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02 fevereiro 2021

Bolsonaro celebra vitória de Lira com foto nas redes sociais


 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou uma foto ao lado de seu aliado, deputado Arthur Lira (PP-AL), eleito na noite desta segunda-feira (1º) o novo presidente da Câmara dos Deputados.


"Arthur Lira é eleito (302 votos em 513 possíveis), em primeiro turno, para presidir a Câmara para o biênio 2021/22", escreveu Bolsonaro nas rede sociais, ao lado da fotografia.

Com o apoio do Palácio do Planalto, Lira foi eleito em primeiro turno para comandar a casa. Ele recebeu 302 votos e superou Baleia Rossi (MDB-SP), que recebeu o apoio de 145 parlamentares.

Bolsonaro também comemorou na noite desta segunda a vitória de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que venceu a eleição para a presidência do Senado.
O êxito de Lira é uma vitória para Bolsonaro. O adversário do líder do centrão, Baleia Rossi, teve sua candidatura arquitetada pelo agora ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Maia é considerado um adversário pelo Planalto e é acusado por Bolsonaro e por seus aliados de ter travado a pauta governista no Congresso.

Saiba quem é Arthur Lira, novo presidente da Câmara que construiu base para Bolsonaro

 


O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), 51, chega à presidência da Câmara após dois anos de articulação e graças ao apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para alcançar o posto mais alto da Casa.


Parlamentar de terceiro mandato e um dos expoentes do chamado centrão, Lira ensaiou uma candidatura em 2019, quando tentou montar um grupo de apoio para se contrapor a Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Naquela ocasião, porém, o deputado, líder do PP, falhou em arregimentar votos suficientes para vencer Maia, que presidiria a Câmara pela terceira vez.

Na época, Lira abriu mão de se lançar candidato, deixando o caminho livre para o deputado do DEM. Dirigentes do PP contam que a opção de Lira por desistir da candidatura passou por um acordo para que o seu partido pudesse comandar a Casa no biênio seguinte. Maia nega que tenha feito trato nesse sentido.

A ideia era formar um amplo arco de apoio a um nome do PP, o que não aconteceu depois que os parlamentares dividiram-se entre aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e independentes.

Lira já vinha trabalhando junto a deputados para se viabilizar candidato à presidência da Câmara e era considerado um nome competitivo. A grande virada na sua articulação que lhe assegurou a vitória no comando da Casa, no entanto, ocorreu em abril de 2020, quando Lira e seu partido aliaram-se ao governo.

O deputado ajudou a construir uma base de apoio a Bolsonaro que poderia barrar a abertura de um processo de impeachment e permitir a aprovação de matérias de interesses do Palácio do Planalto. Até aquele momento, Lira era um crítico do governo. Nos bastidores, reclamava que Bolsonaro tratava mal o Congresso, estimulava a base contra o Parlamento e não sabia negociar para aprovação de projetos.

O deputado foi favorável à reforma da Previdência, aprovada no primeiro ano de mandato do presidente, mas articulou pela retirada de trechos que alteravam o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e mudanças na aposentadoria de trabalhadores rurais.

Naquele momento, ele atribuía ao ministro da Economia, Paulo Guedes, adjetivos nada elogiosos. Lira apelidou o ministro de "vendedor de redes", para dizer que ele falava muito, mas entregava pouco.

Menos de dois anos depois, Lira hoje é tratado por Guedes como importante aliado, capaz de ajudá-lo a tocar a agenda liberal que prega. Agenda que, aliás, não é defendida com tanto afinco pelo líder do PP. A base do mandatário no Congresso não veio a um preço baixo.

Pelo contrário. Bolsonaro teve de ceder diversos espaços em órgãos da máquina federal para indicados de parlamentares e concedeu bilhões em emendas e recursos extras para aliados.

Foi esse dinheiro, inclusive, que garantiu a Lira parte dos votos que ele teve na Casa, avaliam deputados. Para fazê-lo presidente, o Planalto deu ao deputado do PP a coordenação da distribuição das emendas parlamentares. Ele passou a privilegiar aqueles que o chancelaram.

