PREFEITURA DE TRINDADE

PREFEITURA DE ARARIPINA

ATEL TELECOM

27 novembro 2024

Defesa Civil do Estado inicia a Operação Inverno no Sertão pernambucano

 

Com a aproximação da quadra chuvosa no Sertão de Pernambuco, prevista para o período de janeiro a abril de 2025, a Defesa Civil do Estado iniciou, neste mês de novembro, a Operação Inverno nas cidades da região. A iniciativa tem como objetivo preparar e coordenar a atuação dos órgãos de Proteção e Defesa Civil para enfrentar os desafios do período chuvoso.

De acordo com o coordenador de Articulação e Gestão de Riscos da Defesa Civil, major BM Luís Otávio, a operação busca integrar e articular os órgãos envolvidos, elaborar um planejamento eficiente, disciplinar as ações administrativas e operacionais e estabelecer um cronograma de atividades. “Nosso objetivo é padronizar as ações gerenciais na resposta a emergências e promover uma integração operacional entre nossas forças e as forças amigas. Dessa forma, caso seja necessário estabelecer um gabinete de gerenciamento de crises, estaremos preparados para uma atuação coordenada em qualquer local do território estadual”, destacou.

A Operação Inverno permanecerá em vigor até 30 de abril de 2025, com maior atenção aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, que historicamente apresentam os maiores índices pluviométricos na região. “A operação teve início com visitas técnicas realizadas neste mês em diversos municípios, como Verdejante, Serrita, Carnaubeira da Penha e Mirandiba”, informou o major.

Câmara do Recife aprova PL que permite aos casais homoafetivos o direito à inscrição nos programas de habitação

 

Foi aprovado, nesta terça-feira (26), na Câmara Municipal do Recife, o Projeto de Lei de autoria da vereadora Liana Cirne (PT) que reconhece pessoas que mantêm união estável homoafetiva tenham direito à inscrição, como entidade familiar, nos programas de habitação popular da cidade.

“Hoje o Recife deu mais um grande passo na defesa dos direitos da população LGBTQIA+ e que torna o nosso programa de habitação popular mais inclusivo e justo. Estamos falando de oferecer dignidade para uma parcela da nossa população que se encontra em grande vulnerabilidade social, em muitos casos pelo preconceito, dificuldades de viver na casa de seus familiares devido à identidade de gênero e falta de oportunidades”, destaca Liana. 

A vereadora, que também é professora de direito da UFPE, diz que a Lei vem para garantir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) ao reconhecer a união estável homoafetiva como entidade familiar. “Precisamos da Lei para dar estabilidade jurídica às entidades familiares homoafetivas e garantir que elas não sejam excluídas do acesso a programas habitacionais em razão de descriminação”, explicou Liana.  

Na próxima segunda-feira (2), a proposta passa por uma segunda votação de maioria simples, ou seja, precisa apenas que a quantidade de votos favoráveis seja superior ao de votos contrários. 

Cronograma de obras em Petrolina sofre mudanças devido às chuvas

 

A última chuva intensa no município de Petrolina impactou no cronograma de obras em execução em diversos bairros da cidade. Por conta do solo encharcado e da previsão de mais chuvas, parte dos planejamentos estão sendo revisados e passarão por ajustes. Sabendo disso, a Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), alerta a população sobre possíveis transtornos.

No momento, as equipes de pavimentação estão atuando no escoamento das ruas com obras já iniciadas e avaliando as condições do solo. Os próximos dias serão determinantes para a continuidade dos trabalhos. Caso não chova, o ritmo intenso das obras será retomado. Enquanto isso, a gestão municipal pede a compreensão dos moradores e afirma que os transtornos serão temporários.

Neste mês de novembro, a Prefeitura está realizando obras nos bairros Dom Avelar, Padre Cicero e São Jorge. Ainda na sede do município, está sendo executada a obra de duplicação da Avenida Transnordestina. Já na área Ribeirinha as equipes estão atendendo as comunidades de Serrote do Urubu, Porto da Ilha e Pedrinhas.


24 novembro 2024

Insatisfação de bancada com ‘ingratidão’ esfria defesa de Bolsonaro diante de indiciamento pela PF

 

Indiciado pela terceira vez pela Polícia Federal na última quinta-feira (21), desta vez por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma defesa morna de alguns de seus principais aliados. Por trás das declarações públicas atacando as investigações sob a batuta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está uma insatisfação da bancada federal com o ex-presidente.

