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05 fevereiro 2021

Produção de veículos cai 4,6% de dezembro para janeiro, diz Anfavea

 

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A produção de veículos no país caiu 4,6% em janeiro na comparação com dezembro de 2020, ao passar de 209,3 mil unidades para 199,7 mil. Comparada à produção de janeiro de 2020, quando foram produzidas 191,7 mil unidades, houve aumento de 4,3%. Os dados foram divulgados hoje (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Apesar das dificuldades foi um bom número. Temos falado que a logística tem feito um trabalho excepcional porque ainda temos descompasso e dificuldades e fomos capazes de produzir um bom número para janeiro. Foi menor do que dezembro, mas melhor que janeiro de 2020, considerando todas as circunstâncias”, disse o presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes.

Segundo os dados, as vendas caíram 29,8% em janeiro, com o licenciamento de 171,1 mil unidades ante as 244 mil comercializadas em dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, quando foram vendidas 193,5 mil unidades, a retração foi de 11,5%.

“Janeiro normalmente é um mês mais fraco para o setor, já que dezembro termina em um patamar mais alto todos os anos. É uma queda importante e estamos atentos, mas estamos comparando dados entre janeiros que tiveram com dias úteis diferentes. De qualquer forma, comparada a dezembro, a queda é  importante. Vamos acompanhar mais para frente porque ainda não dá para dizer que tem mudança relevante só a partir de um mês”, analisou Moraes.

As exportações chegaram a 25 mil unidades em janeiro deste ano, 34,8% a menos do que o registrado em dezembro, quando foram comercializadas no mercado externo 38,4 mil unidades. Na comparação com janeiro do ano passado, quando as exportações foram de 20,5 mil veículos, houve aumento de 21,9%. “Número bom para a exportação considerando o cenário, com pandemia na América Latina”.

De acordo com a Anfavea, o emprego em janeiro foi de 103,4 mil postos de trabalho no setor de autoveículos, o que representou um aumento de 2,1% em relação a dezembro (101,2 mil). Com relação a janeiro do ano passado, quando eram 107,2 mil vagas, houve queda de 3,5%. 

“Grande parte do acréscimo neste ano é por conta das montadoras ligadas a veículos comerciais, que voltaram a contratar. Boa parte dessas contratações são temporárias, com prazo determinado. Isso indica alento, mas certa preocupação sobre quão firme será a demanda num futuro próximo. Nós torcemos para que o emprego temporário seja transformado em permanente”, disse Moraes.

Anvisa retira obrigação de testes no Brasil para autorização de vacina

 

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nessa quarta-feira (3) o fim da exigência de estudos da fase 3 em andamento no Brasil para autorização emergencial de vacinas no país. Esta é a principal mudança trazida na atualização do guia para uso emergencial de imunizantes contra a covid-19. São os estudos da fase 3 que mostram o percentual de eficácia da vacina, quantas doses devem ser aplicadas, além da avaliação de eventuais reações adversas.

“Essa atualização faz parte da estratégia regulatória do Brasil de favorecer acesso. Ela está apartada de qualquer discussão que seja fora do âmbito técnico, para que o Brasil garanta que tenha acesso a vacinas com qualidade, eficácia e segurança”, disse a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, durante coletiva de imprensa para comunicar as alterações.

Com a mudança, a norma da Anvisa segue exigindo estudo de desenvolvimento clínico da vacina na fase 3, mas agora ele não precisa estar sendo conduzido no Brasil. O prazo de análise para vacinas sem estudo de fase 3 desenvolvido no Brasil será de até 30 dias.

No caso de fase 3 realizada no exterior, caberá ao laboratório requerente apresentar os dados brutos do estudo, fazer o acompanhamento dos participantes dos testes para avaliação de eficácia por, pelo menos, um ano e apresentar demonstração de que os estudos pré-clínicos e clínicos foram conduzidos conforme as diretrizes aceitas nacional e internacionalmente.