O método de fazer política é semelhante ao de um antecessor de Lira na chefia da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha (MDB-RJ), que foi eleito presidente em fevereiro de 2015 e ficou até julho de 2016, quando enfrentou um processo de cassação do mandato.

Cunha deu lugar a Maia, que assumiu um mandato-tampão pela primeira vez. Foi o emedebista o responsável por deflagrar o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Lira era um dos seus principais aliados. Ajudou a articular o afastamento da petista e votou contra a cassação do mandato de Cunha.

Sua eleição representa o retorno do centrão ao comando da Câmara. Para apoiá-lo, Bolsonaro não apenas contradisse o discurso anterior, crítico ao centrão, a quem atribuía apetite por cargos, fisiologismos e toma lá, da cá. Teve também que chancelar um nome que responde a processos na Justiça.

Lira é alvo de ação apresentada por sua ex-mulher Jullyene Santos Lins, que o acusa de injúria e difamação e diz que "o medo a segue 24 horas por dia". O deputado diz que, ao longo do tempo, as denúncias da ex-mulher "mostraram-se infundadas".

No STF (Supremo Tribunal Federal), há dois casos que envolvem o parlamentar. Em um deles, o deputado foi acusado de receber propina de R$ 106 mil do então presidente da CBTU (Companhia Brasileira de Transportes Urbanos) Francisco Colombo, em troca de apoio dado ao executivo para se manter no cargo.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o agora presidente da Câmara em 2018. Em 2020, a Primeira Turma do STF aceitou por maioria a denúncia. A conclusão do julgamento foi adiada após pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Já a Segunda Turma da corte aceitou denúncia contra o deputado pela acusação de organização criminosa no inquérito conhecido como "quadrilhão do PP", resultado da Operação Lava Jato.

Embora tenha acatado parecer da PGR, o Supremo ainda não abriu a ação penal contra Lira nesses dois casos. Ou seja, tecnicamente, o deputado não é réu e poderia assumir a Presidência da República em caso de ausência de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).

Ainda no final do ano passado, Lira foi absolvido de acusações de prática de "rachadinha" pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.
Conhecido por ser genioso, esquentado e "cumpridor de acordos", Lira já expressou a pessoas próximas que deseja disputar o governo de Alagoas e que ele pode concorrer ao cargo em 2022. O deputado tentará compor com a família do senador Renan Calheiros (MDB-AL). O filho dele, Renan Filho (MDB), é governador de Alagoas pela segunda vez e deve disputar o Senado em 2022.

A relação entre eles, porém, não é das melhores. Renan pai, por exemplo, declarou apoio a Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela Câmara.

Antes de ser deputado federal, Lira foi vereador e deputado estadual em Alagoas. É filho de Benedito de Lira, ex-senador e prefeito de Barra de São Miguel eleito no ano passado.

Líder do Centrão, Lira é eleito presidente da Câmara após interferência de Bolsonaro

 


Em uma campanha marcada por interferência do Palácio do Planalto, com a promessa de emendas e oferta de cargos no governo em troca de votos, o deputado Arthur Lira (PP-AL), 51, líder do centrão, foi eleito nesta segunda-feira (1º) presidente da Câmara para um mandato de dois anos.


O resultado representa também a vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que apostou em Baleia Rossi (MDB-SP) para tentar impedir a influência do governo no Congresso.

Lira recebeu 302 votos, o que foi suficiente para vencer a eleição já no primeiro turno –eram necessários a maioria dos deputados presentes. Baleia teve 145 votos.

Além da experiência do terceiro mandato e da fama de cumpridor de palavras, o alagoano contou com a decisiva ajuda da máquina pública para derrotar Baleia.

Um dos principais trunfos foi a promessa de emendas a deputados em troca de votos em Lira. O Executivo abriu o cadastro para inscrição de municípios em programas federais que terão verbas carimbadas por parlamentares.

