PREFEITURA DE TRINDADE

SARGENTO EDYMAR

01 fevereiro 2021

Greve dos caminhoneiros: 'Esse é o pior governo que o Brasil já teve', diz líder de paralisação que largou a boleia após 27 anos

 


Após pegar uma forte pneumonia que afetou seus dois pulmões em abril do ano passado e ficar em isolamento dentro do seu caminhão, parado em um posto de gasolina à beira de uma rodovia, o caminhoneiro Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, sofreu outro revés. Com a queda de demanda e do preço do frete em meio à pandemia, Dedeco atrasou o pagamento das parcelas e teve tomados de volta pelo vendedor seus três caminhões.

Sem o ganha-pão depois de 27 anos passados na boleia e desgostoso com o aparelhamento da categoria pelo governo federal após a greve de 2018, o caminhoneiro, que foi uma das lideranças da mobilização que abalou a economia do país, decidiu mudar de ramo. "Dos caminhões, só me sobraram os pneus. Foi o que eu vendi para abrir minha hamburgueria", conta Dedeco, que agora é dono de uma lanchonete em Curitiba, no Paraná. O ex-motorista, hoje com 46 anos, acredita que a greve chamada por parte da categoria para 1º de fevereiro não deve acontecer, já que boa parte dos caminhoneiros segue, na sua visão, "muito apaixonada ainda" pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Conforme Dedeco... 

Gonzaga Patriota declara voto em Baleia Rossi: “Voto com o partido”

 

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Tido como um voto incerto na eleição da Câmara dos Deputados, marcada para o dia 1º de fevereiro, o deputado federal Gonzaga Patriota afirmou nesta quarta-feira (27), à Folha de Pernambuco, que votará em Baleia Rossi (MDB-SP), candidato viabilizado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).  “Voto com o partido. Em Baleia Rossi”, pontuou o parlamentar, em contato por mensagem. 

A manifestação de Patriota em favor de Baleia ocorre após a visita, na última terça (26), do candidato ao Palácio do Campo das Princesas para encontro com o governador Paulo Câmara e membros da bancada pernambucana. Apesar de Paulo reiterar na ocasião que o PSB está apoiando Baleia Rossi, dentro da legenda não há unanimidade. 

Na bancada pernambucana, por exemplo, além de Patriota, Tadeu Alencar e Milton Coelho já manifestaram voto em Baleia, enquanto Felipe Carreras, desde o ano passado, garante que seu voto será em Artur Lyra (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Fonte; Folha-PE

Sem carnaval e ponto facultativo, economia de Pernambuco será impactada

 

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Tem folião que espera o ano inteiro para o carnaval chegar, mas a espera não se resume apenas aos que gostam de curtir a folia. Festa tradicional em Pernambuco, o período também é aguardado por quem tem nele um incremento nas vendas e na renda, sejam empresários e trabalhadores formais e informais. Com a suspensão do Carnaval e do ponto facultativo do feriado no estado neste ano, medidas necessárias para conter um novo avanço dos casos de coronavírus, a economia pernambucana vai sofrer impactos. Em 2020, a folia de Momo movimentou R$ 2,3 bilhões em Pernambuco, um aumento de 17,9% sobre 2019, segundo a Empetur. 

A não realização do carnaval é algo atípico e vai afetar negativamente toda uma cadeia produtiva que tem incremento no faturamento no período. “Alguns setores vão ser bastante afetados, como de alimentação e bebidas fora do domicílio, transporte, vestuário, artesanato com adereços e itens para o carnaval, além de hospedagem. O turismo sofre mais uma vez por conta da Covid-19”, ressalta o economista Rafael Ramos, da Fecomércio-PE. Além disso, não apenas o setor formal será afetado, como também o informal. “O carnaval carrega uma informalidade imensa, consegue gerar renda. Muitas pessoas têm uma atividade fora das delas no período para ganhar uma renda extra”, complementa. 

