Lula à Rádio Clube do Pará.

Margem Equatorial
Em uma entrevista anterior, na quarta-feira, Lula criticou o Ibama pela falta de autorização para explorar petróleo na Foz do Amazonas. Lula defendeu a pesquisa na região e afirmou que o órgão ambiental “parece” atuar contra o governo.

— Não é que vou mandar explorar, eu quero que seja explorado. (…) O que não dá é ficar nesse lenga-lenga, o Ibama é um órgão do governo e está parecendo que é um órgão contra o governo — disse Lula em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá.

Após a declaração de Lula, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, rebateu as críticas, mas frisou que não foi diretamente pressionado por Lula:

—Se eu não gostasse de pressão, não estava fazendo o que eu faço. Eu preciso também ser justo. O presidente nunca me pressionou para isso, mas de tempos em tempos tem empreendimentos que são emblemáticos e a sociedade toda cobra uma resposta. Vejo isso com muita naturalidade — afirmou Agostinho ao GLOBO.


 

Lula precisa deixar o Banco Central trabalhar em paz

 Para reeguer a popularidade do governo, em baixa nas pesquisas, o presidente Lula foi aconselhado por seus marqueteiros a aparecer e falar mais. A julgar pelas entrevistas e discursos mais recentes, a melhor forma de Lula atingir seu objetivo seria fazer o contrário e cultivar a discrição. As intervenções do presidente na área da economia têm sido divisivas, arranham a credibilidade do ministro da Fazenda e trazem custos, como a elevação dos juros futuros, que ditam o preço do dinheiro a consumidores e empresas.

Ao falar ontem à Rádio Diário FM, de Macapá, Lula disse “ter certeza de que o Galípolo vai consertar a taxa de juros neste país”, o que seria apenas questão de tempo. No dia 6, afirmara que a inflação dos alimentos foi causada pela alta do dólar e pela “atuação irresponsável do BC”, que na gestão anterior armou uma “arapuca que a gente não pode desmontar de uma hora para outra”. Lula tem insistido em estabelecer uma clivagem entre o que foi o BC dirigido por Roberto Campos Neto, a quem fustigou o tempo todo por ter sido escolhido por Jair Bolsonaro, e o que será o BC em seu governo, com Gabriel Galípolo na presidência.

Galípolo fez a ponte entre Lula e o mercado financeiro durante a campanha eleitoral, participou da equipe de transição do governo e foi o número dois do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad. Campos Neto teve trajetória parecida, mas no campo de Bolsonaro.

Lula tem várias implicâncias com o Banco Central e uma das principais é que não pode mandar na instituição. O BC ganhou autonomia formal, um arranjo sob o qual, com variações, convivem seus congêneres nos países desenvolvidos. Com o PT e aliados minoritários no Congresso, o governo não conseguiria mudar a situação e passou a criticar a política monetária, com consequências nefastas.

Ao realçar o fosso entre a política monetária contracionista e a política fiscal expansionista, da predileção de Lula, os mercados passaram a considerar o então futuro dirigente da instituição, Galípolo, com a mesma desconfiança com que Lula via Campos Neto, ou seja, como um dirigente que aceitaria a ingerência do Planalto nos rumos da política monetária. Nada disso ocorreu até agora.

As declarações de apreço de Lula por Galípolo, além de não dizerem nada que possa mudar a percepção da população, têm o condão de aumentar a desconfiança nos mercados. O presidente vende a política do presidente do BC como se ela fosse muito diferente da de seu antecessor, como se Galípolo não tivesse participado por um ano como diretor de política monetária da instituição. Lula insinua que haveria uma orientação política distinta própria de Galípolo que ele ainda não teria podido manifestar, como a de, nas palavras de Lula, “consertar os juros”, isto é, reduzi-los bastante.

Ontem Galípolo fez uma explanação convencional sobre a atuação do BC para enfrentar a inflação, afirmando que o “remédio” dos juros altos vai funcionar e que a instituição mostrou que pode “colocar a taxa de juros em patamar restritivo e seguir nessa direção”. Não há qualquer indício de que os juros estejam fora do lugar e precisem de conserto, nas falas do presidente do BC.

Por enquanto, as alocuções de Lula são mais a expressão de um desejo, sem base na realidade. Mas palavras de um presidente da República têm peso e elas ficarão na memória dos investidores, à espera de detectar um mínimo que seja que pareça ortodoxia de Galípolo e que possa reforçar uma suspeita ventilada por Lula. É um peso que Galípolo não precisaria carregar.