Segundo as informações do governo, já foram cadastrados os pedidos de cerca de 600 municípios, que registraram demandas que giram em torno de R$ 650 milhões. Eles são relativos aos ministérios do Desenvolvimento Regional, do Turismo e da Agricultura.

Apesar da promessa, o dinheiro ainda precisa da aprovação do Orçamento ou de um projeto que abra crédito extra.

Além da promessa de emendas, o governo também acenou com cargos e até com a recriação de ministérios para acomodar indicados do centrão. Na sexta-feira (29), o próprio Bolsonaro afirmou que pretendia reconstituir os ministérios da Cultura, do Esporte e da Pesca.

A decisão, porém, estava condicionada à vitória de Lira na Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado. No sábado (30), Bolsonaro negou o que tinha dito um dia antes.

A aproximação de Lira com Bolsonaro se deu em um momento crítico do governo, em abril do ano passado, quando o presidente viu crescer o número de pedidos de impeachment após insuflar manifestações contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Para se blindar, Bolsonaro recorreu a partidos do centrão, negociando cargos em troca da formação de uma base informal na Câmara. Na época, Lira chegou a gravar um vídeo ao lado do presidente.

Em setembro, antes das eleições municipais, Lira levou a corrida eleitoral para o plenário da Câmara, que realizava votações remotas. Rompendo acordo firmado em fevereiro com o grupo de Maia, o líder do centrão pressionou pela instalação da Comissão Mista de Orçamento, a ser presidida por uma aliada, a deputada Flávia Arruda (PL-DF).

Pelo acordo de fevereiro, o comando do colegiado seria exercido por um aliado de Maia, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) –que, depois, bandearia para o lado de Lira.

Ao longo de sua campanha, formalizada no início de dezembro, Lira conseguiu atrair ex-aliados de Maia, como Marcelo Ramos (PL-AM) e Marcos Pereira (Republicanos-SP), apontados como potenciais nomes a serem escolhidos pelo então presidente da Câmara para sucedê-lo.

A plataforma de campanha de Lira girou em torno da promessa de uma Câmara "independente e harmônica". "Nossa candidatura é a opção de quem acredita que política é feita de compromisso e palavra", afirmou em uma rede social, em janeiro.

O candidato de Bolsonaro, no entanto, já deu sinais de que a harmonia que busca com o Executivo pode se traduzir em uma blindagem do presidente. Também em uma rede social, afirmou que "ninguém pode se comprometer ou torcer por um impeachment".

"Ele é um remédio institucional amargo. E é fruto de uma conjunção de fatores e não uma decisão unilateral do presidente da Câmara", escreveu.

Lira também demonstrou resistência em criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a condução do governo na pandemia de Covid-19.

Fora da Câmara, o novo presidente da Câmara é alvo de investigações. Em novembro, a Primeira Turma do STF formou maioria para manter Lira como réu acusado de corrupção passiva no processo em que é investigado por receber R$ 106 mil em propina. O julgamento foi suspenso.

Por causa disso, Lira não poderá assumir a Presidência da República em caso de ausência de Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão (PRTB). Em 2016, o STF decidiu que réus não podem ocupar o cargo.

O Ministério Público de Alagoas apresentou denúncia por suspeita de participação do parlamentar em um esquema de desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa de Alagoas, no que foi chamado de Operação Taturana.

O líder do centrão também foi acusado de agressão física e ameaças por sua ex-mulher.

Em 2006, Jullyene Lins apresentou queixa por lesão corporal contra o então deputado estadual à Polícia Civil. Ela afirmou no depoimento que, após ficar sabendo que ela estava se relacionando com outro homem, depois da separação, Lira foi até sua residência e a agrediu com tapas, chutes, pancadas e "arrastada pelos cabelos, tendo sido muito chutada no chão".

Jullyene anexou fotos das lesões ao processo e o caso foi parar no STF. Depois, porém, Julyenne mudou a versão da história, assim como todas as testemunhas, e disse que fez a denúncia "por vingança". Em 2015, Lira foi inocentado do caso.