Para a designer de acessórios Juana Moura, o carnaval é a principal data em termos de faturamento no ano, quando as vendas chegam a triplicar em relação a um período normal. Sem a folia de momo, ela sabe que as perdas serão grandes. “Eu diria que cerca de 50% do faturamento anual vem das prévias e do carnaval. Agora fica até difícil fazer metas para esse período. Começo a criar a coleção de carnaval desde o ano anterior, eu tinha uma pronta para este ano, mas não lancei por questão de respeito ao momento, não combina com nosso propósito. Então estamos vendendo coisas que tínhamos do carnaval de 2020 e atendendo a encomendas de clientes”, explica. 

A designer reforça que, desde o início da pandemia, vem criando alternativas para superar o momento difícil desde o início da pandemia. “Criamos novos produtos, estamos trabalhando mais nas redes sociais para alavancar as vendas e vendendo online porque as pessoas se habituaram a comprar assim. Mas nem de longe aplaca a dor dos meses parados”, garante Juana. No caso dos informais, não há alternativa para suprir as perdas com a não realização do carnaval. “Não tem atividade complementar que possa compensar. Não vai ter festa e isso faz com que perca renda. Os informais vão ter que ir para outra atividade que esteja precisando na pandemia e não ligada ao carnaval”, afirma Rafael Ramos. 


Turismo

Durante o carnaval de 2020, a rede hoteleira estadual registrou ocupação de 95%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih). Foram dois milhões de turistas em Pernambuco. Neste ano, além de não ter carnaval, também não haverá ponto facultativo na segunda e terça dos dias de folia.

As perdas no turismo também afetam na arrecadação. “As festas que atraem o turista e a não realização traz um baixíssimo nível de turistas. Além disso, as festividades geram renda e arrecadação, com a movimentação em relação ao consumo dos turistas. O estado vai perder em um momento que precisa muito, que o quadro fiscal está muito deteriorado porque se gastou muito na pandemia”, conclui o economista Rafael Ramos. 

Bayer vai produzir a vacina da Curevac contra a Covid-19

 

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O grupo farmacêutico Bayer anunciou nesta segunda-feira (1) que produzirá, a partir de 2022, a vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela empresa alemã CureVac.


“Estou feliz de anunciar que temos a capacidade necessária para produzir a vacina da Curevac baseada no RNAm”, afirmou o diretor do setor farmacêutico da Bayer, Stefan Oelrich. O executivo informou que o objetivo da empresa é produzir 160 milhões de doses nos primeiros 12 meses. “Ainda é necessário aumentar a disponibilidade das vacinas”, acrescentou Oelrich.
Essas capacidades vão-se somar à produção na rede já existente da CureVac de 300 milhões de doses este ano, e 1 bilhão, em 2022, afirmou o CEO da CureVac, Franz-Werner Haas, cujo projeto de vacina se encontra na fase 3 de testes clínicos.


Atualmente, está “em processo de certificação”, disse o ministro da Saúde, Jens Spahn, na mesma entrevista coletiva. Segundo o ministro, garantir a produção da vacina no longo prazo é importante, diante de possíveis mudanças, ou da necessidade de uma segunda vacinação dentro de um ano, ou mais.


Bayer e o laboratório da CureVac, com sede em Tübingen, anunciaram em janeiro deste ano uma parceria para acelerar o desenvolvimento de vacinas.

Proposta prevê o parcelamento das multas de trânsito em até 12 vezes

 

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O Projeto de Lei 5450/20 prevê o parcelamento, em até 12 vezes sem juros e correção, de multas por infrações de trânsito. O texto tramita na Câmara dos Deputados e altera o Código de Trânsito Brasileiro.

Conforme a proposta, a solicitação do parcelamento e o pagamento da primeira parcela serão suficientes para a emissão dos certificados de Registro e de Licenciamento Anual, salvo se houver eventual impedimento.

“O texto busca beneficiar tanto os motoristas quanto as entidades e os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito ao facilitar o adimplemento de multas e a regularização de veículos”, diz o autor, deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Crédito para compra da casa própria cresceu 60% em 2020

 

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A expansão do crédito imobiliário em 2020 foi puxada, principalmente, pela liberação de financiamentos para a pessoa física fazer a compra da casa própria. O crédito para aquisição de imóveis subiu 60% em 2020 ante 2019, para R$ 93,9 bilhões.