Fonte: Waldiney Passos

OMS alerta para impacto da pandemia no tratamento do câncer

 

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa alertou hoje (4) para o impacto da pandemia de covid-19 no tratamento do câncer, que considerou catastrófico, apontando interrupções nos serviços em um terço dos países da região.

“O impacto da pandemia sobre o câncer na região é catastrófico”, disse o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, no Dia Mundial do Câncer.

Entre os 53 países da região para a OMS (incluindo vários da Ásia Central), um em cada três países interrompeu parcial ou totalmente os seus serviços oncológicos por causa da mobilização contra a pandemia e das restrições de viagens.

“Alguns países tiveram escassez de medicamentos anticancerígenos e muitos registraram queda significativa em novos diagnósticos de câncer, mesmo em países mais ricos”, observou Kluge, em comunicado, atribuindo o agravamento das desigualdades à crise económica.

Na Holanda e na Bélgica, durante o primeiro confinamento na primavera de 2020, o número de casos diagnosticados caiu de 30% a 40% e no Quirguistão caiu 90% em abril de 2020, disse o diretor.

A OMS prevê que os atrasos no diagnóstico e tratamento no Reino Unido levem a um aumento de 15% nas mortes por câncer colorretal e 9% por câncer de mama nos próximos cinco anos.

Na Europa, o câncer, o diabetes e as doenças respiratórias crónicas são responsáveis por mais de 80% das mortes a cada ano.

A OMS pretende mobilizar novamente as autoridades, com uma iniciativa focada especialmente na prevenção, detecção precoce e acesso para todos ao diagnóstico e tratamento.

Produção de açúcar cresce 10,17% em Pernambuco

 

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As usinas pernambucanas produziram 743,07 mil toneladas de açúcar até a primeira quinzena de janeiro. O volume representa um crescimento de 10,17% em relação ao mesmo período da safra anterior, conforme números publicados pelo Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).

De acordo com o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, os números da safra no estado têm acompanhado o perfil nacional. Iniciada em setembro do ano passado, a safra deve seguir até o próximo mês em seis das 13 usinas em funcionamento. A projeção é que sete usinas encerrem a moagem na segunda quinzena de fevereiro.

Mais da metade do açúcar produzido no estado é do tipo refinado, com 439,73 mil toneladas. A produção de açúcar cristal atingiu 141,64 mil toneladas e a de VHP para exportação, 161,7 mil toneladas. No mesmo período, quando foram moídas 9,93 milhões de toneladas de cana, as empresas produziram 290 milhões de litros de etanol.

O sindicato ressalta que a distribuição de chuvas de setembro a novembro, os meses de colheita, não foi favorável à produção no ano passado. “Foram registrados volumes entre 1.100 mm e 1.900 mm em diversas regiões das zonas da Mata”, afirma.

Apesar dos índices pluviométricos desfavoráveis em 2020, a previsão para a safra atual é de uma moagem de 12,4 milhões de toneladas de cana, volume um pouco menor do que as 12,52 milhões de toneladas da temporada anterior. Estes valores, segundo a entidade, não consideram a matéria-prima destinada à produção de bebidas.

Ministério da Saúde negocia entrega de 30 milhões de doses até março

 

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Diante da dificuldade em ampliar a oferta de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dispensou a necessidade de ensaios clínicos de fase 3 no Brasil para autorizar o uso emergencial de vacinas no país, desde que os estudos tenham sido realizados em outros países. A retirada do pré-requisito pode beneficiar a vacina russa SputnikV, produzida no Brasil pela União Química. A empresa protocolou um pedido para uso emergencial da vacina em 16 de janeiro, mas teve os documentos negados por não atender a todas as exigências regulatórias. Após o anúncio da Anvisa, o Ministério da Saúde informou que negocia a aquisição de 30 milhões de doses prontas, sendo 10 milhões da iniciativa russa e 20 milhões da indiana Covaxin, para entrega até março.