Ao jornal Folha de S.Paulo Julyenne disse que o deputado a pressionou e a ameaçou para que ela mudasse o depoimento que fez à Justiça.

A assessoria do deputado diz que "os processos que, de fato, vieram a julgamento contra o deputado foram arquivados e os próximos devem ter o mesmo desfecho devido a suas inconsistências. No STF, em relação à Lava Jato, três foram arquivados".

No caso da Operação Taturana, disse que a decisão que absolveu o deputado indica que a acusação, mesmo advertida pelo STF e Receita Federal, manteve irregularidades e ilegalidades na apuração e condução do processo.

Sobre as denúncias de sua ex-mulher, disse que "a própria Folha de S.Paulo conhece os resultados em favor do deputado e persiste em acusações requentadas, agredindo e desrespeitando sua família". Disse que a nomeação de sua equipe é transparente e pode ser consultada inclusive pela internet. Sobre a posse de arma, "trata-se de renovação de registro da arma, que seria destinada a um terceiro", respondeu.


Greve dos caminhoneiros tem baixa adesão e poucos problemas nas rodovias até o início da tarde

 

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O primeiro dia da greve contou com baixa adesão de caminhoneiros até o início da tarde desta segunda-feira (1º). O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal, que monitoram a greve, registraram poucos problemas nas rodovias federais.

Apenas uma paralisação de via foi registrada, ela aconteceu na BR-304/RN na região de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Cerca de 30 caminhoneiros chegaram a obstruir a via por volta das 11 horas, mas a pista já estava liberada uma hora depois.

Já na BR-060/GO, na altura de Guapó, em Goiás, houve uma tentativa de bloqueio por volta das 12 horas, manifestantes atearam fogo em pneus. O material, entretanto, foi removido e o fluxo nos dois sentidos foi liberado.

Na Bahia, os caminhoneiros fizeram protestos nas margens de rodovias da região metropolitana de Salvador e em cidades do interior como Juazeiro, Vitória da Conquista e Riachão do Jacuípe. As manifestações foram pacíficas e não tiveram bloqueio de rodovias.

José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), uma das entidades que convocou a paralisação, disse que o movimento vai aumentar durante a semana.
 

“Creio que até o fim da semana a gente já tenha um bom volume de caminhões parados em todo o Brasil”.

Apesar do anúncio da greve, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) proibiu a obstrução da Rodovia Presidente Dutra, sob pena de multa de R$ 10 mil para pessoas físicas e R$ 100 mil para pessoas jurídicas.

Já a Justiça do Paraná concedeu três decisões proibindo bloqueios em trechos das rodovias Litoral Sul (BR-376), Planalto Sul (BR-101), e Régis Bittencourt (BR-116), que circundam o estado. Em caso de descumprimento da decisão, foi estipulado R$ 500 de multa por hora, por manifestante.

O general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), se manifestou nas redes sociais sobre a greve desta segunda, prometendo buscar recursos legais para ajudar o setor.

“Governo Federal respeita as aspirações dos caminhoneiros. Pres Rep e Min da Infraestrutura têm grande apreço pela categoria. Vão buscar, junto à área econômica, recursos legais para reduzir despesas que recaem sobre esses abnegados trabalhadores, essenciais ao dia a dia do país”, disse na publicação.

A greve dos caminhoneiros não é consenso na categoria, e enfrenta oposição de grupos patronais e do setor produtivo.

“Faltou coragem, muita gente disse que iria parar e quando chegou hoje não parou”, diz o caminhoneiro Cícero Costa, que estava próximo ao Porto de Santos.

“Eu fiquei parado até às 10h. Mas só eu, mais ninguém. Quando eu vi que não ia ter greve nenhuma eu voltei a trabalhar”, afirma.
O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) e um dos principais líderes da greve de 2018, Wallace Landim, conhecido como Chorão, não aderiu à paralisação.