Lula e o PT foram contrários à independência do BC e ao sistema de metas de inflação. Ele gostaria de ter ascendência sobre a instituição. A última vez que isso ocorreu, com a presidente Dilma Rousseff, a inflação ultrapassou dois dígitos, acentuando um clima de crise que culminou na maior recessão em quase um século.

O presidente Lula deixou várias vezes ao relento o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua cruzada por alguma austeridade fiscal na atual gestão. Primeiro, desdenhou publicamente da necessidade de superávits fiscais. Em um de seus atos de maior consequência, incluiu em um pacote de ajuste fiscal, concebido para aplacar a desconfiança

dos investidores sobre a trajetória do endividamento público, medidas que derrubarão as receitas (a isenção de IR para até cinco salários mínimos). Quando, sob sua inspiração, as metas fiscais foram mudadas já no primeiro ano do novo regime fiscal, o dólar deu um salto. Após o anúncio, em novembro, do pacote pífio que mal continha gastos, o dólar ultrapassou R$ 6.

Ao contrário das avaliações colegiadas do BC, seja com Campos Neto, seja com Galípolo, Lula não acha que o enorme avanço dos gastos públicos em sua gestão tenha empurrado os índices de preços de novo aos dois dígitos, nem que essa seja uma das causas da inflação. Ainda que não tenha formulado em público uma teoria a respeito, o presidente crê que o crescimento depende dos investimentos e dos gastos do Estado.

Agora, enquanto os juros apontam para a lua, Lula pretende aumentar o crédito via bancos públicos, desacreditando da importância de esfriar a demanda para conter os preços. Toda vez em que pensou em voz alta, piorou bastante as condições em que opera o ministro da Fazenda, que já tem problemas em demasia para resolver.

13 fevereiro 2025

Prefeitura de Araripina lança Circuito Araripinense de Vaquejada com 8 etapas e grande final no Avenida Joaquim Afonso

 


A Prefeitura de Araripina, por meio da Secretaria de Esportes, anuncia o Circuito Araripinense de Vaquejada 2025, um grande evento que percorrerá distritos, sítios e serras do município, promovendo o esporte e valorizando os vaqueiros da região. Com oito etapas entre março e outubro, o circuito terá sua Grande Final no Arena Joaquim Afonso, onde os campeões disputarão uma moto CG 150 START e uma moto Honda POP. Além de celebrar a cultura nordestina, o evento promete movimentar a economia local e fortalecer Araripina como referência na vaquejada.

O prefeito Evilásio Mateus (PDT) destacou a importância da iniciativa para o município e para os vaqueiros araripinenses. “É uma grande satisfação proporcionar um circuito de vaquejada bem estruturado e acessível para toda a cidade. Este evento não só fortalece nossa tradição, mas também celebra o talento e a dedicação dos vaqueiros araripinenses, que são referência na região”, afirmou. O secretário de Esportes, Ricardo Zuilton, reforçou o impacto positivo da competição. “A vaquejada é um dos esportes mais tradicionais do Nordeste e merece incentivo. Esse circuito trará grandes oportunidades para os competidores e também aquecerá o turismo e a economia local”, declarou.

O Circuito Araripinense de Vaquejada 2025 terá início no distrito de Nascente, de 7 a 9 de março, no Parque José Pinho Campos, seguindo com a segunda etapa em Rancharia, de 4 a 6 de abril, no Parque Pedro Jaudes. A terceira etapa retorna ao distrito de Nascente, de 25 a 27 de abril, no Parque Afonso Bernades, e a quarta acontece no distrito de Gergelim, de 23 a 25 de maio, no Parque Francisco Filho. Já a quinta etapa será no Sítio Santana, de 11 a 13 de julho, no Parque Santana, enquanto a sexta acontece no Sítio Sambambaia, de 8 a 10 de agosto, no Parque Maria Alice Modesto. O circuito segue para a Feira Nova, de 11 a 14 de setembro, no Parque João Adrião, e na Santa Verônica, de 10 a 12 de outubro, no Parque Everton Santos.

Uma das grandes novidades do Circuito Araripinense de Vaquejada 2025 é a inclusão da categoria feminina, garantindo que as mulheres também tenham espaço para competir e mostrar sua habilidade na arena. A Grande Final será realizada no tradicional Arena Joaquim Afonso, com data a ser confirmada, reunindo vaqueiros e vaqueiras de toda a região. Além de fortalecer a cultura da vaquejada em Araripina, o evento contribuirá para a economia local e reafirmará o compromisso da Prefeitura com o incentivo ao esporte. Toda a população está convidada a prestigiar essa grande celebração da tradição nordestina.