Segundo dados divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o montante foi o maior já liberado pelo setor. Do total, R$ 66,5 bilhões foram para a compra de residências usadas, enquanto R$ 27,5 bilhões para novas unidades.

Já os empréstimos destinados à empresas, para a construção de empreendimentos, cresceram 50% no mesmo período e totalizaram R$ 30,1 bilhões. Esse valor, entretanto, não foi um recorde para o setor, que atingiu o pico em 2011 (R$ 35,2 bilhões) e 2013 (R$ 32,2 bilhões), anos que são lembrados como “boom” da construção.

Ao todo, os financiamentos para a compra e a construção de imóveis em 2020 somaram R$ 123,97 bilhões em 2020, crescimento de 57,5% na comparação com 2019. O resultado foi o maior da história, superando o montante de R$ 112,9 bilhões visto em 2014. Estes números consideram apenas os financiamentos com recursos originados nas cadernetas de poupança.

Fonte: R7.COM

Mesmo dividida, classe de caminhoneiros cruzará os braços

 

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Com centenas de grupos e de associações representativas, os caminhoneiros mantiveram para hoje o começo de uma paralisação nacional por tempo indeterminado. No entanto, somente será possível calcular o impacto da decisão depois que o movimento tiver início, pois a categoria está dividida em vários grupos a favor e contra a greve.

Mas, segundo fontes ligadas ao setor, dificilmente terá a força que teve em 2018, quando, entre 21 e 30 de maio, houve paralisação nas estradas, piquetes e vários episódios de violência contra aqueles que tentavam furar o boicote. A consequência da greve foi o desabastecimento de vários gêneros, combustível e disparada nos preços nas gôndolas dos supermercados.


Pelas estimativas do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), haverá caminhoneiros com os braços cruzados em 22 estados. A entidade representa mais de 40 mil profissionais e afirma que o movimento durará até que o governo federal resolva atender às demandas da categoria.


A principal reivindicação da classe é relativa à política de preços adotada pela Petrobras sobre o litro do óleo diesel. Na última semana, por exemplo, a petroleira reajustou em quase 5% o preço médio do combustível. Mesmo com a pressão dos caminhoneiros, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, afirmou que isso não era um problema da empresa.


“Todo mundo sabe onde bater: na porta da Petrobras. A Petrobras não será mais vilã. Em função da política independente de preços da Petrobras, sem interferência do governo, seguindo preços de paridade internacional, temos atraído investidores”, afirmou Castello Branco durante evento com investidores.