O avanço nas tratativas foi possível por permitir que empresas que têm imunizantes com testes de fase 3 em outro país também possam solicitar esse uso. Neste caso, a Anvisa dispõe de até 30 dias para dar uma resposta, prazo 20 dias maior do que o fornecido para a análise de iniciativas testadas em território nacional.


Por mais que a mudança gere uma expectativa maior em relação à Sputnik V, devido aos recentes anúncios de 91,6% de eficácia, a Anvisa garante que a decisão não foi baseada em nenhum pleito de empresas, do governo ou do Ministério da Saúde. “A atualização desse guia vem junto de estratégias que viemos discutindo para facilitar o acesso [à vacinas] no Brasil”, afirmou a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas. A farmacêutica citou o portfólio de vacinas ofertadas pelo mecanismo Covax Facility, que envolve imunizantes sem estudo clínico no Brasil, como ponto que influenciou na decisão.
“Algumas das vacinas que, lá estão, não têm desenvolvimento clínico no Brasil. Isso foi uma das reflexões que nós fizemos nesse processo. São vacinas sem desenvolvimento clínico no Brasil, entretanto, que seguiram as diretrizes semelhantes às do Brasil”, explicou.
A agência ressalta que a condução clínica em humanos continua sendo necessária. A novidade é que elas não precisam acontecer necessariamente no Brasil, mas preferencialmente. “É preciso ficar claro a importância de ter estudos fase 3 conduzidos em andamento e com resultados minimamente que mostram aquele percentual de eficácia acordado internacionalmente de 50%, porque é por eles que nós conseguimos saber quais são as reações adversas que a vacina pode causar, qual o regime e o intervalo de doses”, explicou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.
Aos laboratórios que desejam entrar com o pedido de uso emergencial mesmo sem os testes em voluntários brasileiros, é necessário agendar uma reunião prévia com a agência e apresentar um briefing, para já promover um alinhamento inicial. Há, ainda, a exigência de requisitos como fornecimento de todos os dados, incluindo os brutos, e não só de compilados (leia quadro ao lado).
Ofertas ao PNIAté o momento, e aos moldes das regras anteriores para concessão de uso emergencial, somente as vacinas da Oxford/AstraZeneca e a CoronaVac estão em uso no Brasil. Ambas realizam testes de fase 3 no país desde o ano passado. Apesar da vantagem regulatória, as duas únicas vacinas contra a Covid-19 já incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI) ainda dependem da importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para poder finalizar as doses e distribuí-las.
Do outro lado, a Sputnik V já teve a tecnologia incorporada pela farmacêutica União Química, que garante produção autônoma com capacidade de oito milhões de doses por mês. O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) do imunizante é produzido em Brasília e a fábrica de fracionamento e envase das doses fica em Guarulhos (SP). Para o diretor de Negócios Internacionais da União Química, Rogério Rosso, a produção nacional faz com que o país seja “menos dependente de importações e da disponibilidade de imunizantes por parte dos laboratórios internacionais”.
NegociaçõesA alteração nas regras do uso emergencial foi interpretada como uma saída, endossada pelo governo federal, para que a Sputnik V ganhe espaço no Brasil, diluindo o protagonismo da CoronaVac que, atualmente, representa 90% da oferta em território brasileiro. O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, tem manifestado interesse na compra. “Se a Anvisa aprovar, a gente vai comprar a Sputnik. Tem um ‘cheque’ meu, assinado em dezembro, de R$ 20 bilhões para comprar esse material”, disse a jornalistas no último sábado.
Integrantes do Ministério da Saúde se reúnem amanhã com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputinik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a compra de doses prontas. “A farmacêutica russa adiantou à pasta que, se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de 10 milhões de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA e 8 milhões de doses no Brasil”, informou a pasta, por meio de nota oficial. Já a companhia indiana indica a oferta de 8 milhões de unidades ainda em fevereiro e outras 12, em março.
Embora os diretores da Anvisa assegurem que a decisão não teve relação com pleito do governo, ou de empresas, a agência vinha sendo pressionada por governadores e parlamentares a liberar o uso emergencial da Sputnik V, que poderá ser beneficiada com a mudança do guia da agência. Ontem mesmo o partido Rede Sustentabilidade pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Anvisa explique a razão pela qual os estudos fase 3 da vacina russa precisavam ser feitos no Brasil.
Brasil terá menos doses de consórcioNo mesmo dia em que tornou mais fácil a produção de vacinas no país, o governo federal fechou acordo para adquirir, no primeiro semestre, 10,7 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 por meio do consórcio internacional Covax Facility. Esse número, no entanto, é inferior às remessas que serão enviadas a outros países emergentes incluídos na negociação multilateral.
Com aproximadamente 212 milhões de habitantes — contingente semelhante ao da população brasileira — o Paquistão irá receber 60% mais doses do que o Brasil. O montante definido pelo Covax é de 17,2 milhões de unidades. No entanto, em relação à gravidade da doença, os números brasileiros são substancialmente mais alarmantes. Enquanto mais de 226 mil brasileiros perderam a vida pela Covid-19, no Paquistão, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins, 11,8 mil pessoas morreram em decorrência da doença. É quase 20 vezes menos fatalidades do que o Brasil.