A mobilização em torno de Bolsonaro foi considerada por um de seus aliados como protocolar, “para fingir que se importam”. No X (antigo Twitter), 23 dos 93 deputados federais do PL (25%) criticaram o indiciamento nas 24 horas seguintes à divulgação do caso, alguns deles de forma genérica, sem nem mencionar Bolsonaro. No Instagram, a taxa é superior: 43 deles (46%) publicaram algum tipo de apoio ao aliado.

O descontentamento desses aliados se põe sobre dois principais motivos. Um deles é a “ingratidão” com que definem o tratamento dado por Bolsonaro em retribuição às demonstrações de lealdade nos últimos anos. O outro, a preferência do ex-presidente a candidatos do Centrão em detrimento de “bolsonaristas raiz” nas articulações das eleições municipais.

O tom usado por parlamentares do PL sobre o ex-presidente vem mudando se comparado com a postura adotada durante o governo Bolsonaro (2019-2022), de profunda deferência. Parlamentares relataram ao Estadão, em anonimato, que falta reciprocidade de Bolsonaro na hora de defender seus aliados acossados por investigações, o que tira deles disposição para ombrear o líder em momentos como os mais recentes.

Um desses congressistas avalia que metade da ala bolsonarista do partido – estimada em cerca de dois terços dos 93 deputados – esteja hoje disposta a romper com Bolsonaro se surgir uma liderança forte o suficiente para enfrentar o PT em 2026.

Um deputado da tropa de choque de Bolsonaro na Câmara afirmou que as queixas com o ex-presidente têm sido assunto recorrente nas rodas de conversa da bancada. Alguns deles cogitam que, caso Bolsonaro permaneça inelegível na próxima eleição presidencial, uma eventual chapa dos governadores Ronaldo Caiado (União), Goiás, e Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, pode receber amplo apoio da direita.

Nos últimos anos, deputados e senadores bolsonaristas têm sido alvo de investigações diversas no STF, desde o chamado inquérito das fake news, aberto de ofício no começo de 2019. Mas o cerco ao ex-presidente recrudesceu ao longo de 2023 após os ataques do 8 de Janeiro, as acusações de falsificação de seu cartão de vacina e o caso das joias sauditas, de que Bolsonaro teria se apropriado indevidamente. Os três episódios levaram a diferentes indiciamentos pela PF.

Alguns deputados do PL avaliam, entretanto, que enquanto saíram a público defender o líder contra o que consideram uma perseguição de Moraes, o mesmo não foi feito pelo ex-presidente. Os casos são contados aos montes, mas um dos mais graves é o de Daniel Silveira (PL-RJ). Ele está preso desde fevereiro de 2023, um dia após o término de seu mandato, após ameaçar ministros do STF.

Outros deputados do PL estiveram na mira de Moraes: Alexandre Ramagem (RJ), André Fernandes (CE), Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP), Eliézer Girão (RN), Filipe Barros (PR), Junio Amaral (MG), Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (SP), Marco Feliciano (SP), Silvia Waiãpi (AP) e Zé Trovão (SC).

Logo após a invasão aos prédios dos Três Poderes, 1.424 pessoas chegaram a ser detidas. Atualmente, a maior parte responde pelos atos em liberdade. Na última semana, chegou a 284 o número total de condenados pelo STF por participação nos atos antidemocráticos, a partir de denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

Mesmo que o PL tenha se mobilizado para aprovar a anistia aos condenados no 8 de Janeiro, a atuação de Bolsonaro no caso irritou alguns aliados. Deputados foram pegos de surpresa com um acordo feito entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ex-presidente e o chefe nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para tirar o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob o comando de Caroline de Toni (PL-SC), e atrasar sua tramitação, a fim de não prejudicar as articulações para a eleição da nova Mesa Diretora.

As negociações entre Bolsonaro e candidatos pouco alinhados à direita nas eleições municipais também acirraram os ânimos dentro da bancada. Em São Paulo, o ex-presidente apoiou formalmente o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas titubeou entre o aliado e o candidato Pablo Marçal (PRTB), favorito da militância. Em Curitiba, traiu de última hora a chapa de Eduardo Pimentel (PSD), à qual tinha indicado Paulo Martins (PL) de vice, em favor de Cristina Graeml (PMB).