Para não interferir na política de preços da estatal, o governo federal propôs zerar ou reduzir alguns tributos do diesel, como o PIS/Cofins. Essa diminuição sobre os impostos do combustível teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos. Entretanto, segundo Plínio Dias, presidente da CNTRC, isso não é suficiente.
“Quero questionar o presidente da Petrobras, pois ele é um dos responsáveis por existir esse PPI (Preço de Paridade de Importação), que aumenta o preço do diesel a cada 15 dias. Ele veio falar que nossa frota está defasada. Ele não entende nada de transporte. A gente só não está melhor devido à situação que ele está causando ao país. Estão equiparando nosso gás de cozinha, nosso combustível e o nosso diesel com o dólar. Não entende que o brasileiro recebe em real? Quando a gente começa a respirar, a Petrobras aumenta o diesel, aumenta tudo e a gente não consegue acompanhar”, criticou Plínio.
De acordo com a pauta de reivindicações, além da mudança no preço do insumo, a categoria cobra a modificação da redação do Projeto de Lei 4.199/20, o BR do Mar. O PL foi aprovado pela Câmara em dezembro do ano passado e, agora, está em tramitação no Senado. Para os manifestantes, o texto dá vantagem para empresas estrangeiras no transporte de cabotagem, o que favorecia a contratação de empresas donas de frotas para fazer o transporte em detrimento de caminhoneiros autônomos.
Relator do PL no Senado, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmou que construirá um canal de comunicação entre o Congresso, o governo e os caminhoneiros. “Vamos atuar de forma serena e justa para intermediar, justamente para tentar atender às necessidades e evitar essa greve que vai prejudicar o país”, afirmou Trad ao Correio.
Além da CNTRC, o movimento vem sendo conduzido pela Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Segundo os organizadores da paralisação, existe uma orientação para que as estradas pelo país sigam com trânsito livre, sem interdição do trânsito.
“Vamos fazer a manifestação dentro da lei. Está na Constituição o direito de fazer livre manifestação”, afirma Plínio Dias. Uma liminar concedida, neste final de semana, pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, proíbe caminhoneiros em greve de bloquear, mesmo que parcialmente, a rodovia BR-101, que margeia o litoral do país. Além disso, outra decisão já havia negado permissão para bloqueios na Rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116 que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.
Adesão à greve é contestadaApesar da movimentação, outros grupos de caminhoneiros afirmam que o movimento não terá adesão da maioria dos profissionais do setor. Para a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac), que reúne dezenas de associações pelo país, a avaliação feita é que ainda existe margem para negociar com o governo federal. “A maioria da categoria é contrária à especulação política escancarada de alguns. Acreditamos que esse não é o momento apropriado para um movimento de paralisação, em respeito a uma sociedade que não pode arcar com o desabastecimento e outras consequências”, argumenta José da Fonseca Lopes, presidente da Conftac.
Além da Conftac, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também descartou aderir ao movimento e afirmou que está em constante debate com o Ministério da Infraestrutura para tratar de uma agenda de reivindicações que tem quase 20 itens. Na mesma linha, a Confederação Nacional do Transporte (CNT), representante das empresas transportadoras, negou apoio à greve e diz que garantirá o abastecimento no país, desde que seja garantida a segurança nas rodovias.
Ontem, um áudio atribuído ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, começou a circular entre diversos grupos de WhatsApp dos caminhoneiros. Na gravação, a pessoa afirmava que não negociaria com os grevistas.
Em nota, a pasta afirmou que o ministro conversou, por telefone, com representantes da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa (RS). Durante a conversa, Tarcísio teria reafirmado a posição do governo federal, dentre as quais a de não negociar com qualquer indicativo de paralisação ou locaute. “Vai ser um movimento fraco, não vai ter adesão. As empresas de transporte não vão parar, os principais sindicatos não vão parar .Tenho recebido mensagens de apoio de diversos líderes de caminhoneiros. Eles não querem parar, querem trabalhar. Esse é o sentimento geral”, disse o ministro.

Alerta por falta de oxigênio e poucos leitos resumem situação da saúde no Norte

 

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Os poucos leitos, a situação limite de uso de oxigênio e a transferência de pacientes para outros estados dão o tom da situação precária no tratamento contra a Covid-19 na região Norte do país.

O número de hospitalizações aumentou na região oeste do Pará, na divisa com o Amazonas, poucos dias após a saúde pública ter entrado em colapso em Manaus. As internações superaram a oferta de oxigênio das prefeituras.

Municípios como Faro, Oriximiná e Juruti enfrentaram falta de insumos neste mês. Desde o fechamento da divisa entre o Pará e o Amazonas, no dia 14, iniciou-se uma força-tarefa para reverter o quadro.

Atualmente, não há mais déficit de oxigênio. A empresa White Martins, responsável pelo abastecimento, diz que a produção no Pará é de 58 mil metros cúbicos por dia.

Na terça, chegaram a Santarém 1.800 metros cúbicos. Uma míni usina de oxigênio foi instalada na cidade de Oriximiná, para atender a demanda dos municípios da região, com capacidade de produção de 26 metros cúbicos por hora.

O prefeito de Oriximiná, William Fonseca (PRTB), diz que a situação melhorou. A prefeitura comprou a usina assim que os casos dispararam na região, mas ela demorou para chegar por conta da logística na Amazônia.