Com uma estimativa populacional de 206 milhões de habitantes, a Nigéria receberá 16 milhões de doses. Já Bangladesh, com 164,7 milhões de habitantes, terá acesso, neste primeiro momento, a 12,8 milhões de unidades. Quem também recebe mais quantidade de vacinas é a Indonésia: 13,7 milhões. Mas o país tem população superior ao Brasil, com 273,5 milhões de pessoas. A cota indonésia atende a praticamente a mesma proporção que a brasileira.


O Covax justifica a divisão das doses em questões como vulnerabilidade e gravidade da pandemia. Todos os países receberão, neste primeiro momento, pelo menos o suficiente para atender 3% da população. Ontem, o diretor-adjunto da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, disse não ter uma data específica para o fornecimento das doses a nenhum país. De acordo com ele, só é possível enviar os imunizantes quando houver acordo firmado em detalhes com os produtores das vacinas, ou após concluir todas as avaliações necessárias no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É uma logística bastante complexa”, disse, ao justificar a dificuldade em estabelecer datas com cada país.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que deve receber as doses prometidas pelo Covax “nos próximos dias”, também sem data. “No acordo celebrado, a entrega será dividida em duas etapas, sendo a primeira com mínimo de 25% de doses”, pontuou.


O Covax Facility é uma cooperação internacional da OMS, e coordenado pela Aliança Gavi, com o objetivo de fomentar a produção de imunizantes contra a Covid-19 e garantir o acesso igualitário à imunização, independentemente do nível de renda do país. O consórcio é formado por 191 países, com a participação do Brasil.

Fonte: DP

04 fevereiro 2021

Deputados de Pernambuco eleitos para Mesa Diretora da Câmara defendem pacificação do Legislativo

 André de Paula (PSD) foi eleito segundo vice-presidente, Luciano Bivar (PSL) ficou a primeira-secretaria e Marília Arraes (PT), com a segunda-secretaria.

André de Paula, Bivar e Marília Arraes foram eleitos para fazer parte da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados — Foto: Arte/G1 PE


Três representantes de Pernambuco foram eleitos, nesta quarta (3), para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em Brasília: André de Paula (PSD) é o segundo vice-presidente, Luciano Bivar (PSL) o primeiro-secretário e Marília Arraes (PTa segunda-secretária. Para eles, o desejo é de "pacificação" do Legislativo e avanço nas pautas de "interesse do país"
A escolha dos integrantes da Mesa Diretora ocorreu um dia depois da eleição do novo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). Ele teve 302 votos, na segunda (1º), vencendo o candidato Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Advogado, André de Paula, de 59 anos, é o presidente estadual do PSD. Está no sexto mandato de deputado federal, sendo que dois foram em eleições pelo extinto PFL, atual DEM. Ele também atuou como secretário das Cidades em governos do PSB em Pernambuco.