Apoiadores mais ideológicos se queixaram para as lideranças do partido terem sido deixados de lado por Bolsonaro em detrimento a candidatos considerados mais “fisiológicos”. Só no Estado de São Paulo, cidades como Guarulhos, Taubaté, Americana, Pindamonhangaba e Guarujá experimentaram insatisfações do tipo.

Após o indiciamento desta quinta-feira, candidatos a substituir Bolsonaro em 2026 evitaram defesa enfática do ex-presidente, com exceção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caiado disse esperar o fim das investigações para comentar o caso.

Sobre o indiciamento na Operação Contragolpe, o criminalista Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa Jair Bolsonaro, diz que só vai se manifestar quando tiver acesso ao relatório final da Polícia Federal, para fazer “uma manifestação mais segura”. Quando o ex-presidente foi intimado a depor no inquérito, em fevereiro, ele se manteve em silêncio. Ao portal Metrópoles, nesta quinta, após o indiciamento, Bolsonaro afirmou que “a luta começa na PGR” e que não pode “esperar nada de uma equipe que usa criatividade”.

“É com grande responsabilidade que o Brasil recebe a presidência da COP 30”, afirma Marina Silva

 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, discursou neste sábado (23), durante a Plenária de Encerramento da COP 29, que aconteceu em Baku, capital do Azerbaijão. O Brasil recebeu a passagem de presidência para sediar a COP30 no próximo ano, em Belém, no Pará.

“É com grande senso de responsabilidade e cientes do enorme desafio coletivo que nos está sendo entregue, que o Brasil recebe do Azerbaijão a presidência designada da Conferência das Partes. Sabemos como chegamos até aqui e sabemos dos desafios que estão postos aqui para cada um de nós”, afirmou a ministra.

A representante brasileira destacou o peso da responsabilidade e a necessidade dos esforços globais para enfrentar a crise climática. Durante o momento decisivo para as negociações climáticas globais, Marina ressaltou que o trabalho da COP30 no Brasil será construído sobre décadas de negociações e compromissos climáticos, como o Acordo de Paris, a COP28, em Dubai, e a própria COP29, em Baku.

“O que precisamos alcançar na COP30 no Brasil a se realizar em plena Região Amazônica, será o resultado daquilo que durante mais de três décadas fomos capazes de tecer com os fios de nossos compromissos éticos e políticos”, ressaltou a ministra. “Aquilo que há de mais importante está colocado para cada um de nós, que é o equilíbrio da cadeia de vida na Terra, o equilíbrio do planeta. Tais tessituras vêm do acordo de Paris, do consenso dos Emirados Árabes Unidos, em Dubai, e do que fomos capazes de produzir aqui em Baku”, completou.

O Brasil foi oficialmente designado para sediar a COP30, marcada para ocorrer em Belém, no Pará, em 2025. Durante seu discurso, a ministra Marina Silva pediu maior colaboração diante da emergência climática. Para a ministra, o desafio da COP30 só será vencido com a colaboração de cada representante.

“A COP30 em Belém é realmente um grande desafio que só poderemos alcançar com o esforço e a colaboração de cada um de nós aqui representados”, ressaltou. Ela destacou, ainda, que é necessário chegar a um acordo aceitável na COP29. “Para que isso aconteça, é fundamental chegar a um resultado que seja minimamente aceitável para todos nós diante da emergência que estamos vivendo”.

Marina afirmou que a COP no Brasil será um marco para o país e para o mundo, mas reiterou a necessidade de colaboração entre os países e representações. “É fundamental que antes de chegarmos à COP30 possamos fazer um alinhamento interno dentro dos nossos países e entre cada um de nós”, enfatizou.

A ministra também destacou a Missão 1,5, proposta feita pelo Brasil na COP 28, em Dubai, para limitar a temperatura da Terra a 1,5 º C. Marina afirmou que o objetivo é fazer ajustes para que haja recursos financeiros suficientes para cumprir a missão, além de destacar o compromisso do Brasil em cumprir com a sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla em inglês).

“Aqui no Azerbaijão nossa principal tarefa é a de fazermos com que esse alinhamento tenha os recursos necessários, recursos financeiros, meios de implementação para cumprirmos com a Missão 1,5. Até a COP 30 nosso objetivo central é o de termos NDCs suficientemente ambiciosas para alcançar a missão 1,5”, salientou.