“Grupos aproveitam o movimento de luta de garantia e cumprimento da lei dos caminhoneiros e redução dos impostos dos combustíveis para incluir pautas políticas, como fora Doria, fora Bolsonaro e fechamento do STF. Dessa maneira a Abrava não participará da paralisação”.

A pauta de reivindicações dos caminhoneiros traz questões como a necessidade de um marco regulatório do transporte e de uma jornada de trabalho para esse tipo de função.

Entre as lideranças, porém, são listados como “a gota d’água” para a mobilização marcada a falta de efetividade da aplicação do piso mínimo de frete, o preço do óleo diesel e as regras para a aposentadoria de motoristas -somente os que conduzem material inflamável conseguem enquadramento especial junto ao INSS.

Dizem ainda que falta também a fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para o cumprimento do piso do frete. Os motoristas alegam que o piso não é um tabelamento, mas uma garantia de que os custos mínimos da viagem serão pagos.

Paulo Câmara empossa novo secretário de Desenvolvimento Agrário

 

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Posse de Claudiano Martins Filho aconteceu nesta segunda-feira, no Palácio do Campo das Princesas

O governador Paulo Câmara empossou, nesta segunda-feira (01.02), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o novo secretário de Desenvolvimento Agrário, Claudiano Martins Filho. Ele exerce atualmente o terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, cargo do qual pediu licença para assumir a pasta, em substituição ao ex-secretário Dilson Peixoto.

“Nosso Estado tem uma vocação histórica para a agricultura e a agropecuária. É um setor importante, que movimenta a economia em todas as regiões. Temos certeza que Claudiano Martins Filho vai fazer um grande trabalho à frente da secretaria, trazendo investimentos e apoiando todos os setores da agropecuária pernambucana”, afirmou Paulo Câmara.

Natural de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, Claudiano tem 32 anos. Durante sua atividade parlamentar, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele também participou ativamente das comissões de Negócios Municipais, Esporte e Lazer, Ética Parlamentar e Redação Final. Por dois biênios, fez parte da Mesa Diretora da Alepe, como 2º Secretário. Também exerceu a função de vice-presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores.

“Minhas pautas sempre foram em defesa do produtor e da nossa agricultura. Agora estou tendo o privilégio e a honra de assumir essa nova missão. O desafio é grande, mas seguirei trabalhando para o fortalecimento desse setor no Estado”, declarou o novo secretário.

Estiveram presentes à solenidade de posse os secretários estaduais Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos) e José Neto (Casa Civil), além do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros.

João Campos é aprovado por 65% dos recifenses

 

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Em seu primeiro mês de governo, o prefeito do Recife, João Campos, é aprovado por 65% da população, de acordo com pesquisa realizada em parceria entre a Folha de Pernambuco e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Os dados do levantamento mostram que a aprovação do socialista é maior entre recifenses do gênero feminino (68%), mas também é ampla entre o gênero masculino (62%). 

Levando em conta as faixas etárias, João Campos tem o auge da sua aprovação entre pessoas de 16 a 24 anos e de 45 a 59 anos, em ambas conta com 67% de aprovação. Sessenta e cinco por cento dos recifenses de 60 anos ou mais também aprovam o primeiro mês de gestão, assim como 63% dos entrevistados de 25 a 44 anos de idade. Levando em consideração o grau de instrução, o prefeito do Recife é melhor avaliado entre quem estudou até o ensino fundamental (77%), seguido pelos que cursaram até o ensino médio (64%) e pelos que têm ensino superior (52%). 

Os recifenses com renda familiar mensal de até dois salários mínimos dão o maior percentual de aprovação de João, quando abordada a faixa de renda, com 70%. Em seguida, vem os que têm renda de dois a cinco salários (61%) e os cuja família ganha mais de cinco salários mínimos (55%). A pesquisa mostra ainda que 18% dos entrevistados não aprovam o início da gestão e outros 17% não sabem ou não responderam ao questionamento.