Para o parlamentar, a eleição de três representantes de Pernambuco para uma Mesa Diretora com sete titulares é um “fato a ser comemorado”.

André de Paula recebeu a indicação da bancada para assumir o cargo de direção e acredita que a atual Legislatura será importante para a "pacificação" da Câmara dos Deputados.

"Uma das missões é a pacificação do Legislativo. Acredito que temos todas as condições para fazer essa harmonia na Câmara e no Senado e entre os poderes", declarou.

O deputado André de Paula (PSD-PE) foi escolhido o segundo vice-presidente da Câmara  — Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

O deputado André de Paula (PSD-PE) foi escolhido o segundo vice-presidente da Câmara — Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

Para o parlamentar, seu trabalho ao longo dos anos foi reconhecido na Câmara. “Tenho um perfil de conciliação e acredito que teremos todas as condições de conseguir a harmonia no Legislativo”, declarou.

Com o olhar voltado para o estado, o deputado acredita que será relevante trabalhar com os líderes de bancadas, também pernambucanos, para buscar apoio para as administrações locais. “Vamos trabalhar em parceria com o governo e com as prefeituras, disse.

Marília Arraes (PT-PE) foi eleita para a segunda-secretaria da Câmara dos Deputados — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Marília Arraes (PT-PE) foi eleita para a segunda-secretaria da Câmara dos Deputados — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Aos 36 anos, em seu primeiro mandato de deputada, Marília Arraes foi a única integrante da Mesa que teve de disputar o cargo. Ela venceu João Daniel (PT-SE), em segundo turno de votação.

Marília Arraes, que perdeu a disputa para a prefeitura do Recife, em 2020, para o primo João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos, será uma das três mulheres na Mesa Diretora.

Ela é, atualmente, a única deputada federal mulher eleita por Pernambuco. Na segunda-secretaria da Câmara, ela vai cuidar das relações internacionais e dos passaportes diplomáticos dos parlamentares.

Advogada, Marília disse que uma das metas é a "pacificação" da Câmara dos Deputados, embora acredite que haverá obstáculos. "São três mulheres na Mesa e isso é muito importante para o que devemos fazer", afirmou.

Para a parlamentar, é preciso avançar nas pautas de interesse-geral para a sociedade, fugindo de assuntos de costumes, defendidos pelo Palácio do Planalto. "Os assuntos de costumes são uma cortina de fumaça. E isso é negociado pelo Centrão com o governo", observou.

Para Marília, uma questão relevante é a reforma tributária, que deve avançar na Câmara. "Precisamos fazer com essa reforma atinja o objetivo, que é superar as desigualdades sociais e evitar que ricos fiquem ainda mais ricos", disse.

Sobre a eleição de três representantes e Pernambuco para Mesa, Marília Arraes afirmou que é um motivo para comemorar. "O estado recupera a relevância política no cenário nacional", declarou.

Deputado Luciano Bivar agora é o primeiro-secretário da Câmara  — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Deputado Luciano Bivar agora é o primeiro-secretário da Câmara — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, de 76 anos, está no segundo mandato na Câmara dos Deputados. Ex-dirigente de futebol e administrador de empresas, ele liderou o partido durante a campanha presidencial de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro à presidência da República.

Em 2019, o parlamentar foi investigado pela Polícia Federal por causa de denúncias de candidaturas laranja. A candidata a deputada federal Lourdes Paixão, que não se elegeu, teve as contas reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE).

A primeira-secretaria, considerada a “prefeitura” da Câmara, é responsável pela administração da Casa. Entre as atribuições, está a decisão de como serão usados os recursos.

O G1 entrou em contato com a assessoria do parlamentar e solicitou uma entrevista. Por meio de nota, enviada às 19h20, o deputado se posicionou sobre a eleição na Mesa.