COP DAS COPs – Antes da próxima COP na Amazônia, de acordo com a ministra, é essencial buscar alinhamento dentro e entre cada país. Ela destaca, ainda, a importância de cooperação e solidariedade entre os países, reconhecendo que esses valores estão se tornando escassos no mundo. A ministra listou três pilares essenciais para toda a Conferência do Clima.

“Que possamos compreender que solidariedade, sentido de cooperação e confiança são as matérias-primas para o sucesso de qualquer COP, particularmente daquela que está sendo chamada de COP das COPs, onde cada um de nós estamos voltados com esperanças e com muitas expectativas para chegarmos lá com NDCs alinhadas com a missão 1,5”, disse a ministra.

Marina enfatizou que ações concretas e coordenadas precisam ser tomadas, diante da exigência da sociedade para que se chegue a um consenso e a um realinhamento de quem está no topo. “Que nos realinhemos para prosseguir a caminhada, com agudo senso de disposição, responsabilidade e urgência, pois somos a linha de frente das mudanças que pouparão a humanidade de muito sofrimento e garantirão o futuro da vida no planeta”, enfatizou.

DESAFIOS – Um dos desafios mencionados é fazer da COP30 um momento para restaurar aquilo que parece estar se perdendo, segundo a ministra. “Fazer da COP30, no território simbólico da Amazônia, o momento da vida para restaurar tudo aquilo que parece que estamos perdendo a cada situação extrema que estamos enfrentando, é um dos maiores desafios que temos pela frente”, ressaltou.

Encerrando sua fala, a ministra fez um apelo à cooperação e confiança como elementos indispensáveis para manter todas as formas de vida no planeta frente à crise ambiental. “Não há mais tempo a perder. Que possamos aprender com as fiandeiras da Amazônia e com todos os povos tradicionais do mundo que precisamos fiar e confiar para termos um lugar melhor para todas as formas de vida, inclusive a nossa, como seres humanos.”

NO CORAÇÃO DA AMAZÔNIA – O Brasil já é, oficialmente, a sede da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima. A COP30 irá reunir líderes mundiais, cientistas, organizações governamentais e representantes da sociedade civil para discutir ações para enfrentar a mudança do clima. Com investimentos de quase R$ 5 bilhões do Governo Federal, a cidade de Belém recebe obras para melhorar a infraestrutura que irão gerar mais emprego, impulsionar o turismo e dar mais qualidade de vida para os moradores do Pará.

Defesa de Braga Netto ressalta lealdade do general a Bolsonaro

 

A defesa de Walter Souza Braga Netto, general da reserva do Exército, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, divulgou nota neste sábado (23) dizendo que o general mantém lealdade ao ex-presidente da República. “Durante o governo passado foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis.”

Os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima, do escritório Prata Advocacia (sediado em Brasília), assinam a nota de Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, derrotada nas eleições de outubro de 2022.

Braga Netto é um dos 37 indiciados na última quinta-feira (21) pela Polícia Federal no inquérito sobre “associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado”. A PF apurou que uma das reuniões para tratar de suposto plano golpista para impedir a posse e matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes (STF) teria sido realizada na casa de Braga Netto em novembro de 2022.

Ao postar a nota em perfil na rede social X, Braga Netto afirma que “nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”

No dia do indiciamento, a defesa de Braga Netto reclamou da falta de acesso ao relatório entregue pela Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes e criticou o vazamento de informações do documento pela imprensa.

Leia a seguir a íntegra da nota:

A Defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto repudia veementemente a criação de uma tese fantasiosa e absurda em parte da imprensa de que haveria “um golpe dentro do golpe”.

Apesar do silêncio de muitos setores institucionais da nossa sociedade, o General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, General de Exército que comandou tropas do Comando Militar do Leste no RJ, a inédita Intervenção Federal na área de Segurança Pública no Estado do RJ e foi Chefe do Estado-Maior do Exército destaca que ao longo de sua trajetória, sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais.

Lembra, ainda que, durante o governo passado foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao Presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis.

A defesa do General Braga Netto acredita que a observância dos ritos do devido processo legal elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões.

Por fim, é vital levantar a questão a quem interessa este tipo de ilação e suposição fora do contexto do inquérito legal, que ainda não foi disponibilizado oficialmente para as defesas dos interessados.