Avaliação e expectativa

IPespe revela ainda que 11% dos recifenses avaliam como ótima a gestão João Campos em seus primeiros 30 dias e outros 25% a consideram boa. Levando em conta os que têm a percepção positiva de ótimo ou bom (36%, no total), o maior percentual ocorre entre pessoas do gênero feminino (40%), na faixa etária de 45 a 59 anos (42%), entre recifenses que estudaram até o ensino fundamental (44%) e na faixa de renda familiar de até dois salários mínimos (40%). Para 39%, o início da gestão é regular, 5% acham que o começo do governo do prefeito do Recife é ruim e 6% avaliam como péssimo. Outros 15% não souberam avaliar ou não responderam ao questionamento.

Outro dado averiguado aborda a expectativa dos recifenses sobre como será a gestão do socialista, com ampla maioria dos entrevistados manifestando otimismo para os próximos três anos e 11 meses de governo de João Campos. Para 18%, o prefeito fará uma gestão ótima e outros 42% acreditam que a gestão será boa. Nesse segmento dos que acreditam em um governo ótimo ou bom (61%, no total), o maior percentual ocorre entre recifenses do gênero feminino (64%), seguidas pelos de gênero masculino (57%). Tanto entre entrevistados de 45 a 59 anos, como entre os que têm 60 anos ou mais, a expectativa por uma boa gestão é de 70%, maior patamar entre as faixas etárias.

Já o maior percentual baseado no grau de instrução é dos entrevistados que estudaram até o ensino fundamental, com 68%. Na faixa de renda, o otimismo para a gestão é maior entre os que possuem renda familiar de até dois salários mínimos por mês, com 64% dos entrevistados esperando que o prefeito encerre o primeiro mandato com um governo ótimo ou bom. Para 25% dos recifenses entrevistados, a expectativa é de que a gestão seja regular. Apenas 4% acreditam que ao longo dos próximos anos o Recife terá uma gestão ruim e 6% acreditam que ela será péssima. Cinco por cento não souberam avaliar ou não quiseram responder a pergunta.

Pesquisa

O levantamento realizado em parceria entre a Folha e o Ipespe entrevistou pessoas entre os dias 29 e 30 de janeiro. Ao todo, foram 800 entrevistados extraídos de forma aleatória para formar uma amostra da população, levando em conta cotas de gênero, idade, localidade e instrução. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95,45%.

Pesquisa da gestão João Campos

Fonte: Folha-PE

Recife tem 960 vagas gratuitas para mamografia em fevereiro; veja calendário

 

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A partir desta segunda-feira (1º), o mamógrafo móvel da Prefeitura do Recife (PCR) oferta 960 vagas para mulheres recifenses de 50 a 69 anos durante o mês de fevereiro. 

Por causa dos cuidados com a Covid-19, segundo a prefeitura, os atendimentos deverão ser previamente agendados nos locais onde o mamoógrafo irá circular.

Os agendamentos possuem limite de 60 vagas, podendo ser feitos de segunda a sexta-feira, sendo 30 pela manhã, das 8h às 12h, e outras 30 à tarde, das 13h30 às 17h.

Agentes de saúde da PCR farão uma busca ativa pelos bairros para identificar mulheres cadastradas que estão incluídas na faixa etária de rastreio – preconizada pelo Ministério da Saúde.

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Em seguida, a equipe de saúde da unidade entrará em contato com as cidadãs para marcar o dia e a hora dos procedimentos. 

As recifenses que forem fazer o exame devem estar obrigatoriamente usando máscara e seguir as recomendações de distanciamento físico de 1,5 metro. Nos lugares em que o caminhão estiver estacionado haverá água, sabão e/ou álcool 70% para a higienização das mãos. 

Documentos
Para realizar o exame, a PCR indica levar documento de identificação com foto, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência, uma vez que o serviço é exclusivo para moradoras do Recife. 

O resultado sai em 20 dias na unidade de saúde que o veículo ficou estacionado ou no local mais próximo da ação. 

A mulher que está fora da faixa etária recomendada e precisa fazer a mamografia deve procurar a unidade de saúde onde é cadastrada para pegar um encaminhamento.