Ele disse que a Câmara precisa ter um "funcionamento perfeito com as secretarias e as vice-presidências". Afirmou, ainda, que tem a convicção de que a "casa caminha bem".

Nos últimos dois anos, Luciano Bivar ocupou o cargo de segundo vice-presidente. No período, substituiu o presidente e o primeiro vice-presidente e examinou os pedidos de ressarcimento de despesa média dos deputados.

Confira os eleitos:

Primeiro vice-presidente: Marcelo Ramos (PL-AM)

Substitui o presidente e elabora pareceres sobre projetos de resolução.

Segundo vice-presidente: André de Paula (PSD-PE)

Substitui o presidente ou o 1º vice e examina os pedidos de ressarcimento de despesa médica dos deputados.

1º secretário: Luciano Bivar (PSL-PE)

É responsável pelo gerenciamento do orçamento da Câmara, aprovando, por exemplo, obras e reformas.

2º secretário: Marília Arraes (PT-PE)

Trata de assuntos pertinentes a passaportes diplomáticos.

3º secretário: Rose Modesto (PSDB-MS)

Autoriza reembolso de passagens aéreas e analisa pedidos de licença e justificativas de faltas.

4ª secretária: Rosângela Gomes (Republicanos-RJ)

Supervisiona a concessão de apartamentos funcionais e o pagamento de auxílio-moradia aos deputados.

Suplentes, que substituem os titulares nas ausências e participam de reuniões da Mesa:

  • Eduardo Bismarck (PDT-CE)
  • Alexande Leite (DEM-SP)
  • Gilberto Nascimento (PSC-SP)
  • Cassio Andrade (PSB-PA)

Pernambuco libera volta às aulas presenciais para as redes estadual e municipais a partir de 1º de março

 Retomada ocorre no dia 1º para estudantes do sexto ao nono ano; dia 8 do mesmo mês, para alunos do primeiro ao quinto ano, e no dia 15, para o ensino infantil. Anúncio foi feito nesta quarta-feira (3).


Pernambuco liberou o retorno gradual das aulas presenciais nas redes públicas estadual e municipais para os estudantes do ensino fundamental e infantil. A retomada ocorre a partir de 1º de março, um ano depois da suspensão total devido à pandemia. 

O retorno das aulas acontece em três etapas, uma a cada semana, e será opcional para os pais que decidirem enviar os filhos às escolas.

A retomada, segundo o governo, ocorre em 1º de março para os alunos entre o sexto e nono ano. No dia 8 do mesmo mês, voltam os estudantes do primeiro e quinto ano. A partir do dia 15 de março, a autorização é para o ensino infantil.

"Tivemos uma reunião com os secretários municipais de educação, apresentamos um cronograma de retomada das aulas presenciais, com protocolos validados pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19. Desde o dia 22 de fevereiro, nossos professores já estarão na escola", afirmou o secretário de Educação e Esportes, Marcelo Barros.

A autorização é válida para as redes municipais de ensino e para as escolas da rede estadual que têm alunos de ensino fundamental e infantil. Na rede estadual, os alunos do ensino médio voltam às aulas no modelo híbrido, com aulas na internet e presenciais, na quinta-feira (4).

A rede particular de ensino, por sua vez, foi autorizada a retomar desde outubro, com calendário letivo próprio.

Segundo o secretário, todas as escolas deverão adotar medidas para evitar aglomerações, como a saída escalonada de estudantes das salas.

Em escolas em que os estudantes têm necessidade de uso do transporte público, as aulas deverão ser realizadas com horários de entrada e saída fora do período de pico.

"Os estudantes vão receber um kit com máscaras e os professores, além das máscaras, receberão os protetores faciais. Além disso, será verificada a temperatura de todos que estiverem chegando à escola. Nas escolas da rede estadual, foram instalados lavatórios de mão, depósitos de álcool em gel, sinalização e placas educativas sobre a obrigatoriedade do distanciamento social e uso de máscaras", disse o secretário.