Governo de Pernambuco inicia mutirão do Cuida PE para realização de mil procedimentos cirúrgicos

 

O Governo do Estado vai dar início, nesta segunda-feira (25), ao Mutirão de Cirurgias do Cuida PE, com abrangência em várias regiões do Estado. Pela iniciativa, serão oferecidos, através da Secretaria Estadual de Saúde (SES), mil procedimentos cirúrgicos em diversas especialidades até o último dia da ação, em 8 de dezembro. A iniciativa tem objetivo de reduzir as filas e o tempo de espera por cirurgias eletivas de média e alta complexidade no Estado.

“Estamos trabalhando para alcançar uma maior redução no tempo de espera por cirurgias no nosso Estado, uma das demandas mais necessitadas da população. Vamos conseguir realizar mil procedimentos neste mutirão, um passo importante para a saúde das pessoas que estão precisando. É assim que levamos dignidade para pernambucanos e pernambucanas”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

Durante o período do mutirão, serão realizados vários procedimentos, como o de vesícula, hernias, laqueadura, vasectomia, cirurgias de joelho, além de intervenções para retirada de útero e miomas e cirurgias dermatológicas. “Esse mutirão é muito importante, porque vai ampliar os procedimentos, diminuindo ainda mais essas filas de espera”, explicou a secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti.

A marcação dos procedimentos é feita por meio da Secretaria de Regulação, através da Central de Marcação de Consultas e Exames (CMCE), que organiza a distribuição das cirurgias conforme a necessidade de cada paciente e a disponibilidade de recursos. As intervenções serão realizadas nos hospitais credenciados da Rede Complementar, hospitais geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSS) e em alguns hospitais regionais, presentes em todas as Gerências Regionais de Saúde (Geres) do Estado, garantindo que a ação beneficie pessoas de diferentes localidades de Pernambuco.


Fernando Monteiro comemora chegada da duplicação da BR-232 no Sertão

 

O deputado federal Fernando Monteiro começou o sábado comemorando mais uma conquista para o Sertão Pernambucano. Está no Diário Oficial de hoje a licitação para o projeto de duplicação da BR-232, no trecho entre Arcoverde e Serra Talhada. 

Em agosto de 2023, às vésperas do anúncio oficial do Novo PAC, o parlamentar foi pessoalmente até o presidente Lula e levou às mãos do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do ministro dos Transportes, Renan Filho, o pedido para a inclusão desta obra já naquela primeira etapa do Plano de Aceleração do Crescimento.

Ao lado da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, e do prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel, o deputado defendeu a urgência da obra e sua importância estratégica para o desenvolvimento do Sertão de Pernambuco. Naquela oportunidade, diante do pedido de Fernando Monteiro, ambos os ministros asseguraram que o trecho de 127 quilômetros seria então incluído. Dias depois, no evento de lançamento no Novo PAC em Pernambuco, Rui Costa anunciou, publicamente, a obra. 

Conforme a governadora Raquel Lyra, a previsão para a conclusão do projeto é de 10 meses. Em seguida, a obra será licitada para ser, imediatamente, iniciada. 

“O desenvolvimento do interior depende diretamente da infraestrutura de nossas estradas e a duplicação da BR-232 é um sonho de todos. A chegada dessa obra no Sertão representa a esperança e a certeza de um novo momento para os sertanejos”, completa o deputado. “Toda caminhada começa com um primeiro. Esse está dado”, comemora.

Bolsonaro ironiza golpe e volta a atacar Moraes

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou, neste sábado (23), o inquérito da Polícia Federal que apura uma tentativa de golpe após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, no qual foi indiciado. Em uma live no perfil do ex-ministro do Turismo de seu governo, Gilson Machado, o político ironizou as investigações, que chamou de “chifre em cabeça de cavalo” e afirmou que as prisões de militares esta semana foram injustas.

“Uma coisa absurda essa história do golpe. Vai dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Não fique botando chifre em cabeça de cavalo. (…) Golpe agora não se dá mais com tanque agora, se dá com táxi. E parece que o sequestro não saiu porque não tinha táxi na hora. É uma piada essa PF do Alexandre de Moraes”, afirmou Bolsonaro, que está em São Miguel dos Milagres (AL) a convite do ex-ministro e andou pelas ruas da cidade neste sábado.

O ex-gestor público criticou ainda as prisões dos quatro militares nesta terça-feira, que estavam envolvidos na trama. Na terça-feira, foram presos o general da reserva Mário Fernandes, e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrantes dos “Kids pretos” — membros das Forças Especiais. Além dos militares, o policial federal Wladimir Matos Soares também foi detido.