Veja o calendário:

Fonte; Folha-PE

01 fevereiro 2021

Greve dos caminhoneiros: 'Esse é o pior governo que o Brasil já teve', diz líder de paralisação que largou a boleia após 27 anos

 


Após pegar uma forte pneumonia que afetou seus dois pulmões em abril do ano passado e ficar em isolamento dentro do seu caminhão, parado em um posto de gasolina à beira de uma rodovia, o caminhoneiro Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, sofreu outro revés. Com a queda de demanda e do preço do frete em meio à pandemia, Dedeco atrasou o pagamento das parcelas e teve tomados de volta pelo vendedor seus três caminhões.

Sem o ganha-pão depois de 27 anos passados na boleia e desgostoso com o aparelhamento da categoria pelo governo federal após a greve de 2018, o caminhoneiro, que foi uma das lideranças da mobilização que abalou a economia do país, decidiu mudar de ramo. "Dos caminhões, só me sobraram os pneus. Foi o que eu vendi para abrir minha hamburgueria", conta Dedeco, que agora é dono de uma lanchonete em Curitiba, no Paraná. O ex-motorista, hoje com 46 anos, acredita que a greve chamada por parte da categoria para 1º de fevereiro não deve acontecer, já que boa parte dos caminhoneiros segue, na sua visão, "muito apaixonada ainda" pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Conforme Dedeco... 

Gonzaga Patriota declara voto em Baleia Rossi: “Voto com o partido”

 

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Tido como um voto incerto na eleição da Câmara dos Deputados, marcada para o dia 1º de fevereiro, o deputado federal Gonzaga Patriota afirmou nesta quarta-feira (27), à Folha de Pernambuco, que votará em Baleia Rossi (MDB-SP), candidato viabilizado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).  “Voto com o partido. Em Baleia Rossi”, pontuou o parlamentar, em contato por mensagem. 

A manifestação de Patriota em favor de Baleia ocorre após a visita, na última terça (26), do candidato ao Palácio do Campo das Princesas para encontro com o governador Paulo Câmara e membros da bancada pernambucana. Apesar de Paulo reiterar na ocasião que o PSB está apoiando Baleia Rossi, dentro da legenda não há unanimidade. 

Na bancada pernambucana, por exemplo, além de Patriota, Tadeu Alencar e Milton Coelho já manifestaram voto em Baleia, enquanto Felipe Carreras, desde o ano passado, garante que seu voto será em Artur Lyra (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Fonte; Folha-PE

Sem carnaval e ponto facultativo, economia de Pernambuco será impactada

 

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Tem folião que espera o ano inteiro para o carnaval chegar, mas a espera não se resume apenas aos que gostam de curtir a folia. Festa tradicional em Pernambuco, o período também é aguardado por quem tem nele um incremento nas vendas e na renda, sejam empresários e trabalhadores formais e informais. Com a suspensão do Carnaval e do ponto facultativo do feriado no estado neste ano, medidas necessárias para conter um novo avanço dos casos de coronavírus, a economia pernambucana vai sofrer impactos. Em 2020, a folia de Momo movimentou R$ 2,3 bilhões em Pernambuco, um aumento de 17,9% sobre 2019, segundo a Empetur. 

A não realização do carnaval é algo atípico e vai afetar negativamente toda uma cadeia produtiva que tem incremento no faturamento no período. “Alguns setores vão ser bastante afetados, como de alimentação e bebidas fora do domicílio, transporte, vestuário, artesanato com adereços e itens para o carnaval, além de hospedagem. O turismo sofre mais uma vez por conta da Covid-19”, ressalta o economista Rafael Ramos, da Fecomércio-PE. Além disso, não apenas o setor formal será afetado, como também o informal. “O carnaval carrega uma informalidade imensa, consegue gerar renda. Muitas pessoas têm uma atividade fora das delas no período para ganhar uma renda extra”, complementa. 