O aparelho tem permitido que a cidade apoie a rede hospitalar de Óbidos e Monte Alegre. A usina foi batizada com o nome de Cassiana Santos Madeira, enfermeira do município que morreu em decorrência do coronavírus.

Em Juruti, os leitos de UTI esgotaram na primeira semana de janeiro. O pai de Urias Braga estava intubado haviahá 16 dias quando morreu na quarta (27). Ele esteve internado em Juruti, usando apenas ventilador pulmonar, até ser transferido de avião para Itaituba.

“Também tive a doença mas só com sintomas leves. Fizemos o possível por ele. O que me conforta é saber que meu pai era um homem temente a Deus e agora descansa ao lado dele”, diz Braga.

Com a superlotação, o governo precisou adquirir mais cinco leitos de UTI no dia 22, já que a cidade, de quase 60 mil habitantes, só tinha dez. Ao todo, a rede estadual de saúde conta com 310 leitos de UTI, dos quais 55 estão disponíveis, o que significa uma lotação de 82%. O Instituto Evandro Chagas confirmou dois casos da variante do Amazonas no Pará, ambas em Santarém.

O governador Helder Barbalho (MDB) anunciou a implantação de um hospital de campanha em Santarém, que deve começar os atendimentos nos próximos dez dias. Pelo rio, o Barco Hospital Papa Francisco realiza atendimentos nas comunidades mais remotas.

A estratégia do governador do Pará no momento passa pela criação de uma barreira epidemiológica. “A intenção é diminuir a migração viral da divisa para evitar o contágio generalizado, mas além da vacinação, estamos priorizando os atendimentos de saúde no oeste do Pará”, afirma Helder.

O Amapá tem o pior índice de leitos de UTI por habitantes da região: 0,33 para cada 10 mil, muito abaixo do recomendado. Para a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o ideal é de 1 a 3 leitos para cada 10 mil habitantes.

A ocupação dos leitos para Covid no estado é de 57,07%. Procurado, o governo estadual não se manifestou.

Jim Davis é fisioterapeuta em Macapá e diz que não para de chegar paciente no hospital onde trabalha. “A demanda não cessa. A palavra estabilidade é relativa para mim, com toda essa quantidade de leitos ocupados”, avalia ele.

“Não paramos de trabalhar. Toda hora chega gente para a triagem”, diz a técnica de enfermagem Lara Shalita.

Rondônia enfrenta colapso no sistema de saúde. Faltam equipes médicas para ativar leitos de UTI/Covid. Diante da fila de espera para acessar os hospitais da rede pública, estão sendo encaminhados às pressas para outros estados pacientes que necessitam de cuidados clínicos e intensivos.

Na semana passada, 23 pessoas infectadas, que estavam internadas na Upa Sul de Porto Velho foram encaminhadas para Curitiba, Porto Alegre e Cuiabá. Na quinta (28), nove pacientes ainda aguardavam numa fila para acessar um leito de UTI em hospitais regulados pelo governo estadual.

Em um dos casos, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, um paciente de Manaus, que procurou atendimento em Porto Velho, teve que esperar uma semana para conseguir o leito de UTI. Ele foi transferido na quarta-feira (27).

Na manhã de sexta (29), a taxa de ocupação dos leitos de UTI/Covid em Rondônia chegou a 95%.

O governo precisou abrir chamamento público para contratação emergencial.

O governador Marcos Rocha defendeu o posicionamento do Ministério Público Federal, que solicitou a antecipação da formatura de alunos de Medicina de Rondônia para atuarem na linha de frente.

É raro encontrar no estado especialistas em terapia intensiva, segundo o presidente do Cremero (Conselho Regional de Medicina de Rondônia), Robinson Machado.

Sobre a ameaça de escassez de oxigênio, ele diz que os municípios menores enfrentam mais restrições devido ao uso de cilindros e necessidade de recargas constantes.

Em Roraima, há alerta sobre a interrupção no fornecimento de oxigênio.