Bolsonaro e outras 36 pessoas, a maioria militares, foram indiciados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa. Na live, ele também criticou a prisão de quatro militares envolvidos na mesma trama. 

“Esses que estão sendo presos injustamente agora, de forma preventiva, não encontra um só respaldo da lei que fala da preventiva para prender esses quatro oficiais”, disse o ex-presidente, que também tratou de outros temas na live, como a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o jogo do Palmeiras contra o Atlético Goianiense e sua derrota nas urnas no Nordeste no último pleito.

Plano Golpista

Segundo investigação da PF, o plano de tomar o poder e manter Bolsonaro na presidência envolvia matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no fim de 2022.

O documento com o planejamento dos assassinatos, batizado de “Punhal verde amarelo”, foi impresso no Palácio do Planalto pelo então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general Mário Fernandes, que foi preso e indiciado. A investigação aponta que, em 16 de dezembro de 2023, o militar fez seis cópias do arquivo, o que, para os investigadores, indica que seriam distribuídas em uma reunião.

Registros de entrada do Palácio da Alvorada do dia seguinte, 17 de dezembro, mostram que Mário Fernandes foi um dos visitantes da residência oficial da Presidência, onde Bolsonaro ficou recluso após perder as eleições para o presidente Lula. No mesmo dia, o ex-assessor especial Filipe Martins, que, segundo a delação de Cid foi um dos mentores de uma minuta golpista, também esteve no local no mesmo dia.

Os militares presos na terça-feira são chamados de “kids pretos”, porque integravam as Forças Especiais do Exército. A investigação da PF indica que os kids pretos utilizaram conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas durante os meses de novembro e dezembro de 2022.

A defesa do ex-presidente tem dito que Bolsonaro “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”. Na primeira manifestação após o indiciamento, Bolsonaro criticou Moraes em declaração ao portal Metrópoles. Em entrevista ao GLOBO há duas semanas, ele disse que houve debates sobre a decretação de um estado de sítio no país, mas afirmou que “não é crime discutir a Constituição”.

21 novembro 2024

IF SERTÃO PE - CAMPUS OURICURI ABRE INSCRIÇÕES PARA VI SEMANA DE HUMANIDADES E II SEMANA DE LINGUAGENS

 


O campus Ouricuri do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão-PE) convida toda a sociedade do Sertão do Araripe para a VI Semana de Humanidades e II Semana de Linguagens, que acontecerá nos dias 04, 05 e 06 de dezembro. Com o tema central “AbertaMente: questionando paradigmas, promovendo revoluções e ressignificando discursos”, o evento promete estimular a reflexão e o debate sobre temas relevantes para a sociedade.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 29 de novembro através do link: https://suap.ifsertao-pe.edu.br/eventos/inscricao/517/.

A programação completa do evento consta de uma série de atividades como palestras, mesas-redondas, oficinas e apresentações artísticas, todas com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes.

Sobre o tema

O tema central “AbertaMente” convida a todos a questionarem ideias preconcebidas e a buscar novas perspectivas sobre os mais diversos temas. A proposta é promover um espaço de diálogo e reflexão sobre as transformações culturais e sociais que estamos vivenciando.

Como participar

Para participar do evento, basta realizar a inscrição no link indicado acima. A inscrição é gratuita e aberta ao público.

Da ASCOM

JUNTOS PELA SEGURANÇA - GOVERNO DE PERNAMBUCO INICIA FORMAÇÃO DE 335 NOVOS BOMBEIROS MILITARES

 

Em mais uma ação de reforço à segurança pública do Estado, a governadora Raquel Lyra comandou, na manhã desta terça-feira (19), a abertura da aula inaugural do curso de formação dos 335 aprovados no concurso do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE). A solenidade, realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, marcou o início da última etapa do certame, na qual 35 alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO) e 300 do Curso de Formação e Habilitação de Praças (CFHP) passarão por treinamento. A previsão é de que a primeira turma seja concluída em junho de 2025. A vice-governadora Priscila Krause também esteve presente.