Para a designer de acessórios Juana Moura, o carnaval é a principal data em termos de faturamento no ano, quando as vendas chegam a triplicar em relação a um período normal. Sem a folia de momo, ela sabe que as perdas serão grandes. “Eu diria que cerca de 50% do faturamento anual vem das prévias e do carnaval. Agora fica até difícil fazer metas para esse período. Começo a criar a coleção de carnaval desde o ano anterior, eu tinha uma pronta para este ano, mas não lancei por questão de respeito ao momento, não combina com nosso propósito. Então estamos vendendo coisas que tínhamos do carnaval de 2020 e atendendo a encomendas de clientes”, explica. 

A designer reforça que, desde o início da pandemia, vem criando alternativas para superar o momento difícil desde o início da pandemia. “Criamos novos produtos, estamos trabalhando mais nas redes sociais para alavancar as vendas e vendendo online porque as pessoas se habituaram a comprar assim. Mas nem de longe aplaca a dor dos meses parados”, garante Juana. No caso dos informais, não há alternativa para suprir as perdas com a não realização do carnaval. “Não tem atividade complementar que possa compensar. Não vai ter festa e isso faz com que perca renda. Os informais vão ter que ir para outra atividade que esteja precisando na pandemia e não ligada ao carnaval”, afirma Rafael Ramos. 


Turismo

Durante o carnaval de 2020, a rede hoteleira estadual registrou ocupação de 95%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih). Foram dois milhões de turistas em Pernambuco. Neste ano, além de não ter carnaval, também não haverá ponto facultativo na segunda e terça dos dias de folia.

As perdas no turismo também afetam na arrecadação. “As festas que atraem o turista e a não realização traz um baixíssimo nível de turistas. Além disso, as festividades geram renda e arrecadação, com a movimentação em relação ao consumo dos turistas. O estado vai perder em um momento que precisa muito, que o quadro fiscal está muito deteriorado porque se gastou muito na pandemia”, conclui o economista Rafael Ramos. 

Bayer vai produzir a vacina da Curevac contra a Covid-19

 

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O grupo farmacêutico Bayer anunciou nesta segunda-feira (1) que produzirá, a partir de 2022, a vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela empresa alemã CureVac.


“Estou feliz de anunciar que temos a capacidade necessária para produzir a vacina da Curevac baseada no RNAm”, afirmou o diretor do setor farmacêutico da Bayer, Stefan Oelrich. O executivo informou que o objetivo da empresa é produzir 160 milhões de doses nos primeiros 12 meses. “Ainda é necessário aumentar a disponibilidade das vacinas”, acrescentou Oelrich.
Essas capacidades vão-se somar à produção na rede já existente da CureVac de 300 milhões de doses este ano, e 1 bilhão, em 2022, afirmou o CEO da CureVac, Franz-Werner Haas, cujo projeto de vacina se encontra na fase 3 de testes clínicos.


Atualmente, está “em processo de certificação”, disse o ministro da Saúde, Jens Spahn, na mesma entrevista coletiva. Segundo o ministro, garantir a produção da vacina no longo prazo é importante, diante de possíveis mudanças, ou da necessidade de uma segunda vacinação dentro de um ano, ou mais.


Bayer e o laboratório da CureVac, com sede em Tübingen, anunciaram em janeiro deste ano uma parceria para acelerar o desenvolvimento de vacinas.

Proposta prevê o parcelamento das multas de trânsito em até 12 vezes

 

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O Projeto de Lei 5450/20 prevê o parcelamento, em até 12 vezes sem juros e correção, de multas por infrações de trânsito. O texto tramita na Câmara dos Deputados e altera o Código de Trânsito Brasileiro.

Conforme a proposta, a solicitação do parcelamento e o pagamento da primeira parcela serão suficientes para a emissão dos certificados de Registro e de Licenciamento Anual, salvo se houver eventual impedimento.

“O texto busca beneficiar tanto os motoristas quanto as entidades e os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito ao facilitar o adimplemento de multas e a regularização de veículos”, diz o autor, deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).

Fonte: Agência Câmara de Notícias