“Todo oxigênio medicinal de lá [Roraima] passa por Manaus. Alguém pergunta: não pode vir da Venezuela? Vamos ver. Estamos estudando todas as soluções possíveis. Manaus tradicionalmente manda oxigênio para Roraima, mas lá também teve elevação do consumo. E Manaus não conseguiu liberar para Roraima mais do que o normal, e Roraima está ficando apertada”, diz Ridauto Fernandes, assessor especial do Ministério da Saúde.

Equipes do ministério investigam a morte de nove crianças com sintomas da Covid-19 em duas comunidades na reserva ianomâmi.

No Acre, a maior preocupação é da falta de leitos de UTI e de profissionais de saúde no interior, segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre, Guilherme Pulici.

Ele diz que a situação mais crítica é a do Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul. Em Rio Branco a situação está estável.

Segundo a secretaria de Saúde do Acre, na sexta (29) a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado era de 60%. Mas no Hospital Regional do Juruá a taxa estava em 140%.

Segundo ele, além da falta de leitos de UTI e da má distribuição de médicos (75% dos que atuam no Acre estão na capital, Rio Branco), o interior sofre com o afastamento de profissionais de saúde. .

O temor, diz, é de a demanda aumentar com estrangeiros vindo dos países como a Bolívia. “Em Brasiléia metade dos pacientes graves do hospital são bolivianos”, relatou. Procurado, o governo do Acre não se manifestou sobre a falta de leitos e de profissionais.

No Amazonas, que viveu drama de pacientes sem oxigênio em Manaus, o risco maior está no interior. Com as unidades de referência na capital saturadas, com taxa de ocupação dos leitos de UTI em 90% e dos leitos clínicos em 101%%, 617 pessoas esperavam por um leito no estado, na sexta (29), 109 delas à espera de um leito de UTI.

No interior, 125 pessoas esperam transferência para Manaus, 36 precisam de leito de UTI. Sem as mínimas condições de tratamento em seus municípios, pacientes que desenvolvem sintomas graves estão morrendo na fila de espera por uma transferência para unidades de saúde da capital.

Só no Hospital Regional de Tefé, que atende municípios do médio rio Solimões, 14 pacientes morreram em janeiro à espera de transferência para leitos de UTI em Manaus.

Atualmente, seis esperam transferência para Manaus. Uma delas é a mãe da micro empreendedora Viviane Marcos, 27, que aguarda por um leito de UTI desde o dia 23.

Também há relatos de mortes à espera de transferência para leitos de UTI em Parintins e Benjamin Constant, e relatos semelhantes em diversos outros municípios, onde também há escassez de oxigênio e EPIs específicos, como macacões impermeáveis.

Apesar da instalação de sete usinas de oxigênio nos municípios polos –cinco delas já em operação–, e da força-tarefa montada para abastecer as unidades de saúde e transferir mais de 320 pacientes para outros estados, ainda há relatos de falta de oxigênio para as pessoas em home care, que enfrentam dificuldades para abastecer cilindros tanto na capital quanto no interior.

No Tocantins, o alerta é para a pressão que o aumento nos casos possam exercer sobre o sistema de saúde. Neste mês, os novos registros aumentaram 18% comparado ao mês anterior. Enquanto isso, a taxa geral de ocupação dos leitos de UTI para Covid está em 60%, mas em algumas unidades a lotação é maior. No Hospital Geral de Palmas, o maior do estado, a taxa de ocupação nesta sexta (29) era de 92%. O Hospital Infantil estava com 100% de lotação. 

Brasil notifica mais 27.759 casos e 559 mortes pela Covid-19

 

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O Ministério da Saúde notificou, neste domingo (31), 27.759 novos casos da Covid-19 e mais 559 mortes em decorrência da doença no Brasil. O País, agora, soma 9.204.731 pessoas infectadas desde os primeiros registros do novo coronavírus em território nacional. Dessas, 953.185 (10,4%) estão com a doença em curso no momento, enquanto outras 8.027.042 (87,2%) conseguiram se recuperar. 