“O Juntos pela Segurança cumpre mais uma de suas etapas, que é o recompletamento das nossas forças operacionais de polícia. Nosso time tem se dedicado todos os dias a fazer de Pernambuco um estado mais seguro e que os nossos servidores tenham mais condições de exercer a sua atividade. Temos feito o maior investimento da história no Corpo de Bombeiro Militar de Pernambuco, não só trazendo para cá novos bombeiros militares, mas também garantindo equipamentos necessários para que eles possam exercer a sua atividade da melhor forma possível”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Esta turma faz parte de um total de 7.013 profissionais que reforçarão as forças de segurança do Estado. Destes, 660 servirão ao Corpo de Bombeiros — 335 já contemplados hoje no curso de formação —, 5.250 irão para a Polícia Militar, 890 para a Polícia Civil e 213 para Polícia Científica. Na próxima semana, o Governo de Pernambuco dará início ao curso de formação para 160 futuros policiais militares.

O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, destacou que Pernambuco dá um passo muito importante com o início da formação. “A sociedade aguardava esse aumento de efetivo no Corpo de Bombeiros. Esses alunos estão em um momento de realização muito grande, tanto para eles quanto para a família, mas principalmente para a sociedade de Pernambuco, que em breve receberá 335 novos bombeiros”, afirmou o titular da pasta.

Os cursos de formação do Corpo de Bombeiros têm duração de aproximadamente um ano para os oficiais e sete meses para os praças. Os alunos desenvolverão habilidades em áreas como combate a incêndios, salvamentos, atendimento pré-hospitalar e atividades técnicas.

“O governo vem nos apoiando muito. Nós passamos um longo tempo sem esse reforço, o que gerou uma situação de déficit de efetivo. Então esse complemento é vital, não só para a manutenção dos nossos grupamentos, mas também é uma abordagem de crescimento no futuro próximo”, pontuou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Francisco Cantarelli.

O aluno do Curso de Formação de Oficiais, Felipe Távora Rocha, de 28 anos, mora no Recife e externou a emoção do momento. "Alegria define o que estou sentindo. Cada um sabe o que passou, tudo o que precisou abdicar para estar aqui. Foram noites de estudo e bastantes treinamentos para a prova física. Para todos, é um sonho que vai se concretizar ao final desses meses de formação e, no final, todos vão conseguir exercer com excelência essa nobre missão do Corpo de Bombeiros”, celebrou.

Também estiveram presentes os secretários estaduais Coronel Hercílio Mamede (Casa Militar) e Ana Maraíza (Administração); e o comandante da Polícia Militar de Pernambuco, Coronel Ivanildo Torres.

Paulo Câmara, o candidato de Lula

 

Ouvi em Brasília, nos últimos dias, que a sucessão da governadora Raquel Lyra (PSDB), em 2026, pode ter um ingrediente novo e explosivo: o PT fora do palanque de João Campos, natural e provável candidato a governador pelo PSB.

A legenda petista, segundo o que foi soprado nos meus ouvidos, lançaria uma candidatura própria – o ex-governador Paulo Câmara, hoje na presidência do Banco do Nordeste, em Fortaleza, por delegação pessoal do presidente Lula.

Principal liderança do PT no Estado, o senador Humberto Costa iria à reeleição na chapa de Paulo Câmara, que seria, naturalmente, o palanque de Lula em Pernambuco. A tese, que a princípio pode parecer uma maluquice, é baseada no fato de que nem João nem Raquel estariam dispostos a bancar o palanque de Lula.

Tudo em razão do Governo Federal, sob o comando de Lula pela terceira vez, não ter encontrado ressonância na sociedade brasileira. Os mesmos que me sopraram a notícia ressaltam que João já não assumiu Lula na campanha da sua reeleição no Recife, o que teria irritado profundamente as forças mais lulistas no Estado.

Quanto à Raquel, a governadora está buscando a travessia para o PSD, partido aliado ao Planalto, em busca de construir um palanque lulista no Estado, iludida com a tese de que o presidente teria dois palanques no Estado. Acontece que se a tucana andar por esse caminho, perderá os votos dos bolsonaristas.

Sendo assim, sua reeleição ficaria mais difícil ainda. Em 2022, na eleição de segundo turno contra Marília Arraes (SD), a quem derrotou, Raquel não assumiu lado na corrida presidencial – nem no palanque de Lula nem tampouco o de Bolsonaro. Ganhou fácil pela adesão em massa dos bolsonaristas.

Mas 2026 abre um cenário bem diferente. Na política, a história não se repete. Raquel pode até fazer a travessia do PSDB para o PSD, mas o palanque de Lula no Estado, com a possibilidade de não ser o de João Campos, será único – o do ex-governador Paulo Câmara, que irá se filiar ao PT.