O Brasil registra mais 224.504 vítimas fatais, tendo ainda outros 2.878 óbitos de pacientes com quadros suspeitos da Covid-19 aguardando investigação laboratorial. Fonte: Ministério da Saúde 

Câmara e Senado escolhem hoje novos dirigentes

 

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Deputados e senadores se reúnem hoje (1°) para definir quem comandará as duas casas nos próximos dois anos. O Senado será a primeira casa a definir o novo presidente. Lá a eleição está marcada para começar as 14h. Já a Câmara começa a definir quem será o futuro presidente a partir das 19h. Por definição das mesas diretoras das duas casas, ambas as eleições serão presenciais. O voto também é secreto e apurado pelo sistema eletrônico.

Tanto na Câmara, quanto no Senado, os mandatos têm duração de dois anos, com possibilidade de reeleição.

No Senado, quatro parlamentares concorrem ao cargo. São eles: Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Novas candidaturas podem ser apresentadas até pouco antes do início da votação. A disputa, entretanto, está polarizada entre a senadora Simone Tebet e o senador Rodrigo Pacheco.

A reunião preparatória para a eleição está marcada para as 14h. Ela pode ser aberta com o quórum de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. Mas a votação propriamente dita só começa com a presença da maioria absoluta da Casa, que é de 41 senadores.

Para ser eleito, o candidato precisará ter no mínimo a maioria absoluta dos votos, ou seja, pelo menos 41 dos 81 senadores.

Na ocasião serão eleitos ainda os demais membros da Mesa Diretora, também para um mandato de dois anos, mas a recondução é vedada. A Mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os votos para os cargos da Mesa só são apurados depois que for escolhido o presidente.

Como a eleição será presencial, medidas de segurança foram adotadas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Entre elas estão a colocação de duas urnas de votação do lado de fora do plenário: uma na chapelaria (uma das entradas do prédio do Congresso) e outra no Salão Azul.

O plenário estará com acesso restrito a senadores. Também haverá mais pontos com oferta de álcool em gel na Casa.

Cargo

O cargo de presidente do Senado é privativo de brasileiros natos e acumula a função de presidente do Congresso Nacional, sendo ainda o terceiro na linha de sucessão da Presidência da República, depois do vice-presidente e do presidente da Câmara dos Deputados. Ele também integra o Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da República. Ambos são órgãos consultivos do presidente da República.

Além disso, cabe ao presidente da Casa organizar a pauta de votações e também conduzir os processos de julgamento do presidente da República, vice-presidente, ministros do Supremo Tribunal Federal, membros do Conselho de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, procurador-geral da República e advogado-geral da União e, nos crimes conexos ao presidente e vice, ministros de Estado, comandantes das Forças Armadas.

Câmara

No caso da Câmara, o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a propor a realização de maneira remota, mas a mesa decidiu, por maioria, pela votação presencial. Com isso, está prevista a circulação de aproximadamente 3 mil pessoas no prédio da Câmara, em um momento de aumento nos casos de contaminação pelo novo coronavírus em todo o país.

Visando diminuir as aglomerações e manter o distanciamento, a mesa decidiu que as urnas para a votação ficarão dispostas no plenário e nos salões Verde e Nobre, espaços que ficarão restritos aos parlamentares.

Até o momento, nove deputados concorrem ao cargo de presidente – dois por blocos partidários, dois de partidos e cinco candidaturas avulsas. Novas candidaturas podem ser apresentadas até pouco antes do início da votação.

A disputa, entretanto, está polarizada entre as candidaturas dos deputados Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). Lira foi o primeiro parlamentar a se lançar na disputa. Já Rossi conta com o apoio do atual presidente da Casa.

Prazo

Na quinta feira (28), Maia encaminhou ofício aos deputados informando que o prazo limite para a formação de blocos parlamentares termina nesta segunda-feira (1º), às 12h.

Às 14h, terá início a reunião de líderes, para a escolha dos cargos da Mesa Diretora pelos partidos, conforme o critério de proporcionalidade. Pelo regimento, os cargos são distribuídos aos partidos na proporção do número de integrantes dos blocos partidários.

A mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os votos para os cargos da Mesa Diretora só são apurados depois que for escolhido o presidente.

Conforme o Regimento Interno, a eleição dos membros da mesa ocorre em votação secreta e pelo sistema eletrônico, exigindo-se maioria absoluta de votos no primeiro turno e maioria simples no segundo turno.

Às 17h, termina o prazo para registro das candidaturas. Terminado esse prazo, haverá o sorteio da ordem dos candidatos na urna eletrônica.

Às 19h está previsto o início do processo de escolha do novo presidente. Pelo regimento da Câmara, para que um candidato seja eleito, ele precisa da maioria absoluta dos votos, ou seja, 257 dos 513 votos disponíveis.

Caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta, será realizado um segundo turno, em que sairá vencedor o que obtiver maioria simples.

Presidência

O cargo de presidente da Câmara dos Deputados é reservado a brasileiros natos. Cabe ao presidente falar em nome da Casa legislativa. Quem ocupa o cargo também é responsável por ficar no segundo lugar na linha sucessória da Presidência da República, depois do vice-presidente. Integra ainda o Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da República.

Cabe ao presidente da Casa organizar a pauta de votações, a chamada ordem do dia, em conjunto com o Colégio de Líderes, integrado pelas lideranças dos partidos políticos e bancadas da Casa.

Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados tem a palavra final sobre pedidos de abertura de processo de impeachment ou instalação de comissões parlamentares de Inquérito (CPI’s).

Fonte: AB

SP: só idosos acima de 65 anos passam a ter gratuidade em transportes

 

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Começa a valer hoje (1º) o fim da gratuidade do transporte público para idosos com até 65 anos de idade na cidade de São Paulo. Só pessoas a partir dessa idade passam a ter acesso ao benefício. A mudança afeta não só os ônibus municipais, como os coletivos intermunicipais, metrô e trens. A alteração estabelecida pela prefeitura e o governo de São Paulo foi anunciada em dezembro do ano passado. Antes, podiam usar o transporte sem custo pessoas a partir de 60 anos.

Agora, só têm direito a andar de forma gratuita no transporte público da cidade os idosos com 65 anos ou mais. Segundo a prefeitura, a mudança “acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a essa população”. “A recente reforma previdenciária que, além de ampliar o tempo de contribuição, fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 para mulheres”, justifica em nota o Executivo municipal.

Uma liminar judicial chegou a suspender a alteração em janeiro, atendendo a uma ação do Sindicato Nacional dos Aposentados, da Confederação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. No entanto, a decisão foi revertida e a nova política mantida em vigor.

As pessoas com menos de 65 anos que têm o Bilhete Único da Pessoa Idosa terão o benefício bloqueado a partir desta segunda-feira.

Além do cartão, também é possível acessar gratuitamente o serviço de transporte apresentando a identidade. O Bilhete Único da Pessoa Idosa, que permite o acesso gratuito, pode ser solicitado na página da SPTrans .

Fonte: AB

29 janeiro 2021

Araripina vai vacinar idosos nesta sexta e sábado no esquema drive-thru

 

Foto: reprodução

A Prefeitura de Araripina recebeu um lote da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Por recomendações do Ministério da Saúde, o município irá iniciar a vacinação dos idosos de 85 anos acima. Nesta sexta e sábado, a vacina estará disponível na Secretaria de Saúde – esquema drive-thru (sem precisar sair do carro).

Na sexta, das 14h às 18h; Sábado, das 9h às 14h. E de segunda a sexta, das 8h às 14h, em todos os postos de saúde nas áreas cobertas e, para as áreas descobertas, é preciso fazer um cadastro no site da prefeitura.

Quem for de áreas descobertas, sem atendimento dos Agentes Comunitários de Saúde, poderá fazer o cadastro através do link www.dosesdeesperanca.araripina.pe.gov.br, informando também se o idoso é acamado, para que a equipe de saúde vacine a pessoa em casa.

Nesta sexta-feira (29), a secretária de Saúde Roberta Falcão, conversará sobre o assunto com o comunicador Roberto Gonçalves